sexta-feira, 20 de março de 2015

Mt 3:12 (KJA)

"Em sua mão tem a pá, e limpará a sua eira, e recolherá no celeiro o seu trigo, e queimará a palha com fogo que nunca se apagará."

Algumas versões trazem a expressão: “...e limpará a sua eira”. A Bíblia King James optou por uma tradução mais clara dessa frase, a partir do original grego; pois a “pá”, que Jesus traz em sua mão, tem a ver com uma pá de madeira usada para lançar o cereal triturado ao ar, de modo que a palha, mais leve, fosse carregada pelo vento, e os grãos se amontoassem no solo. Isso significa “limpar a eira” e reforça o cumprimento da profecia de Malaquias (Ml 3.1-6 e 4.1). "

Mt 3:7 (KJA)

"E, vendo ele muitos dos fariseus e dos saduceus, que vinham ao seu batismo, dizia-lhes: Raça de víboras, quem vos ensinou a fugir da ira futura?"

Os fariseus eram a mais influente das seitas do judaísmo no tempo de Cristo. Embora apegados às doutrinas e à ortodoxia, seu zelo, sem o entendimento espiritual da Lei de Moisés levara-os, ao longo dos séculos, a uma observância estrita das normas e regras da Lei e das tradições rabínicas. Eram justos aos próprios olhos e inimigos implacáveis de Jesus Cristo (Mt 9.14; 23.2; 23.15; Mc 12.40; Lc 18.9). Os saduceus, que pertenciam à elite econômica e às famílias sacerdotais, eram anti-sobrenaturalistas (não criam em milagres e no poder sobrenatural de Deus). Opunham-se às tradições dos ensinos e interpretações dos fariseus e colaboravam abertamente com os governantes romanos. Uniram-se aos fariseus apenas em suas perseguições a Cristo (Mt 16.1-4,6). "

Mt 3:2 (KJA)

"E dizendo: Arrependei-vos, porque é chegado o reino dos céus."

João começa seu ministério no deserto da Judéia, uma região árida e estéril, ao longo da margem ocidental do mar Morto. O Reino dos céus sinaliza o domínio do céu e dos seus valores sobre a terra e o sistema econômico, político, social e religioso mundial. O povo judeu da época de Cristo esperava esse Reino messiânico (ou davídico) e seu estabelecimento. Foi exatamente esse o Reino que João anunciou como “próximo”. A rejeição de Cristo pelo povo adiou sua plena concretização até a segunda e iminente vinda de Cristo (Mt 25.31). O caráter atual do Reino está descrito na série de parábolas (histórias com objetivo didático) contadas por Jesus em Mt 13. "

MT 2.23 (KJA)

"E chegou, e habitou numa cidade chamada Nazaré, para que se cumprisse o que fora dito pelos profetas: Ele será chamado Nazareno."

A expressão hebraica traduzida por “nazareno” significa: desprezível ou desprezado. Nazaré era o lugar mais improvável para o surgimento ou a residência do Messias, o Ungido de Deus e libertador do povo de Israel (Sl 22.6; Is 11.1; Is 53.3; Mc 1.24). "

MT 2.1-5 (KJA)

1. Após o nascimento de Jesusem Belém da Judéia, nos dias do rei Herodes, eis que alguns sábios vindos do Oriente chegaram a Jerusalém.
2. E, indagavam: “Onde está aquele que é nascido rei dos judeus? Pois do Oriente vimos a sua estrela e viemos adorá-lo”.
3. Quando o rei Herodes ouviu isso, ficou perturbado e toda a Jerusalém com ele.
4. Tendo reunido todos os príncipes dos sacerdotes e os escribas do povo, perguntou-lhes onde havia de nascer o Cristo.
5. E eles lhe responderam: “Em Belém da Judéia, pois assim escreveu o profeta:

1 O primeiro calendário foi elaborado por Dionísio Exíguo, de Roma (no século VI) e adotado em todo o mundo predominantemente cristão. Com o surgimento de novas e mais precisas tecnologias para a medição do tempo, constatou-se que Dionísio errou em pelo menos 4 anos em relação ao mais antigo calendário romano. Herodes, chamado “O Grande”, recebeu, do Senado romano, o título de “rei da Judéia” e, por isso, ficou conhecido como “rei dos judeus”. Durante seu reinado (de 39 a.C. a 4 a.C.) mandou matar todas as crianças de Belém, de até 2 anos de idade. Nessa época Jesus estaria em seu segundo ano de vida. E os cálculos demonstram que teria nascido quase 5 anos antes do “Anno Domini” (ano oficial do nascimento do Senhor). Quanto à expressão “sábios”, como traduzida pela Bíblia King James, refere-se a um grupo de sacerdotes babilônios, gentios, reconhecidos entre os povos medo-persas como mestres, cientistas, astrônomos, e que se dedicavam ao estudo da medicina e da astrologia. Algumas versões trazem a expressão “magos”, mas em nossos dias essa palavra tem uma conotação estritamente mística e ocultista. A tradição das igrejas cristãs acrescenta que eles eram três reis, devido aos três presentes de alto valor monetário oferecidos a Jesus, mas isso não tem comprovação bíblica.

2 Séculos mais tarde, o astrônomo Kepler calculou que essa imagem de estrela reluzente se tratava da conjunção de Júpiter e Saturno na constelação de Peixes, em 7 a.C. Na China, o mesmo fenômeno foi observado no ano 4 a.C. e interpretado como o aparecimento de uma estrela variável, com surgimento e desaparecimento periódicos.

3 Herodes convoca os responsáveis pela vida religiosa e moral da nação judaica. Os sumos sacerdotes eram os membros das grandes famílias sacerdotais de Jerusalém. Os escribas geralmente pertenciam ao partido político dos fariseus; eram também doutores da Lei e estudantes profissionais, pagos para estudar e ensinar, ao povo, a Lei e as tradições rabínicas. Também funcionavam como advogados públicos, sendo-lhes confiada à administração da lei e da ordem, como juízes no Sinédrio (22.35). Esses dois grupos se unem contra Jesus, em 21.15. Mateus associa com mais freqüência os sumos sacerdotes aos anciãos do povo (26.3,47; 27.1). O sentido em ambos os casos é o mesmo: os principais responsáveis pelo drama de um povo são seus líderes e chefes.

4 A palavra “profeta” deriva do grego “pro” que significa “para adiante” ou “à frente” e “phemi” que quer dizer “o que fala”. O profeta é aquele que traz a mensagem de Deus, o servo que anuncia prioritariamente, antes de tudo, a Palavra do Senhor. Esse ministério pode incluir a previsão de futuros eventos. Deus continua a falar através de seus profetas nas igrejas de hoje. Os arautos de Deus nos orientam e ensinam a ouvir o Espírito Santo e a obedecer à Palavra. Entretanto, a Bíblia também nos adverte quanto aos “falsos profetas”, pessoas que são lideradas por um espírito diferente do Espírito Santo e causam confusão à comunidade e grande dano a si próprios (Jr 7.4, Jr 14.14, Lm 2.4, Ez 13.6, Mt 7.15, Mt 24.11-24, 2Pe 2.1, Ap 19.20).       

5 Mq 5.2; Jo 7.42; Ap 2.27

Mt 1:23 (KJA)

"Eis que a virgem conceberá, e dará à luz um filho, E chamá-lo-ão pelo nome de EMANUEL, Que traduzido é: Deus conosco."

"Mateus demonstra de forma clara e inquestionável que Jesus Cristo é o Messias prometido nas diversas profecias do AT, como nesse texto de Is 7.14. (Mt 2.15-23; 8.17; 12.17; 13.25; 21.4; 26.54-56; 27.9; cf. 3.3; 11.10; 13.14, etc.) O próprio Jesus usa as Escrituras para comprovar sua identidade e ministério (Mt 11.4-6; Lc 4.21; 18.31; 24.44; Jo 5.39; 8.56; 17.12, etc.) "

Mt 1:21 (KJA)

"E dará à luz um filho e chamarás o seu nome JESUS; porque ele salvará o seu povo dos seus pecados."

Jesus (em hebraico Yehoshú’a) significa Yahweh Salva ou “O SENHOR é a Salvação”. Yahweh é o nome judaico impronunciável, sagrado e sublime de Deus, na maioria das vezes traduzido por: SENHOR. Em hebraico: (Êx 6.3; Is 41.4). Em grego Egô Eimi. "

Mt 1:19 (KJA)

"Então José, seu marido, como era justo, e a não queria infamar, intentou deixá-la secretamente."

O noivado judaico da época era um compromisso tão solene, que os noivos passavam a se tratar como marido e mulher. A Lei, contudo, proibia qualquer relação sexual antes do casamento formal. O noivado só poderia ser desfeito por infidelidade, que era punida com repúdio público e apedrejamento (Gn 29.21; Dt 22.13-30; Os 2.2).

MATEUS 1.6 (KJA)

Mt 1.6 Jessé gerou o rei Davi, e o rei Davi gerou a Salomão, daquela que foi mulher de Urias;

A expressão “daquela que foi mulher” não se encontra nos originais em grego; entretanto,  desde 1611, a Bíblia King James traz, junto ao texto bíblico, essa explicação rabínica, cujo emprego passou a se observar na maioria das traduções e versões posteriores, em diversas línguas. KJA

quarta-feira, 18 de março de 2015

Ap 1:18

"E o que vivo e fui morto, mas eis aqui estou vivo para todo o sempre. Amém. E tenho as chaves da morte e do inferno."

No AT, há uma profusão de referências ao “Deus Vivo” (Js 3.10; Sl 42.2; 84.2), que se aplicam a Jesus Cristo, em contraste aos “deuses mortos” do paganismo. Cristo tem vida em si mesmo e possui absoluto domínio sobre todos os seres vivos e mortos. Hades, palavra grega que pode ser traduzida por “inferno”, “sepulcro”, “morte” ou “lugar dos mortos” (Mt 16.18)." (King).

Referência: Ap 1:4

"João, às sete igrejas que estão na Ásia: Graça e paz seja convosco da parte daquele que é, e que era, e que há de vir, e da dos sete espíritos que estão diante do seu trono;

A mensagem foi dirigida às sete igrejas, ou seja, àquelas enumeradas no v.11 e a todas as demais igrejas cristãs em todas as épocas. O termo grego ekklesia “assembléia” era usado para “convocar” as pessoas para as “reuniões” dos crentes primitivos. As igrejas localizadas na província romana da Ásia, na época de João, hoje uma região da Turquia ocidental, formavam um círculo geográfico na Ásia, com uma distância de cerca de 80 km entre uma e outra. Curiosamente, seus nomes são citados no sentido horário, partindo de Éfeso em direção ao norte até Laodicéia, a leste de Éfeso. Todas as sete igrejas receberam cópias completas do livro com a recomendação de não apenas lerem, estudarem e praticarem a Palavra de Deus, mas igualmente, de proclamarem a Salvação e o Dia do Senhor a todo o mundo. O vocábulo grego “Graça” é usado apenas duas vezes neste livro, aqui e no último versículo (22.21). No entanto, Paulo o usa mais de 100 vezes, evidenciando que vivemos a era da Graça, quando Deus está caminhando pela terra, com seu Espírito e sua Igreja, oferecendo liberalmente sua Salvação (Jn 4.2; Jo 14.27; 20.19; Gl 1.3; Ef 1.2). João parafraseia um dos títulos de Cristo para ressaltar seu poder e eternidade (Êx 3.14,15; Hb 13.8; Ap 4.5). Algumas versões trazem a expressão “os sete espíritos”, todavia, o sentido mais apropriado é compreendido ao aplicarmos a simbologia do número 7 à autoridade absoluta e perene do Espírito Santo (Is 11.2; Zc 4.2,10). " (king).

Referência: Ap 1:2

"O qual testificou da palavra de Deus, e do testemunho de Jesus Cristo, e de tudo o que tem visto." Ap 1:2

Os leitores ocidentais, especialmente, devem estar atentos ao estilo apocalíptico (simbólico) desta obra, muito comum no Oriente ainda hoje. Mais de 50 vezes o número 7 aparece em todo livro, significando “inteireza”, “perfeição”. Aqui temos, por exemplo, a primeira das sete “bem-aventuranças” que aparecem em todo o livro (14.13; 16.15; 19.9; 20.6; 22.7,14). O termo grego makarios tem um sentido muito mais amplo e profundo do que a expressão “feliz” poderia comunicar. Portanto, “bemaventurados” transmite melhor o poder e a maravilha da bênção que está reservada para todos aqueles que humildemente lerem ou ouvirem as palavras deste livro (Mt 5.3; Sl 1.1). O vocábulo “profecias” refere-se tanto à previsão de eventos futuros, quanto à proclamação da Palavra de Deus. O Senhor retarda o grande Dia do Juízo para que fique, a cada dia, mais notória a sua longanimidade (Mt 10.39; 18.11; Lc 19.10; Jo 17.12) e a incapacidade do ser humano caído (Gn 3) proporcionar à própria humanidade um mundo justo, sadio e solidário. Contudo, seu glorioso retorno pode ocorrer a qualquer momento (Tg 5.9). " (king)

Apocalipse 1.1-2

Revelação de Jesus Cristo, que Deus lhe concedeu para mostrar a seus servos os acontecimentos que em breve devem se realizar, e que Ele, por intermédio do seu anjo, expressou ao seu servo João,
2 o qual comprovou tudo quanto viu da Palavra de Deus e o testemunho de Jesus Cristo.

1 A expressão grega apokalipsis “revelação”, significa literalmente “tirar o manto”, isto é, “descobrir”, “tornar claro algo obscuro”, “trazer um mistério à luz da compreensão”. Aqui a mensagem (revelação) vem de Cristo, por meio de um “anjo intermediário” (a palavra “anjo” ocorre mais de 70 vezes neste livro), e é ministrada a João através de símbolos, que é o sentido do termo grego semainõ “significar”, “expressar” (ensinar por simbologia). Essa compreensão nos leva à chave da interpretação geral deste livro: ensinamento simbólico. João, apóstolo, e conhecido como “o discípulo amado” de Cristo, irmão mais novo do apóstolo Tiago, primo de Jesus e autor do evangelho e das epístolas que levam seu nome, foi escolhido por Deus para receber essa advertência divina e transmiti-la a todos os demais “servos” (em grego “escravos”) de Jesus em todo mundo. Sabendo que tais “eventos” estão em processo desde a assunção de Cristo aos céus e, portanto, seu glorioso retorno é certo e iminente (Jo 19.25; 21.2,20,24; Mt 27.56; Mc 3.17; 15.40; Lc 9.52-56; Ap 22.6-20). (KJ).

quinta-feira, 12 de março de 2015

CURADO DE DUAS DOENÇAS MORTAIS

E certa mulher que, havia doze anos, tinha um fluxo de sangue, e que havia padecido muito com muitos médicos, e despendido tudo quanto tinha, nada lhe aproveitando isso, antes indo a pior; ouvindo falar de Jesus, veio por detrás, entre a multidão, e tocou na sua veste. Porque dizia: Se tão-somente tocar nas suas vestes, sararei (Marcos 5:25-28).

CURADO DE DUAS DOENÇAS MORTAIS

O Senhor Jesus estava cercado de uma multidão que ouvia sobre Seus milagres e Suas maravilhosas palavras e desejavam ansiosamente vê-Lo. Então uma mulher desesperada se aproximou. Ela padecia de uma doença mortal e não havia esperança de cura. Por certo, ela tinha fé que o Senhor Jesus pudesse ajudá-la, mesmo que ela não se aproximasse diretamente delepara pedir isso. Aparentemente, ela estava receosa de falar com ele, e então em secreto enfrentou a multidão para tocar em Suas vestes. No mesmo instante ficou curada. Durante alguma provação que enfrentou, você já pensou que seu problema não era tão importante para ser colocado diante do Senhor Jesus, ou que com tantas coisas terríveis no mundo suas preocupações eram insignificantes para ele? Rejeite tais pensamentos! Somos chamados a lançar sobre ele toda a nossa ansiedade, porque ele tem cuidado de nós (1 Pedro 5:7). Não importa quem você é, o Senhor Jesus lhe ama mais do que você pode imaginar. Aquela mulher tinha uma outra doença que nem sequer suspeitava. Essa doença fatal é compartilhada por cada leitor que não conhece o Jesus como Senhor: a doença é o pecado! Nenhum médico no mundo é capaz de curar isso. A cura só pode vir através da obra do Senhor Jesus na cruz e de nossa fé nele. Você também pode ser curado se crer nele.

sábado, 7 de março de 2015

Gênesis 3.24

3.24 Querubins, uma categoria de anjos; têm a tarefa de zelar pela santidade de Deus. Por isso Deus mandou que, no Santo dos Santos, Moisés colocasse dois querubins de ouro, simbolizando o local da presença sagrada e gloriosa de Deus no tabernáculo (Êx 37.7-10).

Gênesis 3.23

3.23 A separação é o resultado inevitável do pecado (cf. Is 59.2). O pecado e o paraíso (significando o lugar onde Deus pode ser encontrado para com Ele manter-se Comunhão) são realidades incompatíveis. 

Gênesis 3.22

3.22 Foi devido à misericórdia de Deus que não se permitiu ao homem comer da "árvore da vida", de modo a perpetuar e agravar ainda mais a sua condição pecaminosa.

Gênesis 3.21

3.21 A tentativa feita pelo homem de cobrir-se com folhas (7), era tão inadequada como o desejo de desculpar-se pelo pecado. A provisão de Deus, fazendo-lhes vestimentas de peles é o primeiro vestígio da exigência divina de uma vítima sacrificial que ofereça uma cobertura (propiciação: heb caphar) capaz de promover a reconciliação.

Gênesis 3.20

3.20 Eva quer dizer vida. A linguagem primitiva não era a hebraica mas, à medida que os pensamentos se transmitem de uma para outra língua, os nomes vão se ajustando para manterem a significação original. 

Gênesis 3.15

3.15 Aqui está que se denomina de Proto-evangelho, isto é, a primeira referência feita ao necessário Redentor, capaz de efetuar a purificação pelo pecado, bem como pagar a horrenda pena que este acarreta. Observe-se que o termo "descendente" encontra-se no singular, portanto, uma referência clara feita a certa pessoa (Cristo) descendente de Eva, e não a toda a raça humana (cf. Gl 3.16). 

Gênesis 3.12, 13

3.12,13 Sintomático do estado impenitente reinante nos corações de Adão e Eva é a maneira como procuram lançar a culpa um sobre o outro. 

Gênesis 3.10

3.10 A consciência despertada com relação ao pecado e, em conseqüência, a vergonha, leva ao temor e à tentativa de esconder-se, mostrando claramente a natureza decaída da humanidade, desde então, até a presente. 

Gênesis 3.1

 N. Hom. 3.1 Nem Deus nem o homem é autor do pecado, pois este é algo que vem de fora, mediante a serpente (Satanás, cf. 2 Co 11.14; Ap 12.9 e 20.2). Observe-se que a tentação está associada à dúvida relativa à Palavra de Deus, "Deus disse".
São estes os estágios da tentação: 1) A curiosidade e a desconfiança despertadas em Eva (v. 1), 2) Insinuação de tríplice dúvida com referência a Deus: sua bondade no tocante à restrição; sua retidão relativamente à afirmação de que morreriam (v. 4); e, por fim, sua santidade quando Satanás assevera que, ao contrário de morrerem, "como Deus, sereis conhecedores do bem e do mal" (v. 5) - esta tríplice dúvida conduz à 3) Incredulidade, que por seu turno se desfecha na 4) Desobediência (v. 6). 

Gênesis 2.25

2.25 O capítulo 2 revela o propósito de Deus para com a humanidade e, conseqüentemente, para com cada indivíduo: 1) Afinidade do homem com Deus (v. 7);.2) Culto que o homem tributa a Deus (v. 3); 3) Comunhão do homem com Deus (v 16); 4) Cooperação do homem com Deus (v. 18); 5) Lealdade de homem para com Deus (v. 19); 6) Vida social do homem como algo proveniente de Deus, e que visa a Deus (v. 24). 

Gênesis 2.20-25

2.20-25 "Adão e Cristo". Ef 5.22-23, ensina que a Igreja (incluindo todos os crentes) está para Cristo assim como Eva estava para Adão: 1) Cristo, em certo sentida, necessita e busca nossa companhia como "ajudador", ou algo que o completa; 2) somos espiritualmente segregados de Cristo a fim de novamente com ele nos identificarmos em um corpo; 3) ninguém poderá tornar-se como "carne da mesma carne" com Cristo, se não se dispuser a abandonar a velha habitação que é o mundo (cf. 1 Jo 2.15).

Gênesis 2.19

2.19 As palavras "homem" e "Adão" tem o mesmo sentido em hebraico. 

Gênesis 2.11

2.11 A terra de Havilá banhada pelo Pisom estava na vizinhança do Éden. Outra Havilá é mencionada (25.18) como região de Israel; também 1 Sm 15.7, se refere a uma Havilá, região habitada por amalequitas e descendentes de Esaú, que ficava no deserto da Arábia. 

Gênesis 2.4

2.4 A palavra traduzida como "gênese" é toledoth no hebraico, que pode referir-se às fontes históricas de que Moisés dispunha, ou pode ser tão somente a indicação de certa descontinuidade relativamente ao que ficara dito antes, ao introduzir-se novo assunto (cf. outras ocorrências da mesma palavra em 5.1; 6.9; 10.1; 11.10; 11.27; 25.12, 19; 36.1, 9; 37.2. Cf. NCB p. 81).

Gênesis 2.2

2.2 O descanso de Deus, no sétimo dia, compreende a cessação do trabalho criador e a satisfação em face do que tinha sido realizado. Trata-se de um dia separado (consagrado) para um propósito especial, incluindo o repouso físico e o reconhecimento da bondade divina mediante o culto (cf. Êx 20.7 N. Hom.).

Gênesis 2.1

2.1 No capítulo 2, o pensamento relativo à criação não é mais o que domina. No capítulo 1, o homem aparece como sendo a finalidade e a coroa da criação; no capítulo 2, ele aparece como dando início à história.

Gênesis 1.27

1.27 A imagem de Deus significa ser dotado das faculdades de raciocinar, de expressar emoções e de agir voluntariamente. Particularmente, indica a capacidade que o homem tem de manter íntima comunhão com seu Criador. Duas palavras são usadas no original hebraico para expressar a atividade criativa de Deus neste capítulo: bara "criar do nada", vv. 1, 21, 27 (o universo, a vida e a alma) e asah, usualmente traduzido por "fazer". Parece haver alguma significação especial no emprego de "criar" com referência à criação do mundo e ao homem dotado de natureza espiritual (cf. NCB, p 83).

Gênesis 1.21,22

1.21,22 Criou... multiplicai-vos, O poder de Deus demonstrado na criação de toda criatura do nada (ex nihilo), continua em forma derivada na procriação autônoma das suas criaturas. A fertilidade não é divina, como muitas religiões dos tempos do AT entenderam, mas é uma graciosa extensão do poder de Deus a suas criaturas. 

Gênesis 1.14

1.14 Sejam eles para sinais. Isto é, marcarão o ano para o serviço de Deus (Lv 23.4) e o bem do homem. Falarão de Deus, e não de azar (Jr 10.2). E negada aqui toda a astrologia, antiga e moderna, sendo que os luzeiros governam somente como fornecedores de luz, não com poderes sobre a vida humana. 

Gênesis 1.11

1.11 Segundo a sua espécie (ver também os vv. 12, 21, 24, 25) parece limitar a reprodução tanto de plantas como de animais e também do homem a grupos gerais ou espécies. A admissão de que as formas mais elevadas de vida se tenham evoluído das inferiores, não se harmoniza com este ensino.

Gênesis 1.5

1.5 A palavra "dia" tanto poderá significar o período de 24 horas como também (assim alguns o admitem) toda uma era geológica de extensão indefinida (cf. 2.4 onde o termo "dia" tem referência a todos os seis períodos da criação). Cf. Sl 90.4.

Gênesis 1.2

1.2 Alguns estudiosos da Bíblia admitem que a palavra "era" deveria ser traduzida "tornou-se", indicando a hipótese de que a criação original teria sido destruída por ocasião da queda de Satanás no pecado. Significaria então, que a criação descrita nos versos seguintes, tem referência à presente criação e não a uma criação anterior, da qual é possível identificarmos as evidências nos fósseis e na história geológica. É significativo que a criação seja resultado da atividade criadora de um Deus Pessoal, e não de forças cegas e destituídas de inteligência, como é o caso nas cosmogonias antigas e na teoria da Evolução, todas estranhas à Bíblia. Não obstante o fato de ser este capítulo incompleto, do ponto de vista científico, não se pode demonstrar que seja inexato cientificamente. Religiosamente, este capítulo é exato e completo. 

Gênesis 1.1

1.1 O título hebraico do livro provém de suas primeiras palavras (bereshith - "no princípio"). Por todo o livro, nota-se que o propósito é tratar de "princípios". Nenhuma razão existe para que se estabeleça uma data para a criação do mundo ou do universo com base neste versículo. Muitos cristãos genuínos aceitam a estimativa de uma idade extremamente antiga para o universo. Bem pode ser que milhões de anos tivessem transcorrido entre os vv. 1 e 2. Cf. Hb 11.3 (gr oiõnas: eras), 2 Pe 3.8. 

segunda-feira, 5 de janeiro de 2015

Deuteronômio 9.1-29 - (através da Bíblia)

Deuteronômio 9.1-29
Olá amigo estamos iniciando mais um programa da série Através da Bíblia, quero saudá-lo, desejando sobre você e toda a sua família as mais preciosas bênçãos do Senhor. É um prazer estar junto com você nesse encontro em que temos estudado a Palavra do Senhor e especificamente o livro de Deuteronômio. Como temos repetido, para nós é muito bom saber que você está dedicando um tempo específico para a meditação da Palavra de Deus. Sabemos disso pelas correspondências que recebemos de vocês e por isso, no início desse programa quero convidá-lo para a conversa que hoje teremos com a irmã VCE da cidade de Varginha em MG. Ela diz: "Pr Itamir estou entrando em contato para que me envie o estudo deste mês, estou acompanhando pela BBN no horário das 12h30. Estou aguardando ansiosa este estudo”. Querida irmã, muito obrigado por suas palavras. Como respondi seu e-mail, estamos nos esforçando para que os nossos 1ºs livros GN e MT sejam colocados à disposição dos que quiserem adquiri-los. Dentro em breve vamos publicá-los e assim todos os livros da série. Será um privilégio compartilhar também assim a Palavra de Deus. Diante disso quero convidar a todos vocês e você especificamente a colocar esse projeto e as nossas vidas diante do Senhor. Vamos orar: "Querido Deus e Pai, chegamos à tua presença reconhecendo tua soberania, teu poder, tua onisciência. Reconhecemos que tudo conheces e sabe que necessitamos da iluminação do teu Espírito para o nosso estudo de hoje e a tua benção para as nossas vidas pessoais e para esse projeto de divulgação da Tua Palavra. Pai, te pedimos então a tua graça sobre nós. Dê-nos a capacitação para te obedecer. Pedimos isso em nome de Jesus Cristo, Amém"!

Querido amigo, hoje vamos estudar o capítulo 9 de DT, com seus 29 versos. Este é um texto que faz parte da segunda divisão: “Perigos da idolatria” que abrange os capítulos 7-11 que concluiremos no próximo programa.
Estes versos quando estudados de modo geral nos sugerem como título: A vitória divina diante do fracasso humano. Como temos visto nos últimos programas Moisés deixava claro à 2ª geração que o fato deles estarem a um passo de conquistarem a terra prometida era resultado da graça de Deus. Israel não deveria ter um mal entendimento sobre isso. Israel não deveria se achar digno ou merecedor de herdar uma terra para si, ele que tinha sido um povo escravo e a quarenta anos vivia como nômade no deserto. Deus dissera que o povo de Israel herdaria a terra prometida, não porque fosse um povo justo. Não porque a justiça própria o conduzisse àquela conquista. Todos os acontecimentos eram resultados do plano de Deus e por causa das promessas feitas aos antigos patriarcas, Abraão, Isaque e Jacó. E por outro lado, ao mesmo tempo, os povos que foram destruídos daquela terra foram destruídos como um julgamento de Deus devido aos seus muitos pecados e completa corrupção. Há mais de quatro séculos Deus vinha tolerando pacientemente a vida completamente entregue a idolatria e devassidão daqueles povos. Até que o cálice da ira de Deus chegou a transbordar. Assim, se de um lado Deus estava castigando os povos ímpios por causa da completa idolatria, corrupção e devassidão, do outro Israel estava sendo colocado naquela terra, com a afirmação de que não era por justiça própria, ou por merecimento que recebiam aquela bênção. Era a misericórdia de Deus, era a fidelidade divina às promessas feitas aos patriarcas.
Diante dessas constatações podemos perceber que a mensagem deste texto nos lembra a graça de Deus, pela qual somos salvos ainda hoje. Em todas as partes da Bíblia, o Espírito Santo de Deus lembra ao pecador esta grande verdade, porque o homem tem a tendência e é tentado a pensar que recebe a salvação de Deus por causa dos seus méritos, por causa das suas obras e virtudes. A Palavra de Deus diz que não. Ninguém pode se salvar por esforços pessoais, por obras que realiza, por justiça própria. E é exatamente neste ponto onde há o equívoco religioso mais perigoso e de conseqüência espiritual mais lamentável e fatal. Porque quando a pessoa pensa que pode por seus próprios meios merecer ou ganhar a salvação, então, muitas vezes sem saber, está abandonando o único meio de salvação, o único caminho para a salvação proposto por Deus. Deus nos revelou que é por meio da fé na graça Dele mesmo, revelada em Cristo e na sua morte na cruz, que somos salvos. O apóstolo Paulo foi levado pelo Espírito de Deus a escrever sobre isto, porque muitas pessoas, no primeiro século, tinham a tendência de pensar como muitos pensam hoje: que o homem pode salvar pelos seus próprios méritos. Então escrevendo aos efésios o apóstolo disse: [Porque pela graça sois salvos, mediante a fé; e isto não vem de vós; é dom de Deus; não de obras, para que ninguém se glorie] (Ef 2.8-9), e já no final da sua vida ao escrever para Tito, seu filho na fé foi ainda mais enfático ao dizer: [Porquanto a graça de Deus se manifestou salvadora a todos os homens] (Tt 2.11). Ora, fica claro que a salvação é de graça. É de graça para qualquer pecador. Porém, esta salvação que nos é oferecida gratuitamente a todos, que nos é apresentada como o dom gratuito de Deus a todos os homens, custou um grande preço, um preço de valor infinito. Custou o preço da vida do próprio Filho de Deus, quando na cruz derramou o seu sangue para nos salvar, livrando-nos da condenação e nos oferecendo perdão e a completa e perfeita salvação. Hoje o homem que é salvo, é salvo por meio da fé em Cristo, pois em Cristo a graça divina se manifestou a todo ser humano.
Assim, Israel estava sendo salvo, do Egito, da escravidão e do deserto por causa da graça de Deus. E, assim este texto pode ser resumido de modo desafiador com a seguinte frase: Todos nós somos desafiados a perceber na graça de Deus a razão de sermos abençoados. E, se em resumo este texto nos faz essa afirmação, quando o detalhamos, encontramos sete verdades que devemos perceber sobre a graça divina:

Em 1º lugar, nos vs.1-3 as conquistas alcançadas são obra divina e não humana.

Esses versos são enfáticos:
1)nações maiores;
2)nações mais fortes;
3)cidades grandes;
4)cidades amuralhadas;
5)povo grande;
6)povo alto; e 7) filhos dos anaquins; isto é, os primeiros habitantes de Canaã, sempre considerados como gigantes, conf. Nm.13.32 e Dt 2.10.

Diante dessa descrição Israel só conquistaria a terra da promessa através das claras ações divinas:
1)Deus passaria adiante deles;
2)Deus seria fogo que consumiria;
3)Deus os destruiria;
4)Deus os subjugaria;
5)os desapossaria;
6)os faria perecer;
7)Deus estava comprometido com as Sua promessas.

Temos que ter bem claro em nossas mentes que somente pela graça divina é que diante de tantos obstáculos que as circunstâncias levantam contra nós podemos alcançar qualquer vitória. Na verdade Deus é quem alcança essas vitórias e nos dá graciosamente. Essa é uma verdade da qual não podemos nos desviar. Não há força em nós para sermos vitoriosos, mas da vitória divina podemos nos apropriar!

Em 2º lugar, nos vs.4-6 a justiça divina e não a humana revelam-se nas conquistas.

Um outro aspecto que deve ser ressaltado, enfatizado e destacado refere-se a causa, a razão pela qual podemos desfrutar dessas vitórias divinas. Nos versos 4-5 Deus claramente disse, através de Moisés: [...não digas no teu coração, por causa da minha justiça é que o Senhor me trouxe a esta terra para a possuir... Não é por causa da tua justiça, nem pela retitude do teu coração que entras a possuir a terra,]. Não era por Israel ser um povo justo que herdaria a terra. Israel deveria se lembrar sempre que estava sendo usado com um instrumento de punição nas mãos de Deus. Nos vs.4-5 temos essas palavras: [...porque, pela maldade destas gerações, é que o Senhor as lança de diante de ti... mas pela maldade destas nações o Senhor teu Deus, as lança diante de ti...]. Sim, Israel, eu e você não temos justiça suficiente para apresentarmos diante de Deus para merecermos alguma dádiva divina. Temos que nos lembrar, como disse Isaías: [Mas todos nós somos como o imundo, e todas as nossas justiças, como trapo de imundícia; todos nós murchamos como a folha, e as nossas iniqüidades, como um vento nos arrebatam (64.6)]. Nós não temos nada de bom a apresentar para Deus. Tudo o que temos ou recebemos são resultados da Sua graça e da Sua misericórdia! Pela Sua graça e diante dos seus planos, temos o privilégio de sermos usados como instrumentos divinos para cumprir com os seus propósitos para com aqueles que não temem e não se submetem ao Senhor. Temos que nos lembrar que Deus realizou aquelas bondosas ações para com Israel, e realiza boas ações para conosco porque Ele está comprometido com a Sua Palavra. Deus está comprometido com as suas promessas. Israel estava desfrutando das promessas que Deus tinha feito a Abraão, Isaque e Jacó (v.5) e, talvez você e eu estejamos desfrutando das promessas que Deus fez aos nossos antecedentes, ou a irmãos que oraram, que intercederam por nós! Eu mesmo sou testemunha de quantas orações minha mãe elevou a Deus em favor de nós, seus filhos, e resultado disso é que dois de nós quatro estamos diretamente envolvidos nesse ministério sagrado. Tudo é graça divina, pois a nossa condição, como era a de Israel é exposta na última frase do v.6: [pois tu és povo de dura cerviz]. Aos olhos de Deus, por nossa própria vontade somos um povo obstinado. Temos que reconhecer essa condição e pedirmos a misericórdia e o perdão divinos.

Em 3º lugar, nos vs.7-17 a tendência humana é provocar o Senhor.

Nestes versos, como quê para comprovar essas duas verdades iniciais, Moisés recordou com a 2ª geração os acontecimentos de ocorreram em Horebe, no Sinai há quatro décadas passadas. Enfatizando de forma positiva, “lembrai-vos” e de forma negativa “não vos esqueçais”, Israel foi convocado a constatar a dureza do seu coração, a sua incredulidade, que surgiu desde o começo, logo depois que foi liberto e firmou a aliança com Yahweh. Israel provocou a ira de Deus pela maneira como agiu quando Moisés estava recebendo a Lei do Senhor. Nos versos 9-10 Moisés recordou: [Subindo eu ao monte a receber as tábuas de pedra, as tábuas da aliança que o Senhor fizera convosco, fiquei no monte quarenta dias e quarenta noites; não comi pão, nem bebi água. Deu-me o Senhor as duas tábuas de pedra, escritas com o dedo de Deus; e, nelas, estavam todas as palavras segundo o Senhor havia falado convosco no monte, do meio do fogo, estando reunido todo o povo].
Ao recordar esses acontecimentos, muitos dos israelitas que estavam ouvindo Moisés certamente se lembravam deles. Talvez fossem pequenos, adolescentes ou jovens, mas tinham uma lembrança muito forte daquela manifestação gloriosa de Deus. Mas, Moisés continuou mostrando-lhes como eles tinham provocado ao Senhor, conforme os vs 11-17:[Ao fim dos quarenta dias e quarenta noites, o Senhor me deu as duas tábuas de pedra, as tábuas da aliança. E o Senhor me disse: Levanta-te, desce depressa daqui, porque o teu povo, que tiraste do Egito, já se corrompeu; cedo se desviou do caminho que lhe ordenei; imagem fundida para si fez. Falou-me ainda o Senhor, dizendo: Atentei para este povo, e eis que ele é povo de dura cerviz. Deixa-me que o destrua e apague o seu nome de debaixo dos céus; e te faça a ti nação mais forte e mais numerosa do que esta. Então, me virei e desci do monte; e o monte ardia em fogo; as duas tábuas da aliança estavam em ambas as minhas mãos. Olhei, e eis que havíeis pecado contra o Senhor, vosso Deus; tínheis feito para vós outros um bezerro fundido; cedo vos desviastes do caminho que o Senhor vos ordenara. Então, peguei as duas tábuas, e as arrojei das minhas mãos, e as quebrei ante os vossos olhos]. Esse foi o pecado de Israel, um pecado que feriu o coração de Deus. Um pecado de precipitação, de impaciência e de imprudência. Esta foi uma grande afronta, uma provocação do povo ao seu Deus. Lá no Egito o povo daquela terra adorava os animais e principalmente o boi, o touro. E aqui Moisés relembrou daquele bezerro que o povo de Israel fez para adorar, depois de haver saído do Egito. O povo havia saído do Egito, mas o Egito não havia saído do povo. Os pecados e os vícios pagãos do Egito ainda estavam presentes nos seus corações. Israel havia sido tirado da escravidão egípcia pelo poder de Deus, mas se lembrava ainda das comidas e dos ídolos do Egito revelando o desejo de terem permanecido lá. Esse perigoso pensamento pode vir à mente e ao coração do novo convertido. Diante de certas circunstâncias, essa tentação pode atacar um cristão de mais tempo e ele pode até cair numa fraqueza tal, a ponto de fazer também o seu bezerro de ouro. Se isso ocorrer será uma grande afronta a Deus, que é Deus zeloso, que não divide a sua glória com ninguém. A advertência, pois é que não provoquemos o Senhor à ira!

Em 4º lugar, nos vs.18-21 constata-se a necessidade de um intercessor.

Nesses versos Moisés continuou o seu relato e contou como tinha servido como intercessor. As palavras desses versos nos dão uma idéia do que representa o pecado para Deus. Pouca gente tem uma idéia do que significa o pecado aos olhos de Deus. Moisés chegou a ficar na presença de Deus durante quarenta dias orando e intercedendo em favor do povo e, especificamente por Arão. Deus poderia ter destruído todo o povo naquele momento. Mas, graças à oração intercessória de Moisés o povo foi salvo. E, em relação a nós, Cristo é o nosso intercessor. Se Cristo não tivesse vindo ao mundo para morrer na cruz em favor dos nossos pecados, não haveria salvação para ninguém. Jesus é o nosso intercessor. Jesus é quem nos abre a possibilidade de comunhão com Deus. Assim, temos que ter estes dois pontos muito claros, na mente e no espírito.

Em 1º lugar, de fato, o pecado ofende a Deus. A prova disto foram os grandes julgamentos que têm sido enviados do céu contra os homens em tempos de incredulidade e de corrupção.
E em 2º lugar, precisamos lembrar que a intercessão tem grande poder. E a grande bênção nessa área é que além da intercessão do Espírito Santo (Rm 8.27), temos também a intercessão de Jesus (Rm 8.34).

Em 5º lugar, no v. 22 percebe-se a tendência humana de desobedecer a Deus.

Moisés continuou relembrando as ações de Israel. São essas as palavras deste verso: [Também em Taberá, em Massá e em Quibrote-Hataavá provocastes muito a ira do Senhor]. Nessas ocasiões as atitudes de Israel também provocaram a ira de Deus. Em Massa, conf. Êx 17.7 Israel contendeu com Deus por causa da falta de água. Em Taberá, conf. Nm 11.3 Israel murmurou contra Deus e a ira divina se manifestou com fogo contra as extremidades do arraial do povo. E, em Quibrote-Hataavá, conf. Nm 11.34 Israel tinha murmurado pedindo carne e Deus enviou cordonizes e uma praga para puni-los. Essa tendência de desobedecer é natural do homem, por causa da nossa natureza pecaminosa. Eu e você somos assim. Temos que depender constantemente da graça divina.

Em 6º lugar, nos vs.23-24 percebe-se a contínua queda humana de desagradar a Deus.

Moisés ainda alistou mais uma afronta de Israel contra Deus. Essa afronta pode ser colocada dentre as mais graves ou foi a mais grave que Israel fez contra o Senhor. Conforme as palavras literais desses dois versos: [Quando também o Senhor vos enviou de Cades-Barnéia, dizendo: Subi e possuí a terra que vos dei, rebeldes fostes ao mandado do Senhor, vosso Deus, e não o crestes, e não obedecestes à sua voz. Rebeldes fostes contra o Senhor, desde o dia em que vos conheci]. Em Cades-Barnéia Israel entristeceu o coração divino com a sua incredulidade, conf. Nm. 13-14. Desacreditaram das promessas e da palavra de Deus e creram na palavra de dez espias medrosos e incrédulos. Desacreditaram da palavra de dois espias corajosos e crentes, Josué e Calebe, para crerem na impossibilidade que as circunstâncias levantavam.
Mas, nós também, em muitas ocasiões somos assim e agimos assim. Não cremos nas palavras, nas promessas divinas. Preferimos crer nos impossíveis, esquecendo-nos de que para Deus não há impossíveis.

Em 7º lugar, nos vs.25-29 novamente se vê a necessidade de um intermediário.

E, terminando o relato desses episódios, depois de alistar mais esses exemplos da rebeldia, da desobediência e da incredulidade de Israel que provocou a ira do Senhor, Moisés voltou ao caso do bezerro de ouro e relembrou à segunda geração como ele teve que intervir como intercessor, diante da ameaça divina de que iria destruí-los. Conforme ele mesmo registrou em Êx 32.11-14 e 30-35, Moisés se recordou da sua oração.
Moisés queria que esta 2ª geração tivesse consciência de que só quando há intercessão, quando há arrependimento, há perdão, e há salvação. Por isso Israel estava nas campinas de Moabe, pronto para entrar, conquistar e possuir Canaã, a terra prometida. Assim como os israelitas tinham que perceber essa verdade, nós também devemos nos convencer desta verdade.
Bom, chegamos assim ao final de mais um tempo de estudos. Agradeço a Deus por sua capacitação e pela iluminação do Espírito Santo. Agradeço a você a sua companhia e minha oração é que você possa colocar em prática os ensinamentos que vimos durante esse programa.
Que o Senhor te abençoe.
Um abraço.
© 2015 Através da Biblia

terça-feira, 23 de dezembro de 2014

Josué 22.1-34 - (Através da Bíblia)

Josué 22.1-34
Olá amigo, estamos iniciando mais um programa da série "Através da Bíblia" e para nós é sempre motivo de muita alegria sabermos da sua companhia conosco. Obrigado por que você tem sido fiel em nos acompanhar no estudo sistemático que fazemos da Palavra de Deus. Estamos estudando nesses programas a divisão e a ocupação de Canaã por Israel. Hoje vamos estudar o capítulo 22 de Josué que nos fala sobre a unificação da fé. Certamente teremos lições importantes para aprender e aplicar em nossas vidas. Por isso sugiro a você abrir a sua Bíblia e acompanhar atentamente o estudo dessa Palavra eterna. Depois você pode escrever compartilhando como Deus falou ao seu coração. E é exatamente isso que o A., de Mafra, Sta Catarina fez enviando-nos um e-mail: com essas palavras: “Sou apaixonado pelo programa Através da Bíblia, pois tem sido um canal de bênção para minha vida. Gostaria de saber como adquirir esse material em áudio como é apresentado. Sou ouvinte do programa pela BBN de Curitiba.” Querido irmão obrigado por suas palavras de encorajamento. Esse é o nosso objetivo. Desejamos que através desse programa muitos sejam abençoados e desafiados a viverem de modo cada vez mais agradável a Deus, demonstrando ao mundo a realidade do reino de Deus. Como já temos avisado já estão disponíveis em formato de livro e áudio os primeiros comentários dos nossos programas. É só ligar ou escrever pedindo que você terá todas as informações para adquiri-los. Agora, quero convidá-lo para aquele momento importantíssimo do nosso programa, quando buscamos a presença do Senhor. Vamos orar pedindo as bênçãos divinas para esse projeto de estudo da Palavra de Deus: "Pai amado, somos gratos por tua companhia conosco e por tua misericórdia. Pai diante disso buscamos a iluminação do teu Espírito. Que o Senhor fale a cada coração. Pedimos Senhor, que tu nos dê forças para desenvolvermos esse projeto na tua dependência. Oramos em nome de Jesus. Amém!"
Querido amigo, estamos caminhando bem depressa para a conclusão dos nossos estudos no livro de Josué. Daqui a três programas já estaremos estudando Juízes. Hoje o nosso alvo é estudarmos todo o capítulo 22 de Josué, com os seus 34 versículos. E, nesses versos encontraremos uma narrativa muito interessante que nos mostra como um “mal-entendido”, uma “má interpretação” pode causar até uma guerra, pode dividir amigos ou separar irmãos.
No retorno das duas tribos e meia para o seu território, do lado leste do Jordão, a construção de um grande altar feito por esses guerreiros de Rúben, Gade e Manassés provocou uma reação imediata por parte das outras nove tribos de meia que agora tinham o seu território a oeste do Jordão. Por um equivoco e por não entenderem o significado daquele altar, esses se dispuseram a intervir e, se preciso fosse até guerrear contra seus irmãos israelitas. Afinal, o que a construção desse altar significava? Era um ato de desafio contra Yahweh? Era uma demonstração de separação entre as tribos de Israel? Era uma proclamação de independência? Tudo precisava ser esclarecido imediatamente. Qualquer que fosse a explicação é inegável que essa era a primeira dificuldade que ocorria porque parte de Israel se alojou num território não previsto anteriormente por Deus. Finéias, o filho do sumo sacerdote Eleazar, que tinha agido com grande zelo num momento anterior, em que houve pecado de Israel (Nm 25.7-13) comandou um grupo de israelitas fiéis ao Senhor para questionar as duas tribos e meia. Quando os dois lados se reuniram e conversaram entre si, percebeu-se o equivoco e o perigo causado por uma má interpretação dos fatos. Não havia nenhum desejo de rebeldia ou animosidade contra Deus. Pelo contrário havia o desejo de testemunhar de Deus e de suas ações poderosas para que as futuras gerações pudessem compreender a grandiosidade do único e verdadeiro Deus!
Querido amigo, diante dessa narrativa certamente teremos lições para as nossas vidas e, como título deste capítulo sugiro a seguinte expressão: O altar do testemunho, a unificação da fé! E a sentença desafiadora que surge do texto, a proposição que o texto lança para quem o estuda profundamente pode ser expressa através da seguinte afirmação: É dever de todo crente manter a unidade da fé entre todos os irmãos. E, neste texto encontramos sete etapas que devemos dar para manter a unidade da fé com os nossos irmãos:
A 1ª etapa na manutenção da unidade da fé ocorre através do reconhecimento e agradecimento, vs.1-3. Vamos ler estes versos: [22:1Então, Josué chamou os rubenitas, os gaditas e a meia tribo de Manassés 2e lhes disse: Tendes guardado tudo quando vos ordenou Moisés, servo do Senhor, e também a mim me tendes obedecido em tudo quando vos ordenei. 3A vossos irmãos, durante longo tempo, até ao dia de hoje, não desamparastes; antes, tivestes o cuidado de guardar o mandamento do Senhor, vosso Deus.] 1)Encontramos nestes versos a seqüência dos acontecimentos estudados nos capítulos anteriores. Depois de todas as tribos terem sido distribuídas nos seus territórios e depois dos levitas e dos sacerdotes terem as suas possessões identificadas e depois do próprio Josué ter a sua porção definida era hora das duas tribos e meia, regressarem às suas famílias e suas terras. 2)Josué tomou a iniciativa e convocou-os para reconhecer os seus serviços e sua obediência, não só a Moisés, mas a ele próprio Josué, conforme o que fora tratado em Nm 32. 3)Os rubenitas, os gaditas e a meia tribo de Manassés tiveram o cuidado de guardar todos os mandamentos do Senhor e, isso, naquele momento estava sendo reconhecido. A expressão “até o dia de hoje” indica que toda a campanha de Israel em conquistar e possuir a terra demorou entre cinco e sete anos como vemos em 14.10. Ah! quanto nós necessitamos de ter esse tipo de atitude. Embora fosse para a guerra, com dificuldades e sofrimento eles se mantiveram fiéis a Israel, a Josué e a Deus!
A 2ª etapa na manutenção da unidade da fé ocorre através da recomendação e bênção, vs.4-8. Assim diz a Palavra de Deus: [4Tendo o Senhor, vosso Deus, dado repouso a vossos irmãos, como lhes havia prometido, voltai-vos, pois, agora, e ide-vos para as vossas tendas, à terra da vossa possessão, que Moisés, servo do Senhor, vos deu dalém do Jordão. 5Tende cuidado, porém, de guardar com diligência o mandamento e a lei que Moisés, servo do Senhor, vos ordenou: que ameis o Senhor, vosso Deus, andeis em todos os seus caminhos, guardeis os seus mandamentos, e vos achegueis a ele, e o sirvais de todo o vosso coração e de toda a vossa alma. 6Assim, Josué os abençoou e os despediu; e eles se foram para as suas tendas. 7Ora, Moisés dera herança em Basã à meia tribo de Manassés; porém à outra metade deu Josué entre seus irmãos, daquém do Jordão, para o ocidente. E Josué, ao despedi-los para as suas tendas, os abençoou 8e lhes disse: Voltais às vossas tendas com grandes riquezas, com muitíssimo gado, prata, ouro, bronze, ferro e muitíssima roupa; reparti com vossos irmãos o despojo dos vossos inimigos.] Que considerações podemos fazer deste texto? 1)Josué ao se despedir das duas tribos e meia reconhece também que Deus é quem lhes estava dando descanso depois de tantas lutas e batalhas. E ao mencionar esse descanso (v.4) que Deus lhes dava lembramos que todos nós precisamos entrar no descanso de Deus. Mas esse descanso nós alcançamos pela fé. Nós sabemos que uma geração inteira de israelita morreu no deserto por falta de fé. A primeira geração toda morreu no deserto por causa da incredulidade. Sem fé não puderam entrar na terra prometida. Nem mesmo Josué pôde dar a ele o descanso de que precisavam. O autor de Hebreus, nos capítulos 3 e 4 nos adverte da necessidade da fé para entrarmos no descanso verdadeiro, no descanso de Deus. 2)No verso 5 Josué recomendou às duas tribos e meia que: (1) guardassem os mandamentos de Deus dados a Moisés, (2)amassem o Senhor Deus, (3)andassem nos seus caminhos, (4)se achegassem a Ele, e (5)servisse a Deus de todo coração e alma. Sendo que essas tribos ficariam distante dos seus irmãos e do local de adoração, em Silo, essas recomendações feitas por Josué demonstraram o cuidado dele, como líder responsável por todo o povo de Israel. 3)Nos versos 6-8 Josué então despede as duas tribos e meia e as abençoa, inclusive dando-lhes todos os despojos que tinham conseguido nas batalhas que tinham realizado em favor dos seus irmãos das nove tribos e meia com a recomendação de que repartissem equilibradamente com aqueles que não foram à batalha mas que estavam cuidando de suas possessões, gado e famílias. Querido amigo destaca-se nesse relato a fidelidade e o compromisso que as tribos de Gade, de Rubem e a meia tribo de Manassés demonstraram. Lutaram e obedeceram as ordens de Josué durante quase sete anos e com isso comprovaram que estavam unidos aos seus irmãos. Que seja essa também a nossa atitude!
A 3ª etapa da manutenção da unidade da fé ocorre através do retorno à família e a edificação de um memorial simbólico, vs.9-10. Assim lemos nesses versos: [9Assim, os filhos de Rúben, os filhos de Gade e a meia tribo de Manassés voltaram e se retiraram dos filhos de Israel em Siló, que está na terra de Canaã, para se irem à terra de Gileade, à terra da sua possessão, de que foram feitos possuidores, segundo o mandado do Senhor, por intermédio de Moisés. 10Vindo eles para os limites pegados ao Jordão, na terra de Canaã, ali os filhos de Rúben, os filhos de Gade e a meia tribo de Manassés edificaram um altar junto ao Jordão, altar grande e vistoso.] 1)Esse era um retorno certamente muito aguardado. Não só pelos soldados do exército israelita, mas por suas esposas, pelos seus filhos e demais parentes. Tinham sido aproximadamente sete anos longe da família e nem tinham usufruído por completo as suas possessões. Só depois da dispensa militar é que poderiam usufruir da terra que mana leite e mel. 2)Certamente com muita alegria no coração, tendo recebido o reconhecimento de Josué e dos principais de Israel da sua fidelidade, da sua lealdade para com as demais tribos, os soldados de Rúben, de Gade e da meia tribo de Manassés tiveram, segundo a minha interpretação, um idéia muito interessante, muito boa. Talvez o único erro deles não foi comunicar antecipadamente o seu desejo, o seu projeto a Josué e aos principais de Israel. 3)Esses soldados, conforme o verso 10 ergueram um altar, grande e vistoso, bem na divisa, próximo ao Jordão. Como dissemos, temos que fazer diferença entre o mal que é planejado e o erro que é feito em muitas ocasiões por imprudência, ou até por inocência. Foi o que aconteceu aqui. Esquecendo-se da ordem dada por Moisés de que todos os israelitas deveriam vir ao santuário três vezes ao ano (Êx 23.14) a construção desse altar foi desnecessária e além de tudo não tinha sido comunicada. Querido amigo temos que aprender a agir com prudência e cautela, para que aqueles que vivem conosco não se escandalizem, nem pensem mal de nossas atitudes. Que Deus nos dê sabedoria em nossas ações!
A 4ª etapa da manutenção da unidade da fé ocorre através da reação cheia de zelo, vs. 11-12. É importante a leitura desses versículos: [11Os filhos de Israel ouviram dizer: Eis que os filhos de Rúben, os filhos de Gade e a meia tribo de Manassés edificaram um altar defronte da terra de Canaã, nos limites pegados ao Jordão, do lado dos filhos de Israel. 12Ouvindo isto os filhos de Israel, ajuntou-se toda a congregação dos filhos de Israel em Siló, para saírem à peleja contra eles.] Como podemos entender estes versos? 1)Diante das notícias, da construção de um altar às margens do rio Jordão, um altar grande e vistoso, construído pelos seus irmãos do leste do Jordão as nove tribos e meia do lado oeste do Jordão reagiram. 2)As tribos do oeste reuniram-se em congregação e tomaram suas decisões, certamente preocupadas com a apostasia, preocupadas com o abandono da adoração a Yahweh. 3)A decisão de saírem em peleja contra as tribos do leste foi tomada em consenso e foi tomada em Siló, isto é, na presença de Deus. Mas foi uma decisão apressada. Pensaram que o altar tivesse sido erguido como um altar para rivalizar com o verdadeiro local de culto em Siló. Querido amigo a precipitação é problemática. Devemos zelar pelo bom nome do evangelho, mas a nossa reação deve ser sempre bem equilibrada, com todo o conhecimento dos fatos. Antes da reação temos que verificar todos os detalhes.
A 5ª etapa da manutenção da unidade da fé ocorre através da reclamação justa e dos exemplos apresentados, vs. 13-20. Assim relata a Palavra de Deus: [13E aos filhos de Rúben, aos filhos de Gade e à meia tribo de Manassés enviaram os filhos de Israel, para a terra de Gileade, Finéias, filho de Eleazar, o sacerdote, 14e dez príncipes com ele, de cada casa paterna um príncipe de todas as tribos de Israel; e cada um era cabeça da casa de seus pais entre os grupos de milhares de Israel. 15Indo eles aos filhos de Rúben, aos filhos de Gade e à meia tribo de Manassés, à terra de Gileade, falaram-lhes, dizendo: 16Assim diz toda a congregação do Senhor: Que infidelidade é esta, que cometestes contra o Deus de Israel, deixando, hoje, de seguir o Senhor, edificando-vos um altar, para vos rebelardes contra o Senhor? 17Acaso, não nos bastou a iniqüidade de Peor, de que até hoje não estamos ainda purificados, posto que houve praga na congregação do Senhor, 18para que, hoje, abandoneis o Senhor? Se, hoje, vos rebelais contra o Senhor, amanhã, se irará contra toda a congregação de Israel. 19Se a terra da vossa herança é imunda, passai-vos para a terra da possessão do Senhor, onde habita o tabernáculo do Senhor, e tomai possessão entre nós; não vos rebeleis, porém, contra o Senhor, nem vos rebeleis contra nós, edificando-vos altar, afora o altar do Senhor, nosso Deus. 20Não cometeu Acã, filho de Zera, infidelidade no tocante às coisas condenadas? E não veio ira sobre toda a congregação de Israel? Pois aquele homem não morreu sozinho na sua iniqüidade.] Façamos algumas observações: 1)Uma providência boa e cheia de prudência foi tomada pela congregação das tribos do oeste. Enviaram Finéias, filho do sacerdote Eleazar, e mais dez líderes das tribos do oeste para conversar com os irmãos israelitas do leste do Jordão. Finéias era alguém, como já mencionamos, que tinha demonstrado um zelo especial pela obediência à lei de Deus no episódio em que o povo prostituiu-se com as filhas dos moabitas (Nm 25.1-15). A argumentação com os israelitas do leste foi bem objetiva. Estavam preocupados com a infidelidade e com o afastamento para com o Deus de Israel (16). 2)Finéias e sua comitiva lhes fez lembrar da situação ocorrida em Peor, onde o próprio Finéias teve que matar Zinri, o israelita que tinha pecado diante de toda a congregação de Israel para que a praga divina cessasse de sobre o povo (mesmo assim naquele dia 24.000 homens morreram em Israel, conf. Nm 25.9). 3)Finéias em sua argumentação demonstrou preocupação com a ira de Deus que poderia cair sobre toda a congregação de Israel se eles do leste, as duas tribos e meia levantassem o altar para se rebelarem contra o Senhor. Finéias apelou que se estavam sentindo que a terra que tinham recebido como herança era terra amaldiçoada, eles deveriam atravessar o Jordão e habitarem com eles. O que eles não poderiam e não deveriam fazer era provocar a ira do Senhor, e citando mais um exemplo lembraram do pecado de Acã (v.20, conf. o capítulo 7) que trouxe conseqüência a ira divina sobre toda a congregação de Israel, levando à morte não apenas Acã mas muitos outros. Querido amigo o que se percebe nessas argumentações foi o interesse de que as tribos do leste não andassem contra a vontade de Deus. Faz-me lembrar essa conversa específica da advertência de Hebreus 10.24, onde o autor recomenda: [Consideremo-nos também uns aos outros, para nos estimularmos ao amor e às boas obras.] Que possamos atuar dessa maneira em favor dos nossos irmãos. Que não sejamos precipitados julgando e criticando os irmãos sem as devidas provas, e, por outro lado, que não sejamos omissos, deixando que nossos irmãos vivam de maneira desordenada e não agradável a Deus.
A 6ª etapa na manutenção da unidade da fé ocorre através das razões apresentadas e o esclarecimento da motivação, vs. 21-29. São essas as palavras literais deste texto: [21Então, responderam os filhos de Rúben, os filhos de Gade e a meia tribo de Manassés e disseram aos cabeças dos grupos de milhares de Israel: 22O Poderoso, o Deus, o Senhor, o Poderoso, o Deus, o Senhor, ele o sabe, e Israel mesmo o saberá. Se foi em rebeldia ou por infidelidade contra o Senhor, hoje, não nos preserveis. 23Se edificamos altar para nos apartarmos do Senhor, ou para, sobre ele, oferecermos holocausto e oferta de manjares, ou, sobre ele, fazermos oferta pacífica, o Senhor mesmo de nós o demande. 24Pelo contrário, fizemos por causa da seguinte preocupação: amanhã vossos filhos talvez dirão a nossos filhos: Que tendes vós com o Senhor, Deus de Israel? 25Pois o Senhor pôs o Jordão por limite entre nós e vós, ó filhos de Rúben e filhos de Gade; não tendes parte no Senhor; e, assim, bem poderiam os vossos filhos apartar os nossos do temor do Senhor. 26Pelo que dissemos: preparemo-nos, edifiquemos um altar, não para holocausto, nem para sacrifício, 27mas, para que entre nós e vós e entre as nossas gerações depois de nós, nos seja testemunho, e possamos servir ao Senhor diante dele com os nossos holocaustos, e os nossos sacrifícios, e as nossas ofertas pacíficas; e para que vossos filhos não digam amanhã a nossos filhos: Não tendes parte no Senhor. 28Pelo que dissemos: quando suceder que, amanhã, assim nos digam a nós e às nossas gerações, então, responderemos: vede o modelo do altar do Senhor que fizeram nossos pais, não para holocausto, nem para sacrifício, mas para testemunho entre nós e vós. 29Longe de nós o rebelarmo-nos contra o Senhor e deixarmos, hoje, de seguir o Senhor, edificando altar para holocausto, oferta de manjares ou sacrifício, afora o altar do Senhor, nosso Deus, que está perante o seu tabernáculo.] Vejamos a reação dos israelitas do leste do Jordão, as duas tribos e meia: 1)Primeiramente vemos que eles em certo sentido apelaram pela presença de Deus como testemunha da sua resposta. A expressão: “O Poderoso, o Deus, o Senhor! O Poderoso, o Deus, o Senhor”, repetida duas vezes foi uma espécie de juramento que eles fizeram combinando os três nomes de Deus: El, Elohim, e Yahweh. Foi um juramento em que se colocavam como inocentes e não culpados das acusações que estavam levantando contra eles. 2)Então eles explicaram que as razões para erguerem um altar bem ali na divisa das duas porções de Israel foi: (1) queriam evitar que os filhos dos israelitas do oeste dissessem aos seus filhos que eles não tinham nada que ver com o Senhor Deus de Israel. (2)queriam evitar que os filhos dos israelitas do oeste fizessem os seus filhos, do leste, apartarem-se do Senhor. (3)queriam, ao construir o altar, que ele servisse como um memorial e não como um altar para sacrifícios ao Senhor ou a outros deuses pagãos. Assim como durante a entrada em Canaã eles ergueram montões de pedra como memoriais das manifestações grandiosas de Deus, assim também ao erguerem esse altar estavam erguendo mais um memorial para servir como testemunha (v.27) da sua unidade da fé e da sua disposição de adorarem e servirem a Deus. Eles não queriam nunca ouvir e não queriam que seus filhos ouvissem: [Não tendes parte no Senhor (v.27)]. 3)Finalmente, conforme os versos 28-29 os israelitas do lado leste do Jordão, as duas tribos e meia, eles que eram o Israel oriental não queriam que se interpretasse que o rio Jordão era o limite natural era a fronteira natural que Deus colocara separando o seu povo de outros povos. Eles ergueram o altar como um memorial, pois longe deles estava o espírito de rebeldia e abandono do Senhor.
Querido amigo, o altar erguido pelas duas tribos e meia, provavelmente de pedras toscas, conforme vimos em Êx 20.25 (onde vemos que era possível erguer-se um outro altar a Deus) e em 8.31 tinha por objetivo e por propósito, servir de testemunho da sua lealdade ao Senhor. Aquele altar erguido tinha como motivação servir de memorial da dedicação permanente das tribos da Transjordânia ao Senhor e serviria também para preservar o seu direito ininterrupto de adorar o Senhor no Tabernáculo que naquele momento estava erguido em Silo, mesmo que estivessem morando do outro lado do Jordão. Este altar, constituiu-se no sexto memorial erguido e registrado pelo autor do livro (conforme 4.20; 7.26; 8.29; 8.32; e 10.27). Querido amigo que possamos marcar para a nossa e para as futuras gerações o nosso compromisso com Deus e o nosso desejo de ser-Lhe fiel constantemente! Que o Senhor mesmo nos dê forças para assim procedermos!
A 7ª etapa na manutenção da unidade da fé ocorre através do resultado positivo e da paz nos relacionamento, vs. 30-34. São essas as palavras finais deste capítulo: [30Ouvindo, pois, Finéias, o sacerdote, e os príncipes da congregação, e os cabeças dos grupos de milhares de Israel que com ele estavam as palavras que disseram os filhos de Rúben, os filhos de Gade e os filhos de Manassés, deram-se por satisfeitos. 31E disse Finéias, filho de Eleazar, o sacerdote, aos filhos de Rúben, aos filhos de Gade e aos filhos de Manassés: Hoje, sabemos que o Senhor está no meio de nós, porquanto não cometestes infidelidade contra o Senhor; agora, livrastes os filhos de Israel da mão do Senhor. 32Finéias, filho do sacerdote Eleazar, e os príncipes, deixando os filhos de Rúben e os filhos de Gade, voltaram da terra de Gileade para a terra de Canaã, aos filhos de Israel, e deram-lhes conta de tudo. 33Com esta resposta deram-se por satisfeitos os filhos de Israel, os quais bendisseram a Deus; e não falaram mais de subir a pelejar contra eles, para destruírem a terra em que habitavam os filhos de Rúben e os filhos de Gade. 34Os filhos de Rúben e os filhos de Gade chamaram o altar de Testemunho, porque disseram: É um testemunho entre nós de que o Senhor é Deus.] Essas são as nossas considerações finais: 1)Depois que Finéias e sua comitiva ouviram essas explicações, perceberam que ao invés de levantarem um altar contrário ao Senhor Deus de Israel, as duas tribos e meia tinham servido a Deus até aquele momento lutando em favor da completa conquista de Canaã. Depois que ouviram essas explicações e diante do compromisso que os seus irmãos do leste mantiveram lutando junto para desalojar os cananeus, dando heranças às nove tribos e meia, Finéias e seu grupo tiveram novo entendimento do caso. Entenderam que o altar era mais um testemunho, um testemunho das duas tribos e meia em unidade de fé com as nove tribos e meia do oeste do Jordão. Unidas, todas as tribos adorariam e serviriam ao Senhor. 2) Não Havia mais dúvida de que o resultado obtido dessa conversa era um resultado bom e trazia paz no relacionamento entre todos. As explicações das duas tribos e meia acalmaram as inquietações das outras tribos e o problema foi solucionado pacificamente. 3)Esse altar não serviria como modelo do verdadeiro altar de adoração para todo o Israel (Êx 27.1-8), mas esse altar testemunho deveria relembrar a todo Israel a sua identidade e também a sua unidade em adoração e serviço ao Senhor Deus de Israel. A designação do nome desse altar é muito significativo: seu nome era Testemunho entre nós de que o Senhor é Deus! Querido amigo que possamos lutar para manter unida a nossa fé e que todos nós cristãos façamos a nossa parte, capacitados por Deus!
Bom, chegamos ao final de mais um tempo de estudos. Além de vermos que todo Israel estava unido na adoração e na preservação da aliança com o Senhor, vimos lições e aplicações para as nossas vidas. Que Deus conceda capacitação a você para praticar essas lições que você aprendeu.
Agradeço a Deus a sua orientação e a você agradeço a sua companhia.
Escreva-nos compartilhando suas experiências.
Que Deus te abençoe,
Um abraço.

© 2014 Através da Biblia

Josué 23.1-24.33 - (Através da Bíblia)

Josué 23.1-24.33
Querido amigo estamos iniciando mais um programa da série Através da Bíblia. Você sabe que este programa tem por objetivo estudar a Palavra de Deus, comentando detalhadamente os seus diversos textos, no propósito de proclamar todos os desígnios de Deus para cada um de nós. Você sabe também que não existe no mundo um livro que possa se comparar à Bíblia. Tudo quanto Deus tinha a nos dizer, Ele disse por meio da Bíblia, por isso é importante estudá-la. E hoje iniciamos o estudo do livro de Juízes. Ainda sobre o estudo da Bíblia recebemos um e-mail de SP, do estado de SP da irmã RFCR: “Amado Pr.Itamir, paz seja contigo. É com imensa alegria que posso dizer que os estudos que o senhor tem transmitido no Através da Bíblia tem me edificado muito. Que o Senhor Deus o abençoe grandemente. Paz a todos”. Querida irmã, obrigado por suas palavras. Queremos que você se sinta em unidade conosco. Esse é o nosso propósito, através desses estudos desejamos edificar muitos irmãos e amigos para que tenham cada vez mais condições de agradar a Deus no seu viver diário. Agora, convido-a para aquele momento sempre gratificante do nosso programa. Vamos orar! Junte-se a nós nessa oração, necessitamos da sua intercessão: "Pai celestial, abençoa-nos nesta hora de estudo e meditação da Sua Palavra. Dê a tua benção a essa irmã de São Paulo e a todos os que nos ouvem nesse momento. Senhor, também te pedimos que nos dê a iluminação do teu Santo Espírito. Pai querido, te pedimos essas bênçãos em nome de Jesus. Amém".
Querido amigo esse é o último programa do livro de Josué. Estudaremos os capítulos 23 e 24, que nos apresentam como tema a permanência e a continuidade da fé. Josué estava nos seus dias finais como líder de Israel e assim fez as suas últimas recomendações e se despediu do povo de Deus, da segunda geração que herdou a terra de Canaã. Os israelitas tinham entrado, tinham conquistado, tinham dividido a terra e agora a ocupavam. Mas, era necessário um tipo de vida para permanecerem na terra. Nestes capítulos, nas últimas palavras de Josué é possível observamos, como o fizemos com Moisés, o seu interesse, o seu amor para com o povo que ele tinha conduzido até a terra prometida. Israel já experimentava o descanso de Deus na terra de Canaã. Mas, o que dizer do futuro? Josué, em certo sentido, afirmou que o futuro dependia de Israel continuar fiel à aliança com o Senhor. As palavras de Josué não escondiam a sua preocupação. Por sete vezes ele se referiu às nações idolatras que ainda estavam em Canaã (23.3, 4, 7, 9, 13, 17 e 18). Ele sabia que estas nações poderiam ser uma armadilha para Israel.
Bom, diante desse conteúdo, para o capítulo vinte e três sugiro como título a seguinte expressão: As constatações de Josué e a permanência na fé. A afirmação teológica que emerge deste texto, a síntese desafiadora deste capítulo pode ser expressão nessa afirmação: Somente quando constatamos as verdades das palavras dos nossos guias temos a possibilidade de permanecermos na fé. E por isso é possível também dizer que nesses versos encontramos a necessidade de fazermos sete constatações que objetivam a nossa permanência na fé.
Em 1º lugar é necessário constatarmos a finitude da vida humana, vs. 1-2.
[23:1Passado muito tempo depois que o Senhor dera repouso a Israel de todos os seus inimigos em redor, e sendo Josué já velho e entrado em dias, 2 chamou Josué a todo o Israel, os seus anciãos, os seus cabeças, os seus juízes e os seus oficiais e disse-lhes: Já sou velho e entrado em dias,] Josué ao convocar os líderes de Israel nos mostra como era dirigida a nação israelita. As tribos se uniam baseadas na fé em Yahweh e no culto comum celebrado no Tabernáculo. Como sabemos essa forma de governo é a teocracia. A teocracia era o governo de Deus. Não havia em Israel, depois de Moisés e Josué um governo central ou um rei que administrasse o país. Somente depois do período dos juízes (os próximos 400 anos) é que haveria rei em Israel. A monarquia, que é o governo de um monarca, de um rei, só viria mais tarde. Mas a estrutura de governo era composta de um concílio formado por anciãos de todas as tribos. Esses anciãos atuavam nas suas localidades como juízes, nos tribunais que se reuniam nas portas das cidades e julgavam os casos locais. Mas quando uma decisão afetasse a todos os israelitas então todos eles formavam esse concílio geral. Josué convocou esses líderes israelitas constatando que seus dias e seu ministério estava chegando ao fim. Josué muito sabiamente, sabendo que todo ser humano tem um fim, deixou claro que sua etapa na realização da tarefa designada por Deus já estava completa. Como um líder sábio e não apegado à posição ele tomou a iniciativa de publicamente anunciar o seu fim. Essa mesma atitude deveriam ter muitos líderes que se apegam aos seus cargos e funções não dando qualquer espaço às novas lideranças que o próprio Senhor vai despertando. Precisamos entender que esse é o fim de todos nós e a diferença entre um bom e um mal líder se vê no quanto treinou e capacitou outros, afim de torná-lo totalmente substituível! Esse deve ser o nosso alvo!
Em 2º lugar é necessário constatarmos as lutas de Deus em nosso favor , v. 3.
[3 e vós já tendes visto tudo quanto fez o Senhor, vosso Deus, a todas estas nações por causa de vós, porque o Senhor, vosso Deus, é o que pelejou por vós.]
Josué constatou diante dos líderes de Israel uma verdade que eles já sabiam e não deveriam esquecer. Quem lutou, quem conquistou todas aquelas nações foi Deus em favor de Israel. O amor de Deus, a Sua graça e a Sua misericórdia faz com que as suas ações sejam benéficas a todos nós, porém muitas vezes nos esquecemos que é Ele quem age e pensamos que os méritos são nossos. Querido amigo, todo louvor, toda a honra e toda a glória devem ser tributadas somente a Deus!
Em 3º lugar é necessário constatarmos a tarefa vitoriosa, porém inacabada, vs. 4-5.
[4Vede aqui que vos fiz cair em sorte às vossas tribos estas nações que restam, juntamente com todas as nações que tenho eliminado, umas e outras, desde o Jordão até ao mar Grande, para o pôr-do-sol. 5O Senhor, vosso Deus, as afastará de vós e as expulsará de vossa presença; e vós possuireis a sua terra, como o Senhor, vosso Deus, vos prometeu.] Nesses versos Josué demonstrou a sua humildade, o reconhecimento da sua limitação. Josué fez o que um cristão maduro deve fazer. Josué lembrou que somos apenas instrumentos nas mãos de Deus e que é Ele quem luta por nós. Josué, sem orgulho e sem falsa modéstia mencionou claramente que tinha obtido vitórias e tinha repartido o território da Palestina para todas as tribos de Israel. Ele sabia considerar o bem que ele fizera, como fora capacitado por Deus. Mas Josué também lembrou os líderes de Israel que ainda existiam áreas a serem conquistadas e para que isso acontecesse teriam que confiar totalmente em Deus que expulsaria aquelas nações diante de Israel. Essa colocação de Josué nos faz lembrar de Paulo. Em Rm 12.3 ele recomenda: [... digo a cada um de vós que não pense de si mesmo além do que convém; antes, pense com moderação... ] Sim! Esse deve ser o procedimento do cristão não pensar além, nem aquém do que convém. Devemos reconhecer o que fizemos, mas o que ainda tem que ser feito. Devemos lembrar que só pela fé, só confiando no Senhor é que as realizações acontecerão.
Em 4º lugar é necessário constatarmos a importância da obediência a Deus, vs. 6-8.
[6Esforçai-vos, pois, muito para guardardes e cumprirdes tudo quanto está escrito no Livro da Lei de Moisés, para que dela não vos aparteis, nem para a direita nem para a esquerda; 7para que não vos mistureis com estas nações que restaram entre vós. Não façais menção dos nomes de seus deuses, nem por eles façais jurar, nem os sirvais, nem os adoreis. 8Mas ao Senhor, vosso Deus, vos apegareis, como fizestes até ao dia de hoje;] Josué não quis deixar nenhuma dúvida. Ele deu três ordens claras: 1)deveriam obedecer e cumprir completamente tudo o que estava escrito na Lei (6); 2)não deveriam se misturar com as outras nações; não deveriam nem mencionar o nome dos seus deuses (conforme recomendou Paulo em Ef 5.3-4), nem jurar por eles, nem servi-los ou adorá-los (7); e 3)deveriam apegar-se totalmente ao Senhor (8). Josué sabia que iria partir, mas deixou claro para a liderança israelita como deveriam proceder para permanecer na fé!
Em 5º lugar é necessário constatarmos a importância de amar a Deus, vs. 9-11
[9pois o Senhor expulsou de diante de vós grandes e fortes nações; e, quanto a vós outros, ninguém vos resistiu até ao dia de hoje. 10Um só homem dentre vós perseguirá mil, pois o Senhor, vosso Deus, é quem peleja por vós, como já vos prometeu. 11Portanto, empenhai-vos em guardar a vossa alma, para amardes o Senhor, vosso Deus.] Josué enfatizou, então o mais importante! Ele relembrou as vitórias nas batalhas, o medo dos inimigos, lembrou-se ainda mais uma vez de quê o próprio Senhor lutava por Israel. Tudo era muito importante e eles deveriam se lembrar e assim agirem pela fé. Porém Josué declarou-lhes o que realmente tinha valor: amar a Deus, guardando a alma longe do pecado. O nosso amor a Deus reconhecido pelo próprio Deus é fundamental. Quando amamos a Deus, movemos o Seu coração em nosso favor!
Em 6º lugar é necessário constatarmos a certeza da disciplina de Deus diante da desobediência, vs. 12-13.
[12Porque, se dele vos desviardes e vos apegardes ao restante destas nações ainda em vosso meio, e com elas vos aparentardes, e com elas vos misturardes, e elas convosco, 13sabei, certamente, que o Senhor, vosso Deus, não expulsará mais estas nações de vossa presença, mas vos serão por laço e rede, e açoite às vossas ilhargas, e espinhos aos vossos olhos, até que pereçais nesta boa terra que vos deu o Senhor, vosso Deus.] A permanência na terra prometida dependia da fidelidade de Israel às normas da aliança. Conforme a Bíblia de Estudos NVI: “Permanecer na terra prometida dependia da condição prévia da fidelidade ao Senhor e da separação dos idólatras que ainda habitavam no seu redor. Se Israel deixasse de cumprir essas condições seria banido da terra... O Senhor proibia alianças, quer nacionais, quer domésticas, com o povo de Canaã, porque semelhantes alianças tenderiam a comprometer a lealdade de Israel ao Senhor” (2003, pg.355).
Em 7º lugar é necessário constatarmos a fidelidade de Deus em cumprir todas as Suas Palavras: bênçãos ou maldições, vs. 14-16.
[14Eis que, já hoje, sigo pelo caminho de todos os da terra; e vós bem sabeis de todo o vosso coração e de toda a vossa alma que nem uma só promessa caiu de todas as boas palavras que falou de vós o Senhor, vosso Deus; todas vos sobrevieram, nem uma delas falhou. 15E sucederá que, assim como vieram sobre vós todas estas boas coisas que o Senhor, vosso Deus, vos prometeu, assim cumprirá o Senhor contra vós outros todas as ameaças até vos destruir de sobre a boa terra que vos deu o Senhor, vosso Deus. 16Quando violardes a aliança que o Senhor, vosso Deus, vos ordenou, e fordes, e servirdes a outros deuses, e os adorardes, então, a ira do Senhor se acenderá sobre vós, e logo perecereis na boa terra que vos deu.]
Josué despediu-se deixando um aviso significativo, que já fora dado anteriormente, mas, que necessitava ser reforçado. Assim como Deus abençoaria Israel diante da sua obediência, Deus, em Sua justiça, colocaria sua mão contra Israel, caso houvesse desobediência e infidelidade. A promessa já feita desde os dias de Moisés era que Israel seria expulso da terra se não cumprisse sua parte na aliança já estabelecida. Querido amigo, Deus é fiel, justo e não faz acepção de pessoas ou nações. Assim como essas nações estavam sendo expulsas por Israel por causa do seu pecado, assim também Israel, se pecasse, também seria expulso dessa terra prometida (e sabemos que isso ocorreu em 722AC quando o reino do Norte foi desalojado para a Assíria, e em 586AC quando o reino do Sul foi desalojado para a Babilônia).
Querido amigo toda a terra fora conquistada, todavia restava “muitíssima terra” para ser possuída (11.23 e 13.1). É necessário percebermos a diferença entre “herança” e “posse”. A herança foi toda a terra dada por Deus a Israel, mas a “posse” foi, e é, aquela parte que nos apropriamos pela fé (mesmo com dificuldades e lutas). No texto de 21.43-45 vemos o que Deus fez a Israel: [...deu o Senhor a Israel toda a terra... o Senhor lhes deu repouso... a todos eles (inimigos) o Senhor lhes entregou nas mãos...] Esta foi a parte de Deus. Porém, a parte de Israel seria tomar posse: [e a possuíram e habitaram nela... (21.43)] Ora, que possamos “tomar posse” daquilo que Deus, em Cristo, já tem nos dado!
Querido amigo, depois de fazermos essas constatações para permanecermos na fé, quando observamos o capítulo vinte e quatro que registra as últimas palavras de Josué podemos dar-lhe o título: A despedida de Josué e a continuidade na fé.
Josué sabia que o seu ministério e sua vida estavam no fim e ao afirmar que ele e sua casa, isto é, os seus descendentes serviriam ao Senhor ele demonstrou seu compromisso inabalável de dar continuidade através de seus filhos, através de outras gerações na fé que o tinha conduzido até ali. Através do seu testemunho Josué fez um desafio para o povo de Israel (24.15). Percebendo a inclinação do povo para a idolatria, alertou-os do perigo do engano. Josué disse-lhes que a integridade e a fidelidade deveriam conduzir o relacionamento do povo com Deus. O seu testemunho e o desafio que fez foram objetivos e diretos [... escolhei hoje a quem servis ...] Que possamos aprender com Josué levar Deus a sério, servindo somente a Ele!
Bom, diante dessas colocações, a frase que sintetiza esse capítulo e nos desafia pode ser expressa dessa maneira: Somente quando damos a Deus o primeiro lugar em nosso viver conseguimos dar continuidade à nossa fé! Por isso, neste texto observamos sete ações que devemos realizar para dar continuidade à nossa fé:
A 1ª ação é conhecer os feitos do Senhor nos dias iniciais da nossa chamada, vs. 1-4
[24:1Depois, reuniu Josué todas as tribos de Israel em Siquém e chamou os anciãos de Israel, os seus cabeças, os seus juízes e os seus oficiais; e eles se apresentaram diante de Deus. 2Então, Josué disse a todo o povo: Assim diz o SENHOR, Deus de Israel: Antigamente, vossos pais, Tera, pai de Abraão e de Naor, habitaram dalém do Eufrates e serviram a outros deuses. 3Eu, porém, tomei Abraão, vosso pai, dalém do rio e o fiz percorrer toda a terra de Canaã; também lhe multipliquei a descendência e lhe dei Isaque. 4A Isaque dei Jacó e Esaú e a Esaú dei em possessão as montanhas de Seir; porém Jacó e seus filhos desceram para o Egito.] A Bíblia diz em Rm 10.17 que a fé vem pelo ouvir e ouvir a palavra de Cristo. Josué estava falando para a segunda geração depois da saída do Egito. Porém, essa mesma geração logo também passaria. Logo surgiria a terceira geração sem saber, sem conhecer a sua origem e a sua história (Jz 2.10-11). Moisés tinha recomendado em Deuteronômio 6 que os pais contassem aos filhos os grandes feitos do Senhor, a sua história e a sua origem. E Josué estava fazendo exatamente isso com os israelitas. Ele recordou-lhes a origem mais remota deles mesmos ao mencionar Terá, pai de Abraão e Naor seu irmão. Josué recordou que Deus chamara Abraão (Gn 12) quando sua família ainda adorava outros deuses. Josué recordou que Deus é quem tinha trazido Abraão à Canaã e tinha-lhe prometido esta terra, que agora estavam possuindo. Josué recordou da vinda e da vida de Isaque e da vinda e da vida de Jacó e Esaú. Josué por fim recordou que Esaú habitou no monte Seir e Jacó, transformado em Israel foi para o Egito, através de José, onde sua descendência, de 70 pessoas multiplicou-se em mais de 400 anos numa multidão de aproximadamente dois milhões e meio de pessoas! Querido amigo, quando recordamos a chamada inicial, da qual fomos alvo, alicerçamos a nossa fé na bondade e na soberania de Deus!
A 2ª ação é lembrar os feitos do Senhor quando da nossa libertação, v.5-10.
[5Então, enviei Moisés e Arão e feri o Egito com o que fiz no meio dele; e, depois, vos tirei de lá. 6Tirando eu vossos pais do Egito, viestes ao mar; os egípcios perseguiram vossos pais, com carros e com cavaleiros, até ao mar Vermelho. 7E, clamando vossos pais, o Senhor pôs escuridão entre vós e os egípcios, e trouxe o mar sobre estes, e o mar os cobriu; e os vossos olhos viram o que eu fiz no Egito. Então, habitastes no deserto por muito tempo. 8Daí eu vos trouxe à terra dos amorreus, que habitavam dalém do Jordão, os quais pelejaram contra vós outros; porém os entreguei nas vossas mãos, e possuístes a sua terra; e os destruí diante de vós. 9Levantou-se, também, o rei de Moabe, Balaque, filho de Zipor, e pelejou contra Israel; mandou chamar Balaão, filho de Beor, para que vos amaldiçoasse. 10Porém eu não quis ouvir Balaão; e ele teve de vos abençoar; e, assim, vos livrei da sua mão.] Josué prosseguiu com sua lembrança histórica e mencionou toda a fase de Israel sob o comando de Moisés. Mencionou o êxodo; a passagem pelo mar Vermelho; a vitória sobre os amalequitas e moabitas que tinham contratado Balaão para amaldiçoá-los, mas que foi impedido pela intervenção do Senhor; e, mencionou também a vitória sobre os reis amorreus do leste do Jordão. Nessa recordação estava aos mais velhos e nesse ensino aos mais novos, Josué estava estimulando-os a dar continuidade à fé!
A 3ª ação é agradecer os feitos do Senhor em cumprimento das Suas promessas, v.11-13. [11Passando vós o Jordão e vindo a Jericó, os habitantes de Jericó pelejaram contra vós outros e também os amorreus, os ferezeus, os cananeus, os heteus, os girgaseus, os heveus e os jebuseus; porém os entreguei nas vossas mãos. 12Enviei vespões adiante de vós, que os expulsaram da vossa presença, bem como os dois reis dos amorreus, e isso não com a tua espada, nem com o teu arco. 13Dei-vos a terra em que não trabalhastes e cidades que não edificastes, e habitais nelas; comeis das vinhas e dos olivais que não plantastes.] Diante de toda a congregação reunida em Siquém, em meio aos montes Ebal e Gerezim (v.1), numa assembléia solene de gratidão; Josué também recordou-lhes as suas recentes experiências vividas sob sua própria liderança. Recordou a vitória sobre Jericó e como Deus tinha infundido medo e pânico nos inimigos mostrando claramente, que fora Deus quem tinha entregue os cananeus em suas mãos. E Josué também recordou-lhes que toda a terra e os bens (moradias e plantações) que tinham herdado não foram eles que construíram. Tudo era presente de Deus, por sua graça e misericórdia. Ora, todos esses fatos deveriam motivar os israelitas a dar continuidade à fé que professavam em Yahweh.
A 4ª ação é confirmar a aliança feita anteriormente com o Senhor, vs.14-24.
[14Agora, pois, temei ao Senhor e servi-o com integridade e com fidelidade; deitai fora os deuses aos quais serviram vossos pais dalém do Eufrates e no Egito e servi ao Senhor. 15Porém, se vos parece mal servir ao Senhor, escolhei, hoje, a quem sirvais: se aos deuses a quem serviram vossos pais que estavam dalém do Eufrates ou aos deuses dos amorreus em cuja terra habitais. Eu e a minha casa serviremos ao Senhor. 16Então, respondeu o povo e disse: Longe de nós o abandonarmos o Senhor para servirmos a outros deuses; 17porque o Senhor é o nosso Deus; ele é quem nos fez subir, a nós e a nossos pais, da terra do Egito, da casa da servidão, quem fez estes grandes sinais aos nossos olhos e nos guardou por todo o caminho em que andamos e entre todos os povos pelo meio dos quais passamos. 18O Senhor expulsou de diante de nós todas estas gentes, até o amorreu, morador da terra; portanto, nós também serviremos ao Senhor, pois ele é o nosso Deus. 19Então, Josué disse ao povo: Não podereis servir ao Senhor, porquanto é Deus santo, Deus zeloso, que não perdoará a vossa transgressão nem os vossos pecados. 20Se deixardes o Senhor e servirdes a deuses estranhos, então, se voltará, e vos fará mal, e vos consumirá, depois de vos ter feito bem. 21Então, disse o povo a Josué: Não; antes, serviremos ao Senhor. 22Josué disse ao povo: Sois testemunhas contra vós mesmos de que escolhestes o Senhor para o servir. E disseram: Nós o somos. 23Agora, pois, deitai fora os deuses estranhos que há no meio de vós e inclinai o coração ao Senhor, Deus de Israel. 24Disse o povo a Josué: Ao Senhor, nosso Deus, serviremos e obedeceremos à sua voz.] Josué quis também, que além de confirmar a fé que tinham em Yahweh, os israelitas confirmassem a aliança feita anteriormente com o Senhor. Pediu que eles abandonassem e jogassem fora os deuses que seus pais ainda carregavam. Josué disse-lhes que deveriam decidir a quem iriam servir, mas de uma coisa ele estava certo: [Eu e a minha casa serviremos ao Senhor (15).] E assim, depois desse testemunho e dessa confirmação publica, como uma conseqüência o que observamos é que todo o povo renovou a sua aliança com Deus, com Yahweh! Querido amigo, o nosso posicionamento objetivo e sincero diante do Senhor é visto e pode abençoar outros a também desejarem andar corretamente diante de Deus!
A 5ª ação é testificar através de um memorial do compromisso com o Senhor, vs.25-28
[25Assim, naquele dia, fez Josué aliança com o povo e lha pôs por estatuto e direito em Siquém. 26Josué escreveu estas palavras no Livro da Lei de Deus; tomou uma grande pedra e a erigiu ali debaixo do carvalho que estava em lugar santo do Senhor. 27Disse Josué a todo o povo: Eis que esta pedra nos será testemunha, pois ouviu todas as palavras que o Senhor nos tem dito; portanto, será testemunha contra vós outros para que não mintais a vosso Deus. 28Então, Josué despediu o povo, cada um para a sua herança.] Querido amigo, as palavras são importantes, mas elas se perdem ao vento. Os sentimentos do nosso interior são importantes e são conhecidos por Deus, mas também eles se perdem em razão das circunstâncias. Por isso tem valor quando estabelecemos memoriais palpáveis e concretos, das alianças ou votos que fazemos diante do Senhor. E, como já mencionei anteriormente, o nosso caderno de oração pode ser um memorial concreto de nossa relação de intimidade com Deus. Josué ergueu, através de uma grande pedra, o sétimo memorial (conforme 22.27) para que futuras gerações se lembrassem da aliança com Yahweh. E, assim Josué completou a sua tarefa encaminhando cada tribo para as suas possessões! Estava concluída a sua tarefa!
A 6ª ação é valorizar os que nos lideraram fielmente no Senhor, vs. 29-31.
[29Depois destas coisas, sucedeu que Josué, filho de Num, servo do Senhor, faleceu com a idade de cento e dez anos. 30Sepultaram-no na sua própria herança, em Timnate-Sera, que está na região montanhosa de Efraim, para o norte do monte Gaás. 31Serviu, pois, Israel ao Senhor todos os dias de Josué e todos os dias dos anciãos que ainda sobreviveram por muito tempo depois de Josué e que sabiam todas as obras feitas pelo Senhor a Israel.] Nesse versos temos o relato final da vida (110 anos) e do ministério de Josué (Israel serviu a Deus todos os dias do seu ministério). Um resumo simples porém profundo de alguém que serviu o Senhor e conduziu o seu povo a também servir o Senhor! Que possamos, capacitados por Deus vivermos assim!
A 7ª ação é honrar os que serviram fielmente ao Senhor, vs.32-33.
[32Os ossos de José, que os filhos de Israel trouxeram do Egito, enterraram-nos em Siquém, naquela parte do campo que Jacó comprara aos filhos de Hamor, pai de Siquém, por cem peças de prata, e que veio a ser a herança dos filhos de José. 33Faleceu também Eleazar, filho de Arão, e o sepultaram em Gibeá, pertencente a Finéias, seu filho, a qual lhe fora dada na região montanhosa de Efraim.] Querido amigo, o livro termina com mais dois nomes de destaque sendo honrados. José, que proporcionou a ida de se pai Israel e seus irmãos para o Egito, onde se tornaram essa grandioso povo, agora foi enterrado bem no meio da fronteira dos territórios de Efraim e Manassés, seus filhos. E destaca-se a morte e o sepultamento de Eleazar, o sumo sacerdote, filho de Arão, que durante muito tempo, sob Moisés e sob Josué, serviu integralmente ao Senhor! Que a vida desses homens, instrumentos de Deus, possa servir de estímulo para que tenhamos cada vez mais uma vida digna do Senhor!
Bom, querido amigo chegamos ao final de mais um tempo de reflexões e concluímos o estudo dos últimos capítulos do livro de Josué. Agradeço a Deus por Sua capacitação e a você por suas companhia e interesse. Espero que você tenha sido desafiado por essas lições e peço a Deus que te capacite a obedece-Lo. No próximo programa já estudaremos as questões introdutórias do livro de Juízes. Lembre-se de se organizar, formar o seu grupo e já ler antecipadamente o livro para que tenhamos alguma familiaridade com o seu conteúdo.
Obrigado por sua sintonia e, fico aguardando a sua carta, seu email ou um recado no orkut.
Que o Senhor Deus te abençoe,
Um grande abraço.

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