[1-2] Os destinatários da carta são apresentados através de uma definição do que seja o verdadeiro cristão: é alguém chamado a fazer parte do novo povo de Deus; amado permanentemente por Deus Pai; guardado por Jesus Cristo,
que o preserva do mal e o mantém na sua vocação.
[13-41] A motivação imediata da carta é alertar as igrejas contra certos individuos, que nelas se infiltraram para divulgar ideias erradas e conquistar
seguidores. Eles procuram transformar a liberdade cristã em libertinagem e o amor em licenciosidade. Provavelmente se trata de gnósticos, para quem o homem é
salvo pelo conhecimento e não pelo comportamento moral.
[5-16] Cf. nota em 2Pd 2.
[17-19] Os cristãos não devem ficar espantados com a aparição de pessoas que procuram enganar. Os ensinamentos
dos apóstolos já havia anunciado isso (cf. At 20,29-30).
[20-23] Numa recomendação final, o autor relembra os pontos fundamentais de um programa da vida cristã: fé, oração, amor, auxílio mútuo, confiança na misericórdia de Jesus Cristo e distância daqueles que procuram perverter os outros.
[24-25] Em vez das saudações finais, o autor termina com um hino de louvor a Deus, reconhecendo sua majestade,
força e poder.