segunda-feira, 24 de agosto de 2015

2 timóteo 4.19-22

Imprimir 2 timóteo 4.19-22 Olá amigo estamos iniciando mais um programa da série "Através da Bíblia". É com prazer renovado que entramos em sintonia com você para mais uma etapa do nosso estudo da Palavra de Deus. Como você bem sabe o objetivo desse programa é estudar a Bíblia toda, pois cremos que o seu estudo contínuo e sistemático nos ajuda a adequar a nossa vida à vontade do Senhor. A vontade divina está expressa claramente em todas as páginas da Bíblia Sagrada. Assim ao concluirmos o estudo da segunda carta de Paulo a Timóteo, nos preparamos para estudar o profeta Ezequiel, e, assim devemos ficar atentos porque aqui encontraremos declarações da vontade de Deus para as nossas vidas. O Antigo Testamento é Palavra inspirada por Deus e deve merecer toda a nossa atenção. No proximo programa já estaremos estudando os aspectos introdutórios do livro do profeta Ezequiel. Você sabe que logo no início dos nossos programas dedicamos alguns minutos para 2 atividades. Em 1º lugar quero registrar a correspondência que recebemos da DAS, de São Joaquim das Bicas, em Minas Gerais. Essa irmã nos enviou a seguinte mensagem: “Venho através desta lhe agradecer pela força, pelas lições que você me enviou, gostei muito, e com ajuda delas que eu passei a conhecer melhor o poder de Deus e o quanto Ele é maravilhoso em nossas vidas. Pude aproveitar muitas coisas boas e quero colocá-las em prática na minha vida de agora em diante. Estou sendo modificada graças ao nosso bom Deus e também graças a você que foi porta voz dEle. Que Deus abençoe a todos da RTM.” S.D.A. - Presidiaria –São Joaquim d Bicas – MG – carta. Querida irmã, muito obrigado, por suas orações. O nosso propósito é esse mesmo, de comunicar a Palavra de Deus de forma clara e simples com a finalidade de muitos poderem entender e aplicá-la em suas vidas. E, agora, em 2º lugar convido-a para a outra atividade inicial dos nossos programas. Vamos nos colocar diante de Deus, orando e pedindo as bênçãos divinas para o nosso projeto e para o estudo de hoje: Senhor Deus obrigado porque nos ouves. Te pedimos Pai, conceda-nos a iluminação do Espírito Santo para compreendermos tua Palavra e aplicá-la em nossas vidas. Obrigado porque hoje concluimos o estudo da segunda carta a Timóteo. Que possamos ouvir a tua voz e termos do senhor capacitação para obedecê-lo. Pai, pedimos também que o Senhor continue nos abençoando na realização desse projeto. Que possamos completá-lo de acordo com o teu querer. Oramos em nome de Jesus Amém. Hoje o nosso alvo, querido amigo, é estudarmos os versos finais dessa carta. Vamos estudar 2Tm 4.19-22, onder Paulo se despede do seu discípulo Timóteo e se despede de todos os leitores da Bíblia, pois essa foi a sua última carta escrita, logo antes da sua morte. Como já dissemos anteriormente, provavelmente esta carta foi escrita meses antes da sua morte, quando foi decapitado, sendo Nero o imperador romano naquela ocasião. Nessas saudações finais do apóstolo Paulo é possível perceber o seu cuidado com os seus companheiros de ministério e seus amigos cristãos. Nesse texto final do apóstolo Paulo tão inspirativo para todos nós o titulo que sugerimos para ele é: A despedida de um ministro de Deus 2Tm 4.19-22 Introdução Já temos mencionado em outras ocasiões que à primeira vista é difícil vermos valor nas saudações de várias cartas neo testamentárias. As primeiras e as últimas palavras das cartas são pouco estudadas e pouco conhecidas. Ao se ter esse tipo de atitude, perde-se muito, pois nessas palavras, também inspiradas é possível percebermos como os cristãos e especificamente os apóstolos desenvolviam suas vidas cristãs e se relacionavam entre si. É possível percebermos o cuidado de uns para com os outros, é possivel percebermos o real desejo de que as bençãos divinas fossem dadas alcançadas pelos seus interlocutores. Nessa carta, especialmente, por ser a última carta do apóstolo Paulo encontramos esse cuidado, esse amor, essa unidade de espírito que deve caracterizar o relacionamento cristão. Com nossas mentes e corações abertos para ouvirmos a Deus, através desse princípio bíblico podemos receber o desafio divino e pedir a ele capacitação par aplicá-lo. Esse é o princípio desafiador para as nossas vidas, a partir desse texto bíblico: Mesmo diante da maior dificuldade, ao despedir-se, o ministro de Deus demostra ser um ministro fiel, preocupado com o ministério. Neste texto encontramos três características da despedida de um ministro de Deus A primeira característica da despedida de um ministro de Deus é reconhecer os antigos e recentes companheiros de ministério, vs. 19 1. O ministério sempre deve ser feito em parceria (At 13.2 c/ Barnabé e JM; 15.40 c/ Silas; 20.4 discipulando vários jovens 2. O papel de Áquila e Priscila (At 18.2, 3, 18...) eram amigos e companheiros de longa data. Já eram cristãos antes de conhecerem o apóstolo; eram da mesma profissão de Paulo; tinham aptdão para ensinar, o que fizeram com Apolo (At 18.26); tinham sido expulsos de Roma junto com outros judeus quando Cláudio era imperador, e de alguma maneira arriscaram a vida por Paulo (cf. Rm 16.3) 3. O ministério amoroso de Onesiféro (2Tm 1.16, 18; 4.19) Homem 1) fiel, 2) amoroso, 3) despreendido, 4) corajoso, 5) que não se envergonhava dos seus amigos de fé, 6) homem disposto a servir, em qualquer circunstância e local, 7) homem que envolveu a sua própria família no serviço ao Senhor. Em apenas três citações sua vida serve como estímulo para nós. Foi reconhecido por Paulo. A segunda característica da despedida de um ministro de Deus é reconhecer as situações normais da vida, vs.20-21ª 1. A situação de Erasto (conf. Rm 16.23) era normal, pois ele estava cuidando do seu ministério em Corinto. Erasto provavelmente era um cristão da cidade de Corinto. Os arqueólogos descobriram um bloco de pedra, reutilizado numa praça pavimentada, com a inscrição em latim: “Erasto, comissário de obras públicas, custeou as despesas dessa pavimentação”. Provavelmente esse seria o mesmo Erasto a que Paulo se referia, tendo sido mencionado em At 19.22 como um dos auxiliares de Paulo 2. A situação de Trófimo era especial. Ele era um asiático, efésio, um dos gentios que acompanharam Paulo, que além das viagens missionárias, também viajou a Jerusalém para levar os donativos das igrejas gentias aos irmãos judeus. Junto com outros Trófimo era um dos representantes das igrejas (cf. At 20.4 e 2Co 8.23). Um homem de Deus, um servo de Deus que ficara doente, que não tinha sido curado. Essa situação normal da vida, contradiz claramente essas afirmações de hoje em dia que proclamam que um crente não pode ficar doente, ou se está doente é porque está em pecado. Essa é uma afirmação absurda e o ministro de Deus deve reconhecer que essas doenças, essas dificuldades também ocorrem com aqueles que são do Senhor. 3. A situação pessoal de Paulo. Sem dúvida Paulo era um servo de Deus. Mas estava sofrendo, não apenas por estar preso por causa do evangelho de Jesus Cristo, por ser seu proclamador. Mas, estava sofrendo de frio. É... é isso mesmo... o grande apóstolo Paulo sofrendo de frio ... que coisa! Ele, logo ele que parecia um super-herói, termina a sua vida sofrendo de frio, pedindo que o seu auxiliar Timóteo lhe trouxesse a capa (4.13). Será que Paulo não tinha outra capa? Ele não era apóstolo? E a riqueza dele, e a prosperidade dele? Essa situação de Paulo não combina com a pregação ufanista que vemos hoje nas televisões, nas igrejas, nos rádios. Vale a pena refletir sobre esse detalhe tão importante. Por que será que Deus, através do seu Espírito Santo permitiu que fosse registrada essa situação? Querido amigo, porque essa situação é a descrição de uma situação normal da vida humana, seja ela de um cristão ou de um não cristão. Um ministro de Deus deverá reconhecer que as situações normais da vida atingem a todos nós! A terceira característica da despedida de um ministro de Deus é reconhecer que a comunhão existente no corpo de Cristo deve estar baseada na graça de Deus, vs.21-22 1. Êubulo, Prudente, Lino, Cláudia e todos os irmãos enviaram saudações à Timóteo. É interessante pensarmos como família de Deus é maravilhosa. Muitos desse nomes nós não conhecemos, mas sabemos que eles se conheciam. Conheciam o trabalho de Timóteo, e, de alguma maneira estavam junto de Paulo lhe assistindo. Essa é a familia da fé, que esta baseada na graça divina 2. O desejo sincero de cada cristão para com seus irmãos é que a presença do Senhor Jesus seja experimentada a cada dia, a cada momento. Esse deve ser o desejo do nosso coração, essa deve ser aoração que fazemos pelos nossos irmãos. Orar pedindo por saúde, por suprimento das necessidades financeiras e por outras questões circuntânciais tem seu valor, mas certamente pedir a Deus a presença e a direção do Senhor Jesus, o Deus emanuel, o Deus conosco, sobre e para a vida de um irmão tem muito maior significado e demonstra o nosso amor e cuidado mútuo. 3. A bênção com que abençoamos nossos irmãos não é nossa bênção, mas invocamos sobre eles a graça do Senhor Jesus! A graça divina é melhor que a vida (Sl 63.3). É pela graça de Deus que somos salvos; é pela graça de Deus que desenvolvemos nossa caminhada cristã; é pela graça de Deus que somos chamados para o ministério cristão; é pela graça de Deus que realizamos os feitos ministerias; é pela graça de Deus que somos o que somos. Essa é a graça que devemos desejar de todo coração para os nossos irmãos. Conclusão © 2015 Através da Biblia

2 timóteo 4.9-18

2 timóteo 4.9-18
Olá amigo, estamos iniciando mais um programa da série “Através da Bíblia”. Quero saudá-lo em nome de Jesus, nosso Senhor desejando que esse tempo que passarmos juntos possa servir para a sua edificação e para outros que porventura estejam com vocês ouvindo nossos comentários sobre a Bíblia. Quero lembrá-lo mais uma vez que dentro de dois programas voltaremos ao Antigo Testamento para estudarmos o livro do profeta Ezequiel. Quero estimular você a formar um grupo para o estudo desse livro profético ou então se comprometer consigo mesmo e com Deus a não perder nem um só programa dessa série pois serão 25 momentos especiais em que refletiremos sobre essas profecias tão importantes registradas por esse homem de Deus. Depois, gostaria que você nos escrevesse compartilhando sobre a qualidade da recepção do programa ai na sua região e sobre o valor dos nossos estudos para a sua vida. Para nós é importante esse retorno, pois desejamos cada vez mais tornar o programa uma fonte de bênçãos para você e para os seus. Quem escreveu dando esse retorno foi o CLAB da cidade de Itaperuna, no estado do Rio de Janeiro. Ele nos enviou a seguinte mensagem: “Amados, venho por meio desta, agradecer pelo maravilhoso curso da RTM, desde a primeira lição ele edificou minha vida, … e, assim eu pude compartilhar das bênçãos que este curso traz às nossas vidas. Na verdade quando iniciei o curso eu estava meio afastado de Jesus, mas a cada lição eu sentia mais desejo de continuar. Assim também voltei a ler a bíblia diariamente, e graças a Deus hoje me sinto uma pessoa restaurada pelo Espírito Santo. Já estou congregando, participo de todos os cultos e também voltei a fazer o que sempre gostei, que é evangelizar, em todas as oportunidades eu dou o endereço da RTM, pois foi para mim um canal de bênçãos e continuará sendo em nome do Senhor Jesus. Portanto estou escrevendo somente para agradecer e dizer que estarei sempre orando por vós.” C.L.A.B.- presidiário- Itaperuna – RJ- carta. Querido irmão, obrigado pelo seu testemunho e por suas palavras tão gentis. Parabéns pela prática do culto diário devocional. Essa é a prática tem sustentado muitas cristãos. Mas, também agradecemos a Deus porque Ele tem usado os nossos programas para a sua edificação. Por isso, oramos pedindo que Ele nos abençoe na preparação e apresentação de cada programa para que o Seu nome seja glorificado. Assim, ao chegarmos ao momento de buscarmos as bênçãos de Deus, especificamente para este programa, convido-o e a todos que nos ouvem, a falarmos com Deus orando comigo dessa maneira: “Pai amado, pedimos a Sua direção e a iluminação do teu Espírito para que aquilo que aqui for comentado sirva para edificação de muitos irmãos e amigos. Pedimos Senhor a tua bênção para a vida cristã de cada um de nossos ouvintes, e, Senhor pedimos também que se houver algum amigo nos ouvindo que ainda não tenha tido uma experiência pessoal com Jesus Cristo, que essas palavras possam ajudá-lo a encontrar a salvação que só tu pode nos dar. Ajuda-nos a viver sempre para o seu inteiro agrado. Pai, oramos em nome de Jesus, Amém”. Querido amigo hoje temos como alvo estudar 2Tm 4.9-18. Nesse texto encontramos Paulo registrando suas saudações e, ao iniciar suas saudações finais, suas palavras nos fazem refletir sobre um dos temas mais importantes da vida cristã: a comunhão cristã, as companhias cristãs, as parcerias cristãs e ministeriais, as amizades cristãs. Consideremos então esse aspecto que deve caracterizar-nos como cristãos: Rebanho. Corpo. Igreja. Estas e outras palavras usadas na Bíblia para descrever o povo de Deus são termos coletivos. Um rebanho é um grupo de ovelhas. Um corpo é uma junção de membros: braços, pernas, olhos, ouvidos, etc. Uma igreja é uma assembléia de pessoas. Pelas próprias palavras que Deus usa para descrever seu povo, ele mostra que as pessoas não estão sozinhos. O Novo Testamento freqüentemente se refere à igreja do Senhor, seja no sentido de uma coleção universal de todas as pessoas que pertencem a Deus (veja Hebreus 12:22-23), ou no sentido de um grupo funcional de discípulos, num determinado local (veja Coríntios 1:1-2). Enquanto a Bíblia fala freqüentemente de nossas responsabilidades em obedecer a Deus, não podemos descrever a vida e serviço de um cristão sem ver sua relação com outros discípulos. É importante lembrarmos que Paulo fala da exaltada posição de Cristo, como cabeça do corpo que é a igreja (Colossenses 1:17-18). Na mesma carta, ele adverte contra o perigo de se tornar desligado da cabeça: "... e não retendo a cabeça, da qual todo o corpo, suprido e bem vinculado por suas juntas e ligamentos, cresce o crescimento que procede de Deus" (Colossenses 2:19). Os membros do corpo de Cristo estão sujeitos à cabeça (Efésios 5:23, 24,30), é nossa tarefa comum nos auxiliarmos nesse propósito. Mas, como os membros do corpo se tornam ligados uns aos outros e a Cristo? Aqueles que demonstram sua fé obediente no arrependimento e no batismo entram em comunhão com Cristo. "Arrependei-vos, e cada um de vós seja batizado em nome de Jesus Cristo para remissão dos vossos pecados..." (Atos 2:38). "Pois todos vós sois filhos de Deus mediante a fé em Cristo Jesus; porque todos quantos fostes batizados em Cristo, de Cristo vos revestistes ... porque todos vós sois um em Cristo Jesus" (Gálatas 3:26-28). Deus continua a fazer como fez quando os apóstolos começaram a pregar o evangelho: "Enquanto isso, acrescentava-lhes o Senhor, dia a dia, os que iam sendo salvos" (Atos 2:47). Quando nos submetemos verdadeiramente a Cristo em obediência ao evangelho, ele nos acrescenta ao seu corpo espiritual, que é a igreja e voluntariamente nos submetemos uns aos outros (Ef 5.21). Quando pertencemos a Cristo, gozamos de privilégios especiais. O Pai, o Filho e o Espírito Santo habitam em nós (João 14:23; 1 Coríntios 6:19-20; Mateus 28:18-20). Esta é uma relação especial, que é impossível quando estamos em pecado. No Velho Testamento, Deus recusava habitar com os israelitas quando eles abandonavam sua palavra (Êxodo 33:3; Ezequiel 8:6; 9:9; 10:18). Hoje, ele habita com aqueles que estão apartados do pecado (2 Coríntios 6:16 - 7:1), e recusa permanecer com aqueles que não respeitam Sua palavra (2 João 1:5-10; 2:3-6). Bom, já observamos que aqueles que obedecem ao Senhor e entram em comunhão com Cristo são membros de seu corpo. A Bíblia também mostra que aqueles seguidores têm que cooperar com outros cristãos numa igreja local. Consideremos alguns exemplos do que o Novo Testamento ensina sobre nossa relação com outros numa igreja local. Temos que nos reunir em assembléia com outros seguidores de Cristo. Hebreus 10:24-25 diz: "Consideremo-nos também uns aos outros, para nos estimularmos ao amor e às boas obras. Não deixemos de congregar-nos, como é costume de alguns; antes, façamos admoestações e tanto mais quanto vedes que o Dia se aproxima." Estes versículos mostram que a reunião em assembléia é necessária para nosso crescimento espiritual e para a edificação de outros. Exemplos do crescimento das igrejas locais no livro de Atos destacam a sabedoria do plano perfeito de Deus. Aqueles que foram chamados para deixar as práticas pecaminosas do mundo associaram-se para servir ao Senhor e fortalecer uns aos outros. Os primeiros cristãos "... perseveravam na doutrina dos apóstolos e na comunhão, no partir do pão e nas orações ... Todos os que creram estavam juntos e tinham tudo em comum ... Diariamente perseveravam unânimes no templo, partiam pão de casa em casa e tomavam suas refeições com alegria e singeleza de coração, louvando a Deus ..." (Atos 2:42-47). Estes cristãos primitivos oravam juntos (Atos 4:23-31). Eles compartilhavam seus bens materiais para ajudar os pobres entre eles (Atos 4:32-37). Eles cantavam para adorar a Deus e para edificarem-se uns aos outros (Colossenses 3:16; Efésios 5:19). Discípulos numa igreja local juntaram-se para discutirem suas questões práticas e doutrinarias (Atos 6:1-7; 15:22) e, reuniam-se também para participar da ceia do Senhor (Atos 20:7). Nestas ocasiões, pregavam o evangelho para edificação dos irmãos (Atos 20:7) e davam voluntariamente de sua prosperidade financeira para cumprir a obra de Deus atribuída a eles (1 Coríntios 16:1-2; 2 Coríntios 9:6-7). Quando o evangelho se espalhou e mais pessoas obedeceram a Jesus, tais igrejas locais começaram a adorar e a trabalhar em conjunto para o Senhor em muitos lugares. Lemos na Bíblia sobre igrejas em Jerusalém, Samaria, Antioquia, Corinto, Éfeso, Filipos, etc. Conforme cresciam, estas congregações escolhiam presbíteros para guiá-las e diáconos para auxiliá-las (Atos 14:23; Filipenses 1:1; Tito 1:5-9; 1 Timóteo 3:1-13). Evangelistas ajudavam na edificação dos discípulos (2 Timóteo 4:1-5; Tito 1:5; Efésios 4:11-12). Esperava-se que cada pessoa fizesse sua parte para ajudar outras a crescerem (Efésios 4:15-16). A relação entre os cristãos é baseada na fidelidade de cada um a Deus (1 João 1:5-10). Uma pessoa pode perder esta comunhão ao retornar ao pecado. Simão tropeçou logo depois de sua conversão, e teve que ser repreendido por Pedro (Atos 8:18-24). Pessoas que retornam à Lei do Velho Testamento negam o valor do sacrifício de Cristo e decaem da graça (Gálatas 5:4). Pedro nos mostra que um cristão que retorna ao pecado está em pior estado do que aquele que nunca conheceu Cristo (2 Pedro 2:21-22). Qual é o nosso papel para com esses cristãos? Quando outros cristãos vêem que um irmão caiu no pecado, eles deverão recuperá-lo (Gálatas 6:1; Tiago 5:19-20). Se ele recusar a se arrepender, pode ser rejeitado pela igreja (Mateus 18:15-18; 1 Coríntios 5:1-13; 2 Tessalonicenses 3:6-15). Quando seguimos estes princípios revelados por Deus, as igrejas locais serão grupos de pessoas verdadeiramente santificadas do pecado e dedicadas ao Senhor. Para glorificar a Deus, precisamos construir sobre a fundação que ele escolheu de acordo com o plano que ele revelou (1 Coríntios 3:10-11). A falta de entendimento destes princípios bíblicos tem como resultado muitas idéias e práticas erradas. Considere alguns erros comuns: Cristãos sem uma igreja. Muitas pessoas afirmam que mantêm sozinhas uma relação harmoniosa com Deus, e que não necessitam de servir numa igreja local para agradarem a Deus. Tal atitude reflete um desrespeito arrogante do que a Bíblia ensina. Somos mandados a congregar (Hebreus 10:24-25). Desobedecer este mandamento é pecar contra o Senhor. Todas as igrejas são iguais. Algumas pessoas entendem que deveriam estar juntas com outras pessoas na igreja, mas dizem que não importa qual igreja. Elas toleram falsas doutrinas e práticas não autorizadas na Bíblia, pensando que Deus não as responsabilizará por tais erros. Mas isto não é o que as Escrituras ensinam. Paulo escreveu: "Não te tornes cúmplice de pecados de outrem. Conserva-te a ti mesmo puro" (1 Timóteo 5:22). Algumas vezes, uma pessoa defenderá sua participação numa igreja que pratica o erro comentando que "não há igreja perfeita." Uma vez que a igreja é um conjunto de seres humanos imperfeitos, é óbvio que não encontraremos uma igreja perfeita em nenhum lugar da terra. Temos que edificar-nos uns aos outros para superarmos nossas faltas pessoais. Isto não significa, contudo, que podemos participar do pecado continuando numa igreja que ensine erro ou pratica, coletivamente, coisas que Deus não aprovou. "E não sejais cúmplices nas obras infrutíferas das trevas; antes, porém, reprovai-as" (Efésios 5:11). Comunhão com Pessoas não Salvas. Muitas igrejas hoje em dia negligenciam o ensino da Bíblia sobre a salvação. A Bíblia mostra claramente a necessidade da fé e do arrependimento, seguidos pela imersão em água para remissão dos pecados (Marcos 16:6; Atos 2:38; 22:16; etc.). Uma pessoa que não tem obedecido estas instruções não está em ligação com Cristo, nem com os verdadeiros seguidores de Cristo. Não é possível a um cristão estar em comunhão com pessoas não salvas. Os verdadeiros discípulos de Cristo não permanecerão em igrejas que ensinem o erro em matéria de salvação. Não é Problema Meu! A Bíblia diz: "Julgai todas as cousas, retende o que é bom; abstende-vos de toda forma de mal" (1 Tessalonicenses 5:21-22). Algumas pessoas ignoram esta responsabilidade pessoal dizendo que um pastor, ou outro "líder" da igreja, é o responsável pelo que a igreja faz. É verdade que os pastores prestarão contas (Hebreus 13:17) e que professores receberão "maior juízo" (Tiago 3:1). Mas Jesus também advertiu contra o perigo de seguir falsos professores: "Ora, se um cego guiar outro cego, cairão ambos no barranco" (Mateus 15:14). Se você verdadeiramente deseja servir a Cristo, você precisa primeiro certificar-se de que tem obedecido plenamente seus mandamentos para entrar em comunhão com ele. Então você precisa procurar servir junto com outros que seguem cuidadosamente sua palavra. Assim, o nosso dever, que tem por base toda essa argumentação e as palavras de Paulo neste texto, é aplicar esse princípio desafiador à nossa vida e à nossa comunidade: A parceria necessária do ministro de Deus 2Tm 4.9-18 Introdução No Novo Testamento aprendemos que congregações do povo de Deus eram lideradas por homens conhecidos como presbíteros. Ao escrever próximo ao fim de sua vida, o apóstolo Paulo instruiu a Timóteo e Tito a respeito das qualificações de tais homens, mas Lucas registra que a igreja em Jerusalém já tinha presbíteros em Atos 11:30 (i.e. até mesmo antes da primeira viagem missionária de Paulo). No contexto da primeira viagem missionária de Paulo, presbíteros foram escolhidos nas novas congregações em Pisídia (Antioquia), Icônio, Listra e Derbe (Atos 14:23). Lemos novamente sobre presbíteros na igreja em Jerusalém em passagens como Atos 15 e 21. A igreja em Éfeso tinha presbíteros que encontraram com Paulo na volta de sua terceira viagem missionária (Atos 20:17). Resumindo, a organização da congregação local com a pluralidade de presbíteros como “supervisores” não era apenas para Jerusalém nem se limitava aos dias primitivos da igreja (veja Filipenses 1:1). Todo ministro de Deus deve saber que o ministério cristão requer a parceria com outros irmãos Neste texto encontramos três razões pelas quais a parceria é necessária no desenvolvimento do ministério cristão A 1ª razão pela qual a parceria é necessária é que o ministério cristão se caracteriza pela transitoriedade, vs. 9-12 1. A transitoriedade exige atendimento rápido, vs. 9 2. A transitoriedade ocorre pelas características pessoais e espirituais, vs. 10-11 3. A transitoriedade ocorre, pois nenhum ministro é insubstituível, vs. 12 A 2ª razão pela qual a parceria é necessária é que a vida pessoal se caracteriza pela contrariedade, vs. 13-15 1. A contrariedade pode se dar em relação aos aspectos pessoais, vs. 13 2. A contrariedade pode se dar em relação as amizades frustradas, vs. 14 3. A contrariedade pode se dar em relação as preocupações ministeriais, vs. 15 A 3ª razão pela qual a parceria é necessária é que a proclamação do evangelho se caracteriza pela confiabilidade, vs. 16-18 1. A confiabilidade do ministro não se apóia nos homens, vs. 16 2. A confiabilidade do ministro se apóia nas ações divinas, vs. 17 3. A confiabilidade do ministro se apóia na liberdade que só o Senhor dá, vs. 18 Conclusão Como você tem desenvolvido a sua vida cristã? Sozinho, isolado, fazendo uma “carreira solo”? Você tem desenvolvido parcerias na sua vida ministerial? Você tem se apegado ao seu ministério, ou você está disponível para ser enviado para outros locais? A sua confiança está colocada em que, ou em quem? Nas estratégias e nas amizades ministeriais, ou está apoiada na vontade de Deus, que sabe o que é melhor para sua vida e para o estabelecimento do seu reino na terra? Querido amigo, que o Senhor te abençoe a colocar-se e a colocar o seu ministério totalmente dependente dele mesmo! Um grande abraço. Até o próximo programa, o programa final sobre a 2ª carta de Paulo a Timóteo © 2015 Através da Biblia

2 timóteo 4.1-8

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Olá amigo estamos iniciando mais um programa da série Através da Bíblia, quero saudá-lo, desejando sobre você e toda a sua família as mais preciosas bênçãos do Senhor. É um prazer estar mais uma vez junto com você nesse encontro em que temos estudado a Palavra do Senhor e especificamente a segunda carta de Paulo a Timóteo onde se percebe uma ênfase bem forte no tipo de vida que Deus requer daqueles que são seus ministros. Por Deus requer de nós uma vida santa e coerente com a salvação que recebemos pela morte e ressurreição de Cristo temos que estudar cada dia mais a sua Palavra, pois é ela que nos conduz ao conhecimento da vontade de Deus. Por falar em estudar a Bíblia, prepare-se pois estamos voltando ao Antigo Testamento para estudarmos o livro do profeta Ezequiel. Daqui a três programas já estaremos estudando os aspectos introdutórios de Ezequiel. Como temos repetido, para nós é muito bom saber que você está dedicando esse tempo específico para o estudo e reflexão na Palavra de Deus, dando-nos a satisfação de sua audiência. Você sabe que o estudo contínuo da Bíblia é um privilégio, mas é também um dever, pois ela é nosso alimento espiritual. Por isso devemos estudá-la com afinco. No início desse programa quero registrar as palavras do Cícero nosso irmão da cidade de Jacareí, no estado do São Paulo. Ela nos enviou essas palavras: “Gostaria de dizer que vocês e esta rádio são uma bênção de Deus, pois através dos programas e estudos, acrescentei muito à minha fé. Que Deus os abençoe e que os cubra de bênçãos. Quero ser contribuinte desta rádio, pois a ouço todos os dias, principalmente no trabalho.” Cícero P da Silva – Jacareí – SP- carta. Querido irmão, muito obrigado por suas palavras. Ficamos muito alegres quando recebemos essas palavras de apoio, afinal esse é o nosso propósito. Ficamos contentes também quando ouvimos que temos irmãs e irmãos que oram por nós. Saiba também que estaremos orando por você. Conte com o nosso apoio. Exatamente por isso quero convidar a todos vocês e você especificamente a nos colocar então diante do Senhor com nossos pedidos e agradecimentos. Por isso oramos assim: "Querido Deus e Pai, chegamos à tua presença reconhecendo tua soberania, teu poder, tua onisciência. Reconhecemos que tudo conheces e sabe que necessitamos da iluminação do teu Espírito para o nosso estudo de hoje. Pai misericordioso, te pedimos então que tenhamos nossas mentes abertas para ouvirmos Tua Palavra e capacitação para obedecê-la. Pedimos isso em nome de Jesus Cristo, Amém"! Querido amigo hoje o nosso alvo é iniciarmos o estudo do capítulo quatro da 2ª carta de Paulo a Timóteo e, assim caminhamos para final dos estudos nessa tão importante e prática carta do apóstolo Paulo. Vamos estudar 2Tm 4.1-8. Nesse texto, chegando ao final da sua carta, antevendo o final do seu ministério e da sua vida, o apóstolo abre o seu coração e compartilha com o seu filho na fé como ele mesmo avaliava a sua vida e do seu ministério. Mas, demonstrando todo o seu cuidado para com o seu ministério e para com a vida do seu discípulo, Paulo além de compartilhar sua vida pessoal, antes de se despedir, deu orientações seguras sobre a necessidade da palavra de Deus ser proclamada continuamente. De certa forma Paulo mostrou a Timóteo o dever da pregação pelo ministro de Deus. À primeira vista parece-nos um pouco pesado considerarmos a pregação como um dever. Refletimos muito a respeito e não queremos jogar um fardo sobre nenhum cristão ou nenhum ministro de Cristo. O que desejamos sim é trazer uma palavra motivadora. Só que não podemos deixar de destacar que temos um dever, uma responsabilidade a cumprir sobre a pregação e que isto está claro na Palavra de Deus. Quando lemos as palavras de Paulo em Romanos 1.14-15 e 1Co 9, tendo como base o verso 16, vemos que Paulo afirmou que sobre ele pesava essa "obrigação". E, no v. 17 aparece a expressão ... se o faço de livre vontade, tenho galardão; mas se constrangido, é, então, a responsabilidade de despenseiro que me está confiada (1Co 9.17). Querido amigo temos que considerar verdade o que diz o dito popular: ordens foram feitas para serem cumpridas e não discutidas. A ordem é clara e dada pelo próprio Jesus: Ide por todo mundo e pregai o evangelho a toda criatura (Mc 16.15). E essa ordem de Jesus, depois de quase quarenta anos foi reforçada pelo apóstolo Paulo a Timóteo, conforme o texto que estamos estudando: ... prega a palavra, insta, quer seja oportuno, quer não, corrige, repreende, exorta com toda a longanimidade e doutrina. Pois haverá tempo em que não suportarão a sã doutrina; pelo contrário, cercar-se-ão de mestres segundo as suas próprias cobiças, como que sentindo coceira nos ouvidos e se recusarão a dar ouvidos à verdade, entregando-se às fábulas (2Tm 4. 2-4). Agora, temos que saber que todas as vezes que deixamos de cumprir uma ordem sofremos conseqüências. Somos alertados pelo profeta Ezequiel em 3. 17-18: Filho do homem, eu te dei por atalaia sobre a casa de Israel; da minha boca ouvirás a palavra e os avisarás da minha parte. Quando eu disser ao perverso: Certamente, morrerás, e tu não o avisares e nada disseres para o advertir do seu mau caminho, para lhe salvar a vida, esse perverso morrerá na sua iniqüidade, mas o seu sangue da tua mão o requererei. Certamente essa é uma palavra dirigida ao profeta Ezequiel, ainda no tempo da Lei, mas o princípio é válido e pode ser aplicado a toda época do cristianismo e, foi o próprio Paulo que também nos alertou sobre um preço a ser pago, pois afirmou: Ai de mim se não pregar o evangelho (1Co 9.16). Diante desse quadro tão sério que descreve a natureza do ministério esse é o título do texto: As responsabilidades do ministro de Deus 2Tm 4.1-8 Introdução Ao introduzirmos nossas considerações sobre esse texto é necessário reconhecermos como estamos agindo como igreja e como ministros de Deus frente a essas responsabilidades. Foi Charles Spurgeon, o grande pregador inglês, chamado “o príncipe dos pregadores” nascido em 1834 que nos alertou sobre um mal existente entre os que professam pertencer aos arraiais de Cristo, um mal tão grosseiro em sua imprudência, que mesmo os que possuem pouca visão espiritual dificilmente deixará de perceber. Durante as últimas décadas, esse mal tem se desenvolvido em proporções anormais. Tem agido como o fermento, até que toda a massa fique levedada. O diabo raramente criou algo mais perspicaz do que sugerir à igreja que sua missão consiste em prover entretenimento para as pessoas, tendo em vista ganhá-las para Cristo. A igreja abandonou a pregação ousada; em seguida, ela gradualmente amenizou seu testemunho; depois, passou a aceitar e justificar as frivolidades que estavam em moda no mundo, e no passo seguinte, começou a tolerá-las em suas fronteiras; e, agora, a igreja as adotou sob o pretexto de ganhar as multidões. Temos que constatar que as Escrituras não afirmam, em nenhuma de suas passagens, que prover entretenimento para as pessoas é uma função da igreja. Se esta é uma obra cristã, por que o Senhor Jesus não falou sobre ela? Mas Jesus, disse objetivamente: Ide por todo o mundo e pregai o evangelho a toda criatura (Mc 16.15). E, isso ficou bastante claro. Se Ele tivesse acrescentado: "E oferecei entretenimento para aqueles que não gostam do evangelho", assim teria acontecido. No entanto, tais palavras não se encontram na Bíblia. Sequer ocorreram à mente do Senhor Jesus. Além disso, o apóstolo Paulo, escrevendo aos efésios disse: Ele mesmo concedeu uns para apóstolos, outros para profetas, outros para evangelistas e outros para pastores e mestres (Ef 4.11). A pergunta que devemos fazer é: onde aparecem nesse versículo os que providenciariam entretenimento? O Espírito Santo silenciou a respeito disso. Os profetas foram perseguidos porque divertiam as pessoas ou porque recusavam-se a fazê-lo? Os participantes nos concertos de música não sofreram martírio, os assistentes de espetáculos circenses não sofreram perseguições, mas aqueles que se envolveram na proclamação e na vivencia da vida cristã, esses sim, sofreram injustiças. Novamente, prover entretenimento está em direto antagonismo ao ensino e à vida de Cristo e de seus apóstolos. Qual era a atitude da igreja em relação ao mundo? "Vós sois o sal da terra e a luz do mundo" (Mt 5.14-16). Jesus não disse para sermos o "doce do mundo". Objetiva, clara e curta foi a afirmação de nosso Senhor: Deixa aos mortos o sepultar os seus próprios mortos (Lc 9.60). Ele estava falando com terrível seriedade! Se Cristo houvesse introduzido mais elementos brilhantes e agradáveis em seu ministério, teria sido mais popular em seus resultados, mas os seus ensinos eram questionadores. Nos evangelhos não vemos Jesus dizendo: "Pedro, vá atrás do povo e diga-lhe que teremos um culto diferente amanhã, algo atraente e breve, com pouca pregação. Teremos uma noite agradável para as pessoas. Diga-lhes que com certeza realizaremos esse tipo de culto. Vá logo, Pedro, temos de ganhar as pessoas de alguma maneira!" Jesus teve compaixão dos pecadores, lamentou e chorou por eles, mas nunca procurou diverti-los. Em vão, pesquisaremos as cartas do Novo Testamento a fim de encontrar qualquer indício de um evangelho de entretenimento. A mensagem das cartas é: "Retirai-vos, separai-vos e purificai-vos!" Qualquer coisa que tinha a aparência de brincadeira evidentemente foi deixado fora das cartas. Os apóstolos tinham confiança irrestrita no evangelho e não utilizavam outros instrumentos. Eles não pararam de pregar a Cristo, por isso não tinham tempo para arranjar entretenimento para seus ouvintes. Espalhados por causa da perseguição, foram a muitos lugares pregando o evangelho. Eles transtornaram o mundo (At 17.6). Querido amigo, quanta diferença com o evangelho daquela época e o evangelho que temos visto hoje! Diante dessa situação a nossa oração deve ser essa: Senhor, limpe a igreja de todo o lixo e baboseira que o diabo impôs sobre ela e traga-nos de volta aos métodos dos apóstolos. E, além de todas essas considerações, temos que perceber também que, a missão de prover entretenimento falha em conseguir os resultados desejados. Causa danos entre os novos convertidos. Devemos ouvir os negligentes e zombadores, que foram alcançados por um evangelho parcial; que testemunhem os cansados e oprimidos que buscaram paz através de um concerto musical. Levante-se e fale o alcoólatra para quem o entretenimento na forma de drama foi um elo no processo de sua conversão! A resposta é óbvia: a missão de prover entretenimento não produz convertidos verdadeiros. A necessidade atual para o ministro do evangelho é uma instrução bíblica fiel, bem como ardente espiritualidade; uma resulta da outra, assim como o fruto procede da raiz. A necessidade de nossa época é a doutrina bíblica, entendida e experimentada de tal modo, que produz devoção verdadeira no íntimo dos convertidos. Ao constatarmos essas realidades e tendo esse texto à nossa frente, o principio desafiador é esse: Todo ministro de Deus deve objetivar desenvolver as suas responsabilidades ministeriais Neste texto encontramos três responsabilidades que o ministro de Deus deve desenvolver na sua prática ministerial: A 1ª responsabilidade a ser desenvolvida pelo ministro de Deus é a proclamação continua da Palavra de Deus, vs. 1-4 1. A proclamação deve ser contínua porque Jesus voltará todos devem ficar advertidos dessa realidade 2. A proclamação da Palavra deve ser feita com preparo, a tempo e fora de tempo. Isso requer estudo, meditação, reflexão. Essa prática de se abrir a Bíblia ao acaso para perceber o que Deus vai falar não é o método correto para se proclamar a verdade. Paulo ordenou a Timóteo que refletisse (2.7), que manejasse bem a Palavra (2.15), que fosse apto para ensinar (2.24) 3. A proclamação deve incluir repreensão, correção e exortação, mas deve se caracterizar pela paciência e fidelidade à sã doutrina Por que? Porque os homens vão quer ouvir aquilo que lhes agrada e não a confrontação da Palavra. Vão querer ouvir historietas, lendas, mitos e não a verdade da Palavra A 2ª responsabilidade a ser desenvolvida pelo ministro de Deus é cumprir totalmente o seu ministério, vs. 5 1. 2. 3. A 3ª responsabilidade a ser desenvolvida pelo ministro de Deus é agir de tal maneira a conquistar a coroa da justiça dada pelo Senhor Jesus, vs. 6-9 1. 2. 3. Conclusão Esta é a quarta ordem, a quarta orientação, o quarto desafio, o quarto apelo que Paulo fez à Timóteo: PROCLAMA A PALAVRA! "Conjuro-te perante Deus e Cristo Jesus ... prega a palavra, insta, quer seja oportuno, quer não, corrige, repreende, exorta com toda a longanimidade e doutrina". (4.1-2) Por que? Ela pode nos tornar sábios para a salvação pela fé em Cristo Por que proclamar a Palavra de Deus? 1 Porque a Palavra anuncia que Cristo vem, vs.1 2 Porque é uma proclamação urgente, vs.2 3 Porque temos que cumprir cabalmente o nosso ministério, vs.5 4. Porque o nosso combate tem um final feliz, vs. 6 5. Porque receberemos a coroa da justiça das mãos de Jesus, o nosso reto juiz! Querido amigo, que Deus o abençoe nesse propósito de proclamar a Palavra de Deus. Um grande abraço e até o próximo programa © 2015 Através da Biblia

2 timóteo 3.10-17

2 timóteo 3.10-17
Olá amigo é com grande prazer e satisfação que iniciamos mais um programa da série "Através da Bíblia". Somos gratos a você que tem nos acompanhado fielmente pela oportunidade que temos de passarmos esse tempo juntos estudando a Palavra de Deus. Nos sentimos privilegiados quando recebemos as correspondências que vocês nos enviam contando-nos suas experiências com Deus através do nosso programa. Por isso compartilhamos agora um e-mail que recebemos do Antonio, nosso irmão da cidade de Itabirito, no estado das Minas Gerais. Foram essas as suas palavras: “Pessoal da RTM, do Através da Bíblia, Claudio bom dia, gostaria de parabenizá-los pela ótima programação desta emissora. Ela tem me edificado muitíssimo. abraços e bom programa... Sou Carteiro aqui da minha Cidade.” Antonio Rodrigues Pedrosa- Itabirito/MG – email. Querido irmão, muito obrigado por suas palavras. Elas são um incentivo para nós e demonstram carinho e comunhão cristã. Essas palavras nos alegram, mas por outro lado, reconhecemos que a nossa responsabilidade aumenta porque cada vez mais desejamos que os programas edifiquem a cada um de vocês. Por isso é que contamos com sua parceria, escrevendo para nos conta como o programa tem chegado até você e contamos com você também unindo-se a nós em oração, pedindo as bênçãos de Deus. E, é exatamente para isso que chamo a sua atenção nesse momento. Quero convidá-lo a elevar a Deus as nossas orações: "Pai de amor, somos gratos pela oportunidade que tu nos dás de abrirmos a sua palavra e juntos ouvirmos a sua voz. Senhor, desejamos e necessitamos da iluminação do teu Espírito para podermos compreender a Tua Palavra. Pai, necessitamos também da capacitação do teu Espírito para cumprirmos os teus mandamentos. Senhor obrigado porque tu nos ouves e respondes as nossas orações. Por isso oramos em nome de Jesus, Amém". Querido amigo hoje temos como alvo estudarmos o final do capítulo três desta segunda carta de Paulo à timóteo. Vamos estudar o texto de 2Tm 3.14-17. Neste texto que nos mostra o supremo valor da Palavra de Deus, também se destaca o papel de duas senhoras cristãs que são um exemplo para todos os avós e pais que desejam criar seus netos e filhos nos caminhos do Senhor. Ao mencionar que o seu jovem discípulo deveria valorizar prioritariamente a Palavra de Deus, Paulo recordou a Timóteo que essa Palavra Sagrada ele já a conhecia desde a sua juventude e que ele já tinha experiência do seu poder. Ao lembrar Timóteo dessa verdade sobre as Escrituras Sagradas Paulo faz menção da dona Eunice, mãe de Timóteo, e menciona também a vovó Lóide, avó de Timóteo mulheres cristãs que servem de exemplos para os nossos dias (conforme 2Tm 1. 2-5). Quando pensamos na nossa responsabilidade como pais e avós para com nossos filhos e netos, temos que perceber o efeito que a Palavra de Deus pode causar na vida desses que Deus tem colocado sob a nossa responsabilidade. A palavra de Deus semeada no coração do homem desde a mais tenra infância, produz fruto para a vida eterna, a mais sólida educação cristã é aquela que se transmite dos pais para os filhos. Lembramos das palavras do livro dos Provérbios: Educa a criança no caminho em que deve andar; e até quando envelhecer não se desviará dele (Pv 22.6). Assim aconteceu com Timóteo. Tinha sido criado nos princípios eternos das Escrituras Sagradas, isto é, sua criação foi feita com base no Antigo Testamento e somente veio a conhecer Jesus Cristo, depois que Paulo passou por sua cidade proclamando o evangelho, na sua primeira viagem missionária (cf. At 13 e 14). Querido amigo, cabe a você pai e mãe ensinar o seu filho o caminho de Deus, para mais tarde ver o resultado que foi gerado através de seu esforço. Ao ensinar teu filho desde a infância você verá o que Deus fará dele no ministério. Que o Senhor te abençoe nesse propósito. Os tempos difíceis que vivemos, os tempos difíceis que os nossos filhos e netos enfrentarão devem nos fazer priorizar a Palavra de Deus, pois o mundo que enfrentamos e que a próxima geração enfrentará será mais difícil e perigoso. Por isso o título para esse texto é: As Escrituras Sagradas e o ministro de Deus 2Tm 3.14-17 Introdução O Novo Testamento mostra claramente que o propósito divino para a igreja, coletivamente, e para os cristãos, individualmente, é a maturidade espiritual. Só alcançaremos esse propósito quando dermos prioriade à Palavra de Deus Sendo a maturidade espiritual, o desenvolvimento do caráter de Cristo, a vontade de Deus para os cristãos pergunta-se: como acontece o crescimento espiritual? ou, como o cristão pode tornar-se maduro, adulto na fé? A resposta para essas questões não pode ser outra senão aquela que aponta o estudo e a prática da Bíblia como o meio através do qual todos os cristãos, individual e coletivamente, se tornam maduros espiritualmente. Entendendo que o texto que estamos estudando enfatiza a Palavra de Deus, ainda em carater introdutório vale apena fazermos algumas considerações: 1. A Palavra de Deus, a Bíblia deve ser valorizada Hoje em dia, muitos pastores, sofrem pressões quase que insuportáveis para assumirem todas as responsabilidades ministeriais, deixando ou relegando a uma posição de menor importância a sua maior responsabilidade que é a pregação da Palavra de Deus. Muitos pastores têm sido desafiados e estimulados pelo Movimento de Crescimento de Igreja e, para satisfazerem as demandas requeridas, têm-se tornado narradores de histórias, humoristas, psicólogos e porta-vozes dos conceitos de auto-ajuda. Querem alcançar, motivar e fazer crescer de todas as maneiras o seu auditório e assim usam quaisquer métodos. Usam a Bíblia para mensagens devocionais com o objetivo de satisfazerem seus ouvintes, fazendo-os sentirem-se bem. 2. A Bíblia deve ser nossa fonte de estudo e pregação Muitos pastores têm se esquecido de uma das últimas e mais importantes recomendações do apóstolo ao seu filho Timóteo Pregue a palavra, esteja preparado a tempo e fora de tempo, repreenda, corrija, exorte com toda a paciência e doutrina (2Tm 4.2 NVI), conforme veremos no próximo program. Em acréscimo a essa recomendação ele destacou que esse procedimento deveria acontecer pois haverá tempos (v.3) em que os homens se inclinariam para ouvir aquilo que lhes faz bem. Isso já acontecia nos tempos de Paulo e Timóteo e certamente é o que acontece em nossos dias. Afinal, os últimos dias (2Tm 3.1 ARA), esse tempo, foi iniciado quando da vinda de Jesus e será concluído quando de seu retorno. 3. A Bíblia deve ser buscada, pois o seu conteúdo é genuíno Por certo todos os que têm o chamado divino para a pregação devem optar entre a teoria de "falar-as-pessoas-o-que-elas-gostam-de-ouvir" e a responsabilidade ministerial de "pregar-a-palavra-a-tempo-e-fora-de-tempo". Paulo não sugeriu realizar uma pesquisa para saber o que as pessoas queriam ouvir. Ele conscientizou o jovem pastor a pregar a Palavra com fidelidade, repreensão e paciência. Esse é o chamado. Essa é a nossa responsabilidade. Portanto, valorizaremos a Bíblia, aproximando-nos dela com reverência, dependência, atenção, amor, submissão e receptividade reconhecendo o que ela é. Reconhecendo o que a Bíblia é 1. A Bíblia é um livro de milagres A Bíblia é um livro de milagres pois sua origem é especial. Deus revelou-se ao homem de maneiras diversas. Revelou-se audivelmente, comunicando-se com o primeiro casal, no Éden; revelou-se através da criação, dando oportunidade a todo ser humano reconhecer a Sua glória; revelou-se através dos profetas que indicavam a vinda de uma nova época, em que o homem poderia de novo ter plena comunhão com Ele; revelou-se plenamente através da encarnação, quando em Jesus Cristo mostrou o único caminho de volta a Ele; e, por fim, revelou-se ao inspirar homens separados para registrar a Sua vontade para nós, suas criaturas. A Bíblia é um livro de milagres pois sua transmissão, através de milhares de cópias, foi preservada até os nossos dias. Escrita em hebraico, grego e em pequena quantidade, em aramaico, pelos escritores originais, divinamente inspirados, a pureza do seu conteúdo pode ser comprovada pelo estudo de sua transmissão. Somente o supremo controle de Deus sobre os autores e os escribas que copiaram tal material pode explicar esse milagre especial. A Bíblia é um livro de milagres pois sua sobrevivência através desses trinta e tantos séculos pode ser comprovada pela história. Depois de ter enfrentado a ordem do imperador Diocleciano, em 303 d.C., de ser destruída pelo fogo, ela manteve-se sendo uma bênção para todos que procuram nas suas páginas a orientação divina, que tanto o homem necessita. Ela ainda enfrenta ameaças e proibições de governos e regimes totalitários. Os regimes passam e se desfazem, mas a Bíblia tem permanecido como genuína Palavra de Deus. A Bíblia é um livro de milagres, pois desde os mais ricos e abastados financeiramente até aqueles que carecem do favor do próximo para sobreviver. Todos têm sido alvo do poder transformador da Bíblia, um livro de milagres. 2. A Bíblia é o único manual para a vida humana Alguém já disse que a Bíblia e o ser humano foram feitos para andarem juntos pois ambos foram originados pelo mesmo sopro de Deus. Em meio ao Jardim do Éden a comunicação se dava de forma audível. Depois a comunicação se deu interiormente através do Espírito ao espírito humano. E, finalmente a comunicação se deu através da linguagem escrita, onde Deus pode dar instruções à humanidade sobre a maneira correta de viver. A Bíblia revela o nosso passado, isto é, a nossa origem. Nos dias de hoje o homem tem procurado mais do que nunca conhecer a sua gênese e o que faz neste planeta. Qual é o sentido da vida e de onde ela surgiu. A Bíblia revela-nos que somos criados por um ato exclusivo do amor de Deus pois Ele nos criou para ter comunhão conosco mas que o pecado causou a perda dessa comunhão. Porém, a Bíblia mostra algo muito mais importante: que desde a eternidade o próprio Deus planejou a reconciliação do ser humano consigo mesmo, através de Jesus Cristo, seu Filho. A Bíblia revela o nosso presente, isto é, a peregrinação espiritual de todo ser humano. Na Bíblia temos as instruções para a nossa vida cotidiana. Ela revela verdades infinitas e profundas que mostram que o homem não consegue viver satisfatoriamente enquanto se encontrar alienado de Deus. Quando o homem está longe de Deus sua peregrinação é feita no escuro e ele precisa da Bíblia pois ela é “...lâmpada para os pés e luz para os caminhos...” (Sl 119. 105). A Bíblia esta repleta de mensagens que libertam, salvam e restauram as almas humanas. A Bíblia mostra a tendência humana de colocar Deus de lado quando as coisas não vão bem e mostram a procura do homem por outros métodos que não satisfazem verdadeiramente a alma necessitada de alívio. A Bíblia mostra que para o presente do homem a solução é andar com Deus. Essa é a sua mensagem. 3. A Bíblia é fundamental para a vida humana A vida humana será alimentada e fortalecida desde que leiamos, estudemos, acreditemos e obedeçamos a recomendação divina “...não se enganem; não sejam apenas ouvintes dessa mensagem, mas ponham em prática o que ela manda...” (Tg 1. 22 BLH). A Bíblia deve ser estudada com freqüência, pois assim como nos alimentamos freqüentemente para desenvolver nosso físico, o nosso espírito requer atenção ainda maior. A Bíblia é o nosso alimento espiritual para a vida e crescimento. Como disse Jó (23. 12) devemos entesourar as palavras da boca de Deus mais que o alimento que nos é indispensável. A Bíblia deve ser colocada em prática pois só assim comprovaremos o seu valor. A aplicação pode acontecer em dois aspectos: em nossa relação com o próximo e em nossa relação com Deus. É necessário colocarmos em prática aquilo que lemos, estudamos e acreditamos. Isso é vontade em ação. Em nossa relação com os outros devemos ficar atentos e perceber se temos exemplos a seguir, erros a evitar, pecados a confessar, ordens a obedecer, promessas a apropriar e orações a fazer. Em nossa relação com Deus a nossa atenção deve estar voltada para reagirmos com fé, clamar por suficiência, reagir com obediência e submetermo-nos com reverência. Somente com essas atitudes comprovaremos que a Bíblia é o alimento que fortalece a vida humana. A Bíblia também deve ser proclamada a todo ser humano pois como disse Paulo a Timóteo “... as sagradas letras podem tornar-te sábio para a salvação pela fé em Cristo Jesus...” (2 Tm 3.15 ARA). É responsabilidade de todo cristão ser testemunha de Jesus Cristo a todas as nações. A maneira mais pratica de experimentar o poder transformador da Bíblia é proclamá-la àqueles que ainda estão em rebeldia com Deus. Como Palavra de Deus ela é a semente que germina e cresce. Mais do que nunca o homem pós-moderno precisa ser confrontado com a mensagem da salvação que proclama o arrependimento dos pecados e a fé em Jesus Cristo. Diante dessas considerações e tendo à nossa frente essa clássica passagem o princípio que podemos extrair do texto pode ser visto nessa frase: Pelo fato de vivermos dias difíceis, todo ministro de Deus deve ver o valor supremo da Palavra de Deus. Neste texto encontramos três visões sobre o valor supremo da Palavra de Deus: Em 1º lugar, o valor supremo da Palavra de Deus é visto na sua origem: de onde ela provem 1) Toda a Palavra de Deus - Escrituras Sagradas: A totalidade da Palavra é de Deus. As lições de toda a bíblia são importantes para nossas vidas. Tanto o Antigo Testamento como o Novo Testamento são importantes, entretanto devemos saber extrair os princípios e contextualizá-los aos dias de hoje. 2) O papel divino na produção da Palavra de Deus: Deus é a fonte e o autor final das Escrituras: Jr 1.9-10; 1Pe 1.25 Ela é inspirada por Deus, isto é, o Espírito Santo soprou-a a homens escolhidos: 2Pe 1.20-21 3) O papel humano na produção da Palavra de Deus: A Bíblia foi escrita por homens santos. Os autores humanos foram homens santos, isto é, foram separados e capacitados peto Espírito Santo a falarem como representantes de Deus. Os autores indagaram, inquiriram, investigaram, pesquisaram, foram capacitados pelo Espírito Santo: 1Pe 1.10-12 Em 2º lugar, o valor supremo da Palavra de Deus é visto na sua utilidade: o que ela possibilita 1) A Palavra de Deus é útil para o ensino Ensinar é dar instrução, é mostrar o caminho, é demonstrar, ministrar conhecimento Ensinar com base na Palavra de Deus é o dever dos crentes desde o Antigo Testamento: Dt 6; Sl 1. 2) A palavra de Deus é útil em seu método - repreender, corrigir, educar Depois do ensinar vem o repreender - apontar o erro, admoestar, refutar Depois do repreender vem o corrigir - consertar, emendar, melhorar, modificar a atitude; Depois do corrigir vem o educar - doutrinar, plantar, cultivar o espírito, mostrar a maneira certa de viver. 3) A palavra de Deus é útil para a justiça O que Deus requer de nós é uma vida justa, uma vida sem parcialidade. A justiça é uma das características, é um dos atributos de Deus e, nos como filhos devemos ser justos. Em 3º lugar, o valor supremo da Palavra de Deus é visto no seu propósito: O que ela pretende 1) O seu propósito é trabalhar com Quem é de Deus: homens ou mulheres Quem é o homem ou mulher de Deus? É todo aquele ou aquela que pertence a Deus. O que a Palavra proporciona é que cada vez mais a imagem de Cristo se veja em nós. 2) O seu propósito é fazer-nos perfeitos: maduros, qualificados A perfeição bíblica é a maturidade, é nos assemelharmos mais a Jesus Cristo. A maturidade só é adquirida pelo estudo profundo e sistemático da Palavra de Deus A maturidade só é adquirida pela pratica da Palavra de Deus. 3) O seu propósito é habilitar-nos para toda boa obra, é equipar-nos Nas áreas da adoração, comunhão, instrução, serviço e proclamação Paulo diz que foi para essas boas obras Deus nos criou (Ef 2.10) e por elas Ele deve ser glorificado (Mt 5.16) Conclusão Essa é a terceira ordem, é a terceira orientação, é o terceiro apelo que Paulo faz a Timóteo: PERSEVERA NA PALAVRA! Mas os homens perversos e impostores irão de mal a pior, enganando e sendo enganados. Tu, porém, permanece naquilo que aprendeste e de que foste inteirado ... (3.13-14) Por que? Nos últimos dias, sobrevirão tempos difíceis: Mas, por que perseverar Na Palavra de Deus? 1) Porque os ataques surgirão de homens maus: moral egocêntrica reprovável, vs.2-4; religiosidade enganadora, vs.5; e tendência separatista, vs.6-9. 2) Porque a perseverança faz parte do caráter cristão, vs.10; permanece naquilo que aprendeste, vs.14. 3) Porque a Palavra tem origem e inspiração divina, vs.16 e seu propósito é único, vs.17. Alguns dos cristãos foram arrastados pelos ventos e pelas tempestades. Outros procuram esconder-se para não perderem o que conquistaram. Paulo nos adverte e nos encoraja a permanecermos firmes na Palavra de Deus, pois ela tem supremo valor para as nossas vidas cristãs. Que o estudo e a pratica dessa Palavra divina nos faça ministros de Deus! Um abraço, até o próximo programa © 2015 Através da Biblia

2 timóteo 3.10-13

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Olá amigo, estamos iniciando mais um programa da série "Através da Bíblia" com nossos corações cheios de alegria, aquela alegria que só o Senhor Deus nos dá. Alegramo-nos porque o nosso projeto de estudarmos a Bíblia toda segue com segurança e estamos estudando novamente mais um trecho importante do Novo Testamento, especificamente o capítulo três da segunda carta de Paulo escrita a Timóteo, seu filho na fé. Alegramo-nos também pelas correspondências que têm chegado até nós dando-nos o retorno e testemunhando sobre o valor do nosso programa. Somos gratos pelo privilégio de podemos a cada dia compartilharmos a Palavra de Deus com você. Hoje eu registro o e-mail que o Sidney nos enviou da cidade de Sorocaba, estado de São Paulo com essas palavras: “Caros amigos, Na cidade de Sorocaba – SP. um empresário, no ramo da panificação, evangeliza diariamente seus clientes da padaria. Todos os dias ele coloca nas mesas dentro da padaria xerox da mensagem de “DEUS”. E foi através dessa mensagem, onde se encontra o site da Trans mundial, que tudo aconteceu. Amigos, foi na padaria Real da qual sou cliente e fornecedor, que o Nelson me mostrou como “DEUS” é maravilhoso e nos usa para proclamar a sua Palavra. Hoje ouvindo a programação de Trans mundial, me senti muito bem, e parabenizo a todos pela qualidade da programação. Que “DEUS” abençoe a todos”. Sidney Martinez Junior- Sorocaba – SP- email Querido amigo, somos gratos por esse testemunho tão lindo e por essas palavras tão bondosas. De fato, temos pedido a Deus que use o que aqui é transmitido para moldar o nosso caráter ao caráter de Jesus Cristo. Sidney, oro para que o Senhor te abençoe em sua nova vida e oro para que Deus preserve o Nelson com essa visão de usar o que ele tem nas mãos para proclamar Jesus Cristo como Senhor e Salvador de nossas vidas. Que bonito exemplo! E, agora uma palavra para todos vocês nossos queridos amigos: como gostaríamos de saber qual tem sido o valor do programa necessitamos que você escreva sobre suas experiências para que possamos adequar ainda mais o programa para que ele seja cada vez mais um momento de edificação para sua vida e, necessitamos da sua oração intercessória para que Deus nos dirija na produção e apresentação de cada programa. Por isso, agora, te convido para aquele momento especial em que elevamos os nossos pensamentos para falarmos com Deus. Vamos orar pedindo suas bênçãos para esse projeto e para o programa de hoje: "Pai querido, chegamos à tua presença agradecidos porque a tua misericórdia dura para sempre. Agradecidos porque a tua misericórdia se renova constantemente sobre as nossas vidas. Agradecidos porque pela tua misericórdia o Senhor apaga de nós as nossas transgressões. Senhor, conforme a tua vontade, atende a necessidade de cada um de nós que te buscamos nessa hora. Senhor, conceda-nos também a iluminação do teu Espírito para essa hora de estudo e forças para completar esse projeto sob a tua direção. Nós oramos, em nome de Jesus, Amém!". Querido amigo hoje o nosso alvo é estudarmos mais um trecho do capítulo três da segunda de Paulo a Timóteo. Vamos refletir sobre 2Tm 3.10-13, e, neste texto vamos perceber que Paulo ainda enfatiza a Timóteo a segunda grande ordem dessa carta. Você se lembra das quatro ordens? Cada uma delas esta em um capítulo da carta. Deixe-me ajudá-lo: A 1ª ordem é: GUARDA A PALAVRA! Mantém o padrão das sãs palavras que de mim ouvistes com fé e com o amor que esta em Cristo Jesus. Guarda o bom depósito, mediante o Espírito Santo que habita em nós (1.13-14) A 2ª odem é: SOFRE PELA PALAVRA! Tu, pois, filho meu, fortifica-te na graça que está em Cristo Jesus. E ... participa dos meus sofrimentos como bom soldado de Cristo Jesus (2.1 e 3) A 3ª ordem é: PERSEVERA NA PALAVRA! Mas os homens perversos e impostores irão de mal a pior, enganando e sendo enganados. Tu, porém, permanece naquilo que aprendeste e de que foste inteirado ... (3.13-14) A 4ª ordem é: PROCLAMA A PALAVRA! Conjuro-te perante Deus e Cristo Jesus ... prega a palavra, insta, quer seja oportuno, quer não, corrige, repreende, exorta com toda a longanimidade e doutrina. (4.1-2) Hoje veremos mais uma vez Paulo advertindo e preparando o seu jovem discípulo para enfrentar o sofrimento, uma conseqüência normal do ministério desenvolvido por todos os ministros de Deus que almejam apresentar-se como obreiros aprovados diante de Deus. Mas, sofrer, por que? Porque o sofrimento é uma das conseqüências naturais do ministério cristão. Em outras palavras, Paulo está dizendo que os piedosos serão perseguidos. Em forte contraste com aqueles homens infiéis descritos nos versos anteriores e já estudados no programa passado, Paulo dá o seu próprio exemplo. A vida do apóstolo Paulo é um exemplo e um desafio para todos nós. Certamente, ao encorajar e preparar o seu jovem discípulo, Paulo se recordou que desde o momento em que Timóteo se converteu, ele viu e testemunhou da sua vida. Timóteo via e observava a vida do apóstolo Paulo, refletindo sobre a maneira dele ensinar e viver em verdadeira piedade. Timóteo viu a firmeza de Paulo mesmo no meio de muitas tribulações, que lhe ocorreram nas mais diversas cidades, durante todas as suas viagens. A vida de Paulo não era fácil, mas sua plena confiança no Senhor o livrou do desespero, em cada situação dificil ele podia contar com a companhia e com o ânimo do Senhor (cf. At 18.9-10; 23.11; e, 27.23-24). Paulo sabia que as aparências deste mundo freqüentemente são enganadoras. Certamente, vários de nós ficamos perplexos, por não entendermos a razão pela qual um ministro de Deus fiel e zeloso sofre perseguição enquanto os ímpios parecem "prosperar" (3:12-13; veja Salmos 73; 94). Paulo, então mostrou a Timóteo que a confiança do ministro de Deus deve estar sempre no Senhor e não na lógica deste mundo. Por isso, o título para esse texto que é fundamental para entendermos a amplitude do ministério cristão se vê nessa expressão: Os sofrimentos que o ministro de Deus deve enfrentar 2Tm 3.10-13 Introdução Falar sobre o sofrimento que todo cristão e todos os ministros cristãos enfrentarão parece ser um assunto fora de moda nos dias de hoje, quando um grande segmento da igreja evangélica proclama alto e bom som que os cristãos não devem sofrer. Por uma interpretação errônea da Palavra de Deus, por usos indevidos do Antigo Testamento, por usarem promessas feitas ao Israel físico querendo aplicá-las à igreja cristã, muitos evangélicos distorcem a Palavra de Deus e ensinam aquilo que a Bíblia não ensina. A pergunta que se faz, então, é: Por que acontecem coisas ruins a pessoas boas? Se Deus é tão bom, bem como Todo-poderoso, por que ele não evita o sofrimento? Como devemos reagir quando acontecem coisas que não conseguimos entender? Estes tópicos, que têm incomodado os homens durante séculos, não devem abalar nossa fé. A palavra de Deus fornece algumas respostas e sustenta poderosamente nossa fé mesmo quando algumas perguntas permanecem sem reposta. Mas por que pessoas boas, inocentes, sofrem? Algumas vezes pessoas boas erram e sofrem as conseqüências de seus pecados. Outras vezes elas sofrem por causa de erros cometidos por outras pessoas. E às vezes, elas sofrem porque vivem num mundo que foi amaldiçoado em conseqüência dos pecados da humanidade. Mas aqueles que amam a Deus podem sempre encontrar benefício no sofrimento, pois nos sustentamos na Palavra que diz: Sabemos que todas as cousas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito (Rm 8:28). Mas, como pode o sofrimento ajudar os cristãos fiéis? Como um ministro de Deus, dedicado e fiel ao Senhor e ao ministério pode ser beneficiado pelo sofrimento? Uma das respostas que a Bíblia nos oferece é que o sofrimento faz parte do nosso crescimento espiritual. O sofrimento ajuda os cristãos a ficarem mais fortes. Jó era um homem crente, era um homem justo, mas pela aflição ele "cresceu" e se tornou um servo de Deus mais forte e mais humilde. Assim como o ouro é purificado ao passar pelo fogo, assim um cristão é purificado e fortalecido quando passa pela aflição (1Pd 1:6-9). O que sai da fornalha é melhor do que o que nela entrou. Esse sofrimento, então, não é porque temos errado, mas porque podemos fazer melhor. O sofrimento nos ajuda espiritualmente de vários modos: 1. Nos inspira mais confiança. Paulo aprendeu a confiar mais em Deus por causa das circunstâncias perigosas (2Co 1:8-9). Experimentar tempos difíceis nos faz mais cônscios de nossa necessidade de Deus e assim desenvolvemos confiança nele, não em nós mesmos. 2. Nos conduz à humildade. Como já mencionamos anteriormente, Deus permitiu que Paulo tivesse um espinho na carne, um mensageiro de Satanás, para impedi-lo de se exaltar (2Co 12:7-9). A arrogância invade sutilmente nossos corações; as aflições ajudam a resistir a esta tentação. 3. Nos faz ter a perspectiva correta da vida. Deus quer que vivamos como peregrinos aqui, entendendo que o céu é o nosso verdadeiro lar (Cl 3:1-4; Fp 3:20). Mas quando as coisas vão bem para nós nesta vida, sentimo-nos em casa no mundo e deixamos de almejar estar com o Senhor. As aflições nos ajudam a visar a verdadeira meta. 4. Nos faz participarmos indiretamente dos planos de Deus. Algumas vezes o sofrimento nos capacita a contribuirmos para o plano de Deus referente ao mundo. Jesus sofreu para ajudar os outros, sacrificando sua vida para reconciliar os homens com Deus. José sofreu para que sua família pudesse ser salva da fome (Gn 45:5-7; 50:20), fosse para o Egito e dali saísse 430 anos depois como o povo de Deus. 5. Nos faz concretizarmos a vontade de Deus. Querendo Deus mostrar que havia um novo Senhor na terra e, esse senhor não era Cesar, mas Cristo. Assim, a prisão de Paulo resultou surpreendentemente em maior progresso do evangelho e outros irmãos foram encorajados por sua atitude a pregarem a palavra mais ousadamente (Fp 1:12-18). E o evangelho teve tal impacto em Roma a tal ponto que deu oportunidade para Paulo concretizar através dos guardas do palácio de Cesar, que estavam acorrentados a ele, essa nova ordem de poder sobre a face da terra. Ali em Roma foi organizada uma igreja na “casa de Cesar” (Fp 4.22) E, além de tudo, os sofrimentos de Paulo também o qualificaram para confortar outros que estavam sofrendo (2Co 1:3-5) e servir de exemplo para o seu filho Timóteo (vs. 10-13). Assim, o princípio que o texto nos apresenta para aplicarmos em nossas vidas pode ser visto nessa frase desafiadora: Todo ministro de Deus deve estar preparado para enfrentar os sofrimentos normais decorrentes do ministério. Neste texto encontramos três tipos de sofrimentos que o ministro de Deus enfrentará: O 1º tipo de sofrimento que o ministro de Deus enfrenta é causado pela prática das virtudes cristãs, vs. 10 1. As virtudes cristãs sem ser motivo de orgulho, devem ser observadas por outros cristãos. Timóteo havia seguido de perto o ensino e a vida de Paulo (10) 2. As virtudes cristãs devem ser vivenciadas no dia a dia. Timóteo tinha visto em Paulo: 1) O seu ensino – 2) O seu procedimento – 3) O seu propósito – 4) A sua fé – 5) A sua longanimidade – 6) O seu amor – 7) A sua perseverança - 3. As virtudes cristãs devem ser servir de estímulo e desafio para os demais cristãos. Quando outros cristãos olham para sua vida eles se sentem estimulados a melhorarem para se apresentar aprovados por Deus? Ou, eles olhando para você o vêem com um necessitado de cuidados espirituais? O 2º tipo de sofrimento que o ministro de Deus enfrenta é causado pela realização do ministério, vs. 11 1. Na realização do ministério ocorrerão perseguições pelos oponentes da vida justa. 2. Na realização do ministério ocorrerão sofrimentos em todos os lugares para onde formos 3. Na realização do ministério ocorrerão perseguições, mas de todas elas o Senhor nos livra. Em 1Co 10.13 temos a garantia do cuidado e proteção do Senhor. O 3º tipo de sofrimento que o ministro de Deus enfrenta é causado pela pratica da vida piedosa, vs. 12 1. A vida piedosa é a vida padronizada por Deus. 2. A vida piedosa é a vida que vivemos quanto estamos em Cristo. 3. A vida piedosa é a vida que todo cristão é desafiado a viver. Conclusão, vs. 13 Os desejos despertados pela nossa antiga natureza, as próprias pressões do mundo, as tentações colocadas por Satanás, as oposições provocadas pelo ciúme e inveja, e os sofrimentos provocados por aqueles que odeiam o evangelho querem nos fazer desistir. Porém o fiel ministro de Deus, mesmo diante dos sofrimentos se mantém firme e consegue viver piedosamente, pois essa é a vida que realmente vale a pena ser vivida. Enquanto vivemos assim, os maus enganam e são enganados. É esse o futuro deles. Enganam e são ludibriados. Os homens perversos e impostores irão de mal a pior, enganando e sendo enganados (vs.13). Qual é a sua escolha? Viver no engano e ser enganado ou sofrer por Cristo? É uma decisão séria, pois todos quantos querem viver piedosamente em Cristo Jesus serão perseguidos (vs. 12) Mas vale a pena sofrer por Cristo. Anote essas razões: 1) O sofrimento nos prova. Lemos sobre uma tal provação, em Gênesis 22, que deve ter sido desagradável para Abraão. Mas ele passou a provação e o resultado foi a promessa de grandes bênçãos através de sua herança, que beneficiaria toda a terra (leia os versos 1-18). Deus estava permitindo que Jó fosse experimentado com as aflições pelas quais Satanás o atormentou. Jó passou na prova e lemos, "Assim, abençoou o Senhor o último estado de Jó mais do que o primeiro..." (Jó 42:12). Não nos foi prometida grande riqueza material se passássemos nas provas de adversidade, mas nos foi assegurado que o Senhor cuidará de nós (Mateus 6:33), e que colheremos recompensas maiores do que a riqueza deste mundo. 2) O sofrimento nos fortalece. Quem não ouviu uma pessoa mais velha contar os "tempos duros" que enfrentou? Alguns falam de suas experiências para atravessar a Grande Depressão. Alguns relatam as desgraças familiares. Outros falam de tragédia pessoal que teve que ser suportada. Por que freqüentemente as pessoas têm orgulho dos tempos traumáticos em que viveram? É porque elas sabem que isto é evidência de um caráter e uma constituição fortes, que talvez foram forçadas sobre eles pelas suas adversidades. Converse com qualquer pessoa de riqueza ou alta posição que "abriu seu próprio caminho." Os tempos sobre os quais terá mais prazer em lhe falar referem-se "àquele tempo quando eu não estava tão bem como agora." Elas gostam de recordar a luta, a dureza e a labuta que os colocaram onde estão. A maioria destas pessoas não trocaria estas experiências por nada, porque sabem que foram as próprias durezas que suportaram que lhes deram a força de caráter que agora possuem. Devemos ser fortalecidos espiritualmente pelo sofrimento porque sabemos que Deus ...não permitirá que sejais tentados além das vossas forças; pelo contrário, juntamente com a tentação, vos proverá livramento, de sorte que a possais suportar (1Co 10:13). Cada vez que você passa por uma provação, você está um pouco mais forte. Isto não somente o capacitará a enfrentar outras tentações contra as quais você irá contra, mas também lhe dará capacidade para ajudar melhor e encorajar outros que possam enfrentar dificuldades semelhantes. 3) O sofrimento nos humilha. Em 2 Coríntios 12:4-10 aprendemos que Paulo tinha uma enfermidade com o propósito de ajudá-lo a manter sua humildade e também para que outros não o exaltassem acima da conta. Na adversidade percebemos que nossa única segurança e força verdadeira estão em Jesus Cristo. Por nós mesmos não temos a força e a auto-suficiência das quais gostaríamos de vez em quando de nos exibir. Por isso Paulo disse: Pelo que sinto prazer nas fraquezas, nas injúrias, nas necessidades, nas perseguições, nas angústias, por amor de Cristo. Porque, quando sou fraco, então, é que sou forte (2 Coríntios 12:10). Acima de tudo, lembremo-nos de que nossa meta não é uma vida ditosa, despreocupada, nesta terra. Antes, estamos lutando e algumas vezes sofrendo para que possamos atingir o lar celestial que Jesus Cristo foi preparar para nós. Que as tentações, adversidades, perseguições, tristezas e dores nesta vida nos dêem uma mais profunda ânsia e apreciação pela esperança que fica diante de nós se formos cristãos e fiéis ao Senhor. Porque para mim tenho por certo que os sofrimentos do tempo presente não podem ser comparados com a glória a ser revelada em nós (Rm 8:18). Torne-se um cristão para que possa ter esta alegria e paz de consciência. Você esta disposto? Que Deus o abençoe nessa decisão. Um abraço e até o próximo programa. © 2015 Através da Biblia

2 timóteo 3.1-9

Olá amigo, estamos iniciando mais um programa da série "Através da Bíblia" com nossos corações cheios de alegria, aquela alegria que só o Senhor Deus nos dá. Alegramo-nos pela maneira carinhosa que temos sido tratados por você, pois, através das cartas que recebemos percebemos essa comunhão que só existe quando pertencemos a mesma família. Hoje, eu registro o e-mail que o pastor José nos enviou da cidade de Caruaru, no estado do Pernambuco. Ele nos enviou a seguinte mensagem: “Queridos irmãos desta respeitada agencia missionária, que leva a Palavra de Deus através de nosso Brasil e pelo mundo afora. Sou vosso intercessor faz muitos anos; e rogo ao Pai celestial que vos abençoe sempre, e especialmente os ouvintes para que ouçam a Palavra e se convertam ao senhor Jesus! Deus vos abençoe, Deus abençoe os ouvintes, Deus abençoe nosso Brasil! aproveito para enviar um abraço e beijo para minha esposa Lineide que é ouvinte desta emissora desde criança; e agora escuta via internet.”caruaru-pe - pr. José patrício- email. Querido amigo somos gratos por essas palavras tão bondosas e por sua intercessão. De fato, temos pedido a Deus que use o que aqui é transmitido para moldar o nosso caráter ao caráter de Jesus Cristo. Temos pedido também que através do programa muitos amigos possam receber Jesus Cristo como salvador e senhor e, temos orado para que tudo o que aqui tem sido dito possa glorificar o nosso bondoso Deus. Queridos amigos, assim, como recebemos essa correspondência do Pastor José gostaríamos de receber também a sua. Escreva-nos e compartilhe suas experiências conosco. Agora, convido a todos que estão em sintonia conosco para aquele momento especial em que elevamos as nossas vozes para falarmos com Deus. Vamos orar: "Pai querido, chegamos à tua presença agradecidos porque a tua misericórdia dura para sempre. Agradecidos porque a tua misericórdia se renova constantemente sobre as nossas vidas. Agradecidos porque pela tua misericórdia o Senhor apaga de nós as nossas transgressões. Senhor, conforme a tua vontade, atende a necessidade de cada um de nós que te buscamos nessa hora. Senhor, conceda-nos também a iluminação do teu Espírito para essa hora de estudo. Nós oramos, em nome de Jesus, Amém!". Querido amigo hoje o nosso alvo é completarmos o estudo do segundo capítulo desta carta de Paulo a Timóteo. Vamos estudar 2Tm 3.1-9, onde veremos a advertência de Paulo, preparando Timóteo para os dias difíceis que lhe sobreviriam. Mas, algo que foi dito há aproximadamente 2000 anos sobre algo que ainda não ocorreu tem valor para nós? Com que objetivo vamos estudar esse trecho? Vamos aprender sobre o declínio moral que acontecerá nos últimos dias, mas que já é possível constatarmos em nossos dias. Ao preparar os apóstolos para pregar o evangelho, Jesus nunca deixou de avisá-los das dificuldades e perigos que fariam parte deste trabalho (veja Mt 10:16-23). Assim, também Paulo advertiu a Timóteo, a fim de prepará-lo para lidar com os tempos difíceis que certamente chegariam (vs. 1). Esses tempos dificéis que chegariam tinham e tem uma fonte em comum. Para identificá-la é necessário considerarmos que o cristão é cidadão do céu (veja Fp 3:20) mas, ainda vive no mundo, um território hostil governado pelo "deus deste século" (conf. Jo 17:14-18; 2Co 4:3-4). Quem segue o padrão desses que governam esse mundo tem uma maneira peculiar de viver e, Timóteo teria que lidar, bem como nós temos e teremos que lidar com esses que rejeitam a verdade de Deus para seguirem os desejos deste mundo. Paulo fez uma lista de seus atributos, destacando seu egoísmo e seu "amor" para tudo aquilo que é contra a vontade de Deus (vs. 2-4). Paulo mostrou a Timóteo e mostra a nós também que tais pessoas complicam a vida do cristão que quer permanecer fiel. Mas, por que agem assim? Porque não somente fazem o é errado como também encorajam outros a rejeitarem a verdade. Parecendo ser espirituais, vestidos de peles de ovelhas esses lobos vorazes levam sua falsidade às casas dos mais fracos e daqueles que não conseguem distinguir a verdade da mentira. Fazem isso através de visitas, quando inadvertidamente se abre as portas para eles, mas principalmente, fazem isso quando inocentemente ligamos os aparelhos de rádio ou de televisão para ouvir suas bonitas mensagens, que infelizmente não tem fundamentação bíblica (vs.5-7). Paulo ainda mostra que as maneiras e métodos destes hereges não são uma novidade: até mesmo Moisés foi desafiado por homens que agiram assim (vs. 8-9; conf. 2Pd 2:5-8; Judas 14-16). Após as exortações, nos primeiros dois capítulos, sobre o serviço firme que o ministro de Deus deve desenvolver Paulo, nesse texto prossegue oferecendo encorajamentos e exortações a respeito da sã doutrina neste capítulo e no próximo. Paulo avisou sobre esses tempos difíceis que sobreviriam nos últimos dias. Ele foi prático, e, certamente inspirado pelo Espírito Santo que conhece todas as épocas ele descreveu as condições daquelas pessoas durante aqueles tempos. Timóteo devia fugir de tais pessoas. Tinha que cuidar para preservar sua vida e a vida da igreja longe dessas armadilhas diabólicas. Assim como Timóteo tinha que estar preparado para essas situações, nós também temos que estar preparados para nos posicionar e saber nos relacionar hoje e futuramente com esse tipo de gente. Todos que somos ministros de Deus devemos estar atentos. Tendo em vista essa situação que enfrentamos, como povo de Deus, como ministros de Deus, desde os tempos de Moisés, e como se configura os tempos futuros que enfrentaremos, o título para esse parágrafo da Palavra de Deus é: Os cuidados do ministro de Deus 2Tm 3.1-9 Introdução A descrição desses dias difíceis, dos homens e mulheres dos últimos dias tem certa semelhança com aquilo que Paulo já tinha apresentado em Rm 1.18-32. A grande diferença entre as duas passagens é que no texto de Romanos a descrição é dos gentios, dos pagãos, dos ímpios, pessoas que não conheciam Jesus, como Senhor e Salvador de suas vidas. Mas, a descrição desses versos é a descrição daqueles que se dizem cristãs, que convivem conosco em meio as nossas comunidades, pessoas que estão conosco dentro de nossas igrejas. Que situação! Isso é grave, você não concorda comigo? É..., porém, o mais grave é que essas pessoas têm uma forma, têm uma aparência de piedade, de espiritualidade. Na verdade, a descrição aqui é a descrição dos hipócritas, dos falsos, dos enganadores. Diante disso Paulo alertou a Timóteo e nos alerta também mostrando que a influência dessas pessoas pode ser danosa à igreja. Suas mentes corrompidas estão cauterizadas e não ouvem mais a verdade. Esses alertas foram feitos por Paulo, e podemos vê-los em Pedro e João, mas quem primeiro nos advertiu desses perigos foi o próprio senhor Jesus Cristo. Foi o evangelista Mateus que registrou essas palavras: Então, se alguém vos disser: Eis aqui o Cristo! Ou: Ei-lo ali! Não acrediteis; porque surgirão falsos cristos e falsos profetas operando grandes sinais e prodígios para enganar, se possível, os próprios eleitos (Mt 24.23-24). Ora, diante dessas constatações, diante dessas advertências e instruções, diante do fato de que já vivemos os últimos dias, que se iniciaram na vinda de Jesus, o principio que podemos extrair desse texto para aplicarmos em nossas vidas, é assim apresentado: Todo ministro de Deus diante das dificuldades dos últimos dias deve ter cuidados específicos no desenvolvimento ministerial Neste texto encontramos três cuidados que o ministro de Deus deve ter diante da situação dos últimos dias: O 1º cuidado que o ministro de Deus deve ter é reconhecer a moral egocêntrica do ser humano, vs. 2-4 1. A moral egocêntrica se reconhece através do orgulho e do ultraje: O orgulho se evidencia no: 1Egoísmo – sem consideração com o próximo, o eu é o mais importante 2Avareza - gananciosos 3Jactância – orgulhosos, fanfarrões, contanto vantagens das suas maracutaias 4Arrogância – vaidade, aquele que se acha o melhor, desprezo aos outros O ultraje se evidência na 5Blasfêmia - xingador 6Desobediência - principalmente aos pais, mas a qualquer autoridade, mesmo eclesiástica 7Ingratidão - mal agradecidos, não reconhecem o bem recebido 8Irreverência - impiedade, sem respeito à crença 9Desafeição - sem amor pela família ou pelo próximo 2. A moral egocêntrica se reconhece através da falta de domínio e da dureza de coração A falta de domínio se evidencia na 10Vida implacável - duros, irreconciliáveis 11Calúnia - mentirosos, levantando o mal contra outros 12Falta de auto controle - sem controle próprio, incapazes de dominar seus desejos, 13Crueldade - coração que maquina o mal, malvadeza A dureza de coração se evidencia na 14Inimizade contra o bem - repudiar tudo o que é bom e o bem para os outros 15Traição - promete mas não cumpre, age de maneira inesperada frustrando outros 16Atrevimento - precipitação, ousado, petulante, sem parâmetros 3. A moral egocêntrica se reconhece através da corrupção e do hedonismo A corrupção se evidencia na 17Vida enfatuada - cheios de e obcecados pelo orgulho, soberbos O hedonismo se evidencia na 18Vida mais amiga dos prazeres do que amiga de Deus - dominados pelos prazeres carnais O 2º cuidado que o ministro de Deus deve ter é reconhecer a religiosidade enganadora do ser humano, vs. 5 1. A religiosidade enganadora é falsa, é mentirosa, é egocêntrica como vimos suas características descritas nos versos anteriores. É enganadora e egocêntrica, pois esses religiosos pensam, desejam e agem para lucrarem com a religião, 2. A religiosidade enganadora, pois tem forma de piedade. Ao apresentarem-se diante do povo, apresentam-se com um semblante humilde, piedoso, reverente, mas é somente o exterior que demonstra isso. Quando exigem certas formas de culto, certas práticas ascéticas (legalismo detalhado), quando exigem a memorização de certos conceitos religiosos, é a piedade religiosa externa que estão evidenciando. Mas, a vida piedosa é a vida controlada, dedicada a Deus e aos outros. A verdadeira piedade só começa quando a pessoa se submete ao senhorio de Cristo, ao invés de determinar, exigir e decretar o cumprimento da sua vontade, ao invés da vontade de Deus. A vida religiosa verdadeira é demonstrada pelo amor pelos outros e pela santidade pessoal, como nos orienta Tiago ao dizer que visitar as viúvas e os órfãos e nos guardar incontaminados do mundo refletem a verdadeira religião, pura e sem mácula (Tg 1.27) 3. A religiosidade enganadora, é mentirosa, pois nega o poder de Deus. São líderes que se preocupam tanto com a obediência à letra da lei, das normas e das regulamentações, que se esquecem do poder de Deus. São legalistas que colocam peso sobre os ombros dos fiéis. Pessoas religiosas não são necessariamente salvas. Os salvos têm experimentado a transformação ocasionada pelo poder de Deus, que é o evangelho, e vivem sob o poder de Deus. O poder de Deus se evidencia numa vida dirigida e controlada pelo Espírito Santo. O poder do Espírito Santo na vida do cristão faz com que, em parceria, ele produza os frutos do Espírito e viva de modo agradável a Deus. O 3º cuidado que o ministro de Deus deve ter é reconhecer a tendência separatista do ser humano, vs. 6-9 1. A tendência separatista se percebe mediante o convencimento dos imaturos, vs. 6-7. Esses imaturos sempre tem o desejo de saber mais, mas não aprendem nunca. São pessoas que ficam querem saber a respeito de detalhes e curiosidades bíblicas que não transformam, que não fazem nossas vidas mais semelhantes a de Cristo. Conhecer a Bíblia não significa agradar a Deus. É possível saber tudo sobre Deus sem jamais conhecermos o próprio Deus de modo experimental. É interessante notarmos que os hereges conseguem cativar pessoas sobrecarregadas de pecados, especialmente mulheres carregadas e conduzidas por suas paixões carnais. E, isso nos leva a entender que, embora esses falsos profetas “piedosos” sejam culpados por ensinarem a Palavra de Deus de modo errado, aqueles ou aquelas que os ouvem e lhes dão atenção também são culpados, pois estão cheios de pecado e certamente preferem ouvir mensagens mais amenas a serem confrontados pela Palavra de Deus. Conhecer a Deus implica em admitirmos a nossa incapacidade de justificar-nos e confiar plenamente na sua graça, que pela fé, pode nos justificar. A prática dos princípios bíblicos é que faz toda a diferença. O conhecimento experimental de Deus e de Jesus Cristo (Jo 17.3) é que nos conduzem à vida eterna. E um alerta que deve ser feito, para o qual você deve dar toda a sua atenção é: cuidado com quem você recebe em sua casa. Muitas vezes disfarçados de estudantes da Bíblia te desviam da fé verdadeira. 2. A tendência separatista se percebe mediante praticas sobrenaturais enganosas, vs.8 Essas praticas sobrenaturais são milagres e sinais que muitas vezes não são verdadeiros, ou são passageiros. Assim como aconteceu com aqueles magos egípcios que foram desmascarados quando a serpente de Moisés engoliu a fraude que eles tinham feito (Êx 7.8-13), assim acontecerá com esses milagreiros. Mas, a conseqüência por produzirem esses efeitos miraculosos, através de poderes malignos, faz com que esses enganadores se tornem resistentes à verdade. De tanto enganarem a si mesmo se enganam não abrindo os seus corações para as verdades divinas que poderiam mudar o rumo de suas vidas. Por crerem que pelos sinais não precisam de mais nada, se enganam, como aqueles que um dia ouvirão de Jesus: Apartai-vos de mim, vós que praticais a iniqüidade; eu nunca vos conheci (Mt 7.23) 3. A tendência separatista se percebe por serem pessoas reprováveis de mente, vs. 8-9 Além de serem pessoas que resistem à verdade, se caracterizam por serem de todo corrompidos na mente, réprobos quanto à fé. É possível lembrarmos de três exemplos de pessoas que foram reprovadas quanto a sua fé conceitual e prática: 1) Judas (cf. Lc 22.3-6) foi enganado pelos sacerdotes corruptos, porque já estava em desacordo com o Senhor Jesus e permitiu que o diabo o tentasse, e não resistindo a tentação, caiu e traiu Jesus. A discordância com outro irmão ou as autoridades e a falta de visão espiritual podem levar aquele que está junto de Cristo a traí-lo. 2) Ananias e Safira (At 5.1-11) foram desonestos em seu procedimento para com a igreja cristã. Não importa saber quem teve a idéia de mentir, o fato é que o outro concordou, assim como ocorreu com Adão e Eva. O desejo de se apresentar como amorosos e piedosos não encobriu a avareza dos corações. Caíram, pecaram, não confessaram e morreram. Querendo se separar dos demais, mostrando uma espiritualidade e piedade inexistente, fracassaram e receberam o justo juízo. 3) Simão, o mágico (At 8.17-22) desejou comprar o poder de Deus, mas isso não é possível. Embora tenha abraçado a fé (At 8.13), o fez emocionalmente; tinha, portanto, uma fé reprovável, pois a sua mente estava corrompida pelo poder, pela possibilidade de ser reconhecido, pela possibilidade de separar-se dos demais cristãos, demonstrando ser alguém especial. Mas, é interessante vermos as palavras do verso 9 que nos mostra que esses tais não irão avante; porque a sua insensatez será evidenciada a todos. Essas palavras nos encorajam, nos ajudam, nos dão esperança, pois, mostram que esse engano, embora possa ter vantagem sobre aqueles que não desejam uma vida pura e santa diante de Deus, por causa dos seus próprios e desejos carnais e pecados, não obterá vitória contra os que desejam e se aprofundam no estudo da Palavra de Deus. Você em que posição se situa? É alguém que deseja sempre saber das novidades, mas nunca aprende e pratica, ou é alguém que coloca todos os ensinos ouvidos à prova, conferindo com as Escrituras, como os crentes da Beréia? Conclusão Querido amigo, certamente já estamos enfrentando tempos difíceis e enfrentaremos nos dias futuros mais perigos e maiores desafios. A violência anda a solta por todos os lugares: através do terrorismo, através do trafego de drogas, através do comércio ilegal das armas, através dos assaltos às instituições e aos indivíduos, através das explosões das comunidades contra os governos, através da injustiça social, através da violação dos direitos humanos, através da inoperância dos governos diante das necessidades da população, através da corrupção dos políticos que têm como primeiro e principal objetivo arrumar suas vidas financeiras e daqueles que lhes são chegados, enfim... os dias difíceis estão ai diante de nós. O homens sem lei (2Ts 2.7-12) estão ativos, inclusive em nossas comunidades de fé, eles circulam livremente em nossas igrejas e grandes celebrações vestidos com uma capa de piedade e religiosidade. Muitos têm sido enganados, mas muitos também têm percebidos suas artimanhas e deles tem se afastado. Ao concluir nossas considerações temos que estar atentos para que todos nós, pois, todos somos ministros de Deus, desenvolvamos duas percepções: 1) Na área do conhecimento devemos saber das dificuldades dos tempos difíceis (vs. 1). 2) Na área dos relacionamentos devemos nos afastar, fugir, dos falsos religiosos (vs. 5). Que Deus nos abençoe e te abençoe nessa percepção e pratica de vida. Um grande abraço, Até o próximo programa © 2015 Através da Biblia