segunda-feira, 24 de agosto de 2015

2 timóteo 4.1-8

2 timóteo 4.1-8 5
Olá amigo estamos iniciando mais um programa da série Através da Bíblia, quero saudá-lo, desejando sobre você e toda a sua família as mais preciosas bênçãos do Senhor. É um prazer estar mais uma vez junto com você nesse encontro em que temos estudado a Palavra do Senhor e especificamente a segunda carta de Paulo a Timóteo onde se percebe uma ênfase bem forte no tipo de vida que Deus requer daqueles que são seus ministros. Por Deus requer de nós uma vida santa e coerente com a salvação que recebemos pela morte e ressurreição de Cristo temos que estudar cada dia mais a sua Palavra, pois é ela que nos conduz ao conhecimento da vontade de Deus. Por falar em estudar a Bíblia, prepare-se pois estamos voltando ao Antigo Testamento para estudarmos o livro do profeta Ezequiel. Daqui a três programas já estaremos estudando os aspectos introdutórios de Ezequiel. Como temos repetido, para nós é muito bom saber que você está dedicando esse tempo específico para o estudo e reflexão na Palavra de Deus, dando-nos a satisfação de sua audiência. Você sabe que o estudo contínuo da Bíblia é um privilégio, mas é também um dever, pois ela é nosso alimento espiritual. Por isso devemos estudá-la com afinco. No início desse programa quero registrar as palavras do Cícero nosso irmão da cidade de Jacareí, no estado do São Paulo. Ela nos enviou essas palavras: “Gostaria de dizer que vocês e esta rádio são uma bênção de Deus, pois através dos programas e estudos, acrescentei muito à minha fé. Que Deus os abençoe e que os cubra de bênçãos. Quero ser contribuinte desta rádio, pois a ouço todos os dias, principalmente no trabalho.” Cícero P da Silva – Jacareí – SP- carta. Querido irmão, muito obrigado por suas palavras. Ficamos muito alegres quando recebemos essas palavras de apoio, afinal esse é o nosso propósito. Ficamos contentes também quando ouvimos que temos irmãs e irmãos que oram por nós. Saiba também que estaremos orando por você. Conte com o nosso apoio. Exatamente por isso quero convidar a todos vocês e você especificamente a nos colocar então diante do Senhor com nossos pedidos e agradecimentos. Por isso oramos assim: "Querido Deus e Pai, chegamos à tua presença reconhecendo tua soberania, teu poder, tua onisciência. Reconhecemos que tudo conheces e sabe que necessitamos da iluminação do teu Espírito para o nosso estudo de hoje. Pai misericordioso, te pedimos então que tenhamos nossas mentes abertas para ouvirmos Tua Palavra e capacitação para obedecê-la. Pedimos isso em nome de Jesus Cristo, Amém"! Querido amigo hoje o nosso alvo é iniciarmos o estudo do capítulo quatro da 2ª carta de Paulo a Timóteo e, assim caminhamos para final dos estudos nessa tão importante e prática carta do apóstolo Paulo. Vamos estudar 2Tm 4.1-8. Nesse texto, chegando ao final da sua carta, antevendo o final do seu ministério e da sua vida, o apóstolo abre o seu coração e compartilha com o seu filho na fé como ele mesmo avaliava a sua vida e do seu ministério. Mas, demonstrando todo o seu cuidado para com o seu ministério e para com a vida do seu discípulo, Paulo além de compartilhar sua vida pessoal, antes de se despedir, deu orientações seguras sobre a necessidade da palavra de Deus ser proclamada continuamente. De certa forma Paulo mostrou a Timóteo o dever da pregação pelo ministro de Deus. À primeira vista parece-nos um pouco pesado considerarmos a pregação como um dever. Refletimos muito a respeito e não queremos jogar um fardo sobre nenhum cristão ou nenhum ministro de Cristo. O que desejamos sim é trazer uma palavra motivadora. Só que não podemos deixar de destacar que temos um dever, uma responsabilidade a cumprir sobre a pregação e que isto está claro na Palavra de Deus. Quando lemos as palavras de Paulo em Romanos 1.14-15 e 1Co 9, tendo como base o verso 16, vemos que Paulo afirmou que sobre ele pesava essa "obrigação". E, no v. 17 aparece a expressão ... se o faço de livre vontade, tenho galardão; mas se constrangido, é, então, a responsabilidade de despenseiro que me está confiada (1Co 9.17). Querido amigo temos que considerar verdade o que diz o dito popular: ordens foram feitas para serem cumpridas e não discutidas. A ordem é clara e dada pelo próprio Jesus: Ide por todo mundo e pregai o evangelho a toda criatura (Mc 16.15). E essa ordem de Jesus, depois de quase quarenta anos foi reforçada pelo apóstolo Paulo a Timóteo, conforme o texto que estamos estudando: ... prega a palavra, insta, quer seja oportuno, quer não, corrige, repreende, exorta com toda a longanimidade e doutrina. Pois haverá tempo em que não suportarão a sã doutrina; pelo contrário, cercar-se-ão de mestres segundo as suas próprias cobiças, como que sentindo coceira nos ouvidos e se recusarão a dar ouvidos à verdade, entregando-se às fábulas (2Tm 4. 2-4). Agora, temos que saber que todas as vezes que deixamos de cumprir uma ordem sofremos conseqüências. Somos alertados pelo profeta Ezequiel em 3. 17-18: Filho do homem, eu te dei por atalaia sobre a casa de Israel; da minha boca ouvirás a palavra e os avisarás da minha parte. Quando eu disser ao perverso: Certamente, morrerás, e tu não o avisares e nada disseres para o advertir do seu mau caminho, para lhe salvar a vida, esse perverso morrerá na sua iniqüidade, mas o seu sangue da tua mão o requererei. Certamente essa é uma palavra dirigida ao profeta Ezequiel, ainda no tempo da Lei, mas o princípio é válido e pode ser aplicado a toda época do cristianismo e, foi o próprio Paulo que também nos alertou sobre um preço a ser pago, pois afirmou: Ai de mim se não pregar o evangelho (1Co 9.16). Diante desse quadro tão sério que descreve a natureza do ministério esse é o título do texto: As responsabilidades do ministro de Deus 2Tm 4.1-8 Introdução Ao introduzirmos nossas considerações sobre esse texto é necessário reconhecermos como estamos agindo como igreja e como ministros de Deus frente a essas responsabilidades. Foi Charles Spurgeon, o grande pregador inglês, chamado “o príncipe dos pregadores” nascido em 1834 que nos alertou sobre um mal existente entre os que professam pertencer aos arraiais de Cristo, um mal tão grosseiro em sua imprudência, que mesmo os que possuem pouca visão espiritual dificilmente deixará de perceber. Durante as últimas décadas, esse mal tem se desenvolvido em proporções anormais. Tem agido como o fermento, até que toda a massa fique levedada. O diabo raramente criou algo mais perspicaz do que sugerir à igreja que sua missão consiste em prover entretenimento para as pessoas, tendo em vista ganhá-las para Cristo. A igreja abandonou a pregação ousada; em seguida, ela gradualmente amenizou seu testemunho; depois, passou a aceitar e justificar as frivolidades que estavam em moda no mundo, e no passo seguinte, começou a tolerá-las em suas fronteiras; e, agora, a igreja as adotou sob o pretexto de ganhar as multidões. Temos que constatar que as Escrituras não afirmam, em nenhuma de suas passagens, que prover entretenimento para as pessoas é uma função da igreja. Se esta é uma obra cristã, por que o Senhor Jesus não falou sobre ela? Mas Jesus, disse objetivamente: Ide por todo o mundo e pregai o evangelho a toda criatura (Mc 16.15). E, isso ficou bastante claro. Se Ele tivesse acrescentado: "E oferecei entretenimento para aqueles que não gostam do evangelho", assim teria acontecido. No entanto, tais palavras não se encontram na Bíblia. Sequer ocorreram à mente do Senhor Jesus. Além disso, o apóstolo Paulo, escrevendo aos efésios disse: Ele mesmo concedeu uns para apóstolos, outros para profetas, outros para evangelistas e outros para pastores e mestres (Ef 4.11). A pergunta que devemos fazer é: onde aparecem nesse versículo os que providenciariam entretenimento? O Espírito Santo silenciou a respeito disso. Os profetas foram perseguidos porque divertiam as pessoas ou porque recusavam-se a fazê-lo? Os participantes nos concertos de música não sofreram martírio, os assistentes de espetáculos circenses não sofreram perseguições, mas aqueles que se envolveram na proclamação e na vivencia da vida cristã, esses sim, sofreram injustiças. Novamente, prover entretenimento está em direto antagonismo ao ensino e à vida de Cristo e de seus apóstolos. Qual era a atitude da igreja em relação ao mundo? "Vós sois o sal da terra e a luz do mundo" (Mt 5.14-16). Jesus não disse para sermos o "doce do mundo". Objetiva, clara e curta foi a afirmação de nosso Senhor: Deixa aos mortos o sepultar os seus próprios mortos (Lc 9.60). Ele estava falando com terrível seriedade! Se Cristo houvesse introduzido mais elementos brilhantes e agradáveis em seu ministério, teria sido mais popular em seus resultados, mas os seus ensinos eram questionadores. Nos evangelhos não vemos Jesus dizendo: "Pedro, vá atrás do povo e diga-lhe que teremos um culto diferente amanhã, algo atraente e breve, com pouca pregação. Teremos uma noite agradável para as pessoas. Diga-lhes que com certeza realizaremos esse tipo de culto. Vá logo, Pedro, temos de ganhar as pessoas de alguma maneira!" Jesus teve compaixão dos pecadores, lamentou e chorou por eles, mas nunca procurou diverti-los. Em vão, pesquisaremos as cartas do Novo Testamento a fim de encontrar qualquer indício de um evangelho de entretenimento. A mensagem das cartas é: "Retirai-vos, separai-vos e purificai-vos!" Qualquer coisa que tinha a aparência de brincadeira evidentemente foi deixado fora das cartas. Os apóstolos tinham confiança irrestrita no evangelho e não utilizavam outros instrumentos. Eles não pararam de pregar a Cristo, por isso não tinham tempo para arranjar entretenimento para seus ouvintes. Espalhados por causa da perseguição, foram a muitos lugares pregando o evangelho. Eles transtornaram o mundo (At 17.6). Querido amigo, quanta diferença com o evangelho daquela época e o evangelho que temos visto hoje! Diante dessa situação a nossa oração deve ser essa: Senhor, limpe a igreja de todo o lixo e baboseira que o diabo impôs sobre ela e traga-nos de volta aos métodos dos apóstolos. E, além de todas essas considerações, temos que perceber também que, a missão de prover entretenimento falha em conseguir os resultados desejados. Causa danos entre os novos convertidos. Devemos ouvir os negligentes e zombadores, que foram alcançados por um evangelho parcial; que testemunhem os cansados e oprimidos que buscaram paz através de um concerto musical. Levante-se e fale o alcoólatra para quem o entretenimento na forma de drama foi um elo no processo de sua conversão! A resposta é óbvia: a missão de prover entretenimento não produz convertidos verdadeiros. A necessidade atual para o ministro do evangelho é uma instrução bíblica fiel, bem como ardente espiritualidade; uma resulta da outra, assim como o fruto procede da raiz. A necessidade de nossa época é a doutrina bíblica, entendida e experimentada de tal modo, que produz devoção verdadeira no íntimo dos convertidos. Ao constatarmos essas realidades e tendo esse texto à nossa frente, o principio desafiador é esse: Todo ministro de Deus deve objetivar desenvolver as suas responsabilidades ministeriais Neste texto encontramos três responsabilidades que o ministro de Deus deve desenvolver na sua prática ministerial: A 1ª responsabilidade a ser desenvolvida pelo ministro de Deus é a proclamação continua da Palavra de Deus, vs. 1-4 1. A proclamação deve ser contínua porque Jesus voltará todos devem ficar advertidos dessa realidade 2. A proclamação da Palavra deve ser feita com preparo, a tempo e fora de tempo. Isso requer estudo, meditação, reflexão. Essa prática de se abrir a Bíblia ao acaso para perceber o que Deus vai falar não é o método correto para se proclamar a verdade. Paulo ordenou a Timóteo que refletisse (2.7), que manejasse bem a Palavra (2.15), que fosse apto para ensinar (2.24) 3. A proclamação deve incluir repreensão, correção e exortação, mas deve se caracterizar pela paciência e fidelidade à sã doutrina Por que? Porque os homens vão quer ouvir aquilo que lhes agrada e não a confrontação da Palavra. Vão querer ouvir historietas, lendas, mitos e não a verdade da Palavra A 2ª responsabilidade a ser desenvolvida pelo ministro de Deus é cumprir totalmente o seu ministério, vs. 5 1. 2. 3. A 3ª responsabilidade a ser desenvolvida pelo ministro de Deus é agir de tal maneira a conquistar a coroa da justiça dada pelo Senhor Jesus, vs. 6-9 1. 2. 3. Conclusão Esta é a quarta ordem, a quarta orientação, o quarto desafio, o quarto apelo que Paulo fez à Timóteo: PROCLAMA A PALAVRA! "Conjuro-te perante Deus e Cristo Jesus ... prega a palavra, insta, quer seja oportuno, quer não, corrige, repreende, exorta com toda a longanimidade e doutrina". (4.1-2) Por que? Ela pode nos tornar sábios para a salvação pela fé em Cristo Por que proclamar a Palavra de Deus? 1 Porque a Palavra anuncia que Cristo vem, vs.1 2 Porque é uma proclamação urgente, vs.2 3 Porque temos que cumprir cabalmente o nosso ministério, vs.5 4. Porque o nosso combate tem um final feliz, vs. 6 5. Porque receberemos a coroa da justiça das mãos de Jesus, o nosso reto juiz! Querido amigo, que Deus o abençoe nesse propósito de proclamar a Palavra de Deus. Um grande abraço e até o próximo programa © 2015 Através da Biblia

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