Imprimir 2 timóteo 4.19-22 Olá amigo estamos iniciando mais um programa da série "Através da Bíblia". É com prazer renovado que entramos em sintonia com você para mais uma etapa do nosso estudo da Palavra de Deus. Como você bem sabe o objetivo desse programa é estudar a Bíblia toda, pois cremos que o seu estudo contínuo e sistemático nos ajuda a adequar a nossa vida à vontade do Senhor. A vontade divina está expressa claramente em todas as páginas da Bíblia Sagrada. Assim ao concluirmos o estudo da segunda carta de Paulo a Timóteo, nos preparamos para estudar o profeta Ezequiel, e, assim devemos ficar atentos porque aqui encontraremos declarações da vontade de Deus para as nossas vidas. O Antigo Testamento é Palavra inspirada por Deus e deve merecer toda a nossa atenção. No proximo programa já estaremos estudando os aspectos introdutórios do livro do profeta Ezequiel. Você sabe que logo no início dos nossos programas dedicamos alguns minutos para 2 atividades. Em 1º lugar quero registrar a correspondência que recebemos da DAS, de São Joaquim das Bicas, em Minas Gerais. Essa irmã nos enviou a seguinte mensagem: “Venho através desta lhe agradecer pela força, pelas lições que você me enviou, gostei muito, e com ajuda delas que eu passei a conhecer melhor o poder de Deus e o quanto Ele é maravilhoso em nossas vidas. Pude aproveitar muitas coisas boas e quero colocá-las em prática na minha vida de agora em diante. Estou sendo modificada graças ao nosso bom Deus e também graças a você que foi porta voz dEle. Que Deus abençoe a todos da RTM.” S.D.A. - Presidiaria –São Joaquim d Bicas – MG – carta. Querida irmã, muito obrigado, por suas orações. O nosso propósito é esse mesmo, de comunicar a Palavra de Deus de forma clara e simples com a finalidade de muitos poderem entender e aplicá-la em suas vidas. E, agora, em 2º lugar convido-a para a outra atividade inicial dos nossos programas. Vamos nos colocar diante de Deus, orando e pedindo as bênçãos divinas para o nosso projeto e para o estudo de hoje: Senhor Deus obrigado porque nos ouves. Te pedimos Pai, conceda-nos a iluminação do Espírito Santo para compreendermos tua Palavra e aplicá-la em nossas vidas. Obrigado porque hoje concluimos o estudo da segunda carta a Timóteo. Que possamos ouvir a tua voz e termos do senhor capacitação para obedecê-lo. Pai, pedimos também que o Senhor continue nos abençoando na realização desse projeto. Que possamos completá-lo de acordo com o teu querer. Oramos em nome de Jesus Amém. Hoje o nosso alvo, querido amigo, é estudarmos os versos finais dessa carta. Vamos estudar 2Tm 4.19-22, onder Paulo se despede do seu discípulo Timóteo e se despede de todos os leitores da Bíblia, pois essa foi a sua última carta escrita, logo antes da sua morte. Como já dissemos anteriormente, provavelmente esta carta foi escrita meses antes da sua morte, quando foi decapitado, sendo Nero o imperador romano naquela ocasião. Nessas saudações finais do apóstolo Paulo é possível perceber o seu cuidado com os seus companheiros de ministério e seus amigos cristãos. Nesse texto final do apóstolo Paulo tão inspirativo para todos nós o titulo que sugerimos para ele é: A despedida de um ministro de Deus 2Tm 4.19-22 Introdução Já temos mencionado em outras ocasiões que à primeira vista é difícil vermos valor nas saudações de várias cartas neo testamentárias. As primeiras e as últimas palavras das cartas são pouco estudadas e pouco conhecidas. Ao se ter esse tipo de atitude, perde-se muito, pois nessas palavras, também inspiradas é possível percebermos como os cristãos e especificamente os apóstolos desenvolviam suas vidas cristãs e se relacionavam entre si. É possível percebermos o cuidado de uns para com os outros, é possivel percebermos o real desejo de que as bençãos divinas fossem dadas alcançadas pelos seus interlocutores. Nessa carta, especialmente, por ser a última carta do apóstolo Paulo encontramos esse cuidado, esse amor, essa unidade de espírito que deve caracterizar o relacionamento cristão. Com nossas mentes e corações abertos para ouvirmos a Deus, através desse princípio bíblico podemos receber o desafio divino e pedir a ele capacitação par aplicá-lo. Esse é o princípio desafiador para as nossas vidas, a partir desse texto bíblico: Mesmo diante da maior dificuldade, ao despedir-se, o ministro de Deus demostra ser um ministro fiel, preocupado com o ministério. Neste texto encontramos três características da despedida de um ministro de Deus A primeira característica da despedida de um ministro de Deus é reconhecer os antigos e recentes companheiros de ministério, vs. 19 1. O ministério sempre deve ser feito em parceria (At 13.2 c/ Barnabé e JM; 15.40 c/ Silas; 20.4 discipulando vários jovens 2. O papel de Áquila e Priscila (At 18.2, 3, 18...) eram amigos e companheiros de longa data. Já eram cristãos antes de conhecerem o apóstolo; eram da mesma profissão de Paulo; tinham aptdão para ensinar, o que fizeram com Apolo (At 18.26); tinham sido expulsos de Roma junto com outros judeus quando Cláudio era imperador, e de alguma maneira arriscaram a vida por Paulo (cf. Rm 16.3) 3. O ministério amoroso de Onesiféro (2Tm 1.16, 18; 4.19) Homem 1) fiel, 2) amoroso, 3) despreendido, 4) corajoso, 5) que não se envergonhava dos seus amigos de fé, 6) homem disposto a servir, em qualquer circunstância e local, 7) homem que envolveu a sua própria família no serviço ao Senhor. Em apenas três citações sua vida serve como estímulo para nós. Foi reconhecido por Paulo. A segunda característica da despedida de um ministro de Deus é reconhecer as situações normais da vida, vs.20-21ª 1. A situação de Erasto (conf. Rm 16.23) era normal, pois ele estava cuidando do seu ministério em Corinto. Erasto provavelmente era um cristão da cidade de Corinto. Os arqueólogos descobriram um bloco de pedra, reutilizado numa praça pavimentada, com a inscrição em latim: “Erasto, comissário de obras públicas, custeou as despesas dessa pavimentação”. Provavelmente esse seria o mesmo Erasto a que Paulo se referia, tendo sido mencionado em At 19.22 como um dos auxiliares de Paulo 2. A situação de Trófimo era especial. Ele era um asiático, efésio, um dos gentios que acompanharam Paulo, que além das viagens missionárias, também viajou a Jerusalém para levar os donativos das igrejas gentias aos irmãos judeus. Junto com outros Trófimo era um dos representantes das igrejas (cf. At 20.4 e 2Co 8.23). Um homem de Deus, um servo de Deus que ficara doente, que não tinha sido curado. Essa situação normal da vida, contradiz claramente essas afirmações de hoje em dia que proclamam que um crente não pode ficar doente, ou se está doente é porque está em pecado. Essa é uma afirmação absurda e o ministro de Deus deve reconhecer que essas doenças, essas dificuldades também ocorrem com aqueles que são do Senhor. 3. A situação pessoal de Paulo. Sem dúvida Paulo era um servo de Deus. Mas estava sofrendo, não apenas por estar preso por causa do evangelho de Jesus Cristo, por ser seu proclamador. Mas, estava sofrendo de frio. É... é isso mesmo... o grande apóstolo Paulo sofrendo de frio ... que coisa! Ele, logo ele que parecia um super-herói, termina a sua vida sofrendo de frio, pedindo que o seu auxiliar Timóteo lhe trouxesse a capa (4.13). Será que Paulo não tinha outra capa? Ele não era apóstolo? E a riqueza dele, e a prosperidade dele? Essa situação de Paulo não combina com a pregação ufanista que vemos hoje nas televisões, nas igrejas, nos rádios. Vale a pena refletir sobre esse detalhe tão importante. Por que será que Deus, através do seu Espírito Santo permitiu que fosse registrada essa situação? Querido amigo, porque essa situação é a descrição de uma situação normal da vida humana, seja ela de um cristão ou de um não cristão. Um ministro de Deus deverá reconhecer que as situações normais da vida atingem a todos nós! A terceira característica da despedida de um ministro de Deus é reconhecer que a comunhão existente no corpo de Cristo deve estar baseada na graça de Deus, vs.21-22 1. Êubulo, Prudente, Lino, Cláudia e todos os irmãos enviaram saudações à Timóteo. É interessante pensarmos como família de Deus é maravilhosa. Muitos desse nomes nós não conhecemos, mas sabemos que eles se conheciam. Conheciam o trabalho de Timóteo, e, de alguma maneira estavam junto de Paulo lhe assistindo. Essa é a familia da fé, que esta baseada na graça divina 2. O desejo sincero de cada cristão para com seus irmãos é que a presença do Senhor Jesus seja experimentada a cada dia, a cada momento. Esse deve ser o desejo do nosso coração, essa deve ser aoração que fazemos pelos nossos irmãos. Orar pedindo por saúde, por suprimento das necessidades financeiras e por outras questões circuntânciais tem seu valor, mas certamente pedir a Deus a presença e a direção do Senhor Jesus, o Deus emanuel, o Deus conosco, sobre e para a vida de um irmão tem muito maior significado e demonstra o nosso amor e cuidado mútuo. 3. A bênção com que abençoamos nossos irmãos não é nossa bênção, mas invocamos sobre eles a graça do Senhor Jesus! A graça divina é melhor que a vida (Sl 63.3). É pela graça de Deus que somos salvos; é pela graça de Deus que desenvolvemos nossa caminhada cristã; é pela graça de Deus que somos chamados para o ministério cristão; é pela graça de Deus que realizamos os feitos ministerias; é pela graça de Deus que somos o que somos. Essa é a graça que devemos desejar de todo coração para os nossos irmãos. Conclusão © 2015 Através da Biblia
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