2 timóteo 4.9-18
Olá amigo, estamos iniciando mais um programa da série “Através da Bíblia”. Quero saudá-lo em nome de Jesus, nosso Senhor desejando que esse tempo que passarmos juntos possa servir para a sua edificação e para outros que porventura estejam com vocês ouvindo nossos comentários sobre a Bíblia. Quero lembrá-lo mais uma vez que dentro de dois programas voltaremos ao Antigo Testamento para estudarmos o livro do profeta Ezequiel. Quero estimular você a formar um grupo para o estudo desse livro profético ou então se comprometer consigo mesmo e com Deus a não perder nem um só programa dessa série pois serão 25 momentos especiais em que refletiremos sobre essas profecias tão importantes registradas por esse homem de Deus. Depois, gostaria que você nos escrevesse compartilhando sobre a qualidade da recepção do programa ai na sua região e sobre o valor dos nossos estudos para a sua vida. Para nós é importante esse retorno, pois desejamos cada vez mais tornar o programa uma fonte de bênçãos para você e para os seus. Quem escreveu dando esse retorno foi o CLAB da cidade de Itaperuna, no estado do Rio de Janeiro. Ele nos enviou a seguinte mensagem: “Amados, venho por meio desta, agradecer pelo maravilhoso curso da RTM, desde a primeira lição ele edificou minha vida, … e, assim eu pude compartilhar das bênçãos que este curso traz às nossas vidas. Na verdade quando iniciei o curso eu estava meio afastado de Jesus, mas a cada lição eu sentia mais desejo de continuar. Assim também voltei a ler a bíblia diariamente, e graças a Deus hoje me sinto uma pessoa restaurada pelo Espírito Santo. Já estou congregando, participo de todos os cultos e também voltei a fazer o que sempre gostei, que é evangelizar, em todas as oportunidades eu dou o endereço da RTM, pois foi para mim um canal de bênçãos e continuará sendo em nome do Senhor Jesus. Portanto estou escrevendo somente para agradecer e dizer que estarei sempre orando por vós.” C.L.A.B.- presidiário- Itaperuna – RJ- carta. Querido irmão, obrigado pelo seu testemunho e por suas palavras tão gentis. Parabéns pela prática do culto diário devocional. Essa é a prática tem sustentado muitas cristãos. Mas, também agradecemos a Deus porque Ele tem usado os nossos programas para a sua edificação. Por isso, oramos pedindo que Ele nos abençoe na preparação e apresentação de cada programa para que o Seu nome seja glorificado. Assim, ao chegarmos ao momento de buscarmos as bênçãos de Deus, especificamente para este programa, convido-o e a todos que nos ouvem, a falarmos com Deus orando comigo dessa maneira: “Pai amado, pedimos a Sua direção e a iluminação do teu Espírito para que aquilo que aqui for comentado sirva para edificação de muitos irmãos e amigos. Pedimos Senhor a tua bênção para a vida cristã de cada um de nossos ouvintes, e, Senhor pedimos também que se houver algum amigo nos ouvindo que ainda não tenha tido uma experiência pessoal com Jesus Cristo, que essas palavras possam ajudá-lo a encontrar a salvação que só tu pode nos dar. Ajuda-nos a viver sempre para o seu inteiro agrado. Pai, oramos em nome de Jesus, Amém”. Querido amigo hoje temos como alvo estudar 2Tm 4.9-18. Nesse texto encontramos Paulo registrando suas saudações e, ao iniciar suas saudações finais, suas palavras nos fazem refletir sobre um dos temas mais importantes da vida cristã: a comunhão cristã, as companhias cristãs, as parcerias cristãs e ministeriais, as amizades cristãs. Consideremos então esse aspecto que deve caracterizar-nos como cristãos: Rebanho. Corpo. Igreja. Estas e outras palavras usadas na Bíblia para descrever o povo de Deus são termos coletivos. Um rebanho é um grupo de ovelhas. Um corpo é uma junção de membros: braços, pernas, olhos, ouvidos, etc. Uma igreja é uma assembléia de pessoas. Pelas próprias palavras que Deus usa para descrever seu povo, ele mostra que as pessoas não estão sozinhos. O Novo Testamento freqüentemente se refere à igreja do Senhor, seja no sentido de uma coleção universal de todas as pessoas que pertencem a Deus (veja Hebreus 12:22-23), ou no sentido de um grupo funcional de discípulos, num determinado local (veja Coríntios 1:1-2). Enquanto a Bíblia fala freqüentemente de nossas responsabilidades em obedecer a Deus, não podemos descrever a vida e serviço de um cristão sem ver sua relação com outros discípulos. É importante lembrarmos que Paulo fala da exaltada posição de Cristo, como cabeça do corpo que é a igreja (Colossenses 1:17-18). Na mesma carta, ele adverte contra o perigo de se tornar desligado da cabeça: "... e não retendo a cabeça, da qual todo o corpo, suprido e bem vinculado por suas juntas e ligamentos, cresce o crescimento que procede de Deus" (Colossenses 2:19). Os membros do corpo de Cristo estão sujeitos à cabeça (Efésios 5:23, 24,30), é nossa tarefa comum nos auxiliarmos nesse propósito. Mas, como os membros do corpo se tornam ligados uns aos outros e a Cristo? Aqueles que demonstram sua fé obediente no arrependimento e no batismo entram em comunhão com Cristo. "Arrependei-vos, e cada um de vós seja batizado em nome de Jesus Cristo para remissão dos vossos pecados..." (Atos 2:38). "Pois todos vós sois filhos de Deus mediante a fé em Cristo Jesus; porque todos quantos fostes batizados em Cristo, de Cristo vos revestistes ... porque todos vós sois um em Cristo Jesus" (Gálatas 3:26-28). Deus continua a fazer como fez quando os apóstolos começaram a pregar o evangelho: "Enquanto isso, acrescentava-lhes o Senhor, dia a dia, os que iam sendo salvos" (Atos 2:47). Quando nos submetemos verdadeiramente a Cristo em obediência ao evangelho, ele nos acrescenta ao seu corpo espiritual, que é a igreja e voluntariamente nos submetemos uns aos outros (Ef 5.21). Quando pertencemos a Cristo, gozamos de privilégios especiais. O Pai, o Filho e o Espírito Santo habitam em nós (João 14:23; 1 Coríntios 6:19-20; Mateus 28:18-20). Esta é uma relação especial, que é impossível quando estamos em pecado. No Velho Testamento, Deus recusava habitar com os israelitas quando eles abandonavam sua palavra (Êxodo 33:3; Ezequiel 8:6; 9:9; 10:18). Hoje, ele habita com aqueles que estão apartados do pecado (2 Coríntios 6:16 - 7:1), e recusa permanecer com aqueles que não respeitam Sua palavra (2 João 1:5-10; 2:3-6). Bom, já observamos que aqueles que obedecem ao Senhor e entram em comunhão com Cristo são membros de seu corpo. A Bíblia também mostra que aqueles seguidores têm que cooperar com outros cristãos numa igreja local. Consideremos alguns exemplos do que o Novo Testamento ensina sobre nossa relação com outros numa igreja local. Temos que nos reunir em assembléia com outros seguidores de Cristo. Hebreus 10:24-25 diz: "Consideremo-nos também uns aos outros, para nos estimularmos ao amor e às boas obras. Não deixemos de congregar-nos, como é costume de alguns; antes, façamos admoestações e tanto mais quanto vedes que o Dia se aproxima." Estes versículos mostram que a reunião em assembléia é necessária para nosso crescimento espiritual e para a edificação de outros. Exemplos do crescimento das igrejas locais no livro de Atos destacam a sabedoria do plano perfeito de Deus. Aqueles que foram chamados para deixar as práticas pecaminosas do mundo associaram-se para servir ao Senhor e fortalecer uns aos outros. Os primeiros cristãos "... perseveravam na doutrina dos apóstolos e na comunhão, no partir do pão e nas orações ... Todos os que creram estavam juntos e tinham tudo em comum ... Diariamente perseveravam unânimes no templo, partiam pão de casa em casa e tomavam suas refeições com alegria e singeleza de coração, louvando a Deus ..." (Atos 2:42-47). Estes cristãos primitivos oravam juntos (Atos 4:23-31). Eles compartilhavam seus bens materiais para ajudar os pobres entre eles (Atos 4:32-37). Eles cantavam para adorar a Deus e para edificarem-se uns aos outros (Colossenses 3:16; Efésios 5:19). Discípulos numa igreja local juntaram-se para discutirem suas questões práticas e doutrinarias (Atos 6:1-7; 15:22) e, reuniam-se também para participar da ceia do Senhor (Atos 20:7). Nestas ocasiões, pregavam o evangelho para edificação dos irmãos (Atos 20:7) e davam voluntariamente de sua prosperidade financeira para cumprir a obra de Deus atribuída a eles (1 Coríntios 16:1-2; 2 Coríntios 9:6-7). Quando o evangelho se espalhou e mais pessoas obedeceram a Jesus, tais igrejas locais começaram a adorar e a trabalhar em conjunto para o Senhor em muitos lugares. Lemos na Bíblia sobre igrejas em Jerusalém, Samaria, Antioquia, Corinto, Éfeso, Filipos, etc. Conforme cresciam, estas congregações escolhiam presbíteros para guiá-las e diáconos para auxiliá-las (Atos 14:23; Filipenses 1:1; Tito 1:5-9; 1 Timóteo 3:1-13). Evangelistas ajudavam na edificação dos discípulos (2 Timóteo 4:1-5; Tito 1:5; Efésios 4:11-12). Esperava-se que cada pessoa fizesse sua parte para ajudar outras a crescerem (Efésios 4:15-16). A relação entre os cristãos é baseada na fidelidade de cada um a Deus (1 João 1:5-10). Uma pessoa pode perder esta comunhão ao retornar ao pecado. Simão tropeçou logo depois de sua conversão, e teve que ser repreendido por Pedro (Atos 8:18-24). Pessoas que retornam à Lei do Velho Testamento negam o valor do sacrifício de Cristo e decaem da graça (Gálatas 5:4). Pedro nos mostra que um cristão que retorna ao pecado está em pior estado do que aquele que nunca conheceu Cristo (2 Pedro 2:21-22). Qual é o nosso papel para com esses cristãos? Quando outros cristãos vêem que um irmão caiu no pecado, eles deverão recuperá-lo (Gálatas 6:1; Tiago 5:19-20). Se ele recusar a se arrepender, pode ser rejeitado pela igreja (Mateus 18:15-18; 1 Coríntios 5:1-13; 2 Tessalonicenses 3:6-15). Quando seguimos estes princípios revelados por Deus, as igrejas locais serão grupos de pessoas verdadeiramente santificadas do pecado e dedicadas ao Senhor. Para glorificar a Deus, precisamos construir sobre a fundação que ele escolheu de acordo com o plano que ele revelou (1 Coríntios 3:10-11). A falta de entendimento destes princípios bíblicos tem como resultado muitas idéias e práticas erradas. Considere alguns erros comuns: Cristãos sem uma igreja. Muitas pessoas afirmam que mantêm sozinhas uma relação harmoniosa com Deus, e que não necessitam de servir numa igreja local para agradarem a Deus. Tal atitude reflete um desrespeito arrogante do que a Bíblia ensina. Somos mandados a congregar (Hebreus 10:24-25). Desobedecer este mandamento é pecar contra o Senhor. Todas as igrejas são iguais. Algumas pessoas entendem que deveriam estar juntas com outras pessoas na igreja, mas dizem que não importa qual igreja. Elas toleram falsas doutrinas e práticas não autorizadas na Bíblia, pensando que Deus não as responsabilizará por tais erros. Mas isto não é o que as Escrituras ensinam. Paulo escreveu: "Não te tornes cúmplice de pecados de outrem. Conserva-te a ti mesmo puro" (1 Timóteo 5:22). Algumas vezes, uma pessoa defenderá sua participação numa igreja que pratica o erro comentando que "não há igreja perfeita." Uma vez que a igreja é um conjunto de seres humanos imperfeitos, é óbvio que não encontraremos uma igreja perfeita em nenhum lugar da terra. Temos que edificar-nos uns aos outros para superarmos nossas faltas pessoais. Isto não significa, contudo, que podemos participar do pecado continuando numa igreja que ensine erro ou pratica, coletivamente, coisas que Deus não aprovou. "E não sejais cúmplices nas obras infrutíferas das trevas; antes, porém, reprovai-as" (Efésios 5:11). Comunhão com Pessoas não Salvas. Muitas igrejas hoje em dia negligenciam o ensino da Bíblia sobre a salvação. A Bíblia mostra claramente a necessidade da fé e do arrependimento, seguidos pela imersão em água para remissão dos pecados (Marcos 16:6; Atos 2:38; 22:16; etc.). Uma pessoa que não tem obedecido estas instruções não está em ligação com Cristo, nem com os verdadeiros seguidores de Cristo. Não é possível a um cristão estar em comunhão com pessoas não salvas. Os verdadeiros discípulos de Cristo não permanecerão em igrejas que ensinem o erro em matéria de salvação. Não é Problema Meu! A Bíblia diz: "Julgai todas as cousas, retende o que é bom; abstende-vos de toda forma de mal" (1 Tessalonicenses 5:21-22). Algumas pessoas ignoram esta responsabilidade pessoal dizendo que um pastor, ou outro "líder" da igreja, é o responsável pelo que a igreja faz. É verdade que os pastores prestarão contas (Hebreus 13:17) e que professores receberão "maior juízo" (Tiago 3:1). Mas Jesus também advertiu contra o perigo de seguir falsos professores: "Ora, se um cego guiar outro cego, cairão ambos no barranco" (Mateus 15:14). Se você verdadeiramente deseja servir a Cristo, você precisa primeiro certificar-se de que tem obedecido plenamente seus mandamentos para entrar em comunhão com ele. Então você precisa procurar servir junto com outros que seguem cuidadosamente sua palavra. Assim, o nosso dever, que tem por base toda essa argumentação e as palavras de Paulo neste texto, é aplicar esse princípio desafiador à nossa vida e à nossa comunidade: A parceria necessária do ministro de Deus 2Tm 4.9-18 Introdução No Novo Testamento aprendemos que congregações do povo de Deus eram lideradas por homens conhecidos como presbíteros. Ao escrever próximo ao fim de sua vida, o apóstolo Paulo instruiu a Timóteo e Tito a respeito das qualificações de tais homens, mas Lucas registra que a igreja em Jerusalém já tinha presbíteros em Atos 11:30 (i.e. até mesmo antes da primeira viagem missionária de Paulo). No contexto da primeira viagem missionária de Paulo, presbíteros foram escolhidos nas novas congregações em Pisídia (Antioquia), Icônio, Listra e Derbe (Atos 14:23). Lemos novamente sobre presbíteros na igreja em Jerusalém em passagens como Atos 15 e 21. A igreja em Éfeso tinha presbíteros que encontraram com Paulo na volta de sua terceira viagem missionária (Atos 20:17). Resumindo, a organização da congregação local com a pluralidade de presbíteros como “supervisores” não era apenas para Jerusalém nem se limitava aos dias primitivos da igreja (veja Filipenses 1:1). Todo ministro de Deus deve saber que o ministério cristão requer a parceria com outros irmãos Neste texto encontramos três razões pelas quais a parceria é necessária no desenvolvimento do ministério cristão A 1ª razão pela qual a parceria é necessária é que o ministério cristão se caracteriza pela transitoriedade, vs. 9-12 1. A transitoriedade exige atendimento rápido, vs. 9 2. A transitoriedade ocorre pelas características pessoais e espirituais, vs. 10-11 3. A transitoriedade ocorre, pois nenhum ministro é insubstituível, vs. 12 A 2ª razão pela qual a parceria é necessária é que a vida pessoal se caracteriza pela contrariedade, vs. 13-15 1. A contrariedade pode se dar em relação aos aspectos pessoais, vs. 13 2. A contrariedade pode se dar em relação as amizades frustradas, vs. 14 3. A contrariedade pode se dar em relação as preocupações ministeriais, vs. 15 A 3ª razão pela qual a parceria é necessária é que a proclamação do evangelho se caracteriza pela confiabilidade, vs. 16-18 1. A confiabilidade do ministro não se apóia nos homens, vs. 16 2. A confiabilidade do ministro se apóia nas ações divinas, vs. 17 3. A confiabilidade do ministro se apóia na liberdade que só o Senhor dá, vs. 18 Conclusão Como você tem desenvolvido a sua vida cristã? Sozinho, isolado, fazendo uma “carreira solo”? Você tem desenvolvido parcerias na sua vida ministerial? Você tem se apegado ao seu ministério, ou você está disponível para ser enviado para outros locais? A sua confiança está colocada em que, ou em quem? Nas estratégias e nas amizades ministeriais, ou está apoiada na vontade de Deus, que sabe o que é melhor para sua vida e para o estabelecimento do seu reino na terra? Querido amigo, que o Senhor te abençoe a colocar-se e a colocar o seu ministério totalmente dependente dele mesmo! Um grande abraço. Até o próximo programa, o programa final sobre a 2ª carta de Paulo a Timóteo © 2015 Através da Biblia
segunda-feira, 24 de agosto de 2015
2 timóteo 4.9-18
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