(1Ped 3.18-22) "Espíritos em prisão." Cristo, nosso exemplo, morreu na cruz
por nossos pecados, mas, depois,
foi ressuscitado pelo Espírito Santo
(3.18). Pelo poder do Espírito, ele também "pregou aos espíritos em
prisão que há muito tempo desobede-
ceram, quando Deus esperava pacien-
temente nos dias de Noé, enquanto
a arca era construída” (3.19,20). Há,
pelo menos, três possíveis interpreta-
ções para essa difícil passagem:
👉 1 - Que Cristo, no período entre a
morte e a ressurreição, levou o
evangelho para os que estavam
mortos (“em prisão") e que rejeitaram a mensagem de Noé (Veja 2Pe 2.5);
👉 2 - Que o Cristo pré-encarnado estava proclamando o evangelho por intermédio de Noé e que aqueles que rejeitaram essa mensagem (todos, ou seja, exceto Noé e sua família) eram agora os "espíritos
em prisão";
👉 3 - Que esses espíritos, na realidade,
eram anjos que tentavam corromper os seres humanos na época de Noé (veja Gn 5.29—6.7); se isso for verdade, então a mensagem de Cristo foi de julgamento.
A medida que Pedro contemplou o
grande dilúvio, ele viu nesse aconte-
cimento uma prefiguração do “batis-
mo" (3.21) que nos "salva", não por
si só nem por intermédio dele, mas
pelo poder da morte e ressurreição de
Cristo (3.20-22). A água do batismo é
um símbolo exterior de nosso batismo
pelo Espírito Santo (veja a exposição
sobre 1Co 12.12-31).
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