Primeiramente é preciso fazermos uma retrospectiva no contexto geral das Escrituras para chegarmos a um denominador comum satisfatório dos versículos 1 e 2 do livro dos gêneses. Ora Deus é antes da sua criação e sabemos que ele é infinito incriado auto existente e nele não á imperfeições. Todo vazio e deformidade tem sua causa primeira na queda de Lúcifer e seus anjos, e nunca em Deus, pois o nosso Deus não mente no peso, e nao erra na medida, e nem há tortuosidade em sua criação original. Desgraças e destruições são coisas de criaturas caidas e alienadas de Deus. Demônios e homens longe de Deus são a causa das deformações e vazios da criação caida. Deus pelo seu Espírito nos dar forma e nos enche de esperança emplantando à imagem de seu filho Jesus em nos através da cruz e do seu sangue derramado.
terça-feira, 22 de outubro de 2013
segunda-feira, 21 de outubro de 2013
Manhã sem café
Manhã sem café
Se a carne está vencendo você...Menssionei a palavra carne, pois ao meu ver é uma palavra que tem vários siguinificados nas escrituras, mas vou tomar das escrituras somente duas passagens uma que significa o nosso corpo e outra que nos fala da nossa natureza adamica caida. O apostulo paulo nos ensina a prática do jejum para enfraquecer as obras da carne. uma das obras da velha natureza é a imoralidade. A imoralidade é o fogo da carne que tem que morrer a cada dia...Por que digo que tem que morrer a cada dia é porquer enquanto vivermos os desejos das práticas imorais nos acompanhará, pois temos ainda o pecado entrando em nossa carne se negarmos está verdade estaremos fadados a queda. Então o quer fazer para vencermos? o caminho é mortificar a carne com jejuns e orações. Comece trocando o café por água, pela manhã fassa isso prudentemente, pois mortificar a carne não é perder a saúde, mas é ter um equilíbrio físico e espiritual que nos leva a termos o controle da nossa carne pelo Espírito santo.
Mude a intenção do seu coração e seus pensamentos mudará radicalmente se não mudarmos a intenção do coração
segunda-feira, 14 de outubro de 2013
Como viver o salmo de número 1
Muitas pessoas usam o salmo de número primeiro como desculpa para não evangelizar os pecadores, pois interpretam as expressões do salmo 1...Deter no caminho dos pecadores e asentar na roda dos escarnecedores exegeticamente fora do contexto e fazem uma apologia errônea que os isolam dos pecadores. Estas pessoas vivem o salmo ao pé da letra. O que o salmista nos ensina com o salmo 1 é que temos que viver uma vida exemplar que transmite um autêntico testemunho que mostra à diferença entre justos e injustos, pois não praticamos e nem ficamos no caminho dos pecadores e escarnecedores e muito menos no meio deles sem propósito e quando eles nos escarnece logo nos levantamos do meio deles, pois se ficarmos cairemos moralmente e deixaremos de brilhar em meio as trevas.
Reflexões...
Os cristãos podem participar de Festas de pessoas não crentes?
Um crente não deve aceitar conselhos de pessoas impias?
A diferença entre pecadores e escarnecedores?
quarta-feira, 9 de outubro de 2013
MATEUS CAPÍTULO 3.1-17
• Versículos 1-6 João Batista - Sua pregação, seu estilo de vida, e o batismo
• Versículos 7-12 João reprova os fariseus e os saduceus
• Versículos 13-17 O batismo de Jesus
Versículos 1-6 Depois de Malaquias, não houve profeta até João Batista. Apareceu primeiro no deserto da Judéia. Não era um deserto desabitado, senão parte do país, não densamente povoado nem muito isolado. Nenhum lugar é tão remoto como para excluir-nos das visitações da graça divina. Pregava a doutrina do arrependimento: "Arrependei-vos". A palavra aqui usada implica uma mudança total de modo de pensar: uma mudança de juízo, da disposição e dos afetos, uma inclinação diferente e melhor da alma. Considerem seus caminhos, mudem seus pensamentos: pensaram errado; comecem de novo e pensem certo. Os penitentes verdadeiros têm pensamentos de Deus e de Cristo, do pecado e da santidade, deste mundo e do outro, diferentes dos que tinham. A mudança do pensamento produz uma mudança de caminho. Este é o arrependimento do evangelho, o qual se produz ao ver a Cristo, ao captar seu amor, e da esperança de perdão por meio dEle. É um grande estímulo para que nós nos arrependamos; arrependam-se, porque seus pecados serão perdoados se vocês se arrependem. Voltem-se a Deus pelo caminho do dever, e Ele, por meio de Cristo, se voltará a vocês pelo caminho da misericórdia. Agora é tão necessário que nos arrependamos e nos humilhemos para preparar o caminho do Senhor como o era então. Há muito que fazer para abrir caminho para Cristo numa alma, e nada mais necessário que o descobrimento do pecado, e a convicção de que não podemos ser salvos por nossa própria justiça. O caminho do pecado e de Satanás é um caminho retorcido, mas para preparar um caminho para Cristo é necessário endireitar as veredas (Hebreus 12.13). Os que têm por atividade chamar os outros a lamentar o pecado e a mortificá-lo, devem levar uma vida séria, uma vida de abnegação e desprezo do mundo. Dando aos outros este exemplo, João preparou o caminho para Cristo. Muitos foram ao batismo de João, mas poucos mantiveram a profissão que fizeram. Talvez haja muitos ouvintes interessados, mas poucos crentes verdadeiros. A curiosidade e o amor pela novidade e variedade podem levar a muitos a ouvir uma boa pregação, sendo afetados momentaneamente muitos que nunca se submetem a sua autoridade. Os que receberam a doutrina de João testemunharam seu arrependimento confessando seus pecados. Estão prontos para receber a Jesus Cristo como sua Jz somente os que são levados com tristeza e vergonha a reconhecer sua culpa. Os benefícios do reino dos céus, agora já muito perto, foram selados pelo batismo. João os purificou com água, em sinal de que Deus os limparia de todas suas iniqüidades, dando a entender com isto que, por natureza e costume, todos estavam contaminados e não podiam ser recebidos no povo de Deus a menos que fossem lavados de seus pecados no manancial que Cristo abriria (Zacarias 13.1).
Versículos 7-12 Dar aplicação para as almas dos ouvintes é a vida da pregação; assim foi a de João. Os fariseus davam ênfase principal às observâncias externas, descuidando os assuntos de mais peso da lei moral, e o significado espiritual de suas cerimônias legais. Outros eram hipócritas detestáveis que faziam, com suas pretensões de santidade, um manto para a iniqüidade. Os saduceus estavam no extremo oposto, negando a existência dos espíritos e o estado futuro. Eles eram os infiéis zombadores daquela época e daquele país. Existe uma grande ira vindoura. O grande interesse de cada um é fugir da ira. Deus, que não se deleita em nossa ruína, já nos tem advertido; adverte pela palavra escrita, pelos ministros, pela consciência. Não são dignos do nome de penitentes, nem de seus privilégios, os que dizem lamentar seus pecados, porém continuam neles. Convém aos penitentes ser humildes e baixos a seus próprios olhos, agradecer a mínima misericórdia, ser pacientes nas grandes aflições, estar alerta contra toda aparência de mal, abundar em todo dever, e ser caridosos ao julgar o próximo. Aqui há uma palavra de cautela, não confiar nos privilégios externos. Existem muitos cujos corações carnais são dados a seguir o que eles mesmos dizem dentro de si, e deixar de lado o poder da palavra de Deus que convence do pecado, e sua autoridade. Existem multidões que não chegam ao céu por descansar nas honras e nas simples vantagens de serem membros de uma igreja externa. Eis aqui uma palavra de terror para o negligente e confiado. Nossos corações corruptos não podem dar bons frutos a menos que o Espírito regenerador de Cristo implante a boa palavra de Deus neles. Contudo, toda árvore que tenha muitos dons e honras, por verde que pareça em sua profissão e desempenho externo, se não der bom fruto, frutos dignos de arrependimento, é cortada e lançada no fogo da ira de Deus, o lugar mais apto para as árvores estéreis; para que outra coisa servem? Se não dão fruto, são boas como combustível. João mostra o propósito e a intenção da aparição de Cristo; a qual eles agora esperavam com prontidão. Não existem formas externas que possam limpar-nos. Nenhuma ordenança, seja quem for que a ministre, ou não importa a modalidade, pode suprir a necessidade do batismo do Espírito Santo e do fogo. Somente o poder purificador e limpador do Espírito Santo pode produzir a pureza de coração, e os santos afetos que acompanham a salvação. Cristo é quem batiza com o Espírito Santo. Isso fez com os extraordinários dons do Espírito enviados aos apóstolos (Atos 2.4). Isto faz com as graças e consolações do Espírito, entregues aos que as pedem (Lucas 11.13; João 7.38-39; Atos 11.16). Observe-se aqui a igreja externa na era de Cristo (Isaias 21.10). Os crentes verdadeiros são o trigo, substanciais, úteis e valiosos; os hipócritas são palha, ligeiros e vazios, inúteis, sem valor, levados por qualquer vento; estão misturados, bom e mau, na mesma comunhão externa. Vem o dia em que serão separados a palha do trigo. O juízo final será o dia que faça a diferença, quando os santos e os pecadores sejam separados para sempre. No céu os santos são reunidos, e não mais espalhados; estão a salvo e não mais expostos; separados do próximo corrompido por fora e com afetos corruptos por dentro, e não há palha entre eles. O inferno é o fogo inextinguível que certamente será a porção e o castigo dos hipócritas e incrédulos. Aqui a vida e a morte, o bem e o mal, são colocados ante nós: segundo somos agora no campo, seremos então na eira.
Versículos 13-17 As condescendências da graça de Cristo são tão assombrosas que ainda os crentes mais firmes podem apenas acreditar nelas no princípio; tão profundas e misteriosas que ainda os que conhecem bem sua mente estão prontos a oferecer objeções contra a vontade de Cristo. Os que têm muito do Espírito de Deus, enquanto estão aqui vêem que necessitam pedir mais de Cristo. Não nega que João tinha necessidade de ser batizado por Ele, porém declara que deve ser batizado por João. Cristo está agora em estado de humilhação. Nosso Senhor Jesus considerou conveniente, para cumprir toda justiça, apropriar-se de cada instituição divina, e mostrar sua disposição para cumprir com todos os preceitos justos de Deus. Em Cristo e por meio dEle, os céus estão abertos para os filhos dos homens. Esta descida do Espírito sobre Cristo demonstra que estava dotado sem medida com seus poderes sagrados. O fruto do Espírito Santo é amor, gozo, paz, paciência, benignidade, bondade, fé, mansidão e temperança. No batismo de Cristo houve uma manifestação das três Pessoas da Santa Trindade. O Pai confirmando o Filho como Mediador; o Filho que solenemente se encarrega da obra; o Espírito Santo que desce sobre Ele para ser comunicado ao povo por seu intermédio. NEle são aceitáveis nossos sacrifícios espirituais, porque Ele é o altar que santifica todo dom (1 Pedro 2.5). Fora de Cristo, Deus é fogo consumidor; em Cristo, um Pai reconciliado. Este é o resumo do evangelho, o qual devemos abraçar jubilosamente pela fé.
MATEUS CAPÍTULO 2.1-23
• Versículos 1-8 Os magos buscam a Cristo
• Versículos 9-12 Os magos adoram a Jesus
• Versículos 13-15 Jesus levado ao Egito
• Versículos 16-18 Herodes manda matar as crianças de Belém
• Versículos 19-23 Morte de Herodes - Jesus trazido a Nazaré
Versículos 1-8 Os que vivem completamente afastados dos meios de graça costumam usar a máxima diligência e aprendem a conhecer o máximo de Cristo e de sua salvação. Porém, nenhuma arte da curiosidade nem o puro aprendizado humano podem levar os homens até Ele. Devemos aprender de Cristo atentando à palavra de Deus, como luz que brilha num lugar escuro, e buscando o ensino do Espírito Santo. Aqueles em cujo coração se levanta a estrela da manhã, para dar-lhes o necessário conhecimento de Cristo, fazem de sua adoração sua atividade preferencial. Embora Herodes era muito velho, e nunca tinha demonstrado afeto pela sua família, e era improvável que vivesse até que o recém-nascido chegasse à idade adulta, começou a turbar-se com o temor de um rival. Não compreendeu a natureza espiritual do reino do Messias. Cuidamo-nos da fé morta. O homem pode estar persuadido de muitas verdades e ainda pode adiá-las, porque interferem com sua ambição ou licença pecaminosa. Tal crença lhe incomodará, e se decidirá mais a opor-se à verdade e à causa de Deus; e pode ser o suficientemente néscio como para esperar ter êxito nisso.
Versículos 9-12 Quanto gozo sentiram estes sábios ao ver a estrela, ninguém o sabe tão bEnquanto aqueles que, depois de uma longa e triste noite de tentação e abandono sob o poder de um espírito de escravidão, finalmente recebem o Espírito de adoção, dando testemunho a seus espíritos de que são filhos de Deus. Podemos pensar que desilusão foi para eles quando encontraram que uma barraca era seu palácio, e sua própria e coitada mãe era a única servidão que tinha. Contudo, estes magos não se acreditaram impedidos, pois tendo achado o Rei que buscavam, lhe ofereceram seus presentes. Quem procura humildemente a Cristo não tropeçará se achar Ele e seus discípulos em casebres escuros, depois de tê-los procurado em vão nos palácios e cidades populosas. Há uma alma ocupada em buscar a Cristo? Quererá adorá-lo e dizer "sim!, eu sou uma criatura pobre e néscia e nada tenho a oferecer? Nada!" Não tem coração, ainda que indigno dEle, escuro, duro e néscio? Entregue-o a Ele tal como é, e se prepare para que Ele o use e dispunha dele como lhe apraz; Ele o tomará e o fará melhor, e nunca te arrependerás de ter agido assim. Ele o moldará a sua semelhança, e Ele mesmo se entregará a você e será seu para sempre. Os presentes dos magos eram ouro, incenso e mirra. A providência os enviou como socorro oportuno para José e Maria em sua atual condição de pobreza. Assim nosso Pai celestial, que conhece o que necessitam seus filhos, usa a alguns como mordomos para suprir as necessidades dos outros e provê-los ainda desde os confins da terra
Versículos 13-15 Egito tinha sido um lar de escravidão para Israel, e particularmente cruel para as crianças de Israel; mais será um lugar de refúgio para o santo menino Jesus. Quando a Deus lhe apraz, pode fazer com que o pior dos lugares sirva para o melhor dos propósitos. Esta foi uma prova de fé para José e Maria. Mas a fé deles, sendo provada, foi achada firme. Se nós e nossos filhos estivermos em problemas em qualquer tempo, lembremos as dificuldades em que esteve Cristo quando era um menino.
Versículos 16-18 Herodes matou os meninos varões, não somente de Belém, senão de todas as aldeias dessa cidade. A ira desenfreada, armada com um poder ilícito, freqüentemente leva os homens a crueldades absurdas. Não foi coisa injusta que Deus permitisse isto; cada vida é entregue a sua justiça tão logo como começa. As doenças e as mortes dos pequenos são prova do pecado original. Mas o assassinato destas crianças foi seu martírio. Que cedo começou a perseguição contra Cristo e seu reinado! Herodes acreditava ter destruído as profecias do Antigo Testamento, e os esforços dos magos para acharem Cristo; mas o conselho do Senhor permanecerá, por astutas e cruéis que sejam as artimanhas do coração dos homens.
Versículos 19-23 Egito pode servir por um tempo como estadia ou refúgio, mas não para ficar a viver. Cristo foi enviado às ovelhas perdidas da casa de Israel, e a elas deve retornar. Se olharmos o mundo como o nosso Egito, o lugar de nossa escravidão e exílio, e somente o céu como a nossa Canaã, nosso lar, nosso repouso, deveremos levantar-nos logo e partir daqui quando sejamos chamados, como José quando saiu do Egito. A família deve estabelecer-se na Galiléia. Nazaré era lugar tido em pobre estimação, e Cristo foi crucificado sob esta acusação, Jesus Nazareno. Onde quer que nos indique a providência os limites de nossa habitação, devemos esperar compartir a admoestação de Cristo; embora possamos gloriar-nos de sermos chamados por seu nome, seguros de que, se sofremos com Ele, também seremos glorificados com Ele
MATEUS CAPITULO 1.1-25
Mateus, apelidado Levi, antes de sua conversão era um publicano ou cobrador de impostos submetidos aos romanos de Cafarnaum. Como regra geral, se reconhece que ele escreveu seu evangelho antes que qualquer dos outros evangelistas. O conteúdo deste evangelho e a prova dos escritores antigos, mostram que foi escrito primordialmente para o uso da nação judaica. O cumprimento da profecia era considerado pelos judeus como uma prova firme, portanto Mateus usa este fato em forma especial. Aqui há partes da história e dos sermões de nosso Salvador, particularmente selecionados por adaptar-se melhor para despertar a nação a ter consciência de seus pecados; para eliminar suas expectativas errôneas de um reino terreno; para derrubar seu orgulho e engano para consigo mesmos; para ensinar-lhes a natureza e magnitude espiritual do evangelho; e para prepará-los para admitirem os gentios na Igreja.
■CAPÍTULO 1
• Versículos 1-17 A genealogia de Jesus
• Versículos 18-25 Um anjo aparece a José
Versículos 1-17 Acerca desta genealogia de nosso Salvador, observe-se a intenção principal. Não é uma genealogia desnecessária. Não é por vanglória, como costumam ser as dos grandes homens. Demonstra que nosso Senhor Jesus é da nação e família da qual ia surgir o Messias. A promessa da bênção foi feita a Abraão e a sua descendência; a do domínio, a Davi e a sua descendência. Foi prometido a Abraão que Cristo desceria dele (Gn 12.3; 22.18); e a Davi que desceria dele (2 Samuel 7.12; Salmo 89.3 e seguintes; 132.11); portanto, a menos que Jesus seja filho de Davi, e filho de Abraão, não é o Messias. Isto se prova aqui com registros bem conhecidos. Quando aprouve ao Filho de Deus tomar nossa natureza, Ele se aproximou de nós em nossa condição caída, miserável; mas estava perfeitamente livre de pecado: e enquanto lemos os nomes de sua genealogia, não esqueçamos quão baixo se inclinou o Senhor da glória para salvar a raça humana.
Versículos 18-25 Olhemos as circunstâncias em que entrou o Filho de Deus a este mundo inferior, até que aprendamos a desprezar as vãs honras deste mundo, quando comparadas com a piedade e a santidade. O mistério de Cristo feito homem deve ser adorado; não é para perguntar acerca disto por curiosidade. Foi assim ordenado que Cristo participasse de nossa natureza, porém puro da contaminação do pecado original, que tinha sido comunicado a toda a raça de Adão. Atente que é ao que reflexiona a quem Deus guiará, não ao que não pensa. O tempo de Deus para chegar com instrução a seu povo se dá quando estão perdidos. Os consolos divinos confortam mais a alma quando está pressionada por pensamentos que confundem. É dito a José que Maria devia trazer o Salvador ao mundo. Devia dar-lhe o nome de Jesus, Salvador. Jesus é o mesmo nome de Josué. A razão deste nome é clara, porque aqueles aos que Cristo salva, são salvos de seus pecados; da culpa do pecado pelo mérito de sua morte e do poder do pecado pelo Espírito de Sua graça. Ao salvá-los do pecado, os salva da ira e da maldição, e de toda desgraça, aqui e depois. Cristo veio salvar seu povo não em seus pecados, senão de seus pecados; e, assim, a redimi-los dentre os homens para si, que é separado dos pecadores. José fez como lhe ordenou o anjo do Senhor, rapidamente e sem demora, jubilosamente, sem discutir. Aplicando as regras gerais da palavra escrita, devemos seguir a direção de Deus em todos os passos de nossa vida, particularmente em suas grandes mudanças, que são dirigidas por Deus, e acharemos que isto é seguro e consolador.
》MATEUS CAPÍTULO 11.1-30
• Versículo 1 A pregação de Cristo
• Versículos 2-6 A resposta de Cristo aos discípulos de João
• Versículos 7-15 O testemunho de Cristo acerca de João Batista
• Versículos 16-24 A perversidade dos judeus
• Versículos 25-30 O evangelho revelado ao símplice - Convite aos carregados
Versículo 1 Nosso divino Redentor nunca se cansou de sua obra de amor; e nós não devemos cansar-nos de fazer o bem, pois a seu devido tempo colheremos, se não desfalecermos.
Versículos 2-6 Alguns pensam que João enviou a perguntar isto para sua satisfação. Onde há verdadeira fé, pode ainda restar uma ponta de dúvida. A incredulidade restante nos homens bons pode, na hora da tentação, questionar às vezes as verdades mais importantes. Mas esperamos que a fé de João não falhasse neste assunto, e que ele somente desejasse vê-la fortalecida e confirmada. Outros pensam que João enviou seus discípulos a Cristo para satisfação deles. Cristo ensina o que têm ouvido e visto. A condescendência e a compaixão da graça de Cristo pelos pobres mostram que Ele era quem devia trazer ao mundo as doces misericórdias de nosso Deus. As coisas que os homens vêem e ouvem, comparadas com as Escrituras, dirigem o caminho em que se deve achar a salvação. Custa vencer os prejuízos, e é perigoso não vencê-los, mas os que crêem em Cristo, verão que sua fé será achada muito mais para o louvor, honra e glória.
Versículos 7-15 O que Cristo disse acerca de João não somente foi para elogiá-lo, senão para proveito do povo. Os que ouvem a palavra serão chamados a dar conta de seu proveito. Pensamos que se termina o cuidado quando se termina o sermão? Não, então começa o maior dos cuidados. João era um homem abnegado, morto para todas as pompas do mundo e os prazeres dos sentidos. Convém que a gente, em todas suas aparências, seja coerente com seu caráter e situação. João era homem grande e bom, porém não perfeito; portanto, não alcançou a estatura dos santos glorificados. O menor no céu sabe mais, ama mais, e realiza mais louvando a Deus e recebe mais dEle que o maior deste mundo. Mas por Reino dos Céus, aqui deve entender-se melhor o reino da graça, a dispensação do evangelho em seu poder e pureza. Quanta razão temos para estarmos agradecidos que nossa sorte corra nos dias do Reino dos Céus, sob tais vantagens de luz e de amor! Existem multidões que foram trazidas pelo ministério de João e chegaram a ser discípulos dele. E houve os que lutaram por um lugar neste reino, que ninguém pensaria que tinham direito nem título por isso, e pareceram serem intrusos. Nos mostra quanto fervor e zelo se requer de todos. é necessário negar o eu; é mister mudar a inclinação, a disposição e o temperamento da mente. Os que tenham um interesse na salvação grandiosa, o terão a qualquer custo, e não pensarão que é difícil nem a deixarão ir sem uma bênção. As coisas de Deus são de preocupação grande e comum. Deus não requer mais de nós que o uso justo das faculdades que nos deu. A gente é ignorante porque não quer aprender.
Versículos 16-24 Cristo reflete nos escribas e fariseus que tinham um orgulhoso conceito de sim. Compara a conduta deles com o jogo das crianças que, irritando-se sem razão, discutem todas as tentativas de seus companheiros por comprazê-los, ou para que se unam a seus jogos para os quais costumavam reunir-se. As objeções capciosas dos homens mundanos são amiúde zombadoras e demonstram grande malícia. Algo têm que criticar de todos por excelente e santo que seja. Cristo, que era imaculado e separado dos pecadores, aqui se apresenta junto com eles e contaminado por eles. A inocência mais imaculada não sempre será defesa contra a censura. Cristo sabia que os corações dos judeus eram mais resistentes e endurecidos contra seus milagres e doutrinas que os de Tiro e Sidom; portanto, sua condenação será maior. O Senhor exerce sua onipotência, mas não castiga além do que merecem e nunca retém o conhecimento da verdade daqueles que o anelam.
Versículos 25-30 Corresponde aos filhos serem agradecidos. Quando vamos a Deus como Pai, devemos lembrar que Ele é o Senhor do céu e da terra, o qual nos obriga a ir a Ele com reverência Enquanto é Senhor soberano de tudo; ainda com confiança, como a Quem é capaz de defender-nos do mal e proporcionar-nos todo bem. Nosso bendito Senhor agregou uma declaração notável: que o Pai tinha colocado em Suas mãos todo poder, autoridade e juízo. Estamos em dívida com Cristo por toda a revelação que temos da vontade e o amor de Deus Pai, ainda desde que Adão pecou. Nosso Salvador tem convidado a todos os que trabalham forte e estão muito carregados para que vão a Ele. Em alguns sentidos, todos os homens estão assim. País homens mundanos se sobrecarregam com preocupações estéreis pela riqueza e as honras; o alegre e sensual se esforço em pós dos prazeres; o escravo de Satanás e suas próprias luxúrias é o servo mais escravizado da terra. Os que trabalham duro por estabelecer sua própria justiça, também trabalham em vão. O pecador convicto está muito carregado de culpa e de terror; e o crente tentado e aflito tem trabalhos duros e cargas pesadas. Cristo convida a rodos a irem a Ele em pós de repouso para suas almas. Ele somente dá este convite: os homens vão a Ele quando, sentindo sua culpa a miséria, e acreditando em seu amor e poder para socorrer, o buscam com oração fervorosa. Assim, pois, é dever e interesse dos pecadores duros e carregados, irem a Jesus Cristo. Este é o chamado do evangelho: quem quiser vir, venha. Todos os que assim vão receberão repouso como presente de Cristo, e obterão paz e consolo em seu coração. Mas ao irem a Ele devem tomar seu jugo e submeter-se a sua autoridade. Devem aprender dEle todas as coisas acerca de seu consolo e obediência. Ele aceita o servo disposto, por imperfeitos que sejam seus serviços. Aqui podemos achar repouso para nossas almas, e somente aqui. Nem temos que temer seu jugo. Seus mandamentos são santos, justos e bons. Requer negar a si mesmo e traz dificuldades, mas isto é abundantemente recompensado, já neste mundo, pela paz e gozo interior. É um jugo forrado com amor. Tão poderosos são os socorros que nossa dá, tão adequadas as exortações e tão fortes as consolações que se encontram no caminho do dever, que podemos dizer verdadeiramente que é um jugo grato. O caminho do dever é o caminho do repouso. As verdades que ensina Cristo são tais que podemos aventurar por elas nossa alma. Tal é a misericórdia do Redentor, e por que deveria o pecador carregado procurar repouso em alguma outra parte? Vamos diariamente a Ele em busca da liberação da ira e da culpa, do pecado e de Satanás, de todas nossas preocupações, temores e dores. Mas a obediência forçada, longe de ser fácil e leviana, é carga pesada. Em vão nos aproximamos a Jesus com nossos lábios enquanto o coração está longe dEle. Então, venham a Jesus para achar repouso para suas almas.
A alma desprezada
O que rejeita a instrução menospreza a própria alma, mas o que escuta a repreensão adquire entendimento. (Pv 15.32)
O profeta ezequiel no capítulo 18.1- faz uma apologia entre justos e injustos com base nos pecados do povo de Israel. O profeta mostra e demostra como viver uma vida agradável e justa diante do Senhor e de nossos irmãos. Então ele começa usando sua descrição condicional...
Se...Não... vamos sublinhar o capítulo 18.1- e no decorrer da marcação vamos descobrir a receita e a vide bula que nos livra da morte e que nos conserva a vida.
terça-feira, 8 de outubro de 2013
ALABASTRO
Pedra macia e translúcida, parecida com o mármore, formada pela cristalização natural da água, gota por gota, durante milhares de anos. A pedra de alabastro é usada em esculturas finíssimas ou na confecção de vasos para perfume. Por isso o vaso de alabastro é tão valioso, por não ser moldado em barro como os demais vasos e, sim, esculpido por um artista. Maria de Betânia, após ungir JESUS com um bálsamo caríssimo, quebrou o seu vaso (Mc 14:3), mostrando a exclusividade do que havia consagrado ao Senhor. A lição disto é que cada pessoa é um "vaso" (Is 64:8, Os 8:8), o bálsamo é a nossa alma, e o perfume é o nosso espírito. Cada pessoa deve consagrar-se inteira, única e exclusivamente ao Senhor. O ato de Maria de Betânia, ao derramar o bálsamo sobre a cabeça de JESUS, ungir os seus pés e enxugá-los, mostra a verdadeira consagração: cada pessoa deve reconhecer a JESUS como cabeça, colocar-se aos seus pés e servi-lo com total exclusividade.
ALCOFAS
Cestos achatados e flexíveis, feitos de vime ou tiras de folhas de palmas trançadas. Os discípulos usaram doze alcofas para recolher a fartura que havia sobejado na multiplicação dos pães e peixes feita por JESUS (Mt 14:20, Mc 6:43, Lc 9:17, Jo 6:13).
ALFARROBAS
Uma vagem de polpa doce muito apreciada pelos porcos. É também chamada de "bolotas" (Lc 15:16).
ANTICRISTO
Do grego antichristos, que significa "No lugar de Cristo". Jesus, ao ser rejeitado pelos judeus (Jo 1:11), disse: "Eu vim em nome de meu Pai e não me recebeis. Se outro vier em seu próprio nome, a esse recebereis" (Jo 5:43). Ele se referia ao falso messias que virá no futuro e será recebido pelos judeus como se fosse o Cristo. Dos doze apóstolos, João parece ter sido o único que compreendeu a profundidade da fala de Jesus em Jo 5:43, porque, em suas cartas às Igrejas, é o criador do termo anticristo: "Filhinhos, é já a última hora; e, como ouvistes que vem o anticristo, também agora muitos se tem feito anticristos; por onde conhecemos que é já a última hora" (I Jo 2:18); "Quem é o mentiroso, senão aquele que nega que Jesus é o Cristo? É o anticristo esse mesmo que nega o Pai e o Filho" (I Jo 2:22); "E todo espírito que não confessa que Jesus Cristo veio em carne não é de Deus; mas este é o espírito do anticristo, do qual já ouvistes que há de vir, e eis que está já no mundo" (I Jo 4:3); "Porque já muitos enganadores entraram no mundo, os quais não confessam que Jesus Cristo veio em carne. Este tal é o enganador e o anticristo" (II Jo 1:7). termo antichristo também significa "Em oposição a Cristo", porque em tudo é contrário a ele: - Enquanto Jesus é verdadeiro, o anticristo é falso. - Enquanto Jesus opera pelo Espírito Santo, o anticristo opera pelo espírito de erro. - Enquanto Jesus é o expiador do pecado, o anticristo é o homem do pecado. - Enquanto Jesus pregou a paz e a vida, o anticristo promoverá o ódio e a guerra. - Enquanto Jesus é o Filho da salvação, o anticristo é o filho da perdição. - Enquanto Jesus, sendo Deus, não quis ser igual a Deus, o anticristo em tudo desejará parecer Deus e se assentará no templo como se fosse Deus. Os judeus ortodoxos, que ainda hoje rezam três vezes ao dia pedindo a vinda do Messias, festejarão a chegada do anticristo como o rei e líder militar que eles esperam há séculos, e que parecerá restaurar a "glória de Israel". Ele operará muitos falsos sinais "segundo a eficácia de Satanás" e Deus permitirá que os judeus creiam na mentira "porque não receberam o amor de verdade para se salvarem". Este líder político-militar fará um acordo de paz entre árabes e judeus, reconstruirá o templo e restaurará o sacrifício e a oferta de manjares, e se assentará como "O Ungido". Seu reinado durará uma semana de anos (Dn 9:27), mas na metade da semana se revelará o "iníquo", o assolador de Israel, reunindo todas as nações do mundo contra os judeus, para destruí-los. Por isso, o anticristo deverá manifestar-se antes da segunda vinda visível de Cristo, que virá depois e desfará o anticristo "com o sopro da sua boca", e salvará os judeus da destruição iminente. Neste dia, finalmente, Jesus será reconhecido como o verdadeiro Messias (Zc 12:8-14, Fp 2:5-11, II Ts 2:1-12). Assim também são manifestações e preparações para o anticristo aqueles que pregam que o Messias ainda não veio, bem como os que dizem que Jesus não morreu na Cruz, ou não ressuscitou em carne e ossos, bem como os que pregam que Ele era apenas um homem, ou um grande profeta, ou apenas um espírito muito evoluído. Todos esses que pregam tais coisas têm substitutos para o Cristo e enganam a muitos. É um dos sinais dos últimos dias (Mt 24:24, Mc 13:22, I Tm 4:1-2).
BATISMO NAS ÁGUAS
Ato requerido pela Justiça de Deus, que todos devem cumprir, sem exceção. Até JESUS, aos trinta anos, fez questão de ser batizado nas águas para "cumprir toda Justiça" (Mt 3:13-17). O batismo só deve ser ministrado em pessoas que creem, porque JESUS disse: "Quem crer e for batizado, será salvo" (Mc 16:15-16). Note que primeiro a pessoa deve crer e depois ser batizada. Por isso, descarta-se o batismo de pessoas que não podem crer, como bebês e mesmo adultos que não creem. Exige-se também arrependimento de quem se batiza (Mt 3:7-8, Lc 3:3, At 13:24, 19:4). A palavra "batismo" vem do grego baptismos e significa "imersão". Em latim, a palavra é baptismu e tem o mesmo significado. Tanto o Catholic Dictionary como demais dicionários bíblicos, e mesmo dicionários seculares como o Aurélio, concordam que a palavra "batismo" quer dizer "imersão". Um dos significados espirituais do batismo nas águas é o sepultamento da velha criatura (Cl 2:12) e é evidente que em um sepultamento se deve cobrir totalmente o cadáver. Assim como não se sepulta um cadáver com um pouquinho de terra na testa, também não se batiza uma pessoa com gotinhas de água na fronte. A saída da água da pessoa batizada representa a sua ressurreição para uma nova vida com Cristo (Rm 6:4). O batismo, levado a termo de acordo com essas condições, deve ser realizado uma única vez na vida da pessoa (Ef 4:5).
BELZEBU
Nome atribuído pelos judeus ao principal dos demônios. O nome foi criado como corruptela de Baal-Zebube, ídolo protetor dos inimigos filisteus. "Baal" quer dizer "senhor" e "Zebube", "moscas". Baal-Zebube seria, então, o protetor contra as pragas. Como a palavra zibbull quer dizer "estrume", os judeus faziam diversos trocadilhos com o ídolo Baal-Zebube, chamando-o de Baalzibbul, ou "senhor do estrume". O nome evoluiu até Belzebu. Os inimigos de JESUS, por inveja, acusaram-no de expulsar demônios por Belzebu (Mt 12:22-24, Mc 3:22). A resposta do Senhor comprova que Belzebu e Satanás são a mesma pessoa, mas ele declarou que creditar suas maravilhas ao Diabo era blasfêmia contra o Espírito Santo. Vide Blasfêmia contra o Espírito Santo.
BATOS
Um bato é igual a trinta e sete litros. JESUS usou esta referência de medida na parábola do mordomo sagaz (Lc 16:6). Cem batos (ou cem medidas) de azeite equivalem a três mil e setecentos litros.
BATISMO COM ESPÍRITO SANTO E COM FOGO
Este batismo superior não é executado por homens, como o batismo nas águas, mas somente pelo Senhor JESUS. João Batista deu testemunho: "O que me enviou a batizar com água, esse me disse: Aquele sobre quem vires descer o Espírito Santo, e sobre ele permanecer, esse é o que batiza com o Espírito Santo. Eu mesmo vi e já vos dei testemunho de que este é o Filho de Deus" (Jo 1:34-35). Depois de ressuscitado e antes de subir aos céus, JESUS mandou que os que nele cressem esperassem até que do alto fossem "revestidos de poder" (Lc 24:49). "Revestir" significa "vestir de novo". É claro que, quando somos salvos, o Espírito Santo passa a fazer parte da nossa vida, através de uma morada interior. Isto não é pouco, mas também não é tudo. Que testemunhas seríamos, sendo salvos, mas levando uma vida de derrotas, doenças e humilhações? Ele nos quer revestidos, como testemunhas poderosas de que Ele está vivo! Ele vestiu o nosso interior com o Espírito Santo e quer vestir-nos de novo com a sua presença. Mas não com a presença do Messias sofredor e, sim, daquele que recebeu todo o poder no céu e na terra (Mt 28:18). Ao nos revestir, ainda que sejamos fracos, passamos a exibir todos os atributos daquele que nos vestiu de novo. Este revestimento de poder capacita a pessoa que crê com diversos dons, inclusive o de falar em novas línguas (Mc 16:17-18, At 2:4, 10:46, 19:6, I Co 14:22). Quando somos contemplados no mundo espiritual, especialmente pelo adversário, não somos nós que aparecemos, mas, sim, aquele que nos revestiu. Esta é a segunda fase do seu processo em nossa vida cristã: depois da salvação, o batismo com o Espírito Santo é a experiência mais importante na vida do cristão e deve ser buscado com perseverança e paciência (At 1:4-8), bem como os dons do Espírito (I Co 12:28-31, 14:1-5, 14:39). Vide Parakletos.
AZORRAGUE
Chicote de três tiras de couro, com pedaços de ossos e chum- binhos nas pontas. Antes de ser crucificado, JESUS foi brutalmente açoitado com azorragues (Mc 15:15, Lc 18:33). Já o azorrague que JESUS fez para expulsar os vendedores e os compradores do templo era de cordões, com nós nas pontas (Jo 2:15).
ARREBATAMENTO
Momento glorioso aguardado ansiosamente pelos salvos de todas as épocas. Cristo, em oculto nas nuvens, dará ordem aos seus anjos para que toquem as trombetas nos quatro cantos da terra. Neste momento, que antecede à grande tribulação, os que morreram em Cristo ressuscitarão primeiro, e os que estiverem vivos, vivendo em fidelidade e comunhão com o Senhor, terão seu corpo transformado num abrir e piscar de olhos, à semelhança do corpo glorificado de JESUS, e serão raptados da terra à velocidade da luz, ao encontro do Senhor nos ares (Is 26:19-21, Mt 24:31, Lc 17:34-36, Jo 14:1-3,28, I Co 15:51-54, I Ts 4:13-17). Vide Bodas do Cordeiro, A Grande Tribulação e Anticristo.
ARMAGEDOM
A última grande batalha do bem contra o mal, também chamada de "Gogue e Magogue". Acontecerá após o milênio, quando Satanás será solto por um breve período e sairá para enganar as nações, que se unirão em guerra contra o Senhor. Nesta última e grande batalha, Satanás será definitivamente derrotado e lançado no lago de fogo e enxofre e, com ele, os anjos caídos e, após o Juízo Final, todos os que se esqueceram de Deus (Ez 28:18-19, Mt 25:31-46, Ap 20:7-10).
ARGUEIRO
Partícula insignificante, como um cisco que cai no olho. JESUS usou este termo para criticar os que se incomodam com os pequenos defeitos dos outros, enquanto cometem grandes deslizes (Mt 7:3-5, Lc 6:41-42). Vide Trave.
APRISCO
Lugar reservado ao abrigo das ovelhas. Em sentido espiritual, a Igreja. Também se usa a palavra "redil" (Jo 10:16).
APÓSTOLOS
Palavra grega que quer dizer "enviados", usada para se referir aos portadores que levam uma mensagem em nome de alguém. Os doze discípulos foram os primeiros apóstolos designados por JESUS para levar as boas-novas em seu nome (Mt 10:1-4, Mc 3:14-18, Lc 6:12-16). Paulo e Barnabé, apesar de não terem sido nomeados na mesma ocasião dos doze primeiros, também eram "mensageiros de Deus" e foram igualmente chamados de apóstolos (At 14:14). Todos os que são "enviados" a levar a mensagem em nome de JESUS são "apóstolos" (Mc 16:15-18). Não se reveste esta palavra de uma aura de exclusividade ou honra exacerbada, porque não é o carteiro que deve receber a honra, mas Aquele que escreveu a carta com seu próprio sangue (At 20:28, Hb 9:12-14, I Pe 1:19, I Jo 1:7, Ap 5:9-10).
ANJOS DE DEUS
Seres espirituais poderosos, organizados em diferentes hierarquias: além dos anjos, há os arcanjos, querubins, serafins, tronos, dominações, principados e potestades. Seu número é incalculável (Cl 1:16, Hb 12:22, Ap 5:11). Foram criados antes da raça humana e são seres assexuados, ainda que sempre se apresentem com aparência masculina (Mt 22:30, Mc 12:25, 16:5, Jo 20:12). Em conhecimento e poder, são inferiores a Deus e superiores aos seres humanos (Sl 8:5, Hb 2:7). Os anjos comunicam aos homens, da parte de Deus, ordens, promessas, avisos e repreensões (Gn 16:912, 19:22, Nm 22:11-18, Jz 2:1-5, 6:11-24, II Sm 24:16-17, I Rs 19:5-7, I Cr 21:1530, Mt 2:13, 28:2,5, At 8:20, 10:3-6, 11:13-14, 27:23-24) e por isso são chamados de espíritos ministradores, enviados por Deus, para servir e proteger aqueles que hão de herdar a salvação e conduzi-los, no final da vida, ao bem estar do além-túmulo (Sl 34:7, 91:11, Dn 3:28, 6:22, Lc 16:22, At 5:19, 11:7-11, Hb 1:14). Cultuam a Cristo (Hb 1:6) e não admitem que os humanos lhes prestem culto (Cl 2:8, Ap 22:8-9). Futuramente, virão tocando a trombeta na volta de JESUS e reunirão os escolhidos nos quatro cantos da terra (Mt 16:27, 24:31, 25:31, Mc 13:27, Lc 9:26, II Ts 1:7). Será deles também a tarefa de lançar os ímpios no lago de fogo e enxofre (Mt 13:41-42). Quando desobedecem, tornam-se demônios. Vide Lúcifer, Diabo e Satanás.
ANCIÃOS
Homens idosos, de bom testemunho e reputação, que servem como conselheiros e juízes desde os tempos de José e Moisés (Gn 50:7, Êx 3:16-18, 17:5-6, 19:7). Ainda no tempo de Moisés, Deus ordenou que ele reunisse setenta anciãos para auxiliá-lo. Com o passar dos anos, isso acabou por dar origem ao Sinédrio (Nm 11:16-25). Eram os anciãos que divulgavam as tradições orais e os costumes extrabíblicos observados com rigor na época de JESUS (Mt 15:2). Tiveram um papel ativo na prisão e condenação do Senhor e, em conselho, decidiram subornar os guardas romanos que testemunharam a ressurreição de JESUS, para que mentissem (Mt 26:47-59, 27:1-20, 28:12-13, Mc 8:31, 14:43-65, 15:1-15, Lc 20:1-19, 22:66-71). Nem sempre davam bons conselhos (At 22:5, 23:14, 24:1). Mas os verdadeiros anciãos adoram e servem a JESUS: o Livro de Apocalipse nos fala de vinte e quatro anciãos, assentados sobre tronos, que colocam suas coroas de ouro aos pés do Cordeiro e o adoram (Ap 4:4-11, 5:5-14, 7:11, 11:15-17, 19:1-9). Vide Sinédrio.
AMANHECIA O SÁBADO
Expressão usada para indicar o fim da sexta-feira. Para o judeu, o sábado não começa à meia-noite de sexta, mas quando o sol se põe, na própria sexta-feira, por volta das seis horas da tarde (Lc 23:54).
ALQUEIRE
Recipiente para medida de cereais, com capacidade para trezentos e setenta litros. O mesmo que "coro" (Mt 5:15, Lc 16:7).
ALPENDRE
Telhado independente, apoiado de um lado na parede da casa e, do outro, por colunas, como se fosse uma varanda, bem na entrada da casa. Foi do alpendre na casa do sumo sacerdote que Pedro acompanhou o julgamento religioso de JESUS e principiou a negá-lo (Mc 14:68, Jo 18:17).
ALPARCAS
Sandália de couro liso, que se prendia nos pés por tiras de pano ou couro (Mc 6:8, Lc 10:4).
ALFORJE
Saco duplo, feito de couro ou panos, que as pessoas enchiam de maneira equilibrada e carregavam nos ombros, com uma bolsa de cada lado (Mt 10:10, Lc 22:35).
AÇOITES
JESUS foi castigado com açoites por ordem de Pôncio Pilatos (Mt 27:26, Mc 15:15, Lc 23:22). As autoridades romanas açoitavam com varas, após tirarem as roupas do acusado (At 16:22), e também açoitavam com azorragues de três pontas, chamados pelos romanos de flagellum. Isto tornava o castigo bem mais doloroso. A intensidade e a quantidade dos açoites dependiam da disposição do carrasco. Os historiadores Flavio Josefo e Eusébio de Cesareia descrevem que os réus eram amarrados a um poste e açoitados com tal fúria, que as veias e os nervos se rompiam, o corpo ficava lacerado e até as entranhas eram expostas. Muitos flagelados não resistiam e morriam. JESUS teve todo o seu corpo retalhado pelos açoites e só não morreu porque havia dito: "Ninguém tira a minha vida; eu de mim mesmo a dou. Tenho poder para a dar e poder para tornar a tomá-la" (Jo 10:18). E JESUS, para cumprir as Escrituras e o propósito da sua vinda, tinha de morrer na Cruz, e não durante as repetidas sessões de tortura (Dt 21:22-23, Sl 22, Is 53, Mt 26:2, Lc 18:33, Jo 19:23-24). Vide Azorrague, Crucificação e Cruz.
segunda-feira, 7 de outubro de 2013
ABROLHOS
Planta rasteira e espinhosa que cresce no meio da vinha abandonada. Ainda que esteja no meio da vinha, não produz uvas; só espinhos (Mt 7:16). JESUS fez esta analogia sobre os ímpios e falsos profetas que se encontram no meio dos salvos: ainda que estejam na vinha, é fácil reconhecê-los por seus frutos. Vide Falsos Profetas.
ABRAAO
Inicialmente chamava-se Abrão, nome que significa "pai das alturas". Viveu em cerca de 2000 a.C. e foi o primeiro homem a crer no Deus invisível, Criador dos céus e da terra. Era casado com Sarai e não tinha filhos. Abrão estava com 75 anos quando ouviu a voz de Deus, que lhe mandou sair da casa do seu pai, da sua parentela e da Babilônia - uma nação idólatra, dominada pelo ocultismo - e ir para Canaã, a terra da promessa (Gn 12). Ao obedecer, Abrão passou a andar pela fé e não pela vista, e assim se tornou o pai de todos os que vivem pela fé (Gn 15:6, Rm 4:16, Gl 3:6-14, Hb 11:8-9, Tg 2:23). Não obstante ele e a esposa serem avançados em idade, Deus lhes prometeu um filho e uma descendência inumerável como os grãos de areia que estão na praia do mar e como as estrelas que estão no céu. Onze anos depois, sua esposa Sarai decidiu providenciar-lhe um filho através da criada egípcia Hagar porque, sendo dona da escrava, os filhos que esta gerasse seriam seus. E assim nasceu Ismael que, mais tarde, se tornaria o pai de todos os árabes (Gn 16). Quando Abrão completou 99 anos, Deus lhe repetiu a promessa de um filho gerado no ventre amortecido de Sarai e, para que Abrão não se esquecesse desta promessa, mudou o seu nome para Abraão, que significa "pai de multidões", e mudou também o nome de Sarai para Sara, que significa "princesa" (Gn 17:5-15). Quando Abraão completou cem anos e Sara noventa, Deus lhe apareceu através de uma teofania (quando o Senhor assume forma humana) e lhe garantiu que, no tempo exato de uma vida, Sara daria à luz um menino (Gn 18:10). Tanto Abraão como Sara riram deste aparente absurdo (Gn 17:17, 18:13). Mas, ao tempo de uma vida, nasceu-lhes o menino prometido (Gn 21:2-7). Todos os que viam aquela mulher de noventa anos amamentando o seu bebê, riam da cena. Daí o menino ser chamado de Isaque, que significa "Riso". Quando Isaque era adolescente, Deus submeteu Abraão a uma dura prova: "Abraão, toma agora o teu filho, o teu único filho, Isaque, a quem tu amas, e oferece-o a Mim em holocausto, na montanha que eu te direi" (Gn 22:1-2). Abraão obedeceu porque sabia que era a voz do Senhor e acreditava que "Deus era poderoso para até dos mortos o ressuscitar" (Hb 11:17-18). Quando estava a ponto de concretizar o sacrifício no monte Moriá, Deus o interrompeu e lhe proveu o cordeiro para morrer no lugar do seu filho (Gn 22:13). Como Abraão provou amar a Deus acima de todas as coisas, além de jurar que o abençoaria muito mais ainda, o Senhor também profetizou que a sua semente tornaria benditas todas as famílias da terra (Gn 22:15-18). E, de fato, dois mil anos depois, Deus mesmo sacrificaria o seu único Filho, o Amado, como Cordeiro, no lugar de toda a humanidade. JESUS, da semente de Abraão e o seu mais famoso descendente (Mt 1:1), é o abençoador de todas as famílias da terra. Abraão hoje, além de ser o pai de multidões de judeus e árabes, também é o pai na fé de todos os que creem na sua Semente - JESUS - e obedecem a este único e verdadeiro Deus. Todos os que são de Cristo são descendentes de Abraão e herdeiros conforme a promessa (Lc 19:9, At 3:25, Gl 3:29). O papel de Abraão não está restrito ao passado porque JESUS fez a respeito dele uma previsão para o futuro: garantiu que todos, inclusive os condenados, verão os salvos assentados com Abraão na mesa celestial (Mt 8:11, Lc 13:28). Vide Bodas do Cordeiro.
ABISMO
Espaço que separa o Hades do Paraíso (Lc 16:26). É o lugar temporário onde Deus, após a rebelião no céu, lançou Satanás e os anjos desobedientes, os quais, após a queda, se tornaram espíritos imundos (Is 14:9,11-15, Ez 28:16). É um local extremamente desgastante e cansativo, até para um espírito e, por isso, temido pelos demônios (Mt 12:43, Lc 8:31). Com o tempo, os demônios aprenderam a sair dali, ainda que com muito custo (Mt 12:44). Durante o governo de Cristo na terra, Satanás será enjaulado e lançado no abismo por mil anos (Ap 20:1-3). Vide Hades, Paraíso e Milênio.
ABA
Esta palavra aramaica era empregada pelas crianças para chamar o pai com ternura, quando queriam pedir algo muito desejado. Envolve carinho e afeto, e quer dizer "meu papai". JESUS, na sua última madrugada de vida, no meio do jardim do Getsêmani, orou ao Pai e a empregou na sua angustiante oração (Mc 14:36). Vide Crucificação e Getsêmani.
A GRANDE TRIBULAÇÃO
Período de grande aflição jamais vista, que virá sobre todos os moradores da terra, logo após a ressurreição dos que morreram em Cristo e o arrebatamento conjunto dos que estiverem vivos (Is 26:19-21, Mt 24:21). Durará uma semana de anos (sete anos), conforme profetizado por Cristo e por Daniel (Dn 9:27). Neste período, o anticristo governará, iludindo a terra com um falso acordo de paz entre árabes e judeus. Também haverá ilusória prosperidade no mundo. No meio da semana de anos (aos três anos e meio), o anticristo romperá o acordo com os judeus e se reunirá com o restante das nações para destruir os descendentes de Abraão. Por causa dos escolhidos, estes dias de tribulação serão abreviados e Cristo voltará visivelmente para salvar o povo de Israel (Mt 24:22). Nesse dia, os judeus verão que aquele que vem para salvá-los da aniquilação total é o mesmo que eles feriram na Cruz, e chorarão amargamente, reconhecendo-o como Senhor e Deus (I Cr 16:13, Is 45:6, Zc 12:9-10, 13:6, 14:5).
A VOLTA DE JESUS
JESUS prometeu pessoalmente que voltará (Mt 24:36-44, Jo 14:1-3), os anjos o confirmaram (At 1:11), e Ele encerra o Livro de Apocalipse garantindo isso (Ap 22:14). Sua vinda é iminente, e será pessoal, visível e inconfundível (Mt 24:27, Mc 14:62, Lc 17:24, Ap 1:7). Acontecerá em uma hora incerta e inesperada (Mt 24:37,50, Mc 13:35, Lc 17:26, 21:34). A volta de JESUS se dará em dois momentos: em oculto para os salvos (vide Arrebatamento) e em público para todo o mundo, quando o Senhor salvará o povo judeu, derrotará o anticristo e instalará o seu governo de mil anos na Terra. Vide Anticristo, A Grande Tribulação e Milênio.