JESUS foi castigado com açoites por ordem de Pôncio Pilatos (Mt 27:26, Mc 15:15, Lc 23:22). As autoridades romanas açoitavam com varas, após tirarem as roupas do acusado (At 16:22), e também açoitavam com azorragues de três pontas, chamados pelos romanos de flagellum. Isto tornava o castigo bem mais doloroso. A intensidade e a quantidade dos açoites dependiam da disposição do carrasco. Os historiadores Flavio Josefo e Eusébio de Cesareia descrevem que os réus eram amarrados a um poste e açoitados com tal fúria, que as veias e os nervos se rompiam, o corpo ficava lacerado e até as entranhas eram expostas. Muitos flagelados não resistiam e morriam. JESUS teve todo o seu corpo retalhado pelos açoites e só não morreu porque havia dito: "Ninguém tira a minha vida; eu de mim mesmo a dou. Tenho poder para a dar e poder para tornar a tomá-la" (Jo 10:18). E JESUS, para cumprir as Escrituras e o propósito da sua vinda, tinha de morrer na Cruz, e não durante as repetidas sessões de tortura (Dt 21:22-23, Sl 22, Is 53, Mt 26:2, Lc 18:33, Jo 19:23-24). Vide Azorrague, Crucificação e Cruz.
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