Revelação de Jesus Cristo, que Deus lhe concedeu para mostrar a seus servos os acontecimentos que em breve devem se realizar, e que Ele, por intermédio do seu anjo, expressou ao seu servo João,
2 o qual comprovou tudo quanto viu da Palavra de Deus e o testemunho de Jesus Cristo.
1 A expressão grega apokalipsis “revelação”, significa literalmente “tirar o manto”, isto é, “descobrir”, “tornar claro algo obscuro”, “trazer um mistério à luz da compreensão”. Aqui a mensagem (revelação) vem de Cristo, por meio de um “anjo intermediário” (a palavra “anjo” ocorre mais de 70 vezes neste livro), e é ministrada a João através de símbolos, que é o sentido do termo grego semainõ “significar”, “expressar” (ensinar por simbologia). Essa compreensão nos leva à chave da interpretação geral deste livro: ensinamento simbólico. João, apóstolo, e conhecido como “o discípulo amado” de Cristo, irmão mais novo do apóstolo Tiago, primo de Jesus e autor do evangelho e das epístolas que levam seu nome, foi escolhido por Deus para receber essa advertência divina e transmiti-la a todos os demais “servos” (em grego “escravos”) de Jesus em todo mundo. Sabendo que tais “eventos” estão em processo desde a assunção de Cristo aos céus e, portanto, seu glorioso retorno é certo e iminente (Jo 19.25; 21.2,20,24; Mt 27.56; Mc 3.17; 15.40; Lc 9.52-56; Ap 22.6-20). (KJ).
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