domingo, 26 de abril de 2015

Cristo foi tentado como nos somos tentados hoje? Ou há uma diferença entre nos e Cristo?

A várias incompreensões sobre o corpo de Jesus... Se Jesus sentiu, ou não desejos sexuais? e á alguns que até afirmam que Cristo teve desejos sexuais... E tomam como base a humanidade de Cristo para fundamentar as suas opiniões, usam as escrituras como apoio para ostentar uma ontologia infundada que é construída hermeneuticamente e exegeticamente na subjetividade que é extremamente espiritualizada e fanatizada e, desorganizada homileticamente ou seja, sem pé e cabeça. Á dois textos bíblicos na carta aos hebreus que é usado para provar alguns absurdos sobre a humanidade de Jesus, mas se examinarmos com cuidado e usarmos a exegese que lida com a compreensão etimológica  das palavras vamos ter uma interpretação cristológica sem ambiguidade. Vamos trabalhar exegeticamente hebreus (2.17, 18 e 4.14,15) e vou destacar a palavra "TUDO" do texto de hebreus PARA EXPLICAR SOBRE A HUMANIDADE E DEIDADE DE CRISTO.
 Primeiro a palavra "tudo" não significa totalidade algo velado mas um parte do todo por ex: não podemos colocar dentro do TUDO de Cristo o nosso pecado adâmico, nos pecamos porque temos dentro de nos a natureza caída de Adão, mas Cristo não tinha a natureza caída de Adão dentro da sua alma e espírito e é, justamente nesse ponto que somos tão diferentes do TUDO DE JESUS, o tudo de Cristo não admite....

1. Não admite o pecado adâmico que é um pecado que veio através do engano da serpente edênica .

2. Não admite o pecado interior que é um pecado que flui de dentro para fora (1Jo 3.5)

   ■Mateus 15:18 Mas o que sai da boca procede do coração, e isso contamina o homem.

   ■Mateus 15:16-20
Jesus respondeu: 'Você também? Será que não entende? Não sabe que o que se come é digerido no estômago e depois é eliminado? Mas o que vem da boca sai do coração. É do coração que vomitamos maus pensamentos...,

   1. assassinato, 

   2. adultério,

   3. imoralidade, 

   4. roubo, 

   5. mentira e...

   6. calúnia.

 É isso que contamina. Comer ou deixar de comer alguns alimentos, lavar ou não as mãos — isso não tem importância'.

3. Não admite degradação moral ou seja comportamentos que não está de acordo com a moralidade da deidade (1Pd 2.22).

4. Não admite a falta de conhecimento prévio das artimanhas da tentação e do tentador.

   ■Mateus 22:18 Jesus, porém, conhecendo a sua malícia, disse: Porque me experimentais, hipócritas?
   ■João 13:27 E após o bocado, entrou nele Satanás. Disse pois Jesus: O que fazes, fá-lo depressa.

   ■Mateus 22:15-17
A essa altura, os fariseus haviam preparado uma armadilha para Jesus, certos de que o iriam incriminá-lo. Para isso, enviaram seus próprios discípulos e alguns partidários de Herodes, com esta pergunta: 'Mestre, conhecemos a sua integridade, sabemos que o senhor ensina o caminho de Deus com muito zelo, não se importa com a opinião popular e não explora seus discípulos. Diga-nos com toda a honestidade: é correto pagar impostos a César?'.

   ■Mateus 22:18-19
Jesus percebeu de imediato as segundas intenções e disse: 'Qual a razão desse joguinho? Por que tentam me pegar com essas armadilhas? Vocês têm uma moeda? Deixem-me vê-la'. Eles lhe entregaram uma moeda de prata.

5. Não admite contaminação na sua alma e no seu espirito, pois aquele que disse: Que qualquer homem que olhar para uma mulher e a desejar no seu coração comete adultério. (2Co 5.21)

6. Não admite separa o seu espirito e alma do seu corpo somente ele pode permitir está separação e isto, aconteceu na sua crucificação. 

7. Não admite abuso de Sua integridade física sem a sua direta permissão.

8. Não admite resquício de pecado multifacetado: vejamos o que nos diz os escritos do novo testamento...

》João falou que em Cristo não há pecado (1Jo 3.5).

》Paulo afirma que Cristo não conheceu pecado (2Co 5.21).

》Pedro nos diz que cristo não cometeu pecado (1Pd 2.22).

》O autor da carta aos hebreus afirma que Cristo foi tentado em tudo mas sem pecado e que a volta de cristo será sem pecado (Heb 4.15; 9.28). O escritor aos hebreus diz para os destinatários da sua carta que Cristo é perfeito (heb 7.28; 9.11).

Diante destes relatos bíblicos à algumas afirmações que são infundadas; vejamos algumas destas afirmações...

■Jesus masturbou se... Só porque ele era humano...

■Jesus cobiçou mulheres...

■Jesus podia ser enganado...

■Jesus comentou mentira...

■Jesus pediu perdão a Deus por seus pecados...

■O pecado poluiu o espírito de Jesus com imagens de mulheres nuas quando ele estava  dormindo...

■Jesus teve a franqueza de busca stato humano...

■Jesus foi materialista...

■Jesus mortificou a carne por causa do pecado, que se ele não fizesse isto, cometeria pecados...,

Estas afirmações  sobre a cristologia não encontram guarida na Bíblia. Queridos que a nossa fala seja a voz das escrituras sagradas, vamos calar onde não há fundamento bíblico para ostentar ideologias infundadas.

Em seu comentário bíblico William McDonald diserta com propriedade sobre a humanidade e impecabilidade de cristo, vejamos o que ele nos diz: ( Nós também temos que considerar a sua experiência. Ninguém pode simpatizar realmente por alguém a menos que tenha passado por uma experiência semelhante.Como um homem, o Senhor tem compartilhado nossas experiências, e pode, portanto, entender as tribulações pelas quais passamos. (Ele não pode compadecer-se das nossas más obras, porque ele nunca a experimentou).

O nosso posicionamento sobre a deidade e humanidade de Jesus tem que ser o mesmo posicionamento das escrituras pois a bíblia é enfática em afirma a impecabilidade do filho do homem.

O pastor luiz sayão no seu comentário da Bíblia esperança ele nos faz uma importante pergunta sobre cristo...Se Jesus era Deus, teria ele sofrido de verdade na cruz e enfrentado tentações como nos? 

Vejamos a sua resposta: 

Tal sugestão parece fazer sentido a primeira vista. Como pode um ser divino sofrer de fato? Será que a sua morte na cruz foi apenas uma representação teatral? sabemos que não. Pois além de ser divino , Jesus também era totalmente humano. Este é o ensinamento bíblico: Jesus era totalmente humano e totalmente Deus ao mesmo tempo. Ele naceu e viveu como homem, tinha  necessidades humanas, sofreu dores e morreu de verdade, apesar disso ele nunca pecou. 

(O nosso Jesus foi provado pelo fogo mas o fogo não geimou nem uma impureza nele pois ele não tinha. o fogo das provações so provou que Jesus é uma jóia sem defeito).

A biblia King James diserta bem sobre a tentação de Jesus mostrando a impecabilidade do filho de Deus  - (O  objetivo  do  Diabo  era  levar  Cristo,  o  Ungido,  Filho  de  Deus,  a  pecar.  Apenas  um  pecado  seria  o  suficiente,  desqualificando  o Salvador,  frustrando  assim,  o  plano  de  Deus  para  a  redenção  humana.  O  objetivo  de  Deus  foi  provar  que  seu  Filho  –  perfeitamente divino  e  perfeitamente  humano  –  viveu,  contudo,  isento  de  qualquer  pecado;  sendo,  portanto,  um  Salvador  perfeitamente  digno e  suficiente  (2Co  5.21;  Hb  4.15,  Rm  8.3;  1Jo  2.16;    Tg  1.13).  Jesus  escolhe  uma  passagem  das  Sagradas  Escrituras  (Dt  8.3)  para responder ao tentador e a todos quantos têm seus valores invertidos por ganância, egoísmo e inveja. O  orgulho,  arrogância  e  empáfia  do  Diabo  não  lhe  permitiram  compreender,  muito  menos  aceitar,  a  resposta  que  Cristo  lhe dera.  O  Diabo  tenta,  então,  replicar,  usando  também  uma  passagem  bíblica  (Sl  91.11-12),  mas  omitindo  parte  do  texto  sagrado que  não  se  ajustava  a  seus  intentos.  Esse  mesmo  método  de  interpretação  inescrupulosa  da  Bíblia  tem-se  repetido  ao  longo  dos séculos, na criação e desenvolvimento de diversas seitas heréticas em todo o mundo.  Somente  uma  análise  profunda  e  detalhada  dos  diálogos  aqui  travados  entre  Satanás  e  Jesus  pode  revelar  a  magnitude  dessa batalha  espiritual  vencida  por  Cristo  por  meio  da  Palavra  de  Deus  (Dt  6.13;  10.20),  bem  como  a  astúcia  e  o  poder  do  Diabo  para iludir  seus  oponentes.  Satanás,  como  príncipe  do  sistema  econômico,  político  e  social  do  nosso  planeta  (em  grego,  Kosmos, que  significa:  mundo),  estava  em  seu  direito  ao  ofertar  a  Jesus  as  glórias  de  todos  os  reinos  da  terra,  pois  de  fato  estes  lhe  foram entregues  por  algum  tempo  (Jo  12.31;  1  Jo  2.15;  5.19;  Jo  3.19;  Tg  1.27;  4.4).  Jesus  manteve-se,  porém,  íntegro  e  fiel,  resistindo e vencendo a tentação e o tentador.

(Lc 4.1-)...Lucas é inspirado por Deus (aqui e no livro de Atos) para dar especial destaque à ação da terceira pessoa da Trindade – o Espírito Santo – no mover do coração do Senhor e de seus discípulos para fazerem a vontade do Pai (1.35; 41.7; 2.25-27; 3.16,22;4.14,18; 10.21; 11.13; 12.10,12). Durante toda a sua vida na terra, Jesus suportou fortes e complexas tentações, em algumas delas a Bíblia não nos revela os detalhes. Todavia, esse embate mereceu especial destaque, pois esteve em questão todo o futuro dos seres humanos. Os ataques do Diabo foram contra o Messias (o Ungido de Deus, Seu Filho), o cabeça da Nova Humanidade (Cl2.15). Jesus foi tentado de forma extremamente sutil, ardilosa e não menos poderosa. Contudo, venceu por nós. Em contraste com Adão (em hebraico: homem – Gn 2.20, enquanto Eva, significa: humanidade), que se tornou o cabeça da Velha Humani-dade, pois não conseguiu obedecer ao Criador, embora vivendo em condições ideais; e caiu, cometendo o primeiro pecado da humanidade, com conseqüências mortais, o qual acompanhará o gene de cada indivíduo humano, de geração em geração, até ofinal dos tempos. O Segundo Adão (Jesus – o Novo Homem), venceu o Diabo em total fraqueza da carne. Adão havia inauguradoa humanidade com toda a autoridade e glória do mundo (Gn 1.28-30), enquanto Jesus foi glorificado através do sofrimento, da humilhação e da morte (Rm 1.4; Fp 2.9-11). O primeiro Adão não aceitou cumprir a vontade de Deus e fez prevalecer os seus próprios desejos, rebelando-se contra a única restrição imposta a ele por Deus. O Segundo Adão, o Filho de Deus, aceitou, delivre vontade, cumprir todos os desejos do Pai (Gl 4.4; Fp 2.6-8). Após 40 dias em absoluto jejum, os originais hebraicos e gregos revelam que Jesus não apenas estava com “fome” (como consta em algumas versões), mas sim que ele estava sôfrego de fome (esfomeado). O Diabo nem sempre é horrível e violento,pois pode travestir-se de luz e justiça. Sua estratégia foi induzir Jesus a abdicar de sua condição humana, usar de seus poderes divinos, e deixar o caminho do sofrimento inevitável. O Diabo sempre fará as tentações parecerem irresistivelmente atraentes. Entretanto, Jesus – o Novo Homem - apegou-se à Palavra de Deus e, citando a Torá (Lei), mais precisamente, passagens em Deuteronômio (8.3; 6.13-16), enfatiza que o pão e a fartura material nada valem sem a bênção de Deus. Jesus não diz que não podia fazer o que o Diabo lhe sugeria, mas sim que sua vontade maior era agradar ao Pai. Uma tentação aparentemente inteligente, considerando que Jesus veio para dominar sobre todos os reinos da terra. Depois deste lugar, Jesus foi conduzido ao canto sudeste da coluna do templo, o seu ponto mais alto (ou pináculo do templo), um declive de cerca de 30 metros para o vale do Cedrom. Todavia, o ardil de Satanás estava no fato de tentar fazer com que Jesus evitasse os sofrimentos do caminho da cruz, os quais veio especificamente suportar como única maneira, divinamente legal, de libertar a humanidade do estigma do pecado (Mc 10.45), herança do Velho Homem. Pecado esse que somente poderia ser pago(resgatado), com a morte (sacrifício) de um homem inocente (sem pecados). Uma vez que o Diabo não conseguiu iludir Jesus apelando para as suas necessidades físicas, tenta seduzi-lo com toda a glória e poder que este mundo pode oferecer e que estão(temporariamente) sob seu domínio, mas é novamente rechaçado (1Jo 5.19). Satanás questiona a filiação de Jesus a Deus, cita as Escrituras corretamente (Sl 91.11-12), porém aplica o ensino de forma tendenciosa e errônea, como fizera em Gn 3.1, e tenta fazer com que Jesus teste a fidelidade do seu Pai e chame a atenção do público sobre sua pessoa de forma espetacular. O príncipe do mal é afastado quando Jesus reafirma sua total humanidade ao usar a Palavra para confirmar que não cabe ao homem testar a Deus; e sua total divindade ao chamar a atenção de Satanás para o fato de que ele não deveria estar provocando a Deus. Entretanto, o Diabo continuou tentando ao Senhor (o arrogante é surdo) durante todo o seu ministério (Mc 8.33), até culminar com a prova maior, no Getsêmani (Jo 14.30; Lc 22.53).


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