sexta-feira, 21 de março de 2014

Chame os presbíteros da igreja - Tiago 5.14-16

Quando alguém não consegue reagir por si mesmo, tamanha sua prostra­ ção, a fé e ação amorosa dos amigos serão capazes de ajudá-lo. Numa ocasião assim, quatro amigos carrega­ ram um homem até Jesus, vencendo obstáculos físicos e sociais. Assim chega a cura e salvação (Mc 2.2-5). A Igreja é o Corpo vivo de Cristo na terra, tendo recebido dele a incumbência da proclamar seu evangelho. Isto in­ clui o livramento de tormentos; a enfermidade é um tipo de tormento, de inferno espiritual que a Palavra de Deus pode curar. Aqui vemos um procedimento dos anciãos da Igreja em que cuidadores espirituais buscam Deus pelo enfermo e se envolvem a favor de sua restauração psíquica, física e espiritual. O azeite era utilizado com remédio para feridas na época, mas a unção é também o símbolo da presença santificadora e vivificadora do Espírito que recria nossa vida. Note-se como é importante o processo de revisão de vida, o abrir-se para Deus, e a confissão, perdoará os pecados que tiver cometido. A fé do povo judeu estabelecia uma conexão entre doenças ou deficiências e castigo de Deus para pecados (Dt 28.20-22; Jo 9.1-3). Às vezes Jesus correspondeu a essa conexão, outras vezes não, provavelmente porque Deus se importa com aquilo que nós cremos dele e também porque não conseguimos desfrutar de saúde se temos a consciência pesada por algum erro cometido. Por isso, a atitude que Tiago sempre recomenda, de humilhar-nos perante Deus, é trazida para o grupo, com irmãos maduros e cientes de sua condição de também serem pecadores. Essa confissão, acompanhada da intercessão de uns pelos outros é poderosamente curadora, porque o Senhor é cheio de bondade e misericórdia. Assim como no início pudemos pedir com fé por sabedoria (1.5-6), agora podemos pedir por cura e ser atendidos, da mesma forma como Elias pediu por seca e depois por chuva, e foi atendido.

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