Hebreus 7.1-10
Olá amigo, estamos iniciando mais um programa da série "Através da Bíblia". Você que tem nos acompanhado sabe que este programa tem por propósito estudar toda a Palavra de Deus. Fazemos isso porque entendemos a necessidade cada vez mais urgente de voltarmos à simplicidade e à profundidade dos ensinos bíblicos. Em dias como esses em que através dos jornais, das rádios, das tvs, e até dos púlpitos das igrejas as mais diversas e absurdas interpretações têm sido proclamadas, nos sentimos convocados por Deus para expor com genuinidade os princípios eternos que nos fazem viver conforme a Sua vontade. As correspondências que vocês enviam demonstram que estamos no caminho certo. Por isso, quero incentivá-lo a nos escrever sobre as suas boas experiências no estudo da Palavra e também colocar as suas dúvidas em relação ao que você tem ouvido ou as dificuldades de interpretação advindas dos seus estudos pessoais. Foi sobre essas particularidades que recebemos um e-mail do Walter da cidade de Campina Grande do Sul, no estado do Paraná. Foram essas as suas palavras e a pergunta que nos fêz: “Olá pastor Itamir, Sou o Walter e tenho ouvido regularmente o programa. Hoje escutei a explicação de Ez:25 à 28 e gostaria de saber mais informações sobre Ez:11 à 19. É errado dizer que este texto faz referência à Satanás? Bem como Isaias 14? Peço à Deus pela manutenção do programa todos os dias. Cordial abraço a todos.” Walter - Campina Grande do Sul - PR – email. Querido irmão, louvamos a Deus por sua vida e por sua fidelidade em estudar a Sua Palavra durante tanto tempo. Certamente Deus tem lhe recompensado. Também agradecemos a sua disposição em orar por nós e como o nosso projeto envolve tanto os programas pela RTM como a publicação dos comentários temos convocado a todos vocês, a se unirem em oração em nosso favor. Em relação à sua questão, como lhe respondi pelo e-mail, é muito comum encontrar explicações da origem de Satanás baseadas em Ezequiel 28 (a profecia contra o rei de Tiro) e Isaías 14 (a profecia contra o rei da Babilônia). Até o nome “Lúcifer”, aplicado por muitos ao Diabo, vem de algumas traduções de Isaías 14. Mas o estudo cuidadoso destes capítulos mostra que as pessoas condenadas, embora imitando muitas atitudes de Satanás, eram, de fato, reis de povos antigos. Ezequiel 28 fala de alguém que não passa de homem (vs. 2, 9) e que seria morto pela espada de estrangeiros (vs. 7-10). Muitos justificam a interpretação sobre Satanás por causa dos comentários sobre Éden e o querubim (vs. 12-14), mas Satanás não brilhava no Éden como querubim. Ele entrou como serpente para tentar o primeiro casal! Este de Ezequiel 28 trecho usa linguagem simbólica que fala de Daniel e de um querubim, mas, o assunto da profecia é o próprio rei de Tiro. Com certeza era um filho do Diabo (João 8:44), mas este trecho não é uma história da origem do Adversário. Walter, também, como tenho comentado em nosso programa, para estudarmos a Bíblia e a interpretarmos corretamente temos que pedir a iluminação do Senhor. Só através da oração, da iluminação e da orientação divina podemos entendermos a Palavra e sermos por ela edificados. E, é por isso que ao iniciarmos cada programa, oramos pedindo essa bênção específica para os nossos comentários. E, é exatamente para orarmos que te convido agora. Vamos orar: “Pai querido, obrigado pela tua direção e pela misericórdia que tu nos dás. Pedimos a iluminação do Teu Espírito para o programa de hoje. Que ele sirva para edificação de cada um dos nossos ouvintes. Pai pedimos também a tua bênção para que esse projeto seja realizado conforme a tua vontade. Senhor pedimos isso baseados na Tua misericórdia, em nome de Jesus. Amém”.
Querido amigo, hoje o nosso alvo é iniciarmos o estudo do capítulo sete desta carta escrita aos hebreus.
O autor de Hebreus identificou Jesus como sumo sacerdote de acordo com a ordem de Melquisedeque, tanto no capítulo 5 como no 6. Mas quem é Melquisedeque? Por que Jesus é um sacerdote segundo a ordem de Melquisedeque, em vez da ordem levítica?
Neste capítulo 7, o autor responde a essas questões. Melquisedeque aparece na história bíblica durante apenas um curto período (veja Gênesis 14:18-20). Porque a Bíblia não registra seu nascimento, morte nem mesmo sua genealogia, Melquisedeque parece ser de natureza eterna, como o Filho de Deus. Ele é identificado como sendo tanto o rei de Salém como sacerdote do Deus Altíssimo.
O autor deseja demonstrar a superioridade do sacerdócio de Jesus sobre o de Arão e, assim, ele afirma a superioridade de Melquisedeque sobre Levi. Ele o faz, em parte, observando que Melquisedeque abençoou Abraão (o menor é abençoado pelo maior) e que Abraão, que tinha as promessas, pagou dízimo a Melquisedeque. Num sentido figurado, Levi, descendente de Abraão, também pagou dízimo a Melquisedeque, através de Abraão.
Ao iniciarmos o estudo deste capítulo importante dentro do livro é necessário fazermos isso detalhadamente, portanto, vamos estudá-lo dividindo-o em três porções. Ao observamos todo o conteúdo do capítulo, percebemos que o seu tema é bem definido, mostrando-nos que o sacerdócio de Cristo, segundo a ordem de Melquisedeque é incomparavelmente superior ao antigo sacerdócio arônico. Vamos verificar essas três etapas: No programa de hoje, nesses dez primeiros versos verificaremos que o fato de Abraão reconhecer Melquisedeque como seu sacerdote mostra a superioridade deste sobre Arão. Quando estudarmos os versos 11 a 25, perceberemos que as imperfeições do sacerdócio arônico demonstravam a necessidade do estabelecimento de um sacerdócio superior e perfeito, o que aconteceu em Jesus Cristo. E, no estudo dos versos 26 a 28, verificaremos as virtudes de Jesus Cristo, que o colocam como o nosso suficiente sumo sacerdote.54
Para o texto desses dez versículos iniciais, para o estudo de hoje o título proposto é:
A superioridade do sacerdócio de Jesus Cristo
Hb 7.1-10
Introdução
Querido amigo, como temos verificado em nossos estudos esta carta escrita aos hebreus argumenta que Cristo é superior em todas as coisas. Cristo como o nosso Grande Sumo Sacerdote é superior, aos profetas do Antigo Testamento, aos anjos, e aos sacerdotes que oficiavam no sistema levítico. A aliança de Cristo é superior à Antiga Aliança dada aos judeus no Sinai. Cristo é maior que Moisés e Arão. Todos estes argumentos têm o propósito de nos levar à conclusão de que a salvação que Cristo concede (já que é baseada no seu próprio precioso sangue e não no sangue de bois e bodes [conf. 10.4]) é certamente uma salvação tão grande (Hebreus 2:1-4), que não pode ser negligenciada. Se ignorarmos ou negligenciarmos esta tão grande salvação, estaremos provocando a nossa própria ruína espiritual.132
Querido amigo, como temos visto, esta carta aos cristãos hebreus é um dos livros mais ricos do Novo Testamento, pois além de nos ajudar advertindo-nos como percebemos no estudo passado, o autor deste livro apresenta e defende uma série de temas importantes, que destacam e focalizam a superioridade de Jesus Cristo, em quem podemos nos socorrer para não cairmos.
Durante o nosso estudo de Hebreus, temos visto e ainda veremos mais a posição exaltada de Jesus destacada de várias maneiras. Hebreus nos convida, então, a adorar o Senhor Jesus e contemplar a sua grandeza. Sua primazia e divindade são motivos para todas as criaturas lhe darem louvor. Deus manda que os anjos adorem a Jesus, e apresenta seu Filho de um modo que todos devem admirá-lo. Jesus Cristo é Deus, como o salmista disse ... acerca do Filho: O teu trono, ó Deus, é para todo o sempre (1:8; compare Salmo 45:6).
Esta carta enfatiza a posição de Jesus como nosso Sumo Sacerdote. Nesta capacidade, ele entrou a nosso favor na presença do Pai, onde permanece até hoje. Por meio dele, podemos nos aproximar do trono da graça com a confiança e esperança, sabendo que ele vive para nos ajudar na caminhada para a eternidade.
O livro destaca, também, a eficácia do único sacrifício perfeito pelos pecados – o próprio Jesus Cristo. O autor mostra que os sacrifícios anteriores não resolveram o problema do pecado ... porque é impossível que o sangue de touros e de bodes remova pecados (10:4). O único sacrifício capaz de remover pecados é o próprio Cristo, que se ofereceu uma vez para sempre para tirar os pecados de muitos (9:28).
Enfim, vale a pena alistar como autor destaca a pessoa de Jesus Cristo por toda a carta. Jesus é apresentado como: 1) Filho de Deus, superior aos profetas (1.1); 2) Herdeiro, superior aos ministros e servos (1.2); 3) Criador do Universo (1.2); 4) A manifestação perfeita de Deus (1.3); 5) É o que sustenta todas as coisas pela palavra do seu poder (1.3); 6) O rei eterno e perfeitamente justo sentado à direita do Pai (1.3); 7) Superior aos anjos (1.4); 8) Merece adoração, pois é Deus (1.6); 9) É eterno (1.11-12); 10) É o Senhor (2.5-8); 11) É o autor da salvação (2.10); 12) Santifica os homens (2.11); 13) Venceu o diabo (2.14); 14) É sumo sacerdote para sempre (2.17); 15) É a propiciação pelos pecados do povo (17); 16) É o Apóstolo de Deus (3.1); 17) Estabeleceu e domina a casa de Deus (3.3); 18) Cumpriu sua missão e entrou no descanso de Deus, o Santo dos Santos (4.14); 19) Enfrentou as tentações, mas não pecou (4.15); 20) Foi glorificado e nomeado Sumo Sacerdote pelo próprio Pai (5.10); 21) Mudou o sacerdócio e mudou a Lei (7.12); 22) É fiador e mediador da nova e superior aliança (7.22; 8.6); 23) É o único sacrifício eficaz e perfeito (9.27); 24) É o autor e consumador da fé (12.2); 25) É o grande pastor das ovelhas (13.20).227
Querido amigo, Jesus, como Rei eterno, Sumo Sacerdote para sempre e sacrifício perfeito, se tornou Mediador de uma nova e superior aliança. Como temos visto nestes estudos, apesar das doutrinas contraditórias de algumas pessoas hoje, Jesus cumpriu o Antigo Testamento e introduziu o Novo Testamento, uma aliança superior que oferece a salvação aos homens perdidos. Aquela lei, com seu sacerdócio inferior e seus sacrifícios ineficazes ... nunca aperfeiçoou coisa alguma (7:19). Mas Jesus Cristo é o Mediador de superior aliança instituída com base em superiores promessas (8:6).
Ora, diante dessas verdades, diante dessas colocações e com o texto desses dez primeiros versos do capítulo sete à nossa frente onde se enfatiza a ligação de Jesus como sumo sacerdote da ordem de Melquisedeque, o princípio que extraímos do texto e nos desafia é visto nessa frase:
Somente usufruiremos o que temos disponível em Jesus quando percebermos que o sacerdócio de Jesus Cristo é o único que nos leva a Deus.
Neste texto encontramos sete razões pelas quais comprovamos que o sacerdócio de Jesus Cristo é superior.
Antes, entretanto, de detalharmos essas razões vamos ler o texto bíblico no qual basearemos os nossos comentários
7.1 Porque este Melquisedeque, rei de Salém, sacerdote do Deus Altíssimo, que saiu ao encontro de Abraão, quando voltava da matança dos reis, e o abençoou, 2 para o qual também Abraão separou o dízimo de tudo (primeiramente se interpreta rei de justiça, depois também é rei de Salém, ou seja, rei de paz; 3 sem pai, sem mãe, sem genealogia; que não teve princípio de dias, nem fim de existência, entretanto, feito semelhante ao Filho de Deus), permanece sacerdote perpetuamente. 4 Considerai, pois, como era grande esse a quem Abraão, o patriarca, pagou o dízimo tirado dos melhores despojos. 5 Ora, os que dentre os filhos de Levi recebem o sacerdócio têm mandamento de recolher, de acordo com a lei, os dízimos do povo, ou seja, dos seus irmãos, embora tenham estes descendido de Abraão; 6 entretanto, aquele cuja genealogia não se inclui entre eles recebeu dízimos de Abraão e abençoou o que tinha as promessas. 7 Evidentemente, é fora de qualquer dúvida que o inferior é abençoado pelo superior. 8 Aliás, aqui são homens mortais os que recebem dízimos, porém ali, aquele de quem se testifica que vive. 9 E, por assim dizer, também Levi, que recebe dízimos, pagou-os na pessoa de Abraão. 10 Porque aquele ainda não tinha sido gerado por seu pai, quando Melquisedeque saiu ao encontro deste.
Muito bem, agora com a leitura feita, tendo por base essa rica passagem bíblica em que se destaca a pessoa e a ordem de Melquisedeque vamos detalhar as sete razões pelas quais podemos confirmar a superioridade do sacerdócio de Jesus Cristo:
A 1ª razão do sacerdócio de Jesus Cristo ser superior é que Melquisedeque era sacerdote do Deus Altíssimo, vs. 1
Quando estudamos o Antigo Testamento constatamos que os hebreus aceitavam somente o sacerdócio levita, que vinha da linhagem de Arão. Para eles, somente esse sacerdócio era legítimo. Mas, ao reportar aos dias de Abraão, o autor leva seus leitores a um tempo anterior ao sacerdócio levita. O autor mostrou que há muito tempo, antes que houvesse povo de Israel, já havia esse sacerdote de Deus, indicando que naqueles dias primeiros já havia adoradores de Deus, assim como Jó, que também era dessa época (conf. Jó 1.1 e 5). O nosso Deus sempre foi adorado por todos os que reconheceram nele o Criador, o Sustentador e o doador da vida, como por exemplo: Abel (11.4 com Gn 4.3-7); Enoque (11.5 com Gn 5.21-24) e, Noé (11.7 com Gn 6.8 e 13-22). Nesse verso primeiro, o autor volta à profecia de Salmo 110:4 e usa este texto como mais uma prova da superioridade de Jesus. Melquisedeque (Gn 14:18-24 contém o registro histórico deste personagem) era sacerdote do Deus Altíssimo, isto é, de Yahweh e, portanto, um homem temente a Deus que surgiu na história antes de Abraão, o pai dos hebreus.
A 2ª razão do sacerdócio de Jesus Cristo ser superior é que Melquisedeque era um rei da justiça e da paz, vs. 2
Como já vimos anteriormente Melquisedeque era rei de Salém (possivelmente a cidade conhecida depois como Jerusalém; cujo nome significa paz) e, sendo sacerdote de Deus, implicitamente podemos pressupor que fora chamado, escolhido e aprovado por Deus (conf. 5:4). Ele era um homem justificado pelo próprio Deus que é o único que detém o poder de justificar alguém. O seu nome significa “rei de justiça”, pois era alguém justificado por Deus e, sendo rei de Salém, era também “rei da paz”, claramente uma referência aos títulos messiânicos do Senhor Jesus Cristo, conforme (Is 9.6-7; Jr 23.5-6; 33.15-16). Ora, sendo Jesus, dessa ordem sacerdotal anterior a ordem de Arão ou aos levitas, certamente seu sacerdócio era superior aos estabelecidos depois da Lei.
A 3ª razão do sacerdócio de Jesus Cristo ser superior é que Melquisedeque não teve genealogia declarada, vs. 3
Aqui temos um diferencial marcante. De modo totalmente diferente do relato de Gênesis, que sempre apresentou as genealogias, Melquisedeque aparece sem a sua filiação. Alguns estudiosos diante dessa afirmação entendem que Melquisedeque era um ser sobrenatural, um ser angelical, e outros entendem até que Melquisedeque era o próprio Senhor Jesus Cristo manifestado em sua natureza e função de rei e sacerdote pré-encarnado. Entretanto, quando analisamos mais profundamente o texto percebemos que ele é claro em dizer que Melquisedeque foi feito “semelhante” ao Filho de Deus. Melquisedeque certamente tivera um princípio e teve o seu fim como todo mortal, porém, como não houve registro da sua genealogia ele tornou-se um símbolo, uma figura do Messias vindouro, do sumo sacerdote eterno, o Senhor Jesus Cristo.
A 4ª razão do sacerdócio de Jesus Cristo ser superior é que Melquisedeque recebeu a oferta de Abraão, vs. 4
Quem recebe uma oferta, quem recebe o dizimo é maior do que aquele que dá, e o autor de Hebreus chama a atenção dos seus leitores para mostrar e para fazê-los considerar a grandeza desse homem. Ele enfatiza que o inferior é abençoado pelo superior (conf, vs.7) e assim de ambas as maneiras o autor de Hebreus mostra que Melquisedeque era superior a Abraão, portanto superior a Levi e a todo o seu sacerdócio. Sendo Jesus um sumo sacerdote da ordem de Melquisedeque ele é superior não só a Abraão, e a Moisés que trouxe a legislação divina para o povo, mas ele é superior ao próprio conteúdo da Lei. Na verdade a Lei, e as demais partes do Antigo Testamento apontavam para a vinda do Messias, Jesus Cristo nosso Senhor!
A 5ª razão do sacerdócio de Jesus Cristo ser superior é que Melquisedeque abençoou Abraão, que tinha a promessa divina, vs. 5-7
Sendo Melquisedeque superior a Abraão ele abençoou ao primeiro patriarca hebreus a quem Deus chamou para fazer dele uma grande nação. E a bênção pronunciada ... Bendito seja Abrão pelo Deus Altíssimo, que possui os céus e a terra; e bendito seja o Deus Altíssimo ... (Gn 14. 19-20) foi uma benção impactante. O nome de Deus, El Elyon, no hebraico, significa simplesmente o mais alto. Deus El Elyon é o Deus Altíssimo. A maior bênção, vinda do Deus único e mais sublime, invocada sobre o pai da futura nação hebraica indicava que quem impetrava aquela bênção era superior àquele que tinha a promessa divina de tornar-se grande nação. Sendo Jesus pertencente a essa ordem, a sua superioridade estava mais uma vez confirmada!
A 6ª razão do sacerdócio de Jesus Cristo ser superior é que Melquisedeque não era como os demais mortais, vs. 8
Arão, o primeiro sacerdote, os seus filhos, e todos os demais levitas que serviam no culto da Deus tinham que ser substituídos, pois, como mortais, eles morriam. Melquisedeque como símbolo de Jesus Cristo, não teve a sua morte registrada nas páginas de Genesis, exatamente para simbolizar o Senhor Jesus que, embora tenha morrido por nossa causa, vive agora para sempre!
A 7ª razão do sacerdócio de Jesus Cristo ser superior é que Melquisedeque recebeu ofertas dos levitas, em Abraão, vs. 9-10
Assim como Melquisedeque foi superior a Abrão, ele também era superior a Arão e, portanto, superior também a Levi, que também lhe pagou o dizimo, que lhe apresentou sua oferta, através de Abraão que mais tarde seria o pai dos hebreus. Levi, que nasceu mais de 150 anos depois deste encontro, foi representado pelo seu bisavô, Abraão e, assim, neste sentido, Levi também pagou o dízimo a Melquisedeque, também ofertou a esse sacerdote que é o símbolo de Jesus Cristo. Essa imagem de Melquisedeque como superior a Abraão, a Arão e a Levi estava bem clara e estabelecida na mente de todo povo hebreu. E, assim, ao relacionar Jesus Cristo com esse sacerdote de um sacerdócio superior o autor de Hebreus queria mais uma vez confirmar a superioridade do sacerdócio de Jesus, mostrando-o como melhor e vital para as nossas vidas.
Conclusão
Ao concluirmos nossa reflexão é importante nos conscientizarmos de que Melquisedeque era tipo de Cristo; Abraão era antepassado de Levi; Melquisedeque era superior a Abraão; portanto, Cristo é superior a Levi e a tudo o que ele representava em termos de sacerdócio.
A decisão é nossa: a que sacerdote nos entregamos para cultuar a Deus, e, a que sacerdócio nos submetemos para cumprir as suas exigências?
Oro para que você se submeta e se entregue ao melhor e superior sacerdócio, o sacerdócio do melhor sacerdote, Jesus Cristo, nosso Senhor!
Deus te abençoe. Um abraço. Até o próximo programa.
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