terça-feira, 26 de maio de 2015

Capítulo 7 Onde Estás?

Capítulo 7

Onde Estás?

Um  dos capítulos mais conhecidos do Livro de Gênesis é o capítulo três, onde consta o relato em  que  Adão e Eva comem  do fruto proibido.  Vimos no capítulo  dois como  Deus criou o homem e qual o modo de vida que planejou para ele.  No capítulo três o assunto é o pecado naquele contexto  e no de hoje, e trata também  da escolha de Adão e Eva.  Deus nos criou com  livre arbítrio e por isso podemos  escolher fazer a vontade de Deus ou a nossa própria vontade.   O terceiro capítulo de Gênesis também  descreve a primeira crise humana, ou a guerra travada no  interior do homem.  Como  era naquele tempo, ainda é hoje.  Aliás, o cenário aparece ainda no capítulo dois: “E plantou o Senhor  Deus um  jardim  no Éden, na direção do Oriente, e pôs nele o homem que havia formado.  Do solo fez o Senhor Deus brotar toda sorte de árvores agradáveis à vista e boas para alimento; e também  a árvore da vida no meio do jardim  e a árvore do conhecimento do bem  e do mal” (Gênesis 2:8-9).  Em algum  ponto da história passou-se a idéia de que a árvore proibida era uma macieira, mas em  nenhuma parte do Livro de Gênesis há essa referência.  O que lemos é a respeito  da árvore da vida e da árvore do conhecimento do bem  e do mal. Antes de continuarmos esse assunto, é preciso que abordemos o tipo de linguagem  que é usada  nessa passagem.  O relato é histórico, mas também  é alegórico.   O que é uma alegoria?  É uma história na qual pessoas, lugares  ou coisas possuem  um  significado que vai além  do histórico ou do literal, e geralmente está  ligado a um conceito moral.   Na descrição do Jardim  do Éden, a referência aos tipos de árvores indica que Deus iria suprir as necessidades do homem naquele lugar.  Mas observe a prioridade: primeiro as árvores satisfaziam  as necessidades dos olhos; depois a necessidade de alimento e depois lhe davam  vida.  Havia ali também  a árvore do conhecimento que foi declarada por Deus fora do alcance do homem.   Quando lemos nesse capítulo, sobre o primeiro pecado do homem,  observamos que essa ordem  de prioridade foi invertida.   Homem  e mulher colocaram  alimento em  primeiro lugar,  olhos em segundo, e em terceiro, conhecimento.  Em razão disso não chegaram à vida, mas alcançaram  a morte espiritual.  Em  Deuteronômio 8:3 está a afirmação que “não só de pão viverá o homem,  mas  de tudo o que procede da boca do Senhor viverá o homem”.  Na verdade não temos vida quando nos limitamos a buscar a satisfação das nossas necessidades ou dos nossos desejos.   De acordo com esse versículo, a verdadeira vida vem pela obediência a toda Palavra que sai da boca de Deus. Quando Deus colocou Adão e Eva  no Jardim, providenciou tudo de que eles precisavam.   Ele conhecia suas necessidades porque os tinha criado.  O mesmo Deus que  nos criou sabe quais são nossas necessidades e tem  todo o interesse em satisfazê-las.   Você pode perguntar: por que os olhos aparecem em  primeiro lugar nessa lista de prioridades?   Quando as Escrituras mencionam olhos, na verdade não se referem  aos  órgãos da visão.  Tomemos por exemplo o texto de Mateus 6:22-23  onde Jesus disse: “São os olhos a lâmpada do corpo.  Se os teus  olhos forem  bons, todo o teu corpo será luminoso; se, porém, os teus  olhos forem  maus, todo o teu corpo estará em  trevas”.  Jesus não estava falando da visão física.  Ele estava falando da disposição mental  de ver a vida.  No Jardim  do Éden, quando Deus enfatizou o que era agradável aos olhos, Ele estava dizendo que eles precisavam  olhar para Deus a fim  de satisfazerem  suas necessidades.   A  grande necessidade  que eles tinham  e que nós temos hoje é deixar que Deus nos mostre como devemos ver as coisas.   Há outra figura nesse capítulo.  Depois que Adão e Eva se renderam  à  tentação, ouviram  a voz  do Senhor Deus que, no fim do dia andava no jardim.  Adão e sua mulher se esconderam  da presença do Senhor Deus no meio das árvores do jardim.  Então o Senhor Deus chamou por Adão  e lhe perguntou: “Onde estás?” (Gênesis.3:89).   É interessante que Deus tenha  iniciado Seu diálogo com  Adão e Eva fazendo perguntas: “Onde estás?  Quem  te fez saber que estavas nu?” (Gênesis 3:9-11).   É  claro que Deus já conhecia as respostas.  Ele está em  todos os lugares vendo tudo o que acontece.   Deus fez essas perguntas por causa do que Adão e Eva não sabiam.   As perguntas tinham  a finalidade de fazê-los refletir.  Quando Deus perguntou “onde estás?”, estava na  realidade perguntando: “Por que vocês estão se escondendo de mim?”   A segunda pergunta que Deus fez depois que Adão confessou sua nudez, é uma das minhas prediletas: “Quem  te fez saber que estavas nu?” (11a).  A resposta, é que Deus é a fonte de toda informação.  Deus quer que tenhamos conhecimento de algumas coisas e de outras não, mas Ele conhece todas as coisas.  Ele é quem revela nossa verdadeira condição  espiritual, onde estamos e  mostra onde deveríamos estar.   A seguir Deus pergunta: “Comeste da árvore de que te ordenei que não comesses?” (11b).   Adão e Eva tinham  desobedecido a Deus e agora, sofriam  as conseqüências da desobediência, escondendo-se entre as árvores do  jardim, e  cobrindo seus corpos com folhas de figueira.  Se você está comendo o banquete de conseqüências e o sabor é amargo, pergunte a você mesmo se não está comendo da árvore errada?   Você andou desprezando a Palavra de Deus e em desobediência a ela?   Você tem  ignorado as instruções de Deus para sua vida?   Esta foi a quarta pergunta que  Deus fez: “Que é isso que fizeste?”.  Ela foi dirigida à Eva  e tira dela uma confissão, embora camuflada numa  desculpa.  A palavra “confissão” é formada por duas outras que significam  “dizer a mesma  coisa”.  Literalmente, confessar é concordar com  Deus a respeito de  alguma coisa que fazemos.  Deus queria que Eva colocasse todos os fatos sobre a mesa para que eles pudessem  tratar juntos do que tinha  realmente acontecido.   É isso que Deus quer que nós também façamos.  Que nos exponhamos a Ele de maneira franca e honesta.   O capítulo três do livro de Gênesis enfoca duas pessoas que pecaram, e a forma como Deus tratou delas.  Da mesma forma Deus nos trata quando pecamos e nos escondemos dEle.  O episódio de Adão e Eva mostra que Deus vai a busca do homem  caído e abre os canais de comunicação entre Ele o pecador.

Capítulo 6 O Nascimento da Humanidade

Capítulo 6

O Nascimento da Humanidade

Agora que já discorremos sobre a origem  do universo, vamos deixar o estudo um  pouco mais pessoal e observar o que o Livro de Gênesis tem para nos falar sobre  a origem  do homem.  Lembre-se de que esse livro fala de como  eram  as coisas para que possamos compreender como  elas são hoje; quando falamos sobre o princípio da humanidade, falamos sobre nós mesmos.  O que o Livro de Gênesis tem  a dizer quanto ao propósito de Deus na criação do homem?   Comecemos  lendo o relato da existência do homem e da mulher.   Deus disse: “Façamos o homem  à nossa imagem, conforme  a nossa semelhança; tenha ele domínio sobre os peixes do mar, sobre as aves dos céus, sobre os animais domésticos, sobre toda a terra e sobre todos os répteis que rastejam  pela terra.  Criou Deus, pois, o homem  à sua imagem, à  imagem  de  Deus o criou; homem  e  mulher os criou.  E Deus os abençoou  e lhes disse: Sede fecundos, multiplicai-vos, enchei a terra e  sujeitai-a...Disse mais o Senhor Deus: Não é bom  que o homem  esteja só; far-lhe-ei uma auxiliadora que lhe seja idônea...Então, o Senhor Deus fez cair pesado sono sobre o homem, e este adormeceu; tomou  uma das suas costelas e fechou o lugar com  carne.  E a costela que o Senhor Deus tomara ao homem, transformou-a numa  mulher e lha trouxe.  E disse o homem:  Esta, afinal, é ossos dos meus  ossos e carne da minha carne; chamar-se-á varoa, porquanto do varão foi tomada.  Por isso, deixa o homem  pai e mãe e se une à sua mulher, tornando-se os dois uma só carne” (Gênesis 1:26-28a; 2:18, 21-24).  

À Imagem de Deus

A primeira coisa que chama  nossa atenção nesse texto é que o homem  foi criado à imagem e semelhança de Deus.  Estamos familiarizados com  essas palavras, mas, o que elas  realmente significam?   Deus é um  Espírito, não possui um corpo; portanto, essa semelhança não se refere à nossa  aparência física, mas sim  à condição que temos de sermos espirituais.  Essa é  a nossa semelhança com  Deus.  Mas, conforme  se lê no  capítulo  três de Gênesis, essa semelhança com  Deus foi prejudicada quando Adão e Eva pecaram.   A partir daquele momento, a questão fundamental abordada nas Escrituras, passou a ser a “recriação” da imagem  de Deus no interior do homem.  Os capítulos um  e dois  de Gênesis mostram  a condição do homem  quando foi criado e como  deveria continuar sendo.  A partir do capítulo três, o livro mostra o homem como ele passou a ser.  

Macho e Fêmea

Outra observação importante em  relação à criação do homem é que Deus os criou macho e fêmea.  Esse foi o primeiro caso de cirurgia com anestesia.  Deus foi o primeiro anestesista do mundo.   Ele provocou um  sono profundo em  Adão, tomou uma de suas costelas, e, a partir dela  fez a mulher.  O simbolismo  disso é muito bonito.  Deus não fez a mulher da cabeça do homem para que ela não governasse sobre ele e também  não  a fez dos seus pés para que ela não lhe fosse uma serviçal.  Deus  tomou a mulher do lado do homem, para que ela ficasse perto  do coração dele.   Por que Deus criou  a mulher?  A  melhor tradução para a palavra hebraica que foi traduzida por “só” seria “incompleto” e para “auxiliadora”, “complemento” ou “que completa”.  Na gramática hebraica, descobrimos que quando Deus uniu o homem  à mulher no que chamamos de “santo matrimonio” ou união sexual, homem  e mulher uniram-se numa só carne formando um  homem inteiro, completo.   É importante observar que quando Deus uniu o homem  e  a mulher, estabeleceu a instituição mais importante sobre a face da terra, que é a família ou o lar.  O plano de Deus ao criar macho e fêmea era pegar essas duas pessoas, uni-las numa  parceria para que elas se tornassem  pais de outros indivíduos que por sua vez também se uniriam  a outros e se tornariam  pais de outros.  Essa é a lei que tem  dado origem, desenvolvido e dirigido a família humana.   Essa parceria entre homem  e mulher é uma parte muito importante na lei básica da vida.  Foi para isso que Deus  os criou macho e fêmea.  Imagine um  triângulo com  Deus no topo, o homem no canto esquerdo e a mulher no direito.  Se o homem  e a  mulher estão ligados a Deus, os dois  caminhando juntos ficam mais próximos um do outro à medida que  se aproximam de Deus.   Quando estudamos sobre o casamento no Livro de Gênesis descobrimos que existem  dois aspectos que marcam  a exclusividade desse relacionamento.  Por causa do casamento, um  homem deixa seu pai e sua mãe.  Ele deixa essa família com  quem passou cerca de vinte anos  ou  mais e passa a viver exclusivamente com  sua mulher, pelo resto da vida; a mulher, da mesma  forma deve assumir um compromisso exclusivo com  seu marido.  Esse é o padrão de Deus para o casamento.  

segunda-feira, 25 de maio de 2015

Capítulo 5 Dá Para Acreditar na Criação?

Capítulo 5

Dá Para Acreditar na Criação?

Como  dissemos, o Livro de Gênesis, e conseqüentemente, a Bíblia, começa com a história da criação.   Apesar de ser um  tema  muito importante,  o relato da criação foi feito em apenas um  capítulo e meio.  Por que será?  No capítulo anterior dissemos que esse livro  foi escrito  para mostrar  como  as coisas eram, mas também  para que possamos entender como  elas são hoje.  Deus não nos deve explicações e nem  precisa nos convencer de nada.  Ele não fez esse relato  por achar que nos devesse alguma explicação a respeito da criação de todas as coisas.   Mesmo assim  não dá para passar por esse livro sem  discutir um  assunto que, provavelmente é um  dos mais controversos.   Existem  duas posições  extremamente antagônicas em  relação à criação. 

A primeira afirma  que esse relato de Gênesis não é cientificamente confiável e que,  portanto, a Bíblia não pode ser a Palavra inspirada de Deus.  O outro  extremo argumenta que a questão não é saber se a Bíblia é ou não cientificamente confiável, mas saber se a ciência é biblicamente confiável.  Para essas pessoas  não é a Bíblia que está em  questão, mas sim  a ciência.    Na verdade,  a questão é saber  se a Bíblia e a ciência são compatíveis no que se refere à formação do mundo.  Há certos pontos a serem  considerados. 

O primeiro ponto é a ciência natural que não dá espaço para se crer em Deus.   Isso não quer dizer que um  cientista não possa ser uma pessoa temente a Deus.  O que acontece é que a ciência, por si só é o estudo de  dados ou fenômenos que podem  ser observados, experimentados, objetivamente calculados, quantificados e provados.  A ciência natural baseia-se em  experimentos, conclusões e aplicações.  Mas a natureza de Deus não se encaixa nesse tipo de observação ou estudo.  É impossível  fazer uma abordagem  científica de Deus.  De acordo com Hebreus 11:6, a única maneira de nos aproximarmos de Deus é através da  fé: “De fato,  sem  fé  é impossível agradar a Deus, porquanto é necessário que aquele que se aproxima de Deus creia que ele existe e que  se torna galardoador dos que O buscam”.   Lemos em  Gênesis 1:1-2: “No princípio, criou Deus os céus e a terra.  A terra, porém,  era sem  forma e vazia; havia trevas  sobre a face do abismo, e o Espírito de  Deus pairava por sobre as águas”.   A Bíblia afirma  que o Espírito de Deus começou a pairar sobre essa criação e a desenvolvê-la  e manipulá-la e transformá-la.   Um  pouco mais adiante, nesse capítulo primeiro, lê-se: “Disse também  Deus: Ajuntem-se as águas  debaixo dos céus num  só lugar, e apareça a porção seca.  E  assim  se fez” (1:9).   Deus não disse: “A terra seca passe  a existir”.  Não foi nesse momento que a terra seca foi criada.  Entende-se que ela já tinha sido criada  na fase da criação, mas estava submersa.  O que se entende nesse versículo é que a terra foi descoberta.  É interessante notar que a comunidade científica afirma  que num  dado momento toda a terra esteve submersa.   A palavra “bara” ou “criar” significa fazer algo do nada.  Essa palavra foi usada apenas três vezes no relato da criação.  Deus criou no princípio; primeiro versículo.  Esse primeiro ato de “bara” referese ao universo, à terra e  a toda vida vegetal.  Outras palavras, entre os versículos dois e 20, quando se referem  ao começo de todas as coisas são diferentes.  São palavras que indicam  mudança ou  alteração de algo que já existe.  O ato seguinte de criação, “bara”, aconteceu  na água.  O versículo 21 diz: “Criou, pois, Deus os grandes animais marinhos e todos os seres viventes que rastejam, os quais povoavam  as águas, segundo as suas espécies; e todas as aves, segundo as  suas espécies.  E viu Deus que isso era bom”.   Encontramos aqui um ponto com o qual o relato bíblico e a ciência concordam.   Os cientistas parecem  concordar que a vida animal começou na água  e é isso o  que o relato de Gênesis diz. A citação seguinte da palavra “bara” acontece no versículo 27: “Criou Deus, pois, o homem  à sua imagem, à imagem  de Deus o criou; homem  e mulher os criou”.   O relato da criação do Livro de Gênesis dá conta do começo de tudo o que existe no universo.   Depois desses atos de criação o Espírito de Deus muda sua atuação  e passa a desenvolver o que já tinha sido  criado, a criação original.  Isso coincide com  o que os cientistas têm observado a respeito  da  evolução das formas de vida.   Nesse ponto existe um paralelo com o pensamento evolucionista.   O único ponto em  que  criacionistas e evolucionistas não concordam  é o que diz respeito aos chamados elos perdidos.  Os  três elos perdidos são enfocados nestas três perguntas: Como tudo começou?  Como  a vida vegetal passou a ser vida  animal?  Como  a vida animal tornou-se vida humana?   A ciência não tem  resposta para esses elos perdidos, mas o Livro de  Gênesis tem.   A resposta do Livro de Gênesis é simplesmente “bara”: Deus criou.  

Capítulo 4 Gênesis - Livro do Começo

Capítulo 4

Gênesis - Livro do Começo

O Livro de Gênesis trata do começo de todas  as coisas.  A palavra “gênesis” significa “começo” ou “princípio”.  Esse livro marca o começo da Bíblia e trata também de outros começos.  O primeiro deles refere-se ao começo do mundo.   No livro de Gênesis Deus fala sobre o homem, como  ele era desde a sua criação e como é hoje,  ajudando-nos a entender melhor sua natureza.  Esse livro fala sobre o pecado, e se entendermos como o pecado começou, entenderemos também  como  ele nos afeta hoje.   Além  disso esse livro mostra como Deus se comunicou com  o homem  pela primeira vez o que nos  ajuda a compreender como  Ele se comunica conosco ainda hoje.  Trataremos do conflito entre Caim e Abel para entendermos os conflitos  que vivenciamos atualmente. Dos capítulos seis a nove, temos o relato da primeira catástrofe no mundo; uma inundação. Essa história prefigura a salvação.  Por causa  da fé de Noé  Deus o salvou da destruição.  Se tivermos fé, também  seremos salvos  da destruição do pecado.   Em  todo o livro de Gênesis encontramos  histórias que mostram  que Deus é acima  de tudo, Aquele que está  no controle de todas as coisas.   Será que temos alguma dúvida quanto a isso?   A sua tarefa para hoje é começar a ler o Livro  de Gênesis.   Enquanto você faz essa leitura, faça a si mesmo as seguintes perguntas: o que esse livro diz a respeito das coisas quando foram criadas?   Como eram  no princípio?   E como  são  hoje?  Procure saber como  eram  as coisas no  princípio,  em que isso afeta sua maneira de pensar e sua própria vida.  

Capítulo 3 Como Estudar a Bíblia?

Capítulo 3

Como Estudar a Bíblia

Quando o assunto é estudar a Bíblia, precisamos ser sábios e cuidadosos.  O processo de estudar a Bíblia compõe-se de quatro fases: observação, interpretação, aplicação e correlação.   A observação vem  em  primeiro lugar.  Depois de ler uma passagem bíblica você deve responder a pergunta: “De que esse texto está falando?”.  A seguir vem a fase da  interpretação e a pergunta é: “qual o seu significado?”.  O  próximo  passo é a aplicação.  Nessa fase a pergunta é: “o que o texto significa  para mim?”.  A fase da correlação consiste em  descobrir como  o texto se relaciona com  outros textos bíblicos.   É importante saber do que as Escrituras Sagradas falam  e qual o significado do que falam.   Se  o aprendizado não resultar em mudanças de comportamento, o  estudo não terá proporcionado nenhum significado.  Descobrimos  o significado individual da passagem,  fazendo-se perguntas específicas.   Para começar tente essas pergunta:

•  Existe algum exemplo para eu seguir?
•  Existe alguma  advertência ou alerta para o que eu deva estar atento?
•  Existe algum mandamento a que devo obedecer?
•  Existe algum pecado para ser renunciado?
•  Existe alguma  verdade sobre Deus ou Jesus Cristo? 
•  Existe alguma verdade nova para a minha própria vida?

Quando estudamos a Bíblia devemos observar algumas orientações.  Uma delas é:

quando  você estiver diante de um  texto bíblico, lembre-se que existe apenas  uma interpretação  para ele, mas milhares de aplicações.  Você  pode ser levado a fazer uma determinada aplicação,  mas dê liberdade ao Espírito Santo para que o mesmo texto seja aplicado de maneiras  diferentes na sua própria vida e na de outras pessoas.

Segunda orientação: como a Bíblia é um  livro que fala a respeito de Cristo, você deve procurar por Ele em  todos os textos bíblicos. 

Terceira: quando algum versículo ficar um  pouco confuso para você, procure interpretá-lo à luz de outros versículos que tenham um  significado mais claro.  Existem alguns versículos em que encontramos mais dificuldades para entender e outros que são mais fáceis.  Guie-se pelos mais fáceis para entender os  mais difíceis.   Cuidado! Tire de sua mente qualquer idéia preconcebida sobre qualquer texto.  Você pode estar  cheio de razão  numa  determinada interpretação, mas também  pode estar completamente errado!  Como o Espírito Santo vai poder lhe ensinar alguma coisa se você acha que já sabe tudo?   Outra orientação importante, principalmente para quem  dá estudos bíblicos, é estar disposto  a aplicar o ensino bíblico a si próprio  e a obedecer-lhe, antes de  se propor a  ensiná-lo  a alguém.   Lembre-se que Deus fala conosco através da Sua Palavra, por isso, busque a Palavra de Deus em  oração, pedindo a Ele revelações através do Espírito Santo.   Mais uma orientação:  observe sempre o contexto de qualquer passagem  bíblica.  Uma  palavra fora  de contexto pode adquirir um novo significado.  Também  pode haver uma interpretação diferente do seu verdadeiro significado, se um  versículo for usado fora do seu contexto.  Existe grande probabilidade de que o estudo isolado de um versículo conduza a uma  interpretação equivocada.   Tendo estabelecido as bases para o estudo da Palavra de Deus, vamos iniciar nossa viagem  pelo primeiro livro, o livro de Gênesis.  Minha oração é que você  entre na  Palavra de Deus  e deixe que Ela entre em você. 

Capítulo 2 Propósito, Autoridade e Origem da Bíblia.

Capítulo 2

Propósito, Autoridade e Origem da Bíblia.

Propósito

Do Gênesis ao Apocalipse, o assunto principal da Bíblia é basicamente Jesus Cristo. Não podemos considerar a Bíblia simplesmente como um livro da história da civilização ou um  livro científico sobre a criação.  Muitos  a consideram um  livro que contém bons princípios morais; outros reconhecem  Jesus apenas como  um mestre, um  exemplo de uma boa conduta de vida.  Mas Jesus Cristo é o tema  principal da Bíblia.  E para  apresentar esse tema, a Bíblia o faz abordando quatro objetivos. 

》O primeiro é apresentar Jesus Cristo como o Salvador e Redentor deste mundo. 

》O segundo objetivo é fornecer o contexto histórico, a origem e a vinda de Jesus.   A partir do capítulo 12 do livro de Gênesis, até  o último do livro do Apocalipse, os 1178 capítulos restantes apontam para Abraão e seus descendentes e principalmente para O Descendente, através de quem  todas as nações da terra são abençoadas: Jesus Cristo, o Messias. Uma vez compreendidos os dois  primeiros objetivos, fica mais fácil compreender os dois últimos. 

》O terceiro objetivo  é levar o incrédulo a crer nas escrituras

》e o quarto é mostrar ao crente como Deus quer que ele viva.  

Autoridade

Quem escreveu os livros da Bíblia? 

Quando?  

Onde?  

Em que línguas eles foram escritos?  

Existe ainda algum manuscrito original?  

Quem decidiu que livros fariam parte da Bíblia e quem a organizou dessa forma que conhecemos hoje?  

Quando se começa a estudar a Bíblia, também  começam  a surgir essas perguntas.   Vamos, em  primeiro lugar, considerar a autoridade da Bíblia.  Como já dissemos, quem  a escreveu foi Deus, através de homens, dos quais vamos falar mais tarde.  Antes precisamos entender o significado de dois termos referentes  à autoria  divina desses livros. 

O primeiro termo é “revelação”.  A palavra Revelação é um  termo genérico que abrange todas as formas usadas por Deus para revelar verdades ao homem,  seja através da natureza,  dos profetas, do Espírito Santo ou de muitas outras diferentes maneiras. 

O segundo termo é “inspiração”.  Esse termo se refere a que os teólogos chamam  de “Revelação Especial”.  A Bíblia é  a revelação especial de Deus, com começo, meio e fim.   Durante  aproximadamente mil e seiscentos anos Deus conduziu homens a escrever esses livros.  Depois que foram  escritas as últimas palavras  do livro do Apocalipse, cessou essa “Revelação Especial” ou  essa “inspiração”.  Com essa finalidade ela não acontece mais.   Agora que já sabemos que foi Deus  quem  escreveu os livros da Bíblia, vamos falar dos homens  que foram  usados para escrevê los.  Deus usou reis, pescadores,  pastores, generais e sacerdotes.   Nesse grupo de escritores encontramos também  um  catador de figos, um médico, um publicano; enfim, uma variedade de tipos humanos.

Origem

Quem  decidiu quais eram  os escritos que deveriam  ser incluídos na Bíblia e quando  ocorreu essa inclusão?   Por volta do  ano 100 d.C. no Concílio Judaico  de Jamnia, o Velho Testamento foi oficialmente compilado, apesar de já estar sendo usado há três ou quatro séculos.  No processo de compilação da Bíblia, foram  consideradas a confiabilidade dos  autores humanos e sua boa reputação.   A maioria  dos livros do Velho Testamento foi escrita em hebraico; e do Novo Testamento em  grego, e foram  selecionados e compilados por volta do ano 692 d.C., no Sínodo de Trullan.  Essa seleção foi chamada de canonização e obedeceu a três critérios:

1. O escritor foi um  apóstolo  ou alguém  que conviveu e trabalhou com um  apóstolo.  
2. O livro possui conteúdo espiritual ou devocional que transmite graça àquele que o lê.  
3. O conteúdo de cada livro selecionado está de acordo com  o conteúdo dos demais livros inspirados, e as igrejas são unânimes quanto à inspiração desses livros.   Outra pergunta: como  tivemos acesso a livros  escritos há tanto tempo?   Eles foram  bem preservados.  Não existe nenhum manuscrito original.  Papel não resiste a tanto tempo.  Mas existem cópias de  muita confiabilidade. Em relação às traduções para as línguas modernas, vale acrescentar  que elas têm sido feitas com muito cuidado.  

Conclusão

Como  podemos saber que a Bíblia  é a Palavra inspirada de Deus? Como podemos ter certeza de que a escolha dos livros foi correta, que não houve erros nas cópias nem nas traduções? Há apenas uma maneira de saber e Jesus disse qual é: “Se alguém quiser fazer a vontade dele (Deus), conhecerá  a respeito  da doutrina,  se ela é de Deus ou se falo por mim mesmo” (João 7:17). O seu coração dirá.  Quando se busca a Palavra de Deus  com  desejo de fazer o que ela ensina, isso faz toda diferença e  tem-se a convicção de que estamos diante da Palavra de Deus.  

Gênesis e Êxodo - parte 1

Introdução

Bem-vindo ao Encontro com  a  Palavra.  Juntos faremos um estudo de toda a Bíblia, dividido em  33 apostilas.  Essa jornada nos levará, do Livro de Gênesis ao Apocalipse, e nos dará uma visão panorâmica de cada Livro da Bíblia.  Observaremos a estrutura do livro, o seu contexto histórico e, o  que é mais importante, buscaremos uma aplicação para nossas vidas a partir do ensino de cada livro.   Algumas pessoas acham  a Bíblia um  livro confuso.   Realmente, não é fácil relacionar os  acontecimentos com  sua época e o seu significado.  Mas, cada versículo da Bíblia é um  pedacinho desse quebra-cabeça cujo conteúdo é muito glorioso.  Minha oração é que, no final dessa jornada você  tenha adquirido uma compreensão maior de cada livro da Bíblia e de  como  eles se completam e possa situá-los dentro da história de  Deus com  o homem.  No final você terá uma compreensão de como  Deus trabalhou nos tempos do Velho Testamento; terá também  compreendido o que mudou com  a vinda de Jesus Cristo  e a razão da mudança; aquilo em  que você antes cria no coração, será confirmado na sua mente e você poderá testemunhar da sua fé com  mais confiança e conhecimento.   Espero que você faça todo o curso e convide outras pessoas para que nos acompanhem  nesse estudo da Bíblia, o livro mais importante do mundo.  Faça suas malas e prepare-se para embarcar.   Estamos prestes a partir! 

Ferramentas Que Serão Utilizadas

Segundo o apóstolo Paulo, a única maneira de não passarmos vergonha quando o assunto é a Bíblia, é tornarmo-nos obreiros que manejem  bem a Palavra.  A única maneira de entender a Bíblia é saber usá-la.  Por isso o meu desafio é que você assuma  o compromisso de estudá-la com  dedicação  e sinceridade.  Nenhum livro  merece mais dedicação e empenho da nossa parte do que a Bíblia.  Se você quiser se aprofundar ainda mais nesse estudo, além de dedicação e empenho há outras  ferramentas que o ajudarão a ir mais fundo no conhecimento das Escrituras.   Antes de qualquer coisa você precisa de uma Bíblia e, se possível, adquira mais de uma tradução.  Você também  vai precisar de um  caderno para anotações.   Como  qualquer outro trabalho, esse será cumprido com  mais facilidade e atingirá melhores resultados se  você possuir as ferramentas certas.  O estudo da Bíblia fica mais produtivo quando se utilizam  os recursos disponíveis.  Procure equipar-se com  as ferramentas que mencionamos e você se surpreenderá com  os resultados.  

                                                                         
1 parte

Bíblia e Sua Organização

Origem e Significado

Antes de analisar qualquer livro  em particular, vamos fazer um  estudo geral da Bíblia, respondendo algumas perguntas: Qual a razão desse nome?  Por que a Bíblia é conhecida como “Livro Sagrado”?   “Bíblia” no  latim  significa “livros”.  Portanto a palavra “bíblia” significa uma coleção de livros ou mais exatamente sessenta e seis livros.  “Sagrado” significa  “que pertence a Deus” ou “que vem de Deus”.  Portanto, “Bíblia Sagrada” quer dizer literalmente, “os livros santos de Deus” ou “coleção  de livros que vêm  de Deus ou que pertencem  a Deus”.   A expressão “Palavra de Deus” também  é usada para se referir à Bíblia de  acordo com  afirmações feitas pelos apóstolos como, por exemplo, Pedro e Paulo.  Um  bom  exemplo disso é a citação de II Timóteo 3:14-17: “Tu,... que desde a infância sabes as sagradas letras que podem tornar-te sábio para a salvação pela fé em Cristo Jesus.  Toda Escritura é inspirada por Deus e útil para o ensino, para a repreensão, para a correção, para a educação na justiça, a fim de que o homem de Deus seja perfeito e perfeitamente habilitado para toda boa obra”.   A Bíblia não é um  simples apanhado de escritos humanos sobre Deus.  Ela contém  as palavras do próprio Deus, escritas por aproximadamente quarenta homens, durante um período de 1500 a 1600 anos.  O processo pelo qual Deus levou esses homens a  escrever esses livros  é chamado de inspiração, cujo significado é: “que foi soprado neles”.  Pedro fez a seguinte descrição desse processo de inspiração: “porque nunca jamais qualquer profecia foi dada por vontade humana; entretanto, homens (santos)  falaram da parte de Deus, movidos pelo Espírito Santo” (II Pedro 1:21).   A expressão: “movidos pelo Espírito Santo” no original grego traz uma bonita imagem expressa pela palavra “phero”, que significa “levar de um  lado para outro”.  Imagine um  barco sendo conduzido pelas ondas ou pelo vento.  Essa  é a figura para inspiração, apresentada por Pedro.  

Organização

Depois desse esclarecimento sobre a Bíblia, vamos aprender como  ela foi organizada.  Diferentemente do que se possa imaginar, os livros da Bíblia  não aparecem  em  ordem  cronológica e também não são agrupados de acordo com  as características de seus respectivos autores.  Eles foram  organizados conforme  o estilo, ou conforme  o tipo de obra que representam,  ou ainda pela mensagem que possuem.  A Bíblia possui duas  importantes divisões: o Velho Testamento e o Novo Testamento.  Por razões obvias, antes de Jesus a Bíblia não era dividida dessa  forma  porque não existiam Velho e Novo Testamento.  O Novo Testamento  ainda não tinha sido escrito.   Os livros  do  Velho Testamento eram  chamados de “As Escrituras” ou a “Palavra de Deus”.  Somente  depois que o Novo Testamento foi escrito e organizado é que foi estabelecida essa divisão entre Velho Testamento e Novo Testamento.   A mensagem principal dos livros do Velho Testamento é: “Jesus está chegando”.  De acordo com as Escrituras, no início Deus e o homem  viviam  em  harmonia.   Mas Deus criou o homem  com capacidade de escolher,  e ele escolheu afastar-se do Criador.  Como Deus não tolera a rebelião (o pecado), Ele também  se afastou do homem.   Aconteceu, então, o “divórcio” entre Deus e o homem.   Esse divórcio é o problema principal abordado em toda a Bíblia.   No Velho Testamento Deus pergunta: “vocês acreditam  que Eu tenho uma solução para esse divórcio?”.  No Novo Testamento Ele pergunta: “vocês acreditam  que  Eu já resolvi o problema  desse divórcio?”.  A mensagem  do Velho Testamento é: “Jesus está chegando e vai reconciliar Deus com Suas criaturas”.  A mensagem do Novo Testamento é a boa nova de que “Jesus veio e reconciliou o homem  com Deus”.   Existem  outras divisões na Bíblia além  da principal, Novo e Velho Testamento.  O Velho Testamento possui cinco subdivisões.   A primeira subdivisão corresponde  aos primeiros cinco livros, os Livros da Lei.  Nesses, Deus estabelece o Seu padrão  de justiça; o Seu padrão de certo e errado. A seguir vêm os Livros Históricos que em  linhas gerais, relatam  como às vezes o povo de Deus obedecia aos livros da Lei e outras vezes não lhes  obedecia.  Suas histórias servem como exemplos e advertências para nós.   O versículo chave que justifica todo esse relato histórico do Velho Testamento está no Novo Testamento, em  I Coríntios 10:6  “Ora, estas  coisas se tornaram exemplos para nós, a fim de que não cobicemos as coisas más, como eles cobiçaram”.  Segundo Paulo, tudo o que aconteceu para o povo de Deus e que está relatado na Bíblia, serve-nos de exemplo e alerta.   O povo foi exemplo quando obedeceu a  Palavra de Deus; e foi alerta e advertência quando seguiu o seu próprio caminho e se conduziu conforme  sua própria índole.   Aos Livros Históricos seguem-se  os Livros Poéticos.  Através destes  Deus  fala ao  coração do  povo que na sua caminhada vive segundo a Palavra de Deus.  O Livro de Jó tem  uma mensagem  para o coração do homem  que está sofrendo; o Livro dos Salmos fala aos corações adoradores  de Deus;  o livro de Provérbios tem  uma mensagem  para os que precisam  de sabedoria; o Cântico dos Cânticos fala aos corações apaixonados.  Todos esses livros contêm ajuda e encorajamento para o povo de Deus.   A subdivisão seguinte, a maior do Velho Testamento, é chamada de “Os Profetas”.  Estes  se dividem  em  Profetas Maiores e Profetas Menores.  São assim  chamados, tendo em  vista a extensão das suas mensagens.  Os profetas  maiores são assim  chamados porque escreveram  mais; foram  mais extensos  em  expressar suas idéias!   O Novo Testamento também  possui cinco subdivisões.  A primeira refere-se às  quatro Biografias de Jesus,  também  chamadas de Os Evangelhos, escritas por Mateus, Marcos, Lucas e João.  A seguir vem  o Livro de Atos, o  único livro histórico do Novo Testamento.  Esse livro é seguido pelas  epístolas ou  cartas, classificadas  como: Epístolas  ou Cartas  Paulinas e Epístolas  ou Cartas Gerais.  Metade do conteúdo do Novo Testamento consiste de cartas escritas pelo apóstolo Paulo  para as igrejas em  crescimento, formadas depois da Ressurreição do Senhor Jesus.  As outras cartas foram  escritas por vários autores.  Por último, temos  o Livro Profético, o Livro do Apocalipse.   Durante esse estudo bíblico,  tenha em  mente a mensagem principal do Velho Testamento que  é: Jesus está chegando.  Todos os seus livros enfocam esse tema;  e a mensagem  principal do Novo Testamento que é: Jesus veio.  Este é o seu enfoque.  

quinta-feira, 21 de maio de 2015

Bíblia a palavra de Deus

Algumas pessoas imaginam ser a Bíblia apenas um livro que conta a história de Israel e o desenvolvimento de sua religião - o judaísmo. Outros consideram a Bíblia apenas um livro de bons conselhos, mas a Bíblia vai muito além disto, ela é a própria palavra de Deus que fala ao coração humano de forma viva e poderosa. A Bíblia é o único livro onde podemos conhecer a Deus, e aprendermos a desenvolver um relacionamento com Ele.

Porque motivo Deus nos outorgou as Escrituras?

A própria Bíblia nos declara que o texto sagrado é um resultado direto da vontade de Deus para com o homem. Em 2 Pedro, 3.21 lemos assim: "Porque a profecia nunca foi produzida por vontade de homem algum, mas os homens santos de Deus falaram inspirados pelo Espírito Santo". Então é justo pensarmos que somente a Bíblia fala a verdade sobre a vida eterna, isto é, sobre a salvação. De Gênesis a Apocalipse Jesus ocupa o centro da Escritura Sagrada. Mesmo antes do nascimento dele, todas as referências em relação ao salvador que haveria de vir ao mundo são direcionadas a Ele. Em toda a história da humanidade ninguém falou, ensinou e deu exemplo como Jesus. Somente Ele fez as declarações mais profundas que se tem notícia. “Disse-lhe Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade e a vida; ninguém vem ao Pai, senão por mim." (João 14.6); "Porque o Filho do homem veio buscar e salvar o que se havia perdido." (Lucas 19.10). Resta ao homem atentar para a iniciativa de Deus. Jesus espera que creiamos em sua mensagem a fim de que todos possam ser salvos. Ele declarou: "Examinais as Escrituras, porque vós cuidais ter nelas a vida eterna, e são elas que de mim testificam." (João 5.39) O significado do nome Bíblia O nome Bíblia não consta em seu conteúdo. Vem do grego biblion, que significa “conjunto de livros ou biblioteca.” biblios é outra palavra grega que refere-se à coleção de livros sagrados. É atribuído a Crisóstomo a aplicação do nome Bíblia. A Bíblia contém 66 livros, e está dividida em duas partes: Velho Testamento (39 livros) e Novo Testamento (de 27 livros). Além do nome Bíblia ela possui outros títulos: Escrituras, Sagradas Escrituras, Sagradas Letras, Livro do Senhor, Palavra de Deus etc.

A inspiração da Bíblia

  Deus usou várias pessoas como instrumentos para nos transmitir sua mensagem, isto é, essas pessoas foram inspiradas por Deus para este propósito. O dicionarista norte-americano Webster, define assim a palavra inspiração: “A influência sobrenatural do Espírito de Deus sobre a mente humana, pela qual os profetas, apóstolos e escritores sacros foram habilitados para exporem a verdade divina sem nenhuma mistura de erro” (MYER PEARLMAN, Conhecendo as Doutrinas da Bíblia, 1970. p.21). Também sobre este assunto Norman Geisler se expressou assim: “A palavra inspiração significa ‘soprado por Deus’, ou seja, ‘que passou pelo hálito de Deus’. É o processo mediante a qual as Escrituras, a saber, os escritos sagrados, foram revestidos de autoridade divina no que concerne à doutrina e à prática.” (NORMAN GEISLER, WILLIAN NIX, Introdução Bíblica, 1997.p.51). Quem escreveu a Bíblia Cerca de 40 pessoas foram usadas por Deus para escrever a Bíblia. Estas pessoas exerciam diversas profissões e ofícios. Uns eram reis, sacerdotes e profetas. Outros pescadores, criadores de gado, estadistas, etc.

Em quanto tempo a Bíblia foi escrita?

A Bíblia foi escrita em um período de 1600 anos, aproximadamente. Apesar de seus 66 livros, não existe desarmonia entre si em seus ensinamentos.

A veracidade da Bíblia

A Bíblia possui uma unidade não encontrada em qualquer outro livro. Tudo o que a ela declara é verdadeiro.

A inerrância da Bíblia

A Bíblia é isenta de erros e contradições. As supostas contradições são más interpretações, por falta de conhecimento do contexto, cultura, ou mesmo falta de conhecimento dos originais, etc. Se a Bíblia é a Palavra de Deus e não erra, o verdadeiro cristão não deve ir a outro lugar para fundamentar a sua fé. Somente a Escritura é a verdadeira autoridade para o verdadeiro cristão. (Leia o nosso texto Sola Scriptura) A unidade da Bíblia “Considere isto: Se você escolhesse dez pessoas vivendo ao mesmo tempo na história, na mesma área geográfica, com os mesmos recursos educacionais básicos, falando a mesma língua, e pedisse que escrevessem independentemente sobre o seu conceito pessoal de Deus, o resultado seria tudo, menos um testemunho unificado. Nada mudaria se lhes pedisse para escrever sobre o homem, pois está na natureza dos seres humanos diferir em questões controversas. Todavia os escritores bíblicos escreveram em concordância não somente nesses assuntos como também dezenas de outros. Os assuntos da Bíblia possuem completa unidade e harmonia. Só há uma história nas Sagradas Escrituras do começo ao fim, embora Deus tivesse usado seres humanos diferentes para registrá-la. ”(JOSH MCDOWELL, DON STEWART, Razões para os céticos considerarem o Cristianismo, 1992, p.79.).

A confiabilidade da Bíblia

A Bíblia é um documento acurado. Nenhum livro em foi mais testado mais que ela. A cada dia pesquisadores reconhecem a veracidade de seu registro. Todos os nomes, datas, lugares e eventos citados na Bíblia podem ser comprovados pela arqueologia e pela história. Sua inerrância é plena e absoluta. “O caminho de Deus é perfeito; a palavra do Senhor é provada; ele é escudo para todos os que nele se refugiam.” (2 Sm. 22.31) “As tuas promessas foram completamente testadas, por isso o teu serva as ama.” (Sl 119.140) “Secou-se a erva, e caiu sua flor, mas a palavra do Senhor permanece para sempre” (1 Pe 1.24,25) Com muita freqüência Jesus usou a Escrituras em seus ensinos. (Lc 4.16-21). Ele as chamou de Palavra de Deus. (Mc 7.13; Hb 4.12). Ele também a usou quando para derrotar o diabo. (Mt 4.4,7,10) Convido você a conhecer a mensagem de Deus para sua vida. Inicie a leitura da Bíblia Sagrada ainda hoje.

segunda-feira, 18 de maio de 2015

Zacarias 14:1-15

Zacarias 14:1-15

Olá amigo estamos iniciando mais um programa da série “Através da Bíblia”. É com renovada satisfação que iniciamos mais esse tempo em que dedicamos a nossa atenção para estudarmos com mais profundidade a Palavra de Deus. Em tempos de relativização da verdade e valorização dos sentimentos precisamos urgentemente de estudos que nos ajudem a fundamentar os objetivos da vida na Palavra de Deus. Diante desta Palavra Sagrada temos dois compromissos: viver de acordo com os seus ensinamentos e proclamá-la para que outros possam conhecê-la e obedecê-la. Nesse programa temos esse propósito. Temos pedido a graça de Deus para vivermos conforme o seu querer e temos nos esforçado na comunicação da sua Palavra com clareza. Necessitamos comunicá-la de forma clara a fim de que o texto se torne uma mensagem relevante, pois, é necessário que padronizemos o nosso viver conforme a vontade do Senhor. Embora, o estudo bíblico e a exposição temática sejam vistas como uma metodologia em extinção é necessário renovarmos o compromisso de fidelidade com a exposição correta da Palavra de Deus. O nosso compromisso é esse. Com Deus que nos tem chamado para essa tarefa. Mas, certamente, o nosso compromisso é com você que tem nos dado o privilégio da sua audiência. O retorno que vocês nos têm dado através das correspondências que chegam tem-nos feito continuar com alegria e firmeza na realização desse projeto. E por falar na progressão do nosso projeto, mais uma vez lembro a você que daqui a dois programas já estaremos estudando os aspectos introdutórios da carta de Judas. Prepare-se, vamos estudar este penúltimo livro da Bíblia em 15 encontros. Agora registro o e-mail que o Naldo nos enviou em agradecimento pelo ministério da RTM. Mesmo sem nos informar sua cidade e estado, ele nos enviou a seguinte mensagem: 1214 “Gostaria de agradecer por esse grande projeto dos estudos bíblicos e também pelo Pão Diário, que me evangelizou e hoje minha família toda lê, pois comprei um para cada, e cada um tem se aproximado a cada dia de Deus. Tenho fé que em nome de Jesus eles vão entender o verdadeiro caminho através da Palavra... Muito obrigado e que Deus ilumine todos vocês da Família Trans Mundial.” Naldo Arcom – email. Querido amigo, querido irmão. Obrigado por você compartilhar conosco o seu testemunho e abrir o seu coração demonstrando o seu desejo de ver toda sua família salva por Jesus. Conte com nossas orações. Parabéns por sua nova vida e continuemos orando por sua família. E exatamente para isso convido você e todos que me ouvem nesse momento. Vamos orar por você e sua família, pelo programa de hoje, pedindo que Deus fale com cada um de nós. “Pai querido, chegamos à tua presença no nome de Jesus Cristo. Por teu amor, graça e misericórdia te agradecemos. E, baseados na tua bondade colocamos os nossos pedidos diante do Senhor. Tu conheces o desejo do Naldo de ver sua família salva. Pedimos a tua bênção de salvação para a sua família. E, quanto a nós, pedimos que o senhor nos dê cada vez mais oportunidade de testemunharmos da transformação que Jesus faz em nossas vidas. Fale conosco hoje através da tua Palavra e conceda-nos o privilégio de levar esse projeto adiante, na tua força e dependência. Oramos, gratos, em nome de Jesus, Amém! Querido amigo hoje iniciamos o estudo do último capítulo de Zacarias. Vamos estudar Zc 14.1-15, a primeira parte deste capítulo. Neste texto encontramos III. Jerusalém Atacada pelas Nações (14:1-7) A. Como é comum nas profecias bíblicas, este capítulo usa linguagem da cidade física e de coisas conhecidas no Antigo Testamento, mas o assunto é a cidade espiritual, Jerusalém celestial, nesta profecia sobre o reino do Novo Testamento B. Deus ajuntaria as nações para pelejar contra Jerusalém, seu povo (14:1-2) 1. É um tema comum nas profecias sobre o reino messiânico no Antigo Testamento (cf. Ezequiel 38-39; Daniel 7; Joel 3; etc.) 2. O povo dele sofre, alguns morrem, mas um restante sobrevive (compare a mensagem do Apocalipse, que fala de perseguição, sofrimento, morte, mas não de derrota total do povo de Deus) 3. Observações sobre o cumprimento desta profecia: a. Alguns sugerem a destruição de Jerusalém em 70 d.C., mas se for este cumprimento literal, não teria como explicar o final do versículo 2: “mas o restante do povo não será expulso da cidade”, pois as pessoas em Jerusalém foram aniquiladas b. As nações representam os gentios ou o mundo e seus ataques contra o povo de Deus. Assim, pode incluir a perseguição romana (assunto de outras profecias, especialmente de Daniel e do Apocalipse) C. Deus peleja contra as nações e dá livramento ao seu povo (14:3-7) 1. Estes versículos usam figuras fortes para mostrar que é Deus que salva o povo da perseguição das nações. Ele abre o monte das Oliveiras para fazer um vale e dar refúgio para o povo (14:4-5) 2. O dia escuro e frio abrirá para luz no final (14:6-7; cf. João 14:18; Hebreus 13:5-6) IV. Jerusalém Abençoada sob o Governo do Rei Divino (14:8-21) A. Águas vivas fluiriam de Jerusalém, mostrando a bênção da presença de Deus que dá vida para seu povo (14:8; cf. Ezequiel 47:1-12; Apocalipse 22:1-2) B. O Senhor seria o único Rei sobre este povo (14:9) C. A terra seria habitada e tranquila (14:10-11) D. As nações que se levantaram contra o povo de Deus seriam agitadas e aflitas por uma praga (14:12–15) 1. As riquezas das nações passariam para o povo de Deus (14:14) 2. Novamente, observamos o contraste entre tranquilidade e agitação em referência a Jerusalém e os outros povos 14.1   Eis que vem o Dia do SENHOR, em que os teus despojos se repartirão no meio de ti. 14.2   Porque eu ajuntarei todas as nações para a peleja contra Jerusalém; e a cidade será tomada, e as casas serão saqueadas, e as mulheres, forçadas; metade da cidade sairá para o cativeiro, mas o restante do povo não será expulso da cidade. 14.3   Então, sairá o SENHOR e pelejará contra essas nações, como pelejou no dia da batalha. 14.4   Naquele dia, estarão os seus pés sobre o monte das Oliveiras, que está defronte de Jerusalém para o oriente; o monte das Oliveiras será fendido pelo meio, para o oriente e para o ocidente, e haverá um vale muito grande; metade do monte se apartará para o norte, e a outra metade, para o sul. 14.5   Fugireis pelo vale dos meus montes, porque o vale dos montes chegará até Azal; sim, fugireis como fugistes do terremoto nos dias de Uzias, rei de Judá; então, virá o SENHOR, meu Deus, e todos os santos, com ele. 14.6   Acontecerá, naquele dia, que não haverá luz, mas frio e gelo. 14.7   Mas será um dia singular conhecido do SENHOR; não será nem dia nem noite, mas haverá luz à tarde. 14.8   Naquele dia, também sucederá que correrão de Jerusalém águas vivas, metade delas para o mar oriental, e a outra metade, até ao mar ocidental; no verão e no inverno, sucederá isto. 14.9   O SENHOR será Rei sobre toda a terra; naquele dia, um só será o SENHOR, e um só será o seu nome. 14.10   Toda a terra se tornará como a planície de Geba a Rimom, ao sul de Jerusalém; esta será exaltada e habitada no seu lugar, desde a Porta de Benjamim até ao lugar da primeira porta, até à Porta da Esquina e desde a Torre de Hananel até aos lagares do rei. 14.11   Habitarão nela, e já não haverá maldição, e Jerusalém habitará segura. 14.12   Esta será a praga com que o SENHOR ferirá a todos os povos que guerrearem contra Jerusalém: a sua carne se apodrecerá, estando eles de pé, apodrecer-se-lhes-ão os olhos nas suas órbitas, e lhes apodrecerá a língua na boca. 14.13   Naquele dia, também haverá da parte do SENHOR grande confusão entre eles; cada um agarrará a mão do seu próximo, cada um levantará a mão contra o seu próximo. 14.14   Também Judá pelejará em Jerusalém; e se ajuntarão as riquezas de todas as nações circunvizinhas, ouro, prata e vestes em grande abundância. 14.15   Como esta praga, assim será a praga dos cavalos, dos mulos, dos camelos, dos jumentos e de todos os animais que estiverem naqueles arraiais.  La batalla final, 14:1-21 El último capítulo de Zacarías es uno de los más bellos de este libro; contiene una serie de mensajes llenos de esperanza para un pueblo semidestruido, sin ambiciones, ni un futuro promisorio. Es un verdadero clímax, un gran final para un gran libro. En los primeros dos versículos predice la destrucción de Jerusalén, tal como sucedió bajo el imperio romano, aunque pudiera referirse a un hecho consumado. Jehovah no guardará silencio ante esta embestida contra su pueblo. Jehovah saldrá y combatirá él mismo contra los pueblos que injustamente, y en forma cruel, se han levantado contra el pueblo del Señor (v. 3). En cuanto a la expresión como combatió en el día de la batalla, no sabemos con exactitud a qué batalla se refiere. En la historia de Israel Jehovah participó lit. en muchas batallas y de muchas formas. En Isaías 37:36–38, notamos claramente la participación del Señor en contra de Senaquerib y sus 185.000 hombres de batalla. Pudiera ser que el profeta estuviera refiriéndose a este incidente que llenó de júbilo a Jerusalén. Así lo hará nuevamente: tomará parte contra las grandes potencias que se levanten contra Israel. El imperio de Jehovah (vv. 4, 5). En aquel día Jehovah tendrá un reino que perdurará hasta la eternidad, cuando sus pies se afirmen, cuando se establezcan sobre el monte de los Olivos, para ejercer dominio sobre los pueblos. La figura que presenta el profeta es la de un valle protegido contra los enemigos, en donde estará asentada la ciudad del gran Rey, quien vendrá con su séquito, sus santos que le acompañarán en la entrada triunfal. La venida de Jehovah será tan grande y temible que solo es comparable al pánico que tuvo el pueblo en el terremoto en los días de Uzías. Amós 1:1 habla sobre este mismo suceso que dejó en la población una psicosis de miedo tan profunda, que Zacarías recurre a este evento para enseñar al pueblo que la venida del Señor será extraordinaria. En el NT el monte de los Olivos es mencionado frecuentemente, primordialmente en los días del ministerio del Señor. Marcos 13:3 señala que fue en el monte de los Olivos en donde el Señor dictó sus enseñanzas sobre las señales finales; habló de la destrucción de Jerusalén, de las cosas finales, como de la venida misma de él por segunda ocasión a esta tierra con poder y gloria. Comparando la venida gloriosa de Jehovah descrita por Zacarías con la segunda venida anunciada por el Señor Jesucristo notamos una gran similitud. La venida será grandiosa, los elementos naturales serán conmovidos, los habitantes de la tierra se darán por enterados al notar la grandeza del rey que ha de venir. Los santos que vendrán con Jehovah es un concepto difícil de explicar en el AT; probablemente se está refiriendo a los ángeles. En la teología del AT los ángeles eran los mensajeros de Jehovah, además de formar parte de la corte celestial, así que la venida será la de un rey acompañado por la corte celestial formada por ángeles. Difícilmente está hablando de los santos como los concebimos en el NT porque no había una doctrina bien desarrollada que enseñara sobre la resurrección de los santos y mucho menos que acompañaran al Señor en su venida, aunque bajo la dirección del Espíritu Santo el profeta pudo haber concebido y aceptado por fe que se llevaría a cabo. Es en la enseñanza paulina (1 Tes. 3:13) en donde se menciona claramente la venida de los santos con el Señor, enseñanza que llena de gozo, y que Zacarías pudo percibir por la fe, aunque no de una manera clara. Aplicación a la vida ¿Existen hijos de Dios fracasados? Esta es una pregunta tremenda, pues ¿cómo sería posible esto? Conozco a personas que un día entregaron su vida a Cristo y empezó para ellas una vida diferente; pero de pronto aparecieron las tentaciones y estas personas cedieron a ellas. ¿Cuál es el resultado? Tristeza, amargura, fracaso. El cristiano que comete pecado está expuesto a esto: Adán y Eva fueron retirados del huerto, Ananías y Safira fueron muertos, Pedro lloró amargamente; estos y otros ejemplos nos muestran que Dios, como Rey, merece todo y lo mejor de sus hijos ahora y siempre. Del v. 6 en adelante hay una interrupción brusca. Lo que sigue es la descripción de un solo día. En los versículos anteriores se ha anunciado la venida del día de Jehovah, pero no se ha hablado de las características de ese día. La expectativa con respecto a ese día siempre fue de restauración y de gloria, pero el profeta ha dejado hasta el final la descripción breve de cómo será ese día final. He aquí algunas de sus características: 1) Los fenómenos atmosféricos a los que estamos acostumbrados ya no existirán. No habrá día, ni noche, ni frío, ni calor. La luz provendrá de alguna fuente que aún no conocemos. Las leyes naturales que conocemos no gobernarán más; un nuevo orden universal será impuesto. 2) De Jerusalén saldrán aguas vivas para toda la humanidad. 3) Jehovah establecerá su reino sobre la tierra. 4) Jehovah será el único Dios sobre la tierra. El libro de Apocalipsis 21:23 también nos presenta un cuadro similar al que presenta Zacarías: la gloria de Dios iluminará la ciudad; no habrá necesidad del sol ni de la luna. El Señor Jesucristo le habló a la mujer samaritana de la necesidad de agua viva, que es una necesidad universal del hombre sin Cristo. El reinado de Dios se enuncia como monoteísmo universal, combinando las características 3 y 4. Los vv. 10 al 15 nuevamente enfocan la atención en la ciudad de Jerusalén. Si hay algo que caracteriza al profeta es su énfasis sobre Jerusalén, reflejando su teología sacerdotal centrada en el templo. La primera promesa sobre Jerusalén es que será habitada con seguridad y nunca más será destruida. La nueva Jerusalén será tan grande desde Geba, en la tierra de Benjamín, a 10 km al norte de Jerusalén, hasta Rimón ubicada a 56 km al sudoeste de la ciudad. Es sin duda una clara referencia a la nueva Jerusalén del Apocalipsis, no a la ciudad que conoció Zacarías, que sí fue destruida. Quizás la destrucción más cruel que ha conocido el monte de Sion sea la que se registró en el año 70 de nuestra era bajo el mando de Tito. La condenación que sufrirán los enemigos de Jerusalén, que son enemigos de Dios mismo, será de una plaga mortal que los consumirá aún estando ellos vivos. Esto nos trae a la memoria el mal de nuestro siglo, el SIDA que está consumiendo a un gran número de personas; muchas de éstas han contraído el mal por sus prácticas contrarias a las normas divinas, y se consumen sin que la medicina actualmente pueda hacer algo por ellos. © 2015 Através da Biblia

A preparação do povo de Deus

A preparação do povo de Deus

Olá amigo, estamos iniciando mais um programa da série "Através da Bíblia". Quero saudá-lo em nome de Jesus. É com grande prazer que mais uma vez entro em contato com você com o objetivo de dedicar esse tempo para juntos estudarmos a Palavra de Deus. Desejo que o estudo de hoje sirva para a sua edificação e traga, além dos desafios do texto, as mais preciosas bênçãos divinas para a sua vida. Como você deve estar percebendo estamos concluindo os nossos estudos no livro de Zacarias e o próximo livro a ser estudado será o de Judas, o penúltimo livro da Bíblia. Como tenho avisado vamos estudá-lo em 15 programas e, espero contar com a sua companhia. Ao estudarmos a palavra de Deus temos que estar abertos para ouvirmos a voz de Deus. Muitas vezes exige de nós mudanças para que enfim nos tornemos mais semelhantes a Cristo. Então disponha-se diante de Deus e peça que ele mesmo te modifique conforme o seu querer. Você que tem acompanhado o programa sabe que logo no início do programa registro as correspondências que vocês enviam. Hoje compartilho o e-mail que recebi da Hildenir, que infelizmente não nos informou sua cidade e estado. Mas foi essa a sua mensagem 1213“Saudações, amados irmãos! Quero agradecer-lhes pelo envio do material, pois estes livros hão de ser preciosos para mim. Pretendo compartilhar com amigos esta bênção. Também gostaria de expressar-lhes a minha alegria em poder acompanhar a programação da RTM, via internet. Acreditem, foi um sonho de anos que realizei. Há anos atrás ouvia, com muita dificuldade, pelo rádio e agora, logo de manhã posso ser edificada pelos seus programas. Obrigada amados pelo empenho em "comunicar com a força da Palavra". Deus os abençoe ricamente, em Cristo Jesus! Em Cristo,” Hildenir Freitas – email. Querida irmã somos gratos por suas palavras. Agradecemos as suas orações em nosso favor e agradecemos a Deus pelo seu interesse em estudar a Palavra. Que Deus te abençoe e que você seja uma bênção entre os seus familiares e amigos nos mais diversos contextos. Agora, quero convidá-la e, a todos que nos sintonizam nesse momento a buscar ao Senhor através da oração: "Pai querido, obrigado pela tua preciosa graça. Diante da tua misericórdia nos enchemos de ousadia e penetramos na tua presença pelo precioso sangue de Cristo para buscar graça. Pai te pedimos que a tua companhia seja experimentada por todos nós, nos mais diversos lugares onde estivermos, em todos os momentos. Também te pedimos que nos ilumine nesse momento de estudo. Que a Tua palavra molde o nosso caráter. Oramos em nome de Jesus. Amém!". Querido amigo hoje o nosso alvo é concluirmos o estudo do capítulo treze de Zacarias. Vamos estudar Zc 13.7-9 Querido amigo o texto que vamos estudar nesses próximos minutos é um texto de difícil interpretação, mas é um texto que foi citado por Jesus, logo antes da sua prisão e morte e através dessa citação podemos entender melhor o seu significado. Nesse texto, o bom Pastor é Ferido, o Rebanho é Espalhado, o rebanho é Provado, e por fim se torna o remanesce, aqueles poucos fiéis que sempre confiaram e andaram corretamente diante do Senhor. Ao tratarmos desse tema vale a pena tentar responder algumas questões que certamente você já fez: Quem é o remanescente? É o povo de Deus, que ele tem preparado durante muitas gerações? As características do povo de Deus hoje são as mesmas do povo escolhido no passado? As palavras do profeta Isaias, pronunciadas em 700 aC., aproximadamente um século antes da queda de Jerusalém nos dão alguma indicação. 20 Acontecerá, naquele dia, que os restantes de Israel e os da casa de Jacó que se tiverem salvado nunca mais se estribarão naquele que os feriu, mas, com efeito, se estribarão no SENHOR, o Santo de Israel. 21 Os restantes se converterão ao Deus forte, sim, os restantes de Jacó. 22 Porque ainda que o teu povo, ó Israel, seja como a areia do mar, o restante se converterá; destruição será determinada, transbordante de justiça. 23 Porque uma destruição, e essa já determinada, o Senhor, o SENHOR dos Exércitos, a executará no meio de toda esta terra. Esses restantes identificados por Isaias como o remanescente seria formado pelos judeus que ficariam firmes mesmo diante do avanço dos seus inimigos. Mas, esse significado era apenas para aqueles dias? Esse remanescente não será visto no futuro de nossa história? Podemos responder primeiramente lembrando o que já temos visto em outras passagens, e inclusive em Zacarias: Esse remanescente judeu seria e será e tem sido acrescido de muitos outros que não são judeus. Afinal esse sempre foi o propósito de Deus, de estender a sua salvação para todos os povos, línguas, raças e etnias. Mas a leitura de outros textos bíblicos podem nos ajudar também nessa definição: Irou-se o dragão contra a mulher e foi pelejar com os restantes da sua descendência, os que guardam os mandamentos de Deus e têm o testemunho de Jesus (conf. Ap 12:17) Aqui está a perseverança dos santos, os que guardam os mandamentos de Deus e a fé em Jesus (conf. Ap 14:12). Prostrei-me ante os seus pés para adorá-lo. Ele, porém, me disse: Vê, não faças isso; sou conservo teu e dos teus irmãos que mantêm o testemunho de Jesus; adora a Deus. Pois o testemunho de Jesus é o espírito da profecia (conf. Ap 19:10) Certamente esses e outros textos nos ajudam a entender que o foco dessas palavras se localizam no tempo futuro. São palavras de cunho escatológico, como temos visto nos últimos programas. Nesses últimos programas vimos Zacarias sendo usado pelo Senhor para revelar-nos antevisões do tempo futuro, porém o tempo cheio de esperança onde Cristo finalmente será glorificado diante de todos e este remanescente que tem sido preparado por toda a história será honrado por experimentar a mais grata situação que um ser humano pode experimentar: esse remanescente de salvos estará para sempre com o Senhor (conf.1 Ts 4.16-17), Vamos, então, ao estudo do texto de hoje e o faremos dando-lhe esse titulo: A preparação do povo de Deus Zc 13.7-9 Introdução Querido amigo, se você costuma ler a Bíblia ou freqüentar igrejas cristãs, já deve ter se deparado com esse tema: “o remanescente”. Num sentido literal, remanescente significa “restante”, “aquilo que sobra”. Mas qual é o significado concreto desse termo? A que tipo de pessoas ele se refere? A trajetória do remanescente pode ser traçada desde o início da História, quando apareceram duas correntes diferentes: a comunidade de Sete e a comunidade de Caim, a comunidade da obediência e a comunidade da rebelião, a comunidade dos fiéis ao Criador e a comunidade dos que abandonaram o Criador. Mais tarde, aparecem Noé e o remanescente depois do dilúvio, Abraão e o remanescente depois de Babel, José e o remanescente depois da fome. E o resto é história - a história mais grandiosa dos anais da humanidade, quando uma multidão de escravos, através da poderosa mão do Deus criador, são libertados e saem do Egito, dando origem à primeira comunidade da verdade. E qual era, afinal, a grande razão da existência dessa comunidade? Quando Deus disse a Moisés para falar ao Faraó libertar o seu povo, disse-lhe claramente qual era o propósito dele para com o povo. Você deve se lembrar dessas palavras: Dirás a Faraó: Assim diz o Senhor: Israel é meu filho, meu primogênito. Digo-te, pois; deixa ir meu filho, para que me sirva; mas se recusares deixá-lo ir, eis que eu matarei o teu filho, teu primogênito (conf. Êx 4.23). Sim. O propósito era servir o Senhor como fica claro em todas as intervenções de Moiséis diante do Faraó (conf. 7.16; 8.1, 20; 9.1; 13; 10.3, 7 etc.). Mas, surge outra questão: Porque Deus escolheu esse povo para que o servisse? Quando o povo, já na segunda geração, estava para entrar na Palestina, a terra da promessa preparava-se para possuir a terra que Deus lhe dera, Moisés afirmou claramente, respondendo essa questão: Porque tu é povo santo ao Senhor, teu Deus; o Senhor, teu Deus, te escolheu, para que fosses o seu povo próprio, de todos os povos que há sobre a terra. Mas, afinal, esse povo foi escolhido por que? Pela sua bravura? Pelo seu poder? Por sua proeminência? Pelo seu prestígio? Por sua perfeição? Pelo seu poder? Pela sua grandiosidade? “Não”, afirmou Moiséis: Não vos teve o Senhor afeição, nem vos escolheu porque fôsseis mais numerosos do que qualquer povo, pois éreis o nemor de todos os povos, mas porque o Senhor vos amava e, para guardar o juramento que fizera a vossos pais, o Senhor vos tirou com mão poderosa e vos resgatou da casa da servidão, do poder de Faraó, rei do Egito ... (conf. Dt 7.6-8). A escolha do povo israelita foi por amor, foi pela eleição de Deus, sem qualquer mérito humano. Mas a escolha deste povo não significava a rejeição dos demais. É necessário entendermos que ser escolhido povo amado de Deus é algo radicalmcnte diferente. Em vez de excluir os outros, devemos inclui-los. Em vez de rejeitar os outros como sendo de pouco valor, devemos aceita-los como são e deixar que Deus mesmo os transforme quando e como ele quiser. Não é uma escolha competitiva, mas uma escolha que deveria nos fazer amar e servir os outros. Foi isso o que aconteceu com Israel? O fato de ter sido “escolhido” não proclamava a exclusão do resto do mundo. Pelo contrário; foi por Deus desejar apaixonadamente incluir o resto do mundo que ele escolheu um povo para ser o depositário da sua verdade eterna e o reflexo do seu amor eterno por toda a humanidade. Ser o remanescente era a estratégia amorosa do coração de Deus para salvar todo o planeta. Porém Israel não entendeu assim e não foi bênção para as demais nações. Quando Deus chamou a Abraão disse-lhe claramente: Sê tu uma bênção (Gn 12.2). Durante a sua história ao invés de Israel ser uma bênção para as demais nações livrando-as dos erros contra o Senhor, o povo escolhido por Deus deixou-se influenciar e através de praticas e adorações completamente contrárias ao Senhor não cumpriu sua missão e desagradou o coração de Deus. Deus teve que discipliná-los duramente através de muitas situações em que tiveram que enfrentar inimigos violentos. Deus os advertiu através dos seu profetas, mas mesmo assim eles resistiram. Deus teve que levá-los aos exílios: em 722 a.C. através da Assíria o reino do norte deixou de existir. Em 586 a.C. através da Babilônia o reino sul foi atingido. Nesse retorno, depois de 70 anos de exílio, Deus estava formando um remanescente, estava preparando um novo povo que pudesse cumprir com o seu papel de abençoar as demais nações. Esse remanescente, vem sendo formado desde então. Eu e você que crê no bom pastor fazemos parte desse novo povo de Deus. E por isso devemos ser gratos por tão grande salvação. Assim, constatando que temos esse Deus soberano a nos guiar e nos dirigir, podemos estudar esse texto extraindo dele esse principio confortador: Somente Deus porque tem planos maiores pode preparar o seu povo mesmo nas situações mais difíceis. Neste texto encontramos sete maneiras pelas quais Deus prepara o seu povo mesmo em situações difíceis. Em 1º lugar Deus prepara o seu povo ordenando o ferimento do seu pastor, como prova, v. 7 13.7 Desperta, ó espada, contra o meu pastor e contra o homem que é o meu companheiro, diz o SENHOR dos Exércitos; fere o pastor, e as ovelhas ficarão dispersas; mas volverei a mão para os pequeninos. A linguagem aqui até sugere que Deus chamaria a espada contra seu pastor e companheiro (13:7) 1. Jesus citou esta profecia em referência à sua morte (Mateus 26:31) 2. Foi Deus que chamou a espada! Embora os homens tivessem culpa por crucificar Jesus, isso aconteceu pelo determinado desígnio e presciência de Deus (Atos 2:23). Jesus morreu na cruz voluntariamente, conforme a vontade do Pai (Jo 10:17-18) Essa experiência amarga do bom pastor era parte do plano de Deus em preparar o seu povo para Em 2º lugar Deus prepara o seu povo permitindo que as ovelhas se dispersem, v. 7 13.7 Desperta, ó espada, contra o meu pastor e contra o homem que é o meu companheiro, diz o SENHOR dos Exércitos; fere o pastor, e as ovelhas ficarão dispersas; mas volverei a mão para os pequeninos. As ovelhas seriam dispersas (13:7). Os discípulos ficaram escandalizados e perdidos quando Jesus foi preso e morto (Mateus 26:31; Marcos 14:50; Lucas 24:13-21) Em 3º lugar Deus prepara o seu povo cuidando com sua poderosa mão dos pequeninos, v. 7 13.7 Desperta, ó espada, contra o meu pastor e contra o homem que é o meu companheiro, diz o SENHOR dos Exércitos; fere o pastor, e as ovelhas ficarão dispersas; mas volverei a mão para os pequeninos. Mas Deus daria ajuda aos pequeninos (13:7-9) Em 4º lugar Deus prepara o seu povo permitindo a eliminação de dois terços dos que não o seguem, v 8 13.8 Em toda a terra, diz o SENHOR, dois terços dela serão eliminados e perecerão; mas a terceira parte restará nela. Em 5º lugar Deus prepara o seu povo preservando uma terça dos que criam nos seus planos, v. 8 13.8 Em toda a terra, diz o SENHOR, dois terços dela serão eliminados e perecerão; mas a terceira parte restará nela. 1. Restaria uma parte (um terço) do povo (13:8 Em 6º lugar prepara o seu povo passando o remanescente pelo fogo para purificação, v. 9 13.9 Farei passar a terceira parte pelo fogo, e a purificarei como se purifica a prata, e a provarei como se prova o ouro; ela invocará o meu nome, e eu a ouvirei; direi: é meu povo, e ela dirá: O SENHOR é meu Deus. 2. Este resto seria provado pelo fogo (13:9) 3. Os provados e purificados seriam o povo de Deus (13:9; cf. 2 Coríntios 6:16-18; 1 Pedro 2:9-10) Em 7º lugar Deus prepara o se povo infundindo-lhe louvor, oração e fidelidade, v. 9 13.9 Farei passar a terceira parte pelo fogo, e a purificarei como se purifica a prata, e a provarei como se prova o ouro; ela invocará o meu nome, e eu a ouvirei; direi: é meu povo, e ela dirá: O SENHOR é meu Deus. O papel do remanescente no plano de Deus será tão privilegiado que para a sua realização necessitara de uma purificação, será submetido a uma purificação como o ouro e a prata quando se verificam o seu grau de pureza. A santidade tem sem sido uma exigência de Deus, que é santo. Se seu povo quer adorá-lo deve fazê-lo com santidade. Logo depois da prova eles poderiam então elevar suas vozes de louvor, de oração e invocar o nome do Senhor e ele responderá. Conclusão O plano de Deus para a humanidade tem sido o mesmo desde o passado: ele deseja que todos os povo reconheçam a unicidade de Deus e submetam-se ao seu senhor. Deus com satisfação os chamará de seu povo. O homem foi criado para servir, para adorar a Deus, para usufruir de plena comunhão com ele, mas ao invés disso, se envaideceu, foi tentado e quis ser igual a Deus. O homem se afundou no pecado como uma mente reprovada e com atitudes que estão em total rebeldia contra o Criador. Será castigado por sua maldade, mas há um meio, e, só um meio, de se livrar dessa natureza pecaminosa. Somente na cruz do Calvário, onde o sangue do cordeiro de Deus foi derramado para providenciar a eterna redenção é que se tem a oportunidade de mudança de vida, mudança de status. Só no sacrifício de Cristo a humanidade encontrará o caminho de volta ao Criador e o plano de Deus então se cumprirá. Se você já faz parte desse remanescente que proclama essa salvação, viva ainda mais em santidade e proclame o Senhor Salvador. Se você ainda não faz parte desse povo amado de Deus essa é a oportunidade. Peça a Deus, diga-lhe que quer ser seu povo. Receba a Jesus e nele a salvação. Um grande abraço. Deus te abençoe. Até o próximo programa. 2700. xxxx Los vv. 7–9 son muy confusos y difíciles de explicar, porque no se sabe a qué pastor se están refiriendo, ya sea al buen pastor o al mal pastor del cap. 11. ¡Levántate, oh espada, contra mi pastor…! “La espada es la de la justicia divina, que parecía haber estado dormida mucho tiempo y debiera haber herido tiempo ha o al hombre o a su Sustituto, el Mesías” (Comentario de la Santa Biblia, Adam Clarke, tomo II). No puede negarse el mensaje mesiánico de este pasaje. El uso de mi pastor, el hombre compañero mío o mi asociado, algunos se han atrevido a traducirlo como “mi igual”. En este caso nuestra inclinación es que se refiere al buen pastor; es clara referencia para el Mesías y que se cumplió en el Señor Jesucristo, quien sigue cumpliendo su promesa. Contiene tres elementos que irrumpen como rayos solares que le dan una claridad especial, tres grandes verdades aparecen entretejidas, para darle mayor solidez a la enseñanza en la cual Zacarías ha venido insistiendo en esta segunda parte de su libro: el castigo contra el pastor, el juicio de Dios contra las ovejas y la purificación del remanente. No cabe duda de que Dios castigará al pastor negligente, pero el pastor que va a ser herido es el verdadero pastor, y Jehovah lo llama su compañero; aquí es donde se presenta la dificultad. Una posible interpretación sería que el pastor verdadero, el buen pastor, comenzó bien su ministerio pero que presionado por las circunstancias se ve obligado a ceder, y dejando a un lado su función de guía dejó que las ovejas se descarriaran. Pero esto no concuerda con lo visto anteriormente, cuando el mismo profeta toma el lugar del pastor; o sea que el pastor que va a ser herido no será un pastor negligente. El castigo no sería necesariamente contra el pastor, sería contra el pueblo; esto mismo concuerda con el juicio sobre el pueblo, el cual será castigado: dos terceras partes de ellos se perderán, y solo se salvará una tercera parte, un remanente sobre el cual Dios seguirá cumpliendo su promesa. La segunda opción, aunque parece difícil, se puede considerar como la más factible. Traemos a la memoria el momento en que el Señor Jesús anunciara la negación de Pedro, y para reafirmar su declaración sobre la negación citó estas palabras de Zacarías: “Heriré al pastor y se dispersarán las ovejas”. Esta es una declaración mesiánica, incomprensible en la época del profeta, pero a nosotros nos parece clara referencia al Señor Jesucristo en los momentos más difíciles de su ministerio, cuando estaba a punto de consumar la redención; fue grande su dolor al ver que aun sus discípulos más amados se alejaron de él. El remanente es otro tema que ocupa un lugar predominante en el pensamiento del profeta; Jehovah dejará a un grupo pequeño sobre el cual se cumplirán las promesas, no por la fidelidad de ellos, más bien por la fidelidad de Dios. Malaquías 3:6 más tarde dio la razón para dejar un remanente, y es por la inmutabilidad de Dios, por su fidelidad a su propia naturaleza divina. © 2015 Através da Biblia

A purificação concedida por Deus

A purificação concedida por Deus

Olá amigo é com grande prazer e satisfação que iniciamos mais um programa da série "Através da Bíblia". Somos gratos a você que tem nos acompanhado fielmente pela oportunidade que temos de passarmos esse tempo juntos estudando a Palavra de Deus. Aproveito a oportunidade para relembrá-lo do nosso próximo estudo. Estudaremos sobre as palavras inspiradas de Judas em quinze programas, portanto, sugiro a você se preparar, formar o seu grupo de estudos ou escolher o melhor horário para nos acompanhar nas reflexões que faremos sobre esse importante livro que nos adverte contra os falsos profetas e nos desafia a vivermos dignamente para nos encontrarmos com o Senhor. Querido amigo, nos sentimos privilegiados quando recebemos as suas correspondências contando-nos suas experiências com Deus através do nosso programa. Por isso compartilhamos agora o e-mail que o Erik nos enviou da cidade de Ilha Bela, no litoral norte de São Paulo. Foi essa a sua mensagem 1212 “A Paz do Senhor, sou ouvinte assíduo da trans mundial, este meio de comunicação, através do qual o nome do Senhor tem sido glorificado, e tem edificado muitas vidas, assim como a minha. Que Deus abençoe a todos da radio. Obrigado.” Erick Magalhães - Ilhabela, SP - Enviado a partir do HTC – email. Querido irmão, muito obrigado por suas palavras. Elas são um incentivo para nós e demonstram a comunhão cristã. Por outro lado, reconhecemos que a nossa responsabilidade aumenta porque cada vez mais desejamos que os programas edifiquem a cada um de vocês. Por isso é que contamos com sua parceria, escrevendo para nos contar como o programa tem chegado até você e contamos com você também unindo-se a nós em oração, pedindo as bênçãos de Deus para esse projeto. E, é para isso que chamo a sua atenção nesse momento. Quero convidá-lo a elevar a Deus a nossa oração: "Pai de amor, somos gratos pela oportunidade que tu nos dás de abrirmos a sua palavra e juntos ouvirmos a sua voz. Senhor, desejamos e necessitamos da iluminação do teu Espírito para podermos compreender a Tua Palavra e capacitados por ele mesmo cumprirmos os teus mandamentos. Senhor obrigado porque tu nos ouves e respondes as nossas orações. Por isso oramos em nome de Jesus, Amém". Querido amigo hoje o nosso alvo é estudarmos a primeira parte do penúltimo capítulo de Zacarias, o capítulo treze de Zacarias. Vamos estudar Zc 13.1-6. Nesse texto o tema é a purificação que Deus concederá ao seu povo. Deus promete perdão aos arrependidos, pois haverá uma fonte aberta para a casa de Davi e para os habitantes de Jerusalém, para remover o pecado e a impureza (v.1). Esta fonte aberta não se refere a uma purificação cerimonial, mas sim à purificação da alma lavada no sangue do verdadeiro cordeiro, do cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo. Nesses últimos dois capítulos do livro encontramos, então, a continuação do contraste entre as bênçãos de Deus para o seu povo e a agitação das nações que se levantam contra Jerusalém. O Novo Testamento aplica estas profecias a Jesus Cristo e ao seu reino, e várias passagens no Novo Testamento reforçam este sentido. Assim, ao interpretarmos essas passagens devemos nos lembrar do aspecto escatológico da profecia proferida para os dias de Zacarias, mas devemos lembrar também que sendo profecias messiânicas elas se cumprem em dois momentos: na primeira e na segunda vinda de Jesus de Nazaré, o Cristo, o Messias de Israel. No texto que abordaremos hoje devemos perceber que a aplicação se deu na primeira vinda de Cristo, pois ele veio para nos salvar, nos purificar dos nossos pecados. O texto nos faz ver que no tempo do Antigo Testamento, os crentes dentre o povo de Deus tinham que confiar que aquele cordeiro que era imolado pelos sacerdotes, simbolizava o cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo, o cordeiro que fora prometido e que deveria vir. Já os crentes do Novo Testamento e da nossa era cristã, a era da Nova Aliança devem crer, devem confiar em Cristo que derramou o seu sangue na cruz do para o perdão dos nossos pecados. O texto nos mostra também que ao tempo em que esse sacrifício tiver acontecido, ao tempo em que essa fonte de remoção de pecados e impureza estiver jorrando para a vida eterna, se perceberá um clima de grande repúdio contra a idolatria, contra a falsa profecia, e, contra a ação do inimigo, que é a fonte de engano. Esses são os três grandes perigos que atacaram e continuam atacando o povo de Deus. Mas, porque o nosso Deus é o único que pode perdoar completamente, podemos refletir sobre esse texto, dando-lhe o seguinte título: A purificação concedida por Deus Zc 13.1-6 Introdução Querido amigo, vivemos nesta terra como retirantes estrangeiros, aguardando o momento de partimos em definitivo para a pátria celestial e estarmos eternamente com o Rei dos reis. Nesta jornada em direção aos céus é de suma importância manter-nos isentos das práticas e costumes comuns ao homem natural e firmes na obediência à vontade de Deus; superando as muitas lutas, tentações e provações. O Senhor afirma: ... o mundo inteiro está debaixo do poder do diabo (conf. 1Jo 5.19). O diabo é o príncipe deste mundo e tem ditado as regras, e, os resultados se comprovam na falta de amor e nas barbaridades que os homens cometem entre si; nas loucuras praticadas contra Senhor; e até na igreja se percebe que aos poucos ela vai assimilando e cristianizando práticas não cristãs, dando provas que o inimigo vai minando as forças, afastando o homem do Senhor. A santificação e purificação da vida é uma ordem, que deve ser observada por todos. Sejam os lideres: sacerdotes, profetas, naqueles dias, e para hoje são chamados à pureza os pastores e autoridades da igreja; seja ou a congregação. Era preciso estar limpo para participar da celebração do culto ao Senhor. Agora com o templo restaurado era necessária a purificação, o perdão dos pecados. O Impuro jamais participava do culto. A preparação requerida era muito séria, incluía: orações, jejuns e outras formas de purificação.  Santificação é uma palavra quase em desuso no meio cristão. Notadamente, a igreja tem andado de mãos dadas com o mundo, afinal tudo é natural e normal, costumes e práticas são adaptados e inseridos. Infelizmente, a Palavra de Deus é encaixada nas muitas doutrinas, moldada segundo o interesse de cada denominação. Quando, a ordem correta, seria, encaixar-se na Palavra santa. O inimigo, ao longo dos séculos, vem travando uma luta extremamente violenta contra o reino dos céus, faz uso de todas as suas armas para implantar o seu reino, e tem conseguido êxito. Em algumas oportunidades a sua forma de agir é explícita, todos olham e vêem; em outras ocasiões, as estratégias estão camufladas, e apenas os que “têm olhos” (espirituais) podem ver a ação devastadora do maligno. Em relação ao culto a estratégia é camuflar o mal, desvirtuar o objetivo principal tomando para si a glória do Senhor Deus. Para alcançar este fim o inimigo usa de meios “inofensivos”  e com grande apelo visual e emocional, principalmente nos momentos de louvor ele vai conseguindo êxito. Somente aqueles que tem os “olhos abertos” conseguem ficar isentos, e não se deixam envolver pela artimanha inimiga. Entretanto, mesmo que vacilarem os pés e cairmos nessas artimanhas, se formos sinceros e transparentes diante de Deus, confessar-lhe o nosso pecado, certamente teremos dele a sua precisa bênção do perdão. Diante dessa realidades, podemos extrair desse texto esse princípio confortador: Somente Deus que é o único que pode perdoar os pecados purifica completa e definitivamente o seu povo Nestes versos encontramos sete aspectos da purificação que Deus concede ao seu povo O 1º aspecto da purificação que Deus concede ao seu povo se vê na abundância do perdão para os pecados, v. 1 13.1 Naquele dia, haverá uma fonte aberta para a casa de Davi e para os habitantes de Jerusalém, para remover o pecado e a impureza. Querido amigo, este texto tão especial e encorajador poderia ser considerado como a mensagem “dA Fonte para Remover as iniquidades”. A expressão Naquele dia (v.1) liga este trecho com as mensagens da restauração de Jerusalém e da lamentação por terem rejeitado o Bom Pastor, mas descreve também as condições do Reino Messiânico Pecado é andarmos fora do padrão de Deus. Pecado é vivermos aquém do alvo que Cristo estipulou para que vivamos. Nesse momento especial da história haveria, houve e continuará havendo uma fonte aberta para remover o pecado (13.1) En aquel día, el día esperado, el día de Jehovah, sucederán cosas maravillosas. El pecado y la impureza e o espírito imundo serán erradicados por un manantial que brotará de la casa de David, de la descendencia del mismo rey David, para limpiar la ciudad de Jerusalén a fin de presentársela a Dios como una esposa sin manchas ni arrugas (13:1). Es el dulce mensaje del evangelio que trae perdón a todo aquel que se acerca al manantial de vida eterna que es Cristo Jesús. O 2º aspecto da purificação que Deus concede ao seu povo se vê na abundância do perdão para as impurezas, v. 1 13.1 Naquele dia, haverá uma fonte aberta para a casa de Davi e para os habitantes de Jerusalém, para remover o pecado e a impureza. Nesse momento especial da história haveria, houve e continuará havendo uma fonte aberta para remover a impureza (13:1). Impureza é todo desvio moral, toda a mácula moral, descrita por Paulo de modo claro como as obras da carne (conf. Gl 5.19-21. Mas, graças a Deus, o perdão verdadeiro é uma das principais características da Nova Aliança (Jeremias 31:34; Hebreus 8:12). A remoção da impureza de Jerusalém deve ser espiritual e destaca a natureza do Reino, um lugar santo. Ele explica mais sobre esta pureza nos versículos seguintes O 3º aspecto da purificação que Deus concede ao seu povo se vê na eliminação da “atração” pelos ídolos, v. 2 13.2 Acontecerá, naquele dia, diz o SENHOR dos Exércitos, que eliminarei da terra os nomes dos ídolos, e deles não haverá mais memória; e também removerei da terra os profetas e o espírito imundo. Os ídolos eliminados (13:2). A “terra” se refere à terra santa, ou seja, ao reino espiritual. Ídolos não têm lugar no reino de Cristo (cf. 1 Coríntios 10:14,20-21; 1 João 5:21; Apocalipse 22:14-15). Essa atração que o ser humano tem de “controlar” a sua divindade, que é possível fazer com os ídolos, será desfeita. O Certo é dependermos exclusivamente de Deus. O 4º aspecto da purificação que Deus concede ao seu povo se vê na eliminação da “atração” pelos falsos profetas, v.2-3 13.2 Acontecerá, naquele dia, diz o SENHOR dos Exércitos, que eliminarei da terra os nomes dos ídolos, e deles não haverá mais memória; e também removerei da terra os profetas e o espírito imundo. Quando alguém ainda profetizar, seu pai e sua mãe, que o geraram, lhe dirão: Não viverás, porque tens falado mentiras em nome do SENHOR; seu pai e sua mãe, que o geraram, o traspassarão quando profetizar. Ha duas interpretações plausíveis destes comentários sobre os profetas e espíritos imundos (13:2): a. Alguns entendem que ele se refere aos falsos profetas, e assim afirma que nem falsos profetas nem espíritos imundos teriam lugar no reino do Senhor para enganar o povo de Deus. Nesta interpretação, é subentendido que ele fala de falsos profetas b. Outros entendem que este trecho prevê a cessação de dons espirituais no Novo Testamento, quando houvesse a revelação completa (o “perfeito” de 1Coríntios 13:10), isto é o Novo Testamento, a profecia cessaria. Mesmo tentando considerar essa hipótese, não temos base textual para concordar com essa interpretação. No verso 3 até a própria família rejeitará completamente a mentira desse falso profeta. O 5º aspecto da purificação que Deus concede ao seu povo se vê eliminação da influência dos espíritos imundos, v. 2 13.2 Acontecerá, naquele dia, diz o SENHOR dos Exércitos, que eliminarei da terra os nomes dos ídolos, e deles não haverá mais memória; e também removerei da terra os profetas e o espírito imundo. Os agentes da idolatria são os falsos profetas, mas o poder por trás da idolatria e dos falsos profetas são os espíritos demoníacos. Esses espíritos são imundos porque abominam e a santidade levando seus adoradores à impureza moral. O 6º aspecto da purificação que Deus concede ao seu povo se vê na vergonha que sentirão os falsos profetas, v. 4-5 13.4 Naquele dia, se sentirão envergonhados os profetas, cada um da sua visão quando profetiza; nem mais se vestirão de manto de pêlos, para enganarem. 5 Cada um, porém, dirá: Não sou profeta, sou lavrador da terra, porque fui comprado desde a minha mocidade. Diante da verdade que será exposta a todos, todos perceberão a falsidade das sua palavras; perceberão que eram palavras humanas e não divinas. Quando foram desmascarados os próprios falsos profetas sentir-se-ão envergonhados por tanto engano cometido. O 7º aspecto da purificação que Deus concede ao seu povo se vê nas marcas dos falsos profetas, v. 6 13.6 Se alguém lhe disser: Que feridas são essas nas tuas mãos?, responderá ele: São as feridas com que fui ferido na casa dos meus amigos. Conforme vimos anteriormente, as próprias famílias teriam vergonha dos supostos profetas, sabendo que estavam mentindo (13:3) E, os próprios profetas envergonhados, negariam que tivessem feito alguma profecia. Mas, as feridas mencionadas nesse versículo provavelmente se referem às práticas de se cortar na adoração de alguns ídolos, praticas essas cometidas pelos falsos profetas. Conclusão Querido amigo, os falsos profetas continuam suas artimanhas, porque há fertilidade no campo. A carência de proclamadores da verdade tem deixado espaço suficiente para os falsificadores da verdade, para os falsos mestres e profetas que atentam contra as verdades divinas e eternas de Deus; eles se aprimoram cada vez mais em ensinar e mostrar os benefícios temporais, terrenos, passageiros como substitutos das bênçãos que estão demorando para vir. Com isso enganam o povo que por sua vez é enganado porque é cobiçoso e não quer esperar em Deus (conf. Sl 27.14). A solução que esses falsos proclamadores propõe normalmente envolvem dinheiro, envolvem uma demonstração de fé, com aspecto financeiro, muitas vezes com um custo altíssimo. Enquanto muitos tentam “comprar” as bênçãos de Deus, ele já as deu graciosamente, em Cristo Jesus (conf. Rm 8. 32). Você crê nisso? Oro para que você não seja enganado e siga somente a Deus. Um abraço, Deus te abençoe, até o próximo programa. 2700 xxx El pueblo se había alejado de Dios por dos razones poderosas que tenían que ser eliminadas de raíz: la idolatría y los falsos profetas que con sus mentiras desviaban al pueblo (vv. 2, 3). Los ídolos representaron una amenaza constante para derrumbar la débil fe de los israelitas. El primer mandamiento señala que la idolatría es una amenaza constante contra la relación del hombre con el verdadero Dios. Los israelitas llegaron a una tierra pagana, llena de idolatría, como vimos anteriormente acerca de los terafines o dioses domésticos, y muchas veces fueron tras ellos para adorarlos. Si la idolatría siempre fue una amenaza exterior, la amenaza más destructora era la influencia interna a través de los falsos profetas. Los profetas constituían un gremio fuerte; eran profetas de profesión, se formaban en escuelas, y a sus integrantes se les llamaba “hijos de profetas”. La eliminación de los profetas vendría por causa del incumplimiento del ministerio que les fue encomendado; en vez de ser una bendición resultaban en una maldición. Para ganarse el favor del pueblo profetizaban lo que no les había sido revelado, sino aquello que resultara agradable al oído. Sabían lo que el rey quería oír, y eso le hacían oír. En los días del rey Acab, el profeta Micaías fue llamado para consultarle si Jehovah les daría la victoria. Cuatrocientos profetas oficiales habían profetizado una victoria, pero Micaías profetizó la derrota y así sucedió: el mismo rey Acab fue muerto en esa ocasión. Sucederá en aquel día que los profetas serán eliminados, como una clara referencia a la eliminación del profetismo profesional falso en la era mesiánica. La desdicha de los falsos profetas se reflejará en el aborrecimiento de los padres que, fieles a Dios, no soportarán las mentiras de sus hijos; su amor por la verdad estará por encima de la mentira. Estos falsos profetas se avergonzarán de su visión; en vez de sentirse privilegiados serán confundidos, de tal manera que ni ellos mismos creerán en las visiones que perciban. Nunca más se sentirán honrados de tomar la vestidura de profeta, negarán su oficio y tomarán el oficio de labrador; todo lo contrario del profeta Amós. Estos dos males persisten en la actualidad: el pueblo sigue yendo en pos de dioses ajenos, de ídolos que no ofrecen la satisfacción de la sed espiritual, pero sí el entretenimiento, distrayendo a la criatura de su Creador. Los dioses antiguos han sido sustituidos por el amor al dinero, por la sed de la fama, por las pasiones vergonzosas que gracias a la agilidad y a la efectividad de los medios de comunicación se han hecho comunes a todas las sociedades. © 2015 Através da Biblia