segunda-feira, 25 de maio de 2015

Capítulo 2 Propósito, Autoridade e Origem da Bíblia.

Capítulo 2

Propósito, Autoridade e Origem da Bíblia.

Propósito

Do Gênesis ao Apocalipse, o assunto principal da Bíblia é basicamente Jesus Cristo. Não podemos considerar a Bíblia simplesmente como um livro da história da civilização ou um  livro científico sobre a criação.  Muitos  a consideram um  livro que contém bons princípios morais; outros reconhecem  Jesus apenas como  um mestre, um  exemplo de uma boa conduta de vida.  Mas Jesus Cristo é o tema  principal da Bíblia.  E para  apresentar esse tema, a Bíblia o faz abordando quatro objetivos. 

》O primeiro é apresentar Jesus Cristo como o Salvador e Redentor deste mundo. 

》O segundo objetivo é fornecer o contexto histórico, a origem e a vinda de Jesus.   A partir do capítulo 12 do livro de Gênesis, até  o último do livro do Apocalipse, os 1178 capítulos restantes apontam para Abraão e seus descendentes e principalmente para O Descendente, através de quem  todas as nações da terra são abençoadas: Jesus Cristo, o Messias. Uma vez compreendidos os dois  primeiros objetivos, fica mais fácil compreender os dois últimos. 

》O terceiro objetivo  é levar o incrédulo a crer nas escrituras

》e o quarto é mostrar ao crente como Deus quer que ele viva.  

Autoridade

Quem escreveu os livros da Bíblia? 

Quando?  

Onde?  

Em que línguas eles foram escritos?  

Existe ainda algum manuscrito original?  

Quem decidiu que livros fariam parte da Bíblia e quem a organizou dessa forma que conhecemos hoje?  

Quando se começa a estudar a Bíblia, também  começam  a surgir essas perguntas.   Vamos, em  primeiro lugar, considerar a autoridade da Bíblia.  Como já dissemos, quem  a escreveu foi Deus, através de homens, dos quais vamos falar mais tarde.  Antes precisamos entender o significado de dois termos referentes  à autoria  divina desses livros. 

O primeiro termo é “revelação”.  A palavra Revelação é um  termo genérico que abrange todas as formas usadas por Deus para revelar verdades ao homem,  seja através da natureza,  dos profetas, do Espírito Santo ou de muitas outras diferentes maneiras. 

O segundo termo é “inspiração”.  Esse termo se refere a que os teólogos chamam  de “Revelação Especial”.  A Bíblia é  a revelação especial de Deus, com começo, meio e fim.   Durante  aproximadamente mil e seiscentos anos Deus conduziu homens a escrever esses livros.  Depois que foram  escritas as últimas palavras  do livro do Apocalipse, cessou essa “Revelação Especial” ou  essa “inspiração”.  Com essa finalidade ela não acontece mais.   Agora que já sabemos que foi Deus  quem  escreveu os livros da Bíblia, vamos falar dos homens  que foram  usados para escrevê los.  Deus usou reis, pescadores,  pastores, generais e sacerdotes.   Nesse grupo de escritores encontramos também  um  catador de figos, um médico, um publicano; enfim, uma variedade de tipos humanos.

Origem

Quem  decidiu quais eram  os escritos que deveriam  ser incluídos na Bíblia e quando  ocorreu essa inclusão?   Por volta do  ano 100 d.C. no Concílio Judaico  de Jamnia, o Velho Testamento foi oficialmente compilado, apesar de já estar sendo usado há três ou quatro séculos.  No processo de compilação da Bíblia, foram  consideradas a confiabilidade dos  autores humanos e sua boa reputação.   A maioria  dos livros do Velho Testamento foi escrita em hebraico; e do Novo Testamento em  grego, e foram  selecionados e compilados por volta do ano 692 d.C., no Sínodo de Trullan.  Essa seleção foi chamada de canonização e obedeceu a três critérios:

1. O escritor foi um  apóstolo  ou alguém  que conviveu e trabalhou com um  apóstolo.  
2. O livro possui conteúdo espiritual ou devocional que transmite graça àquele que o lê.  
3. O conteúdo de cada livro selecionado está de acordo com  o conteúdo dos demais livros inspirados, e as igrejas são unânimes quanto à inspiração desses livros.   Outra pergunta: como  tivemos acesso a livros  escritos há tanto tempo?   Eles foram  bem preservados.  Não existe nenhum manuscrito original.  Papel não resiste a tanto tempo.  Mas existem cópias de  muita confiabilidade. Em relação às traduções para as línguas modernas, vale acrescentar  que elas têm sido feitas com muito cuidado.  

Conclusão

Como  podemos saber que a Bíblia  é a Palavra inspirada de Deus? Como podemos ter certeza de que a escolha dos livros foi correta, que não houve erros nas cópias nem nas traduções? Há apenas uma maneira de saber e Jesus disse qual é: “Se alguém quiser fazer a vontade dele (Deus), conhecerá  a respeito  da doutrina,  se ela é de Deus ou se falo por mim mesmo” (João 7:17). O seu coração dirá.  Quando se busca a Palavra de Deus  com  desejo de fazer o que ela ensina, isso faz toda diferença e  tem-se a convicção de que estamos diante da Palavra de Deus.  

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