segunda-feira, 18 de maio de 2015

A parábola do pastor

A parábola do pastor

Olá amigo estamos iniciando mais um programa da série Através da Bíblia e nos sentimos muito contentes por que você está nos dando o privilégio da sua audiência. Você que tem nos acompanhado durante essa nossa jornada diária sabe que já estamos perto do final do nosso projeto que é estudar toda a Bíblia em cinco anos, em 1.300 programas e também publicar os comentários que fazemos a partir do programa. Como temos sido perguntados, ao chegarmos nos últimos programas de Apocalipse, pode se preparar, pois reiniciaremos nossos estudos a partir do livro de Genesis. Sabemos que esse é um projeto desafiador, mas o Senhor tem nos abençoado e certamente nos dará condições de levarmos adiante o estudo da Sua Palavra. Parte da certeza de que estamos caminhando com segurança vem de vocês mesmos, que tem nos acompanhado desde o inicio. As correspondências que vocês nos enviam nos mostram que estamos caminhando na direção certa. E, nesse sentido eu registro a carta que o WFD nos enviou da cidade de Martinópis. Foi essa a sua mensagem: 1209"Venho através desta, parabenizar os amados irmãos em Cristo e organizadores deste trabalho maravilhoso, que vem nos ajudando no crescimento espiritual através dos Cursos Bíblicos e dos estudos bíblicos com apresentação do Pastor  e professor da Bíblia, Itamir Neves. Somos gratos a todos, fico muito feliz pelos estudos, agradeço a vocês de todo o coração. Quando em meus momentos de batalha espiritual, tive muita força e confiança através das palavras de conforto, através das mensagens e ilustrações que chegam até nós juntamente com os estudos. Continuem com este trabalho rompendo fronteiras, anunciando o evangelho da salvação e, creio que muitas pessoas assim como eu, se encontram radiantes e maravilhados com tudo o que o Senhor tem nos proporcionado através deste ministério.” W.F.D.- Presidiário aluno – Martinopolis – SP Querido amigo, obrigado por você compartilhar conosco o seu testemunho e a sua impressão pelo programa. Nós louvamos a Deus que tem usado este programa para atingir muitas vidas, levando-as ao conhecimento do evangelho de Jesus Cristo e também tem atingido irmãos fortalecendo-os e incentivando-os a se manterem compromissados com o nosso Senhor. Bendizemos o Senhor por sua graça e misericórdia em nos usar. Agora convido você e a todos os que estão me ouvindo nessa momento a buscarmos a presença de Deus numa palavra de oração: “Pai querido chegamos à tua presença agradecidos pelo privilégio de podermos falar contigo e termos certeza que tu ouves as nossas orações. Queremos te pedir que, conforme a tua vontade o Senhor atenda o anseio que vai em todos os corações que te buscam nessa hora. Pedimos-te também a iluminação do Teu Espírito para essa hora de estudo e pedimos a tua bênção sobre todo o projeto de estudarmos a tua Palavra. Oramos em nome de Jesus Cristo, Amém! Querido amigo hoje o nosso propósito estudarmos o parágrafo central do capítulo 11 de Zacarias. Vamos estudar e refletir sobre o texto de Zc 11.4-14. Nesse texto Zacarias aponta que parte da restauração que Deus desejava que seu povo efetivasse, não era apenas a restauração física, material do templo. A reconstrução do prédio era importante, porém mais importante era a restauração espiritual da nação. Deus queria que seu povo, de volta a terra da promessa, aprendesse a se comportar dignamente e a relação que eles tinham com ele, o seu Deus (conf. 10.6) teria que ser diferenciada. A adoração seria diferente. O culto deveria ser feito em espírito e em verdade (conf. Jo 4.24). Mas, para que esse reforma espiritual acontecesse teriam que retirar do seu meio os maus líderes, os maus pastores. Na avaliação de Deus havia entre o seu povo aqueles que deveriam ser autoridade, na condução do povo, mas deveriam ser autoridade pelo exemplo prestado. Na avaliação de Deus muitos líderes deveriam deixar suas posições. Zacarias descreveu os líderes como sendo pastores inúteis que pouco se importavam com as ovelhas. Infelizmente, como temos visto nos dias de hoje, alguns pastores estavam mais interessados nas suas próprias vidas, estavam interessados em se beneficiar das sua posição de liderança. Deus chamou o próprio Zacarias para liderar o povo, mas o povo rejeitou a liderança espiritual do profeta de Deus que denunciava o pecado, o erro e a desobediência. Zacarias foi rejeitado, pois o povo não queria alguém que expusesse seus pecados e seus desvios. Diante disso, nesse texto temos algumas verdades que necessitamos estudar para aplicarmos aos nossos dias. Essas verdades estão inseridas nesse texto, cujo estudo faremos dando-lhe o seguinte título: A rejeição do bom pastor Zc 11.4-14 Introdução Querido amigo, o tema deste texto é tremendamente necessário e importante nos dias de hoje. Muitos tem se denominado pastores, missionários, profetas, bispos, apóstolos, e ainda uma grau superior a apóstolos. Muitos que se auto denominam assim tem confundido os fiéis, com suas pregações e práticas não condizentes com a Palavra de Deus. Pastores qualificados e dedicados merecem o respeito e apóio das ovelhas por eles guiadas. Paulo disse: “Devem ser considerados merecedores de dobrados honorários os presbíteros que presidem bem, com especialidade os que se afadigam na palavra e no ensino” (1 Timóteo 5:17). O autor de Hebreus nos ensina: “Obedecei aos vossos guias e sede submissos para com eles; pois velam por vossa alma, como quem deve prestar contas, para que façam isto com alegria e não gemendo; porque isto não aproveita a vós outros” (Hebreus 13:17). Homens fiéis que amam a Deus e aceitam a responsabilidade de ajudar seus irmãos chegarem ao céu devem ser tratados com respeito e apreço. Porém, infelizmente, alguns “pastores” não são dignos de honra. Alguns que se dizem conhecedores da palavra de Deus não são fiéis no seu ensinamento. Vamos considerar a mensagem de Jeremias 23 e algumas aplicações dela. Embora percebamos no texto de hoje que Zacarias profetizou por volta de 480 a.C., os problemas já apresentados pelos profetas pré exílicos ainda persistiam. Considerando as palavras de Jeremias, proclamadas por volta de 626 aC, a 586 aC. nas últimas quatro décadas antes da queda de Judá à Babilônia, percebemos que chamou o povo, e especialmente os líderes dos judeus, ao arrependimento. Jeremias bem entendeu que o principal problema não foi uma questão de diplomacia ou poder militar. Este servo de Deus viu a corrupção do povo, de cima para baixo, como motivo do castigo divino iminente. No capítulo 23, ele apresenta uma mensagem de Deus que mostra a diferença entre o Pastor verdadeiro e fiel e os maus pastores que maltrataram as ovelhas do Senhor. Ai dos pastores infiéis (Jeremias 23:1-4) Deus falou aos líderes em Judá, dizendo que eram culpados de negligenciar e maltratar o rebanho dele. Preste atenção nos verbos que ele usa para descrever a conduta destes pastores: destruir, dispersar, afugentar e não cuidar. Pastores devem juntar, alimentar, cuidar, guiar e proteger, mas os pastores de Israel faziam tudo ao contrário! Outra coisa marcante neste parágrafo é a maneira que Deus fala do rebanho. Ele o descreve como “o meu povo”, “as ovelhas do meu pasto” e “as minhas ovelhas”. A linguagem dele mostra o problema raiz do comportamento errado dos líderes. Eles não amavam o povo como Deus o amava! Para eles, ser pastor era uma posição de destaque, honra e privilégio. Para Deus, ser pastor era uma posição de responsabilidade, sacrifício e amor. Hoje, ainda há muitos que olham para o cargo de pastor como uma posição de honra a ser cobiçada. Buscam o destaque e desejam a honra diante dos homens. Ao invés de agir humildemente como pastores no rebanho local (veja 1 Pedro 5:1-3), apresentam-se em todo lugar com o “título” de pastor. Em outras palavras, Amam o primeiro lugar nos banquetes e as primeiras cadeiras nas sinagogas, as saudações nas praças e o serem chamados mestres pelos homens (Mateus 23:6-7). Tais pastores não qualificados não cuidam do rebanho como devem. Diante dessas constatações extraímos desse texto o seguinte princípio aplicável: Diante da rejeição do bom pastor o relacionamento entre pastor e rebanho é abalada. Neste texto encontramos sete constatações sobre o relacionamento entre o bom pastor e seu rebanho Em 1º lugar constata-se a última oportunidade concedida ao rebanho, v. 4-6 11.4 Assim diz o SENHOR, meu Deus: Apascenta as ovelhas destinadas para a matança. 5 Aqueles que as compram matam-nas e não são punidos; os que as vendem dizem: Louvado seja o SENHOR, porque me tornei rico; e os seus pastores não se compadecem delas. 6 Certamente, já não terei piedade dos moradores desta terra, diz o SENHOR; eis, porém, que entregarei os homens, cada um nas mãos do seu próximo e nas mãos do seu rei; eles ferirão a terra, e eu não os livrarei das mãos deles. A. Neste trecho, a responsabilidade pastoral é transferida ao profeta, que assume responsabilidade (simbolicamente, pelo menos) pelo rebanho condenado (11:4-7) 1. Os outros pastores usavam o rebanho para benefício próprio e até agradeceram a Deus porque se tornaram ricos (11:5) a. Parece que a mensagem aqui ainda se refere aos povos gentios que abusavam do povo de Israel b. Mas a comparação com alguns pastores nos dias de hoje é óbvia – usam o rebanho em benefício próprio e acreditam que Deus esteja os abençoando! 2. Mas o rebanho não foi uma vítima inocente! Deus castigaria o povo, deixando os homens maltratá-lo, e ele não salvaria o povo (11:6) Em 2º lugar constata-se o papel do pastor que executa o seu trabalho, v. 7-8 11.7 Apascentai, pois, as ovelhas destinadas para a matança, as pobres ovelhas do rebanho. Tomei para mim duas varas: a uma chamei Graça, e à outra, União; e apascentei as ovelhas. 8 Dei cabo dos três pastores num mês... 3. Assim o profeta recebeu a tarefa de pastorear o rebanho condenado (11:7,4) B. O trabalho do profeta como pastor do rebanho (11:7-14) 1. Ele apascentou com duas varas (11:7): a. Graça – o favor de Deus b. União – juntando Judá e Israel (cf. 11:14; Ezequiel 37:15-28) 2. Demitiu três pastores num mês (11:8). Há várias interpretações desta frase, mas todas sugerem que os servos que supostamente cuidavam do rebanho não faziam bem Em 3º lugar constata-se a rejeição mútua entre pastor e rebanho e, rebanho e pastor, v. 8-9 11.8 ... Então, perdi a paciência com as ovelhas, e também elas estavam cansadas de mim. 9 Então, disse eu: não vos apascentarei; o que quer morrer, morra, o que quer ser destruído, seja, e os que restarem, coma cada um a carne do seu próximo. 3. O profeta perdeu paciência com as ovelhas, e as ovelhas não queriam respeitar este pastor (11:8-9) Em 4º lugar constata-se o fim da possibilidade de perdão para o rebanho, v. 10-11 11.10 Tomei a vara chamada Graça e a quebrei, para anular a minha aliança, que eu fizera com todos os povos. 11 Foi, pois, anulada naquele dia; e as pobres do rebanho, que fizeram caso de mim, reconheceram que isto era palavra do SENHOR. 4. Tudo isso simbolizava a aliança do Senhor que foi quebrada pela rejeição do povo (11:10-14) a. Quebrou a aliança da graça, removendo a proteção que impedia a agressão dos povos (11:10) b. Os pobres do rebanho entenderam que Deus estava agindo (11:11) Em 5º lugar constata-se com o pagamento que o trabalho terminou, v. 12 11.12 Eu lhes disse: se vos parece bem, dai-me o meu salário; e, se não, deixai-o. Pesaram, pois, por meu salário trinta moedas de prata. c. O pastor não tomou nada por força, mas pediu que o povo avaliasse seu trabalho e pagasse o salário justo. Eles pagaram o valor de um servo chifrado por um boi (cf. Êxodo 21:32), uma maneira de desprezar o trabalho do pastor (11:12) Em 6º lugar constata-se o desprezo pelo valor pago ao trabalho, v. 13 11.13 Então, o SENHOR me disse: Arroja isso ao oleiro, esse magnífico preço em que fui avaliado por eles. Tomei as trinta moedas de prata e as arrojei ao oleiro, na Casa do SENHOR. d. O pastor joga fora este salário, o próprio Senhor falando com ironia quando diz que foi um “magnífico preço” (11:13) Em 7º lugar constata-se o fim da possibilidade da união do rebanho, v. 14 11.14 Então, quebrei a segunda vara, chamada União, para romper a irmandade entre Judá e Israel. e. Ele quebrou a segunda vara, rompendo a união de Israel e Judá (11:14) Conclusão 5. Observações sobre a aplicação desta profecia a Jesus a. Embora esta profecia descreva o que Deus estava fazendo na época do Antigo Testamento, vários elementos se aplicam ao trabalho de Jesus como o bom pastor b. Ele assumiu a responsabilidade de pastorear o povo de Israel, tentando resgatar o povo da liderança egoísta dos pastores maus c. O povo, com a exceção de alguns pobres que reconheciam a mão do Senhor em tudo isso, rejeitou Jesus d. Judas recebeu 30 moedas quando traiu Jesus e. A profecia é citada em Mateus 27:9-10. Obs.: Em Mateus 27:9, a profecia foi atribuída a Jeremias. Há, pelo menos, duas explicações plausíveis desta diferença: i. Pode ser que um escriba trocou o nome quando copiou o texto num manuscrito antigo ii. Pode ser que o rolo que incluía o livro de Zacarias começasse com Jeremias, e assim a citação seria do rolo do livro, e não do livro específico 2.125 xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx .     Las ovejas y los doce cayados, 11:4-17 El v. 4 nos introduce al tema del juicio contra los pastores que recibirán su castigo. Este pasaje predice la destrucción de la nación de Israel, con toda la secuela de aflicciones que esto producirá, y además tiene una referencia mesiánica. Zacarías toma el lugar del pastor de Israel; como un buen pastor, pero cansado (hastiado) de la rebeldía de su pueblo, abandona el oficio y le destinan un salario de treinta piezas de plata. El mismo profeta Zacarías recibe el llamado de Dios para dedicarse a una actividad sublime pero infructuosa. El llamado que Dios le hace al profeta es el de pastorear a las ovejas que de antemano llama ovejas destinadas al matadero. Los pastores o dirigentes del pueblo miraban con desprecio a las ovejas, y no mostraban ningún interés por el bienestar de las mismas. Esto fue tan notorio que los compradores se sentían satisfechos; podrían hacer con las ovejas lo que ellos quisieran, al saber que nadie intercedería por ellas, y hasta bendecían el nombre de Jehovah por el enriquecimiento fácil. Dios puso reyes, sacerdotes y profetas para que sirvieran de pastores para conducir al pueblo de Dios a una vida santa; sin embargo, ellos no cumplieron con su función. Las ovejas se desviaron por la falta de un cuidado pastoral, pero eso no justificó el proceder del pueblo; ellos también debían sufrir el castigo. Por cuanto toda la tierra (la nación) es culpable de rebelión, debe sufrir las consecuencias de su mal vivir. Será una guerra sin cuartel, una lucha de hombres contra hombres; una conflagración como nunca ha habido, y Jehovah no hará nada para salvar a nadie. Esto se cumplió cuando los judíos cayeron en manos del imperio romano, y más tarde fueron literalmente eliminados de su tierra en el año 70 d. J.C., cuando Tito destruyó Jerusalén. Del v. 7 en adelante vemos al profeta Zacarías aceptando y realizando la tarea pastoral con dos cayados simbólicos en la mano, a los que les puso por nombre Gracia y Vínculo, símbolos de la relación de Dios con su pueblo. Éste fue escogido por gracia, como un favor inmerecido. Dios escogió a Israel, sin poseer éste mérito alguno para ser elegido; la elección fue sellada con un pacto que estableció un vínculo entre Dios y su pueblo. El pastor, con la ayuda de estos dos cayados, elimina a tres pastores. El número tres señala la eliminación completa de los pastores negligentes. Dice Moore: “O bien, así como el Mesías, el Antitipo, era a la vez profeta, sacerdote y rey, así él, por la destrucción de la vida política judía, destruyó estas tres órdenes por la incredulidad tanto de los gobernantes como del pueblo”. Esperaba con ello que el pueblo enderezara sus pasos hacia Dios en una entrega total de sus vidas. La respuesta del pueblo fue negativa; la actitud de rebeldía creció aun más, hasta la desesperación del pastor-mesías. El alma de ellos se hastió de mí. No deseaban cambiar de vida, querían seguir por sus propios caminos, se complacían con la dirección de los profetas negligentes; ahora que se les señala la verdad la rechazan y la menosprecian hasta desesperar al pastor. La reacción del pastor parece muy natural y humana: decide abandonar al rebaño sin importarle lo que le pueda suceder. Sin pastor las ovejas generalmente perecen, y un pueblo en esas circunstancias también perecerá. Moisés, cuando recibió la advertencia de Dios sobre su muerte (Núm. 27:16, 17), pidió que Dios no dejara al pueblo como ovejas sin pastor, que les proveyera de un líder para conducirlos. El primer cayado que toma el pastor para romperlo es el de la Gracia, rompiendo con ello el pacto que Dios había hecho con el pueblo (v. 10). Luego rompe el segundo cayado (v. 14) que representa la fraternidad entre Judá e Israel; estos dos hechos que son representados de esta manera gráfica representan hechos consumados y por consumar. El reino se dividió después de la muerte de Salomón; su hijo Roboam y Jeroboam se dividieron el reino en dos. En el año 721 a. de J.C. Asiria tomó Samaria, la capital del reino del norte, y fueron conducidos 27.290 israelitas al cautiverio (según archivos asirios) y Jerusalén cayó en el año 587. El pasaje adquiere brillo al hacer una referencia mesiánica que tiene relación con la vida del Señor Jesucristo. El salario que pesaron por el pastor (v. 12) fue una cantidad despreciable; es la cantidad que se le asignaba a un esclavo cuando éste era herido por un buey. No era el precio digno de un hombre libre. El v. 13 nos recuerda la traición de Judas: con la misma cantidad de dinero vende a su Señor. Devuelto el dinero los principales sacerdotes deciden adquirir el campo del Alfarero (Mat. 27:6, 7). La versión Peshita usa la palabra alfarero en vez de tesoro, y con esto podemos ver la relación entre el pasaje de Zacarías y el del Evangelio de Mateo. © 2015 Através da Biblia

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