A purificação concedida por Deus
Olá amigo é com grande prazer e satisfação que iniciamos mais um programa da série "Através da Bíblia". Somos gratos a você que tem nos acompanhado fielmente pela oportunidade que temos de passarmos esse tempo juntos estudando a Palavra de Deus. Aproveito a oportunidade para relembrá-lo do nosso próximo estudo. Estudaremos sobre as palavras inspiradas de Judas em quinze programas, portanto, sugiro a você se preparar, formar o seu grupo de estudos ou escolher o melhor horário para nos acompanhar nas reflexões que faremos sobre esse importante livro que nos adverte contra os falsos profetas e nos desafia a vivermos dignamente para nos encontrarmos com o Senhor. Querido amigo, nos sentimos privilegiados quando recebemos as suas correspondências contando-nos suas experiências com Deus através do nosso programa. Por isso compartilhamos agora o e-mail que o Erik nos enviou da cidade de Ilha Bela, no litoral norte de São Paulo. Foi essa a sua mensagem 1212 “A Paz do Senhor, sou ouvinte assíduo da trans mundial, este meio de comunicação, através do qual o nome do Senhor tem sido glorificado, e tem edificado muitas vidas, assim como a minha. Que Deus abençoe a todos da radio. Obrigado.” Erick Magalhães - Ilhabela, SP - Enviado a partir do HTC – email. Querido irmão, muito obrigado por suas palavras. Elas são um incentivo para nós e demonstram a comunhão cristã. Por outro lado, reconhecemos que a nossa responsabilidade aumenta porque cada vez mais desejamos que os programas edifiquem a cada um de vocês. Por isso é que contamos com sua parceria, escrevendo para nos contar como o programa tem chegado até você e contamos com você também unindo-se a nós em oração, pedindo as bênçãos de Deus para esse projeto. E, é para isso que chamo a sua atenção nesse momento. Quero convidá-lo a elevar a Deus a nossa oração: "Pai de amor, somos gratos pela oportunidade que tu nos dás de abrirmos a sua palavra e juntos ouvirmos a sua voz. Senhor, desejamos e necessitamos da iluminação do teu Espírito para podermos compreender a Tua Palavra e capacitados por ele mesmo cumprirmos os teus mandamentos. Senhor obrigado porque tu nos ouves e respondes as nossas orações. Por isso oramos em nome de Jesus, Amém". Querido amigo hoje o nosso alvo é estudarmos a primeira parte do penúltimo capítulo de Zacarias, o capítulo treze de Zacarias. Vamos estudar Zc 13.1-6. Nesse texto o tema é a purificação que Deus concederá ao seu povo. Deus promete perdão aos arrependidos, pois haverá uma fonte aberta para a casa de Davi e para os habitantes de Jerusalém, para remover o pecado e a impureza (v.1). Esta fonte aberta não se refere a uma purificação cerimonial, mas sim à purificação da alma lavada no sangue do verdadeiro cordeiro, do cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo. Nesses últimos dois capítulos do livro encontramos, então, a continuação do contraste entre as bênçãos de Deus para o seu povo e a agitação das nações que se levantam contra Jerusalém. O Novo Testamento aplica estas profecias a Jesus Cristo e ao seu reino, e várias passagens no Novo Testamento reforçam este sentido. Assim, ao interpretarmos essas passagens devemos nos lembrar do aspecto escatológico da profecia proferida para os dias de Zacarias, mas devemos lembrar também que sendo profecias messiânicas elas se cumprem em dois momentos: na primeira e na segunda vinda de Jesus de Nazaré, o Cristo, o Messias de Israel. No texto que abordaremos hoje devemos perceber que a aplicação se deu na primeira vinda de Cristo, pois ele veio para nos salvar, nos purificar dos nossos pecados. O texto nos faz ver que no tempo do Antigo Testamento, os crentes dentre o povo de Deus tinham que confiar que aquele cordeiro que era imolado pelos sacerdotes, simbolizava o cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo, o cordeiro que fora prometido e que deveria vir. Já os crentes do Novo Testamento e da nossa era cristã, a era da Nova Aliança devem crer, devem confiar em Cristo que derramou o seu sangue na cruz do para o perdão dos nossos pecados. O texto nos mostra também que ao tempo em que esse sacrifício tiver acontecido, ao tempo em que essa fonte de remoção de pecados e impureza estiver jorrando para a vida eterna, se perceberá um clima de grande repúdio contra a idolatria, contra a falsa profecia, e, contra a ação do inimigo, que é a fonte de engano. Esses são os três grandes perigos que atacaram e continuam atacando o povo de Deus. Mas, porque o nosso Deus é o único que pode perdoar completamente, podemos refletir sobre esse texto, dando-lhe o seguinte título: A purificação concedida por Deus Zc 13.1-6 Introdução Querido amigo, vivemos nesta terra como retirantes estrangeiros, aguardando o momento de partimos em definitivo para a pátria celestial e estarmos eternamente com o Rei dos reis. Nesta jornada em direção aos céus é de suma importância manter-nos isentos das práticas e costumes comuns ao homem natural e firmes na obediência à vontade de Deus; superando as muitas lutas, tentações e provações. O Senhor afirma: ... o mundo inteiro está debaixo do poder do diabo (conf. 1Jo 5.19). O diabo é o príncipe deste mundo e tem ditado as regras, e, os resultados se comprovam na falta de amor e nas barbaridades que os homens cometem entre si; nas loucuras praticadas contra Senhor; e até na igreja se percebe que aos poucos ela vai assimilando e cristianizando práticas não cristãs, dando provas que o inimigo vai minando as forças, afastando o homem do Senhor. A santificação e purificação da vida é uma ordem, que deve ser observada por todos. Sejam os lideres: sacerdotes, profetas, naqueles dias, e para hoje são chamados à pureza os pastores e autoridades da igreja; seja ou a congregação. Era preciso estar limpo para participar da celebração do culto ao Senhor. Agora com o templo restaurado era necessária a purificação, o perdão dos pecados. O Impuro jamais participava do culto. A preparação requerida era muito séria, incluía: orações, jejuns e outras formas de purificação. Santificação é uma palavra quase em desuso no meio cristão. Notadamente, a igreja tem andado de mãos dadas com o mundo, afinal tudo é natural e normal, costumes e práticas são adaptados e inseridos. Infelizmente, a Palavra de Deus é encaixada nas muitas doutrinas, moldada segundo o interesse de cada denominação. Quando, a ordem correta, seria, encaixar-se na Palavra santa. O inimigo, ao longo dos séculos, vem travando uma luta extremamente violenta contra o reino dos céus, faz uso de todas as suas armas para implantar o seu reino, e tem conseguido êxito. Em algumas oportunidades a sua forma de agir é explícita, todos olham e vêem; em outras ocasiões, as estratégias estão camufladas, e apenas os que “têm olhos” (espirituais) podem ver a ação devastadora do maligno. Em relação ao culto a estratégia é camuflar o mal, desvirtuar o objetivo principal tomando para si a glória do Senhor Deus. Para alcançar este fim o inimigo usa de meios “inofensivos” e com grande apelo visual e emocional, principalmente nos momentos de louvor ele vai conseguindo êxito. Somente aqueles que tem os “olhos abertos” conseguem ficar isentos, e não se deixam envolver pela artimanha inimiga. Entretanto, mesmo que vacilarem os pés e cairmos nessas artimanhas, se formos sinceros e transparentes diante de Deus, confessar-lhe o nosso pecado, certamente teremos dele a sua precisa bênção do perdão. Diante dessa realidades, podemos extrair desse texto esse princípio confortador: Somente Deus que é o único que pode perdoar os pecados purifica completa e definitivamente o seu povo Nestes versos encontramos sete aspectos da purificação que Deus concede ao seu povo O 1º aspecto da purificação que Deus concede ao seu povo se vê na abundância do perdão para os pecados, v. 1 13.1 Naquele dia, haverá uma fonte aberta para a casa de Davi e para os habitantes de Jerusalém, para remover o pecado e a impureza. Querido amigo, este texto tão especial e encorajador poderia ser considerado como a mensagem “dA Fonte para Remover as iniquidades”. A expressão Naquele dia (v.1) liga este trecho com as mensagens da restauração de Jerusalém e da lamentação por terem rejeitado o Bom Pastor, mas descreve também as condições do Reino Messiânico Pecado é andarmos fora do padrão de Deus. Pecado é vivermos aquém do alvo que Cristo estipulou para que vivamos. Nesse momento especial da história haveria, houve e continuará havendo uma fonte aberta para remover o pecado (13.1) En aquel día, el día esperado, el día de Jehovah, sucederán cosas maravillosas. El pecado y la impureza e o espírito imundo serán erradicados por un manantial que brotará de la casa de David, de la descendencia del mismo rey David, para limpiar la ciudad de Jerusalén a fin de presentársela a Dios como una esposa sin manchas ni arrugas (13:1). Es el dulce mensaje del evangelio que trae perdón a todo aquel que se acerca al manantial de vida eterna que es Cristo Jesús. O 2º aspecto da purificação que Deus concede ao seu povo se vê na abundância do perdão para as impurezas, v. 1 13.1 Naquele dia, haverá uma fonte aberta para a casa de Davi e para os habitantes de Jerusalém, para remover o pecado e a impureza. Nesse momento especial da história haveria, houve e continuará havendo uma fonte aberta para remover a impureza (13:1). Impureza é todo desvio moral, toda a mácula moral, descrita por Paulo de modo claro como as obras da carne (conf. Gl 5.19-21. Mas, graças a Deus, o perdão verdadeiro é uma das principais características da Nova Aliança (Jeremias 31:34; Hebreus 8:12). A remoção da impureza de Jerusalém deve ser espiritual e destaca a natureza do Reino, um lugar santo. Ele explica mais sobre esta pureza nos versículos seguintes O 3º aspecto da purificação que Deus concede ao seu povo se vê na eliminação da “atração” pelos ídolos, v. 2 13.2 Acontecerá, naquele dia, diz o SENHOR dos Exércitos, que eliminarei da terra os nomes dos ídolos, e deles não haverá mais memória; e também removerei da terra os profetas e o espírito imundo. Os ídolos eliminados (13:2). A “terra” se refere à terra santa, ou seja, ao reino espiritual. Ídolos não têm lugar no reino de Cristo (cf. 1 Coríntios 10:14,20-21; 1 João 5:21; Apocalipse 22:14-15). Essa atração que o ser humano tem de “controlar” a sua divindade, que é possível fazer com os ídolos, será desfeita. O Certo é dependermos exclusivamente de Deus. O 4º aspecto da purificação que Deus concede ao seu povo se vê na eliminação da “atração” pelos falsos profetas, v.2-3 13.2 Acontecerá, naquele dia, diz o SENHOR dos Exércitos, que eliminarei da terra os nomes dos ídolos, e deles não haverá mais memória; e também removerei da terra os profetas e o espírito imundo. Quando alguém ainda profetizar, seu pai e sua mãe, que o geraram, lhe dirão: Não viverás, porque tens falado mentiras em nome do SENHOR; seu pai e sua mãe, que o geraram, o traspassarão quando profetizar. Ha duas interpretações plausíveis destes comentários sobre os profetas e espíritos imundos (13:2): a. Alguns entendem que ele se refere aos falsos profetas, e assim afirma que nem falsos profetas nem espíritos imundos teriam lugar no reino do Senhor para enganar o povo de Deus. Nesta interpretação, é subentendido que ele fala de falsos profetas b. Outros entendem que este trecho prevê a cessação de dons espirituais no Novo Testamento, quando houvesse a revelação completa (o “perfeito” de 1Coríntios 13:10), isto é o Novo Testamento, a profecia cessaria. Mesmo tentando considerar essa hipótese, não temos base textual para concordar com essa interpretação. No verso 3 até a própria família rejeitará completamente a mentira desse falso profeta. O 5º aspecto da purificação que Deus concede ao seu povo se vê eliminação da influência dos espíritos imundos, v. 2 13.2 Acontecerá, naquele dia, diz o SENHOR dos Exércitos, que eliminarei da terra os nomes dos ídolos, e deles não haverá mais memória; e também removerei da terra os profetas e o espírito imundo. Os agentes da idolatria são os falsos profetas, mas o poder por trás da idolatria e dos falsos profetas são os espíritos demoníacos. Esses espíritos são imundos porque abominam e a santidade levando seus adoradores à impureza moral. O 6º aspecto da purificação que Deus concede ao seu povo se vê na vergonha que sentirão os falsos profetas, v. 4-5 13.4 Naquele dia, se sentirão envergonhados os profetas, cada um da sua visão quando profetiza; nem mais se vestirão de manto de pêlos, para enganarem. 5 Cada um, porém, dirá: Não sou profeta, sou lavrador da terra, porque fui comprado desde a minha mocidade. Diante da verdade que será exposta a todos, todos perceberão a falsidade das sua palavras; perceberão que eram palavras humanas e não divinas. Quando foram desmascarados os próprios falsos profetas sentir-se-ão envergonhados por tanto engano cometido. O 7º aspecto da purificação que Deus concede ao seu povo se vê nas marcas dos falsos profetas, v. 6 13.6 Se alguém lhe disser: Que feridas são essas nas tuas mãos?, responderá ele: São as feridas com que fui ferido na casa dos meus amigos. Conforme vimos anteriormente, as próprias famílias teriam vergonha dos supostos profetas, sabendo que estavam mentindo (13:3) E, os próprios profetas envergonhados, negariam que tivessem feito alguma profecia. Mas, as feridas mencionadas nesse versículo provavelmente se referem às práticas de se cortar na adoração de alguns ídolos, praticas essas cometidas pelos falsos profetas. Conclusão Querido amigo, os falsos profetas continuam suas artimanhas, porque há fertilidade no campo. A carência de proclamadores da verdade tem deixado espaço suficiente para os falsificadores da verdade, para os falsos mestres e profetas que atentam contra as verdades divinas e eternas de Deus; eles se aprimoram cada vez mais em ensinar e mostrar os benefícios temporais, terrenos, passageiros como substitutos das bênçãos que estão demorando para vir. Com isso enganam o povo que por sua vez é enganado porque é cobiçoso e não quer esperar em Deus (conf. Sl 27.14). A solução que esses falsos proclamadores propõe normalmente envolvem dinheiro, envolvem uma demonstração de fé, com aspecto financeiro, muitas vezes com um custo altíssimo. Enquanto muitos tentam “comprar” as bênçãos de Deus, ele já as deu graciosamente, em Cristo Jesus (conf. Rm 8. 32). Você crê nisso? Oro para que você não seja enganado e siga somente a Deus. Um abraço, Deus te abençoe, até o próximo programa. 2700 xxx El pueblo se había alejado de Dios por dos razones poderosas que tenían que ser eliminadas de raíz: la idolatría y los falsos profetas que con sus mentiras desviaban al pueblo (vv. 2, 3). Los ídolos representaron una amenaza constante para derrumbar la débil fe de los israelitas. El primer mandamiento señala que la idolatría es una amenaza constante contra la relación del hombre con el verdadero Dios. Los israelitas llegaron a una tierra pagana, llena de idolatría, como vimos anteriormente acerca de los terafines o dioses domésticos, y muchas veces fueron tras ellos para adorarlos. Si la idolatría siempre fue una amenaza exterior, la amenaza más destructora era la influencia interna a través de los falsos profetas. Los profetas constituían un gremio fuerte; eran profetas de profesión, se formaban en escuelas, y a sus integrantes se les llamaba “hijos de profetas”. La eliminación de los profetas vendría por causa del incumplimiento del ministerio que les fue encomendado; en vez de ser una bendición resultaban en una maldición. Para ganarse el favor del pueblo profetizaban lo que no les había sido revelado, sino aquello que resultara agradable al oído. Sabían lo que el rey quería oír, y eso le hacían oír. En los días del rey Acab, el profeta Micaías fue llamado para consultarle si Jehovah les daría la victoria. Cuatrocientos profetas oficiales habían profetizado una victoria, pero Micaías profetizó la derrota y así sucedió: el mismo rey Acab fue muerto en esa ocasión. Sucederá en aquel día que los profetas serán eliminados, como una clara referencia a la eliminación del profetismo profesional falso en la era mesiánica. La desdicha de los falsos profetas se reflejará en el aborrecimiento de los padres que, fieles a Dios, no soportarán las mentiras de sus hijos; su amor por la verdad estará por encima de la mentira. Estos falsos profetas se avergonzarán de su visión; en vez de sentirse privilegiados serán confundidos, de tal manera que ni ellos mismos creerán en las visiones que perciban. Nunca más se sentirán honrados de tomar la vestidura de profeta, negarán su oficio y tomarán el oficio de labrador; todo lo contrario del profeta Amós. Estos dos males persisten en la actualidad: el pueblo sigue yendo en pos de dioses ajenos, de ídolos que no ofrecen la satisfacción de la sed espiritual, pero sí el entretenimiento, distrayendo a la criatura de su Creador. Los dioses antiguos han sido sustituidos por el amor al dinero, por la sed de la fama, por las pasiones vergonzosas que gracias a la agilidad y a la efectividad de los medios de comunicación se han hecho comunes a todas las sociedades. © 2015 Através da Biblia
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