quinta-feira, 18 de dezembro de 2014

Daniel 9.1-27 (Através da Bíblia)

Daniel 9.1-27
Olá amigo, é com satisfação que iniciamos mais um programa da série "Através da Bíblia". Somos gratos a você que tem nos dado a alegria da sua companhia. Declaramos a nossa gratidão por termos a possibilidade de hoje estudarmos com você mais um trecho das Escrituras Sagradas, especificamente o nono capítulo de Daniel onde o profeta registra mais uma visão que Deus lhe deu a partir da sua oração, assunto que também estudaremos nesse capítulo. Na verdade, nos sentimos privilegiados pela possibilidade de estudarmos com você a Palavra de Deus, mas também ficamos alegres quando recebemos as correspondências de vocês, contando-nos suas experiências com Deus, que aconteceram através desse programa. Por isso, incentivamos a você que é nosso ouvinte assíduo a escrever dando-nos suas impressões sobre o programa. Queremos adequá-lo ainda mais às suas necessidades, sem deixar de sermos fiéis à Palavra de Deus que é viva e eficaz para nos capacitar a viver diante dele de modo agradável. Assim, compartilho o e-mail que o Denilson escreveu de Curitiba, capital do estado do Paraná. Foram essas as suas palavras: “Caro amigo, prof. Itamir, eu tenho ouvido muito se pregar que a lei de Deus (os dez mandamentos) perdeu seu efeito na cruz de Cristo. Na lição da Bíblia sobre o livro de Isaias, no cap. 44, ficou evidenciado que o povo de Deus, os Judeus, preferiram adorar outros deuses (ídolos feitos por mãos de homem) a adorar a Deus, e isso custou-lhe mais de setenta anos de exílio no cativeiro da Babilônia. Porque os cristãos hoje desconsideram o 4º mandamento da mesma Lei que diz: "Não terás outros deuses diante de mim..."? Se tais transgressões eram pecado para os judeus, não o seriam para nós também? Gosto muito de suas respostas porque sempre vem acompanhadas com grandes ensinamentos. Um forte abraço”. Denílson Samuel de Araujo – Curitiba – PR – email. Querido amigo, como lhe respondi por e-mail, algumas pessoas também perguntam: "Se os Dez Mandamentos foram removidos, isso não tornaria correto roubar, mentir, assassinar, etc.?" Ora, esse pensamento não é correto, se não, considere o que a Bíblia diz sobre a lei que hoje devemos seguir. Lemos em Romanos 7:4 que fomos libertados da lei para que pudéssemos nos unir a Cristo. E, em Gálatas 3:24-27 lemos que não estamos mais debaixo do aio, do condutor, da velha lei, porque a fé do evangelho chegou. Deus não removeu a velha lei para que pudéssemos ficar sem lei, mas para que pudéssemos servi-lo nas condições do Novo Testamento. Há mandamentos para obedecermos, mas estes são os mandamentos do Novo Testamento e não aqueles do Antigo Testamento. Jesus deixou bem claro que os dois principais mandamentos se referem ao amor. Amor a Deus e amor ao próximo, conforme Mt 22 37-40. Enfim fomos salvos, fomos libertos para a liberdade, conforme Paulo disse aos Gálatas, em 5.1. E o meu desejo para todos os ouvintes que nos dão o privilégio de sua audiência é que cada um usufrua na totalidade dessa maravilhosa liberdade que Cristo nos deu, quando ele cumprindo a Lei, morreu por nós para que não precisássemos mais cumpri-la na tentativa de agradar a Deus. Hoje somos livres e podemos obedecer os princípios e não a letra da lei, e assim vivermos para a glória de Deus. Prezado Denilson, por fim, sou grato por suas palavras de reconhecimento. Elas são um incentivo. Mas, essas palavras nos enchem de temor e tremor e por isso pedimos a Deus que tenhamos programas que edifiquem a cada um de vocês. Por isso oramos pedindo as bênçãos de Deus. E, é para isso que chamo a sua atenção agora. Vamos orar, colocando este programa e esse projeto de estudarmos toda a Bíblia Sagrada nas mãos de Deus: "Pai de amor, somos gratos pela oportunidade que tu nos dás de abrirmos a sua palavra e juntos ouvirmos a sua voz. Senhor desejamos e necessitamos da iluminação do teu Espírito para podermos compreender e aplicarmos a Tua Palavra em nossas vidas. Pai, obrigado porque tu nos ouves e responderes nossas orações. Fale conosco no programa de hoje e nos abençoe para que esse projeto de estudarmos a tua Palavra seja completado sob as tuas bênçãos. Pai, oramos em nome de Jesus, Amém".
Querido amigo hoje temos como objetivo estudarmos o capítulo nove de Daniel. Estudaremos Dn 9.1-27. Esse capítulo nos faz refletirmos sobre a prática da oração.
Sobre a oração feita confessando os pecados de gerações passadas, temos como exemplo
Esdras (capítulo nove), Neemias (capítulo nove) e Daniel (capítulo nove), em que eles fizeram confissão a Deus, citando os pecados de seus antepassados. Porém, sabemos que as bênçãos do anti¬go pacto eram condicionadas à obediência do povo de Israel. Esdras, Neemias e Daniel de fato reconheceram o pecado de seus antepassados, mas pediram perdão pelos pecados do presente, da geração atual, da geração deles. Embora seja possível alguém sofrer as conseqüências dos pecados de terceiros, o mesmo não acontece com a culpa. A Palavra de Deus não culpa ninguém pelos pecados dos outros. A Bíblia em nenhum lugar ensina a interceder por quem já morreu, uma vez que após a morte segue-se o juízo, não a oração ou pedido de perdão pelos mortos (Hb 9:27).
Então, para refletirmos sobre esse assunto tão importante e para compreendermos a profecia que Deus deu a Daniel, em resposta a sua oração entendo que o título adequado para este trecho bíblico pode ser assim enunciado:
A dinâmica da oração
No Novo Testamento o Senhor Jesus ilustrou a necessidade de buscarmos a Deus com um coração humilde. A parábola do fariseu (homem religioso) e do publicano (cobrador de impostos, e visto como ‘pecador’ pelos fariseus e judeus), foi citada por Jesus por causa de “alguns que confiavam em sua própria justiça e desprezavam os outros” (Lc 18.9).
O fariseu com uma atitude soberba e de auto confiança disse que não vivia roubando, adulterando e nem corrompendo como os demais homens. E que jejuava e dava o dízimo, Lucas 18.10-12. O que ele fazia estava correto, procurando inclusive fazer mais do que a lei exigia. No entanto seu erro estava em confiar em si mesmo, em seus méritos e obras pessoais, em abrigar orgulho no coração e ter uma atitude de superioridade e de desprezo para com os outros. Não havia nele humildade, nem consciência do pecado e da sua necessidade de Deus. E, isto o tornava condenado e rejeitado na presença de Deus ...porque todo o que se exalta será humilhado ... (Lucas 18.14). A semelhança do fariseu quantas vezes não corremos o perigo de achar que Deus vai responder as nossas orações porque somos mais justos que os outros ou por causa das coisas que fazemos no contexto religioso. Puro engano e tolice!
Mas, o publicano agiu com humildade, não tendo nem mesmo a coragem de erguer os olhos para os céus. Manifestou tristeza ao bater no peito, e seu único pedido era ... Ó Deus, sê propício a mim, pecador! (Lucas 18.13). Ele suplicou, que Deus removesse a sua ira. Ele se reconheceu pecador, digno da ira de Deus e clamou pela misericórdia e o perdão divino. Como resultado da sua atitude sua oração foi ouvida, e achou o perdão divino, ... desceu justificado para sua casa ... porque ... o que se humilha será exaltado (Lucas 18.14).
É com a mesma atitude do publicano que devemos entrar na presença de Deus, com humildade, submissão e dependência. Quando agirmos assim, certamente, seremos ouvidos
Também o apóstolo Pedro escreveu: ... cingi-vos todos de humildade ... Humilhai-vos, portanto, sob a poderosa mão de Deus, ... porque ele tem cuidado de vós (1Pd 5.5-7).
A oração de Daniel, registrada neste capítulo 9, nos revela esse exemplo de humildade e dependência quando ele declarou: ... porque não lançamos as nossas súplicas perante a tua face fiados em nossas justiças, mas nas tuas muitas misericórdias (vs. 18).
Será que não temos tido respostas as nossas orações, por que temos buscado a Deus confiados na nossa justiça, nos nossos méritos, ou por que nos achamos mais dignos e merecedores do que os outros? Se isso acontece, devemos nos arrepender e voltarmos para Deus em humildade.
Portanto, sobre a dinâmica da oração, precisamos entendê-la e praticá-la corretamente, pois ela nos liga, nos une a Deus! O princípio que este texto nos dá, pode ser visto nessa frase:
A dinâmica da oração deve ser desenvolvida por todos aqueles que desejam receber as promessas de Deus.
Neste texto encontramos cinco princípios sobre a dinâmica da vida de oração:
O 1º princípio sobre a dinâmica da vida de oração se percebe na sua associação com o estudo da Bíblia, vs. 1-3
1. O estudo da Bíblia deve sempre ser prioritário mesmo diante de eventos importantes, vs.1
2. O estudo da Bíblia deve nos levar a pesquisar as promessas destinadas à nós, vs. 2
3. O estudo da Bíblia deve sempre nos fazer buscar a Deus em oração, vs. 3
Nesses versos 1-3 vemos novamente Daniel registrando suas experiências com Deus datando-as sabendo que o que estava registrando deveria ser lido futuramente, como estamos fazendo hoje, ao contemplarmos esses ditos, visões e profecias sobre os dias futuros. Este Dario aqui citado é o mesmo mencionado em Daniel 5:31 e em Daniel 6. Daniel estava familiarizado com os escritos de Jeremias e agora entendia que a profecia do cativeiro dizia que ele demoraria setenta anos (Jeremias 25:9-11; 29:10). O próprio Daniel tinha sido levado em 605 a.C., e agora era o ano 536 a.C., quando a primeira leva retornou sob a liderança de Zorobabel (Esdras 1), portanto Daniel percebeu através do estudo, através da pesquisa bíblica, que poderia orar pedindo que Deus cumprisse sua Palavra. Com uma atitude humilde e de total dependência Daniel buscou ao Senhor.
Querido amigo você tem buscado o Senhor em oração? Como tem sido a sua vida de oração? De dependência, de todo coração ou para aliviar sua consciência e rotineiramente?
O 2º princípio sobre a dinâmica da vida de oração se percebe nas características que tornam a oração aceitável a Deus, vs. 4-19
1. A oração se caracteriza pela confissão dos pecados coletivos
2. A oração se caracteriza pela admissão da justiça do Senhor
3. A oração se caracteriza pela suplica por perdão
Essa notável oração de Daniel pode ser dividida nas seguintes partes:
1) Nos versos 4-6, Daniel confessa a iniqüidade do povo, a rebelião contra Deus e a rejeição dos seus profetas.
2) Nos versos 7-10, Daniel reconhece que a justiça pertence a Deus, mas a eles pertencia a confusão (vergonha) por causa da recusa deles de ouvirem a Deus. Mas ele também reconhece que a Deus pertence o perdão e a misericórdia e baseado nesses atributos é que ele continua sua oração.
3) Nos versos 11-14, Daniel admite que o povo sempre foi duro, não foi humilde implorando o perdão de Deus, portanto, “a maldição” foi derramada sobre Israel como foi pronunciada por Moisés na lei (Deuteronômio 28; Levítico 26), pois eles, como povo não obedeceram à voz do Senhor.
4) Nos versos 15-17, Daniel reconhece que Deus tirando o povo do Egito o comprou para si, mas que pelos pecados, pela perversidade e pelas iniqüidades durante as gerações o povo tornou Jerusalém e a si mesmo em opróbrio, diante das outras nações e, por isso é que ele pede que Deus fizesse seu rosto resplandecer sobre Jerusalém, sobre o templo e sobre o próprio povo, pelo amor de Deus a ele mesmo.
5) Nos versos 18-19, Na confissão, Daniel pede a Deus que retire sua ira de cima deles, olhe para a desolação que estão experimentando e, implora misericórdia. Ele pede perdão, não na base da retidão deles, mas pela grande misericórdia de Deus. O clamor de Daniel é resumido em cinco pedidos: que Deus ouça, perdoe, atenda, aja, não se retarde. O motivo apresentado pelo profeta para que Deus atenda a sua oração é que a cidade e o povo levam sobre si o nome de Deus. ´
Querido amigo, não é por qualquer obra de justiça que possamos praticar que seremos atendidos. Só seremos atendidos porque Deus zela e ama o seu próprio nome!
O 3º princípio sobre a dinâmica da vida de oração se percebe no entendimento que Deus quer que tenhamos das suas revelações, vs. 20-23
1. Deus por querer que entendamos a sua Palavra nos responde com urgência, vs. 20-21
2. Deus por querer que conheçamos os seus propósitos nos responde a oração, vs. 22
3. Deus por querer que comprovemos o seu amor, nos responde a oração, vs. 23
Vale a pena destacar que enquanto Daniel estava orando Gabriel apareceu (8:15-16) para orientar o profeta: 1) Deus o enviou com urgência. 2) Deus o enviou na hora certa em que Daniel orava. 3) Deus o enviou para que instruísse Daniel. 4) Deus o enviou para que confirmasse que ele era muito amado do Senhor. 5) Deus o enviou para que Daniel considerasse e entendesse a visão.
Você sente-se amado por Deus? Tem compreendido a sua Palavra? É isso que Deus quer para cada um de nós.
O 4º princípio sobre a dinâmica da vida de oração se percebe na revelação que Deus concede àquele que o busca com sinceridade, vs. 24
1. A revelação concedida mostra o alvo divino: povo e cidade santa
2. A revelação concedida mostra os sete propósitos de Deus
3. A revelação concedida mostra a amplitude do desejo e das ações divinas
Nesse verso 24, sete descrições são feitas por Gabriel, que apontam claramente para o Messias; portanto, em resumo esse verso nos mostra que o Messias veio trazer uma completa e final solução para a questão do pecado. Em resumo, com a morte de Jesus na cruz a solução definitiva foi estabelecida. São sete os aspectos dessa solução:
1) Cessar a transgressão, a transgressão de Israel tinha sido a razão do seu cativeiro (Daniel 9:11); mas a lei transgredida por eles estava para terminar (Colossenses 2:14- 17; Efésios 2:15).
2) Para dar fim aos pecados, quando Jesus morreu ele destruiu o poder de Satanás, provendo perdão do pecado (Hebreus 2:14-15; 7:27; 9:28; 10:12).
3) Para expiar a iniqüidade o homem é religado a Deus por meio de Cristo (Colossenses 1:20-22).
4) Para trazer a justiça eterna, por meio de Cristo tornamo-nos a justiça de Deus (2 Coríntios 5:21; Romanos 3:21-31).
5) Para selar a visão, quando ela for cumprida, será completada e selada (Apocalipse 10:7).
6) Para selar a profecia, quando ela for concretizada, será terminada e fechada (conf. Apocalipse 10.7)
7) Para ungir o Santo dos Santos, Cristo foi ungido (Hebreus 1:8-9), como também foi seu atual lugar de habitação (Hebreus 10:19-22).
O propósito dessa profecia era deixar claro que a volta do povo do cativeiro, depois de setenta anos, ainda não seria o cumprimento final da promessa de restauração do povo de Deus. Outras etapas deveriam acontecer de acordo com o propósito de Deus, conforme veremos a seguir
O 5º princípio sobre a dinâmica da vida de oração se percebe na revelação dos propósitos divinos, vs. 24-27
1. No propósito divino a restauração seria completa, num tempo completo, porém em diversas etapas. A 1ª etapa duraria sete semanas, igual a 49 anos, vs. 24-25 a
2. No propósito divino a 2ª etapa duraria sessenta e duas semanas, igual a 434 anos, vs. 25b-26
3. No propósito divino a 3ª etapa duraria uma semana, igual a sete anos, vs. 27
No verso 24, conforme vimos anteriormente, a restauração começaria pela volta a Jerusalém, porém se completaria em etapas.
No verso 25, o começo das setenta semanas ocorreria com o decreto para reconstruir Jerusalém, interpretado por alguns como o decreto de Ciro (Esdras 1:1-4); por outros, como o decreto de Dario (Esdras 6); por outros, como o decreto de Artaxerxes (Esdras 7); e ainda outros, como o decreto de Artaxerxes (Neemias 2)
Muitas tentativas têm sido feitas para fixar as datas desta profecia. A mais comum tem sido com referência a Ezequiel 4:7, onde cada dia representa um ano completo. Contudo, nada há neste contexto de Daniel que sugira esta aplicação. Embora alguns considerem literalmente esses números, é bem provável que eles sejam simbólicos.
Não há em Daniel 9 prova satisfatória de que semanas ou anos são subentendidos. Parece
que não há meio de ajustar matematicamente estes números em eventos maiores da história
sem tempo demais ou de menos, entre cada evento. Podemos determinar o intervalo de tempo somente pelos eventos descritos. Setes e unidades de setes são usados nas Escrituras para indicar plenitude, unidade ou conclusão. Metade de sete é um período de tempo curto, incompleto. Se outra interpretação, além desta, fosse pretendida, alguma coisa dentro do contexto a teria sugerido.
No verso 26, parece apropriado ver as setenta semanas como descritivas de um período de tempo completado, que atingiria o ponto mais alto no final do tratamento de Deus com o seu povo. Não há lugar para a “teoria do parêntesis” oferecida pelos milenaristas. Além do mais, precisaria usar forte imaginação e ficar procurando prova obscura para usar este texto para ensinar que “sete anos de tribulação” é associado com “Arrebatamento” e “reino de Cristo de 1000 anos”, como os pré-milenaristas tentam fazer com este texto.
Durante a última semana o Cristo seria rejeitado e crucificado. O Príncipe enviará um povo para destruir a cidade e o santuário com uma inundação (veja Isaías 8:5-8). Talvez se refira aos romanos sob Tito que destruiu Jerusalém e o templo. Esta seria a guerra de “desolações” (Mateus 24:15; Lucas 21:20-22).
No verso 27, a aliança é confirmada com muitos (Atos 10:34; Romanos 9:30) quando os gentios também são trazidos para a fé. Ainda que a Lei tenha chegado ao fim com a cruz (Colossenses 2:14-17), houve um período de inspiração direta dos apóstolos e os profetas do Novo Testamento, durante cujo tempo a Nova Aliança estava sendo revelada e confirmada (João 16:13; Marcos 16:20; Hebreus 2:3-4). No meio da semana o sacrifício e a oferta de manjares cessam, o que foi confirmado como não sendo mais necessário depois da morte de Cristo (Hebreus 9:11-17).
Enfim todos esses detalhes podem ter se referido àqueles dias passados desde Daniel até a queda de Jerusalém, no ano 70 da nossa era cristã, mas provavelmente eles são um sinal, um tipo do que vai acontecer no final dos tempos, quando o Senhor Jesus voltar em definitivo
Conclusão
Que aplicações podemos fazer desse capítulo com tantos detalhes?
1) Em primeiro lugar necessitamos compreender que é arriscado estabelecermos datas e fixar números tentando enquadrar uma palavra apocalíptica, repleta de símbolos, na nossa visão, no nosso conceito doutrinário. Quando procedemos assim corremos o risco de não interpretarmos corretamente a palavra de Deus.
2) Em segundo lugar conforme bem destacou Gonçalves Jr (2007, p.370) Daniel nos ensina com sua oração e submissão que não devemos ficar preocupados com a interpretação precisa de profecias que fogem inteiramente ao nosso entendimento temporal dos fatos. O que precisamos fazer e orar, vigiar, confiar, submeter-nos a Deus e esperar, pois Deus tem sempre o melhor para nós.
3) Em terceiro lugar fica a advertência para todo ser humano que rejeita a obra e a pessoa do Messias, do Senhor Jesus Cristo. Assim como Jerusalém foi destruída e arrasada, por ter rejeitado o Messias, assim, ainda hoje sofrerão em definitivo aqueles que rejeitarem o Senhor Jesus Cristo. Você já o recebeu como senhor de sua vida?
Que o Senhor Deus te abençoe. Até o próximo programa.

© 2014 Através da Biblia

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