terça-feira, 23 de dezembro de 2014

Josué 20.1-21.45 -(Através da Bíblia)

Josué 20.1-21.45
Olá amigo, estamos iniciando mais um programa da série "Através da Bíblia". Você que tem nos acompanhado sabe que temos por propósito estudar toda a Palavra de Deus. Fazemos isso porque Deus tem nos chamado para proclamar com integridade a Sua genuína Palavra e porque vocês têm escrito perguntando sobre a interpretação e o significado de determinados textos. As correspondências que vocês enviam demonstram carinho e amizade cristã. Quero incentivá-lo a nos escrever sobre essas questões ou sobre suas boas experiências no estudo da Palavra. Foi sobre a interpretação de um texto do evangelho de João que recebi um e-mail do nosso JD de Alagoinhas, Bahia: “Caro Pr Itamir, desde os tempos do Pr.Davi Nunes ouço as transmissões da RTM. Inclusive te ouvia na época do Rádio Escola Boas Novas. Pr. diante da grande confusão litúrgica que vivemos nestes dias, a partir do evangelho de João 9.38 o que viria a ser adoração?”. Querido irmão, como já respondi seu e-mail creio que podemos definir adoração como aquela atitude de completo reconhecimento da grandiosidade de Deus, que é santo, justo, amor, onisciente, onipotente, onipresente e tantos outros atributos. Adoramos a Deus quando reconhecemos e declaramos quem Ele é! J.D., louvamos a Deus por sua vida e por sua fidelidade em estudar a Sua Palavra durante tanto tempo. Certamente Deus tem lhe recompensado. Também agradecemos a sua disposição em orar por nós e é para isso que temos convidado a todos vocês, a se unirem em oração em nosso favor. É exatamente para orarmos que te convido agora. Vamos orar: “Pai querido, obrigado pela tua direção e pela misericórdia que tu nos dás. Pedimos a iluminação do Teu Espírito para o programa de hoje, para o estudo que faremos da tua Palavra. Que ele sirva para edificação de cada um dos nossos ouvintes. Pai pedimos isso por Tua misericórdia, em nome de Jesus Cristo nosso Senhor. Amém”.
Querido amigo estamos chegando aos estudos finais do livro de Josué. Hoje estudaremos os capítulos 20 e 21 de Josué onde trataremos de um tema desconhecido por muitos de nós por ser uma prática bem antiga de Israel. Estudaremos sobre as cidades de refúgio e as cidades dos levitas. A partir desse estudo verificaremos que lições esse assunto pode trazer para nós. Sugiro então a você ter a sua Bíblia aberta em Josué 20 e 21 e preparar-se para anotar as lições que Deus quer nos comunicar.
As cidades de refúgio foram instituídas e já tinham sido estudadas em Nm 35. O propósito dessas cidades era prover misericórdia para com os que tinham cometido algum crime sem intenção ou até por engano. Muitos crentes fiéis e sinceros podem ter cometido falhas que necessariamente não são pecados. Essas cidades nos ensinam que Deus reconhece a diferença entre pecados e falhas. Todos nós, até os crentes mais santos podemos cometer erros; mas erros não são pecados e não impedem que prossigamos na vida de fé nem nos impedem de nos apropriar da herança que Cristo nos concede. Conforme Baxter: “A lei de Deus, em sua justiça estrita, pode apenas nos considerar culpados. Todavia, há provisão para isto no sangue de Cristo. Erros, negligências, “pecados por ignorância” e prejuízos não intencionais são cobertos pela expiação” (1992, p.270). Sim, essa era a certeza que os israelitas tinham, embora Jesus ainda não tivesse vindo. Mas, é a certeza que temos, nós que pertencemos à nova aliança. Jesus é a nossa cidade refúgio!
Diante disso, o título desses nove versos do capítulo 20, como já mencionamos no esboço do livro pode ser expresso através dessa expressão: As cidades refugio, a proteção da fé. Quando então estudamos profundamente esse conteúdo podemos perceber que ele nos desafia através da seguinte afirmação teológica: Somente quando nos apropriamos da graça divina que nos perdoa de todo pecado podemos continuar vivendo pela fé. Nestes versículos encontramos sete detalhes relativos ao estabelecimento dessas cidades refúgio como proteção da fé:
Em 1º lugar encontramos a ordem para o estabelecimento das cidades refúgio, vs.1-2.
Assim diz a Palavra de Deus: [20:1Disse mais o Senhor a Josué: 2Fala aos filhos de Israel: Apartai para vós outros as cidades de refúgio de que vos falei por intermédio de Moisés] A ordem de Deus foi clara. Já que todos estavam estabelecidos nas suas possessões os israelitas tinham que definir as cidades refúgio como Deus já orientara anteriormente. Na verdade Deus já havia ordenado o estabelecimento dessas cidades em Êx 21.12-14; Nm 35.9-29; Dt 4.41-43, e, 19.1-13. Era uma questão de obediência prática!
Em 2º lugar encontramos o propósito pelo qual foram estabelecidas as cidades refúgio, v.3. Vamos ler este versículo: [3para que fuja para ali o homicida que, por engano, matar alguma pessoa sem o querer; para que vos sirvam de refúgio contra o vingador do sangue.] Naquele período da vida de Israel, um dos princípios que subjazia à lei mosaica era a “Lei de Talião”, que dizia: olho por olho; dente por dente; vida por vida (Êx 21.23-27; Lv 24.17, 19-20). A legislação mosaica limitava a retaliação que naquela época não tinha medida, provocando muita brutalidade e certamente muitas mortes. A lei mosaica então regulamentou: se alguém ferisse seu semelhante assim também ele deveria ser ferido. Se alguém matasse seu semelhante era justo que um parente do morto se tornasse o seu vingador e matasse o homicida. Ora, essas cidades refúgio foram estabelecidas para evitar que o homicida não intencional pudesse se livrar da morte pelo vingador. Essas cidades tinham por propósito manifestar a graça e a misericórdia de Deus para com aquele que tinha cometido um crime não intencional. Com isso ficava evidente que o propósito divino foi sempre tratar com justiça aquele que intimamente não desejara o mal do seu próximo!
Em 3º lugar encontramos o procedimento que deveria ter aquele que procurou refúgio diante dos líderes da cidade, v.4. Diz assim o texto bíblico: [4E, fugindo para alguma dessas cidades, pôr-se-á à porta dela e exporá o seu caso perante os ouvidos dos anciãos da tal cidade; então, o tomarão consigo na cidade e lhe darão lugar, para que habite com eles.] O procedimento do homicida não intencional deveria ser muito específico. Não bastava fugir para uma dessas cidades e lá se esconder do vingador. Não! Não era essa a maneira. Esse que procurou refúgio em uma dessas cidades deveria procurar os líderes da cidade, deveria explicar-lhes que tinha ocorrido o mal sem a intenção de prejudicar o próximo, deveria esperar o acolhimento desses líderes e, se não quisesse ser morto pelo vingador não deveria mais se ausentar daquela cidade a não ser depois da morte do sumo sacerdote (Nm 35.25).
Em 4º lugar encontramos o procedimento que deveriam ter os líderes da cidade diante a presença do vingador, v.5. Vamos ler este texto: [5Se o vingador do sangue o perseguir, não lhe entregarão nas mãos o homicida, porquanto feriu a seu próximo sem querer e não o aborrecia dantes.] Por outro lado os líderes da cidade além de acolher o homicida involuntário, mesmo diante da chegada do parente vingador, não deveriam entregar-lhe o faltoso. Seria responsabilidade desses líderes a vida desse que fora pedir refúgio. E conforme o texto de Nm 35 não deveriam aceitar nenhum resgate em favor de um ou do outros, isto é, do réu ou do vingador.
Em 5º lugar encontramos a penalidade a que estaria sujeito aquele que procurou a cidade refúgio, v. 6. Vamos ler este verso: [6Habitará, pois, na mesma cidade até que compareça em juízo perante a congregação, até que morra o sumo sacerdote que for naqueles dias; então, tornará o homicida e voltará à sua cidade e à sua casa, à cidade de onde fugiu.] Conforme dissemos, esse homicida involuntário se não quisesse ser morto pelo vingador não deveria mais se ausentar daquela cidade a não ser depois de ser julgado pela congregação ou depois da morte do sumo sacerdote (Nm 35.25). Tendo tido esse correto procedimento então poderia retornar novamente à sua cidade.
Em 6º lugar encontramos a nomeação e a localização das seis cidades refúgio, vs.7-8.
Diz assim o texto: [7Designaram, pois, solenemente, Quedes, na Galiléia, na região montanhosa de Naftali, e Siquém, na região montanhosa de Efraim, e Quiriate-Arba, ou seja, Hebrom, na região montanhosa de Judá. 8Dalém do Jordão, na altura de Jericó, para o oriente, designaram Bezer, no deserto, no planalto da tribo de Rúben; e Ramote, em Gileade, da tribo de Gade; e Golã, em Basã, da tribo de Manassés.] Aqui nesses versos simplesmente se mencionam as seis cidades refúgios estabelecidas, três do lado leste do Jordão e mais três do lado oeste do rio Jordão. Normalmente a sua localização era numa região montanhosa ou num platô elevado afim de que todos pudessem vê-las e dali se percebesse qualquer movimento de quem chegava à cidade.
Em 7º lugar encontramos a abrangência da proteção das cidades refúgio, v. 9Vamos ler esse verso: [9São estas as cidades que foram designadas para todos os filhos de Israel e para o estrangeiro que habitava entre eles; para que se refugiasse nelas todo aquele que, por engano, matasse alguma pessoa, para que não morresse às mãos do vingador do sangue, até comparecer perante a congregação.] Como detalhe final sobre essa norma tão bem introduzida na sociedade israelita tínhamos também a menção à abrangência, ao alcance dessas cidades refúgio. Serviriam elas tanto para os israelitas como para os estrangeiros que habitassem com Israel. E mais uma vez se reforça o seu propósito: era uma salvaguarda até que o julgamento se desse, evitando assim uma retaliação injusta por parte do parente vingador.
Querido amigo a aplicação dessa norma legal do povo de Israel para nós cristãos é muito direta. O homicida involuntário ficaria livre da sua culpa e do ataque do parente vingador assim que o sumo sacerdote morresse, significando que aquela vida ceifada sem intenção estava sendo paga pela vida do sumo sacerdote. Jesus Cristo é o nosso grande Sumo Sacerdote que deu a sua vida em nosso favor para perdoar-nos de todos os pecados. Conforme Hess: “...o sacrifício de Jesus Cristo, sua morte, está explicitamente vinculada à remoção, uma única vez e por todos, do pecado e da culpa (Hb 9.11-10.18)” (2006, p.249). Que possamos nos alegrar e agradecer a Deus por tão especial sacerdote que pode compadecer-se de nossas fraquezas (Hb 4.14-16).
Muito bem, depois de entendermos o significado dessas cidades refúgio e a sua aplicação para as nossas vidas encontramos o relato das cidades que foram dadas aos levitas para que desenvolvessem suas vidas quando não estavam de serviço no santuário. É interessante notarmos que desde há muito os membros da tribo de Levi sabiam que não herdariam uma porção específica da terra prometida. A sua herança era o Senhor Deus de Israel. Mas, embora isso fosse verdade, os levitas herdariam quarenta e duas cidades com seus campos para desenvolverem suas atividades quando não estavam ministrando no santuário. Mas, além disso, uma outra razão deve ser considerada para o estabelecimento dessas cidades dos levitas. A presença deles em meio às demais tribos de Israel, certamente, inspiraria aos demais israelitas a terem uma vida de fé e buscarem uma vida de santidade e santificação diante do Senhor!
Querido amigo, diante dessas colocações e entendimentos para esse capítulo podemos ter como título a seguinte frase: As cidades dos levitas, a preservação da fé! E, em resumo, este capítulo nos desafia a preservar nossa fé através dessa afirmação teológica: É dever de todo crente reconhecer os instrumentos que Deus disponibiliza para a preservação da nossa fé! Neste texto encontramos sete observações sobre a necessidade de preservação da nossa fé:
Em 1º lugar observamos o pedido feito pelos chefes dos levitas, vs. 1-2. Assim diz o texto: [21:1Então, se chegaram os cabeças dos pais dos levitas a Eleazar, o sacerdote, e a Josué, filho de Num, e aos cabeças dos pais das tribos dos filhos de Israel; 2e falaram-lhes em Siló, na terra de Canaã, dizendo: O Senhor ordenou, por intermédio de Moisés, que se nos dessem cidades para habitar e os seus arredores para os nossos animais.] É interessante notarmos a reivindicação que os levitas fizeram para possuir a parte que lhes cabia da herança de toda a terra da Palestina. Mesmo não ganhando um território grande como as outras tribos, conforme já determinara o Senhor, eles herdariam cidades espalhadas por todas as tribos, por todo o território de Canaã (Lv 25.32-34; Nm 18.20-23; 35.1-8. Os principais dentre os levitas foram até os líderes de Israel e pediram o que era de direito. A liderança de Israel era formada por Josué, o líder principal, o comandante do exército; por Eleazar, filho de Arão, o sumo sacerdote; e, por doze príncipes de todas as tribos de Israel. A argumentação foi bem específica: de acordo com a ordem divina, dada através de Moisés, os levitas pediam que as quarenta e duas cidades (Nm 35.6) lhes fossem designadas. Estavam fazendo o seu pedido para que a palavra de Deus se cumprisse. Querido amigo, através dessa atitude dos levitas é possível percebermos 3 lições: 1)eles esperaram o tempo certo para possuir sua herança ao invés de serem precipitados como as tribos de Rubem, Gade e meia tribo de Manassés; 2)eles pediram o que era justo, o que Deus mesmo tinha estabelecido, sem desejar facilidades, como as tribos de Manassés e Efraim reclamaram da herança que lhes coube; e, 3)eles respeitaram a hierarquia: sua liderança foi falar aos líderes de Israel demonstrando uma atitude de respeito à hierarquia. Que Deus nos dê esse mesmo proceder, que honra e glorifica a Ele mesmo!
Em 2º lugar observamos a distribuição feita segundo os critérios divinos, vs.3-8. Diz assim a Palavra de Deus: [3E os filhos de Israel deram aos levitas, da sua herança, segundo o mandado do Senhor, estas cidades e os seus arredores. 4Caiu a sorte pelas famílias dos coatitas. Assim, os filhos de Arão, o sacerdote, que eram dos levitas, tiveram, por sorte, da tribo de Judá, da tribo de Simeão e da tribo de Benjamim treze cidades. 5Os outros filhos de Coate tiveram, por sorte, das famílias da tribo de Efraim, da tribo de Dã e da meia tribo de Manassés dez cidades. 6Os filhos de Gérson tiveram, por sorte, das famílias da tribo de Issacar, da tribo de Aser, da tribo de Naftali e da meia tribo de Manassés, em Basã, treze cidades. 7Os filhos de Merari tiveram, por sorte, segundo as suas famílias, da tribo de Rúben, da tribo de Gade e da tribo de Zebulom doze cidades. 8Deram os filhos de Israel aos levitas estas cidades e os seus arredores, por sorte, como o Senhor ordenara por intermédio de Moisés.] Façamos algumas considerações sobre esse texto: 1)Nesses versos encontramos o relato do total de cidades que cada uma das linhagens dos levitas receberam como suas possessões. Foram alistados os filhos de Arão, isto é, os sacerdotes. E também os filhos de Levi. Conforme Nm 3.17 e, de acordo com Gn 46.11 Levi teve 3 filhos: Gérson, Coate e Merari. E, assim, foram alistados os coatitas. Foram alistados os gersonitas. Foram alistados os meratitas. E, cada grupo recebeu sua porção de cidades. 2)Você se lembra da função de cada uma dessas famílias? Essa é uma boa ocasião para recordarmos as suas funções especificas. (1)Os aronitas (Eleazar e Itamar) eram os descendentes de Arão e eram os sacerdotes. Como sacerdotes tinham uma posição mais elevada que o restante dos seus irmãos levitas. Só eles tinham o direito de manusear o sangue sacrificial, de tocar no altar e entrar na tenda da congregação. A eles cabia o dever também de ensinar a nação, serem os mediadores entre Deus e os homens e, serem também os responsáveis pelos demais levitas. (2)Os gersonitas contados somavam um total de 7.500 homens, eles acampavam a oeste do tabernáculo, o seu líder era Eliasafe e a tarefa deles era cuidar da cobertura, das diversas cortinas de couros, peles e tecidos e das cordas, as quais eram transportadas por 2 carros puxados por 2 bois, Nm 7.7. (3)Os coatitas contados somavam um total de 8.300 homens, eles acampavam ao sul do tabernáculo, o seu líder era Elisafã e tinham a tarefa de cuidar da mobília, dos utensílios sagrados, os quais eram transportadas nos ombros utilizando-se varais, cf. Nm 7.9. (4)Os meratitas contados somavam um total de 6.200 homens, eles acampavam ao norte do tabernáculo, o seu líder era Zuriel e tinham a tarefa de cuidar das armações, dos postes e cavilhas do tabernáculo, os quais eram transportados por 4 carros puxados por 8 bois, cf. Nm 7.8. E, ainda, conf. Nm 3.32 Eleazar tinha a responsabilidade de supervisionar todos os encarregados de cuidar do tabernáculo. 3)É possível notarmos como Deus manteve um equilíbrio na distribuição das cidades. Os aronitas receberam treze cidades. Os coatitas receberam dez cidades. Os gersonitas receberam treze cidades. E os meratitas receberam doze cidades. Num total de quarenta e oito cidades. 4)Devemos entender que a soma total dessas cidades é quarenta e oito, mas conforme Nm 35.6 os levitas herdariam quarenta e duas cidades para o seu uso. A diferença são as seis cidades refúgio que também estavam sendo passadas para os levitas, que certamente seriam os administradores dessas cidades que tinham por propósito favorecer aquele que falhasse involuntariamente. 5)Como essas cidades refúgio eram um reflexo da graça e da misericórdia divina, nada mais justo essas cidades ficarem sob o cuidado, sob a administração dos levitas. Essas seis cidades refúgio que estavam arroladas junto com as outras quarenta e duas foram mencionadas no texto a seguir: Hebrom, no v.11; Siquém, no v.21; Golã, no v.27; Quedes; no v.32; Bezer, no v.36; e, Ramote, no v.36. Querido amigo podemos obter algumas lições a partir dessas considerações: 1)O pronto atendimento ao pedido dos levitas demonstra o apreço à justiça, da parte da liderança de Israel. A vida cristã deve ter como padrão a justiça, pois o nosso Deus é justo. 2)Os levitas não teriam um grande território, mas teriam cidades espalhadas por todo Israel, pois os levitas existiam em função do povo. Eles eram parte da tribo sacerdotal. Os dízimos dos israelitas faziam parte do seu sustento (Nm 18.24) e, assim fica mais uma vez patente que Deus nunca desampara aqueles que O servem, aqueles que são chamados para O servirem. 3)O fato dos levitas serem espalhados por todo Israel demonstrava a intenção divina de que promovessem a adoração a Deus e ensinassem a Lei de Deus aos seus irmãos israelitas (Dt 33.10). Que nos coloquemos sob o cuidado de Deus!
Em 3º lugar observamos a designação das cidades dos aronitas, vs.9-19
[9Deram mais, da tribo dos filhos de Judá e da tribo dos filhos de Simeão, estas cidades que, nominalmente, foram designadas, 10para que fossem dos filhos de Arão, das famílias dos coatitas, dos filhos de Levi, porquanto a primeira sorte foi deles. 11Assim, lhes deram Quiriate-Arba (Arba era pai de Anaque), que é Hebrom, na região montanhosa de Judá, e, em torno dela, os seus arredores. 12Porém o campo da cidade, com suas aldeias, deram a Calebe, filho de Jefoné, por sua possessão. 13Assim, aos filhos de Arão, o sacerdote, deram Hebrom, cidade de refúgio do homicida, com seus arredores, Libna com seus arredores, 14Jatir com seus arredores, Estemoa com seus arredores, 15Holom com seus arredores, Debir com seus arredores, 16Aim com seus arredores, Jutá com seus arredores e Bete-Semes com seus arredores; ao todo, nove cidades dessas duas tribos. 17Da tribo de Benjamim, deram Gibeão com seus arredores, Gaba com seus arredores, 18 Anatote com seus arredores e Almom com seus arredores; ao todo, quatro cidades. 19Total das cidades dos sacerdotes, filhos de Arão: treze cidades com seus arredores.]
Em 4º lugar observamos a designação das cidades dos coatitas, vs.20-26
[20As mais famílias dos levitas de Coate tiveram as cidades da sua sorte da tribo de Efraim. 21Deram-lhes Siquém, cidade de refúgio do homicida, com seus arredores, na região montanhosa de Efraim, Gezer com seus arredores, 22Quibzaim com seus arredores e Bete-Horom com seus arredores; ao todo, quatro cidades. 23Da tribo de Dã, deram Elteque com seus arredores, Gibetom com seus arredores, 24Aijalom com seus arredores e Gate-Rimom com seus arredores; ao todo, quatro cidades. 25Da meia tribo de Manassés, deram Taanaque com seus arredores e Gate-Rimom com seus arredores; ao todo, duas cidades. 26Total: dez cidades com seus arredores, para as famílias dos demais filhos de Coate.]
Em 5º lugar observamos a designação das cidades dos gersonitas, vs. 27-33
[27Aos filhos de Gérson, das famílias dos levitas, deram, em Basã, da tribo de Manassés, Golã, a cidade de refúgio para o homicida, com seus arredores, e Beesterá com seus arredores; ao todo, duas cidades. 28Da tribo de Issacar, deram Quisião com seus arredores, Daberate com seus arredores, 29Jarmute com seus arredores e En-Ganim com seus arredores; ao todo, quatro cidades. 30Da tribo de Aser, deram Misal com seus arredores, Abdom com seus arredores, 31Helcate com seus arredores e Reobe com seus arredores; ao todo, quatro cidades. 32Da tribo de Naftali, deram, na Galiléia, Quedes, cidade de refúgio para o homicida, com seus arredores, Hamote-Dor com seus arredores e Cartã com seus arredores; ao todo, três cidades. 33Total das cidades dos gersonitas, segundo as suas famílias: treze cidades com seus arredores.]
Em 6º lugar observamos a designação das cidades dos meratitas, vs. 34-40.
[34Às famílias dos demais levitas dos filhos de Merari deram, da tribo de Zebulom, Jocneão com seus arredores, Cartá com seus arredores, 35Dimna com seus arredores e Naalal com seus arredores; ao todo, quatro cidades. 36Da tribo de Rúben, deram Bezer com seus arredores, Jaza com seus arredores, 37Quedemote com seus arredores e Mefaate com seus arredores; ao todo, quatro cidades. 38Da tribo de Gade, deram, em Gileade, Ramote, cidade de refúgio para o homicida, com seus arredores, Maanaim com seus arredores, 39Hesbom com seus arredores e Jazer com seus arredores; ao todo, quatro cidades. 40Todas estas cidades tocaram por sorte aos filhos de Merari, segundo as suas famílias, que ainda restavam das famílias dos levitas: doze cidades.]
Em 7º lugar observamos a finalização da tarefa de distribuição da terra, vs. 41-45.
[41As cidades, pois, dos levitas, no meio da herança dos filhos de Israel, foram, ao todo, quarenta e oito cidades com seus arredores; 42cada uma das quais com seus arredores em torno de si; assim foi com todas estas cidades. 43Desta maneira, deu o Senhor a Israel toda a terra que jurara dar a seus pais; e a possuíram e habitaram nela. 44O Senhor lhes deu repouso em redor, segundo tudo quanto jurara a seus pais; nenhum de todos os seus inimigos resistiu diante deles; a todos eles o Senhor lhes entregou nas mãos. 45Nenhuma promessa falhou de todas as boas palavras que o Senhor falara à casa de Israel; tudo se cumpriu.] Este texto merece algumas considerações: 1)Aqui temos um resumo da distribuição das cidades dos levitas, mencionando-se no verso 41 o total de quarenta e oito cidades, logicamente, incluindo-se nesse número as seis cidades refúgio designadas para acolher aqueles que praticassem erros involuntários. 2)Destaca-se também no verso 42 a doação dos campos dessas cidades, para que os rebanhos dos levitas tivessem lugar para serem cuidados e se desenvolverem. 3)O verso 43 é um resumo que demonstra a fidelidade do Senhor em cumprir com Suas promessas que há séculos passados foram dadas aos patriarcas israelitas. 4)No verso 44 comprova-se a onipotência de Deus. A constatação de que nenhum inimigo resistiu a Israel é significativa, pois demonstra que quando andamos com Deus, quando lhe obedecemos podemos estar seguros da vitória que sendo Dele, Ele nos concede, pois foi Deus quem entregou os inimigos nas mãos dos israelitas. 5)E, o verso 45 finaliza o capítulo e esse relato tão impressionante da distribuição final das terras mostrando, atestando e comprovando que Deus não falha em nenhuma de suas promessas. Querido amigo, existe um antigo hino cristão cujo título é: “Firme nas promessas de Jesus”, e ainda um outro que tem como título: “Tu és fiel Senhor!”. Esses louvores comprovam em nossa experiência o quanto vale nos colocarmos em obediência e em submissão nas mãos do Senhor! Que você e eu, em nosso dia-a-dia não nos esqueçamos de confiarmos integralmente no Senhor!
Bom, chegamos ao final mais um período de estudos. Espero que você tenha aproveitado essas lições estudadas e tenha de Deus a capacitação para praticar a Sua vontade.
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Que o Senhor te abençoe.
Um forte abraço.
© 2014 Através da Biblia

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