quarta-feira, 30 de julho de 2014

Através da Bíblia - Rute 1b

Rute 1
Olá amigo estamos iniciando mais um programa da série Através da Bíblia, quero saudá-lo, desejando sobre você e toda a sua família as mais preciosas bênçãos do Senhor. É um prazer estar junto com você nesse encontro em que temos estudado a Palavra do Senhor e especificamente o livro de Rute. Como temos repetido, para nós é muito bom saber que você está dedicando um tempo específico para a meditação da Palavra de Deus. Sabemos disso pelas cartas que recebemos de vocês e por isso, no início desse programa registro o e-mail que recebi do casal AL e R. V. de Goiânia, Goiás..que enviaram a seguinte mensagem: “Minha esposa e eu acompanhamos o programa Através da Bíblia diariamente através da internet e o mesmo tem sido um grande instrumento de edificação espiritual a todos nós. Encontrei o site da RTM e o link para o programa. Desde então temos acompanhado o programa com seriedade e devoção, sempre orando ao Senhor pela iluminação do Espírito Santo para abrir o entendimento da Palavra”. Queridos irmãos, muito obrigado por suas palavras. Ficamos muito alegres quando recebemos essas palavras de apoio, afinal esse é o nosso propósito. Ficamos contentes também quando ouvimos que temos irmãs e irmãos que oram por nós, mas saibam que também oramos por vocês. Por isso mesmo quero convidar a vocês e a todos que me ouvem a nos colocar diante do Senhor em oração. E assim oramos: "Querido Deus e Pai, chegamos à tua presença reconhecendo tua soberania, teu poder, tua onisciência. Reconhecemos que tudo conheces e sabe que necessitamos da iluminação do teu Espírito para o nosso estudo de hoje. Pai misericordioso, te pedimos então que tenhamos nossas mentes abertas para ouvirmos Tua Palavra e capacitação para obedecê-la. Pedimos isso em nome de Jesus Cristo, Amém"!
Querido amigo iniciamos o estudo no texto do livro de Rute e, hoje o nosso alvo é estudarmos os vinte e dois versos do capítulo um.
Quando estudamos o texto deste capítulo e analisamos o contexto dessa história reparamos que o cenário era comum àquela época dos juízes. Provavelmente era um tempo em que o povo estava longe de Deus sendo disciplinado com a fome. Essa fome muitas vezes ocorria por falta de chuva, pelas pragas dos insetos e algumas vezes pelos ataques dos inimigos e, esses inimigos eram levantados por Deus para disciplinar a Israel trazendo-o arrependido de volta ao Seu convívio. Vale a pena destacar, nesse caso, que esta fome estava ocorrendo em Judá, especificamente em Belém, que significa “casa de pão”. Como vimos no último estudo de Juízes [cada um fazia o que achava mais reto (21.25).] e assim Elimeleque rumou para as altas planícies de Moabe numa viagem de aproximadamente 75 quilômetros para a parte leste do Rio Jordão, no vale do Mar Morto. Morar entre os moabitas e ter seus filhos casados com elas não era proibido por Deus, por serem eles parentes dos israelitas, conforme Gn 19.36-37. Porém conforme Dt 23.3 nenhum moabita poderia fazer parte da assembléia de Israel até a décima geração. Depois de algum tempo morando em Moabe Noemi foi surpreendida com a morte do seu esposo e dos seus dois filhos. Foi um desastre. Noemi que significa “agradável” tornou-se Mara que significa “amarga”. Em meio a toda essa situação encontramos Rute, a moabita, que se tornou uma crente, temente a Deus. A decisão de Rute nos mostra o título que podemos dar a este capítulo. A nossa sugestão é: Os desafios de optar por Deus, ou A nobre escolha de Rute. Fazemos essa colocação porque no estudo do texto, ao resumi-lo e sintetizá-lo encontramos essa frase que confrontando-nos exige uma reação de nossa parte. Essa afirmação pode ser assim apresentada: Todos nós somos desafiados, apesar das circunstâncias, dar a Deus o primeiro lugar em nossas vidas. E ao detalharmos esses vinte e dois versos encontramos cinco desafios que devemos enfrentar para dar a Deus o primeiro lugar em nossas vidas:
O 1º desafio é não desistir de Deus quando as dificuldades vêm sobre nós, vs. 1-2. Aqui trataremos sobre a fome em Belém. Conforme o verso 1, como já dissemos essa era a época dos Juízes e, era uma época de abandono da lei de Deus, de degradação moral e de adoção dos cultos idólatras e pagãos dos cananeus. Nessa época Deus disciplinava e tratava diretamente com o seu povo disciplinando-o e castigando-o (Lv 26.14-20) para trazê-lo de volta para Si através diversas circunstâncias. Entretanto, através de juízes, homens e mulheres que Deus mesmo levantava como Seus instrumentos Ele libertava Israel. Mas, ao examinarmos o texto não encontramos nenhuma indicação que Deus tenha dado orientação a Elimeleque para deixar Belém, como dera a Abraão para deixar a sua terra e os seus parentes (Gn 12.1). Porém, como afirmamos anteriormente a lei de Deus era desrespeitada e cada um procedia conforme o que lhe parecia mais certo. E assim vemos Elimeleque, sua esposa Noemi e seus filhos Malom e Quilion, nascidos em Belém Efrata, em Judá, saindo do meio do povo de Deus para o meio de uma nação que não temia nem seguia Yahweh. Os moabitas, embora, parentes dos israelitas, através de Ló, sobrinho de Abraão (Gn 19.36-37) se tornaram inimigos de Israel por temerem o avanço do povo em direção a Canaã (22.3), por terem contratado Balaão para proferir maldições contra o povo de Deus (Nm 22.5-6) e por terem feito Israel pecar prostituindo-se com as suas filhas, moabitas (Nm 25.1-2). Não nos é possível afirmar que a família de Elimeleque fosse uma família fiel a Deus. Mas, como pertencentes ao povo de Deus eles erraram em deixar a terra da aliança de Israel e o seu lugar entre o povo eleito indo buscar sustento entre os idólatras moabitas. Eles deixaram Belém, a casa de pão, para buscar alimento em Moabe, o filho de uma união incestuosa. Querido amigo, não podemos permitir que as dificuldades nos afastem de Deus, não podemos permitir que as dificuldades tirem o primeiro lugar que Deus deve ocupar em nossas vidas. A decisão de Elimeleque em abandonar o lugar onde estava a presença de Deus para buscar solução onde não há solução não é exemplo para nós. Que possamos nos manter firmes deixando Deus em primeiro lugar em nosso viver.
O 2º desafio é não desistir de Deus quando as catástrofes se abatem sobre nós, vs.3-5. Aqui trataremos sobre as mortes em Moabe. O casal certamente tinha planejado dar melhores condições de vida aos seus filhos, cujos nomes tinham um significado semelhante e que indicavam fragilidade. Talvez tenha sido esse um dos motivos que levou Elimeleque sair de Belém para buscar alimento em Moabe. Seus filhos eram frágeis, eram doentes? Embora o texto não afirme, pelo significado dos seus nomes é que nos aventuramos a imaginar essa situação. O rapazes deveriam ser pré-adolecentes, pois após quase dez anos morando lá em Moabe eles já estavam casados e logo depois vieram a falecer. O primeiro impacto que Noemi sofreu foi a morte do seu marido. Ficar viúva numa terra estranha era algo que certamente não estavam nos planos nem nas previsões de Noemi. A situação da viúva naqueles tempos passados era tremendamente delicada. Além das mulheres serem consideradas objeto naquela sociedade patriarcal, a mulher que ficava viúva então enfrentava ainda maior desprezo da sociedade. As viúvas jovens podiam até retornar à casa do seu pai, conforme vemos em Gênesis 38.11. Porém as outras viúvas de mais idade cujos pais haviam falecido necessitavam dos seus filhos para obterem o sustento, conf. 2Reis 4.1-7; Lc 7.11-17. Certamente a morte do líder da família abalou a todos eles, mas conseguiram superar e Noemi que certamente tinha ficado triste, se alegrara com o casamento dos seus dois filhos. Cada um escolheu uma moça moabita e se uniram em casamento. Quiliom casou-se com Nora e Malom casou-se com Rute. Todos nutriam a expectativa de novas vidas surgirem no seio da família. Porém, mais uma vez Noemi foi surpreendida. Uma catástrofe se abateu sobre ela. Ainda jovens, sem terem gerado filhos, Quiliom e Malcom morreram. Aqueles filhos que mereceram tanto cuidado, eles que provavelmente eram fracos fisicamente, morreram deixando sua mãe e suas esposas, três mulheres viúvas completamente desamparadas. Qual é a nossa tendência numa hora dessas de tragédia? Brigar com Deus? Perguntar o porquê? Enfim, como você reage? Entendemos que é um sinal de Deus? Ou ficamos desesperados? Muitos deixam os caminhos de Deus por não aceitarem as circunstâncias. E aqui está o desafio: Todos nós somos desafiados, apesar das circunstâncias, dar a Deus o primeiro lugar em nossas vidas. Que possamos confiar em Deus que é sábio, justo, onisciente e onipresente e, sobretudo, é soberano! Não podemos permitir que mesmo as terríveis tragédias nos impeçam de deixar Deus em primeiro lugar em nossas vidas!
O 3º desafio é não reter outros apenas para nos sentirmos seguros, vs. 6-15. Aqui trataremos sobre a liberação das noras por Noemi. No verso 6 lemos que Noemi, lá em Moabe, em meio a toda tristeza que lhe abatia o coração, ouviu notícias de que Deus se lembrara do Seu povo e novamente havia plantações e alimentação para todos. Muito provavelmente o Senhor usou um dos juízes que nós estudamos como um instrumento de salvação para livrar o povo das mãos dos inimigos e assim os israelitas voltaram a plantar, colher e comer. Será que se Elimeque e Noemi esperassem em Belém por esse momento de libertação e da presença de Deus em favor do Seu povo, nem Elimeleque, nem Quiliom, nem Malom teriam morrido? Não sabemos. O texto não nos autoriza a fazer essa afirmação. O que vemos é Noemi soube interpretar bem as notícias entendendo que era ação soberana do Senhor controlando os acontecimentos dando de volta da alimentação para Israel. Noemi foi objetiva. Não tinha mais porque permanecer em Moabe, principalmente porque os seus três queridos tinha morrido ali. Queria voltar para Israel, mesmo que estivesse sofrendo e sentindo-se amarga, isto é, sofrida. Noemi chamou suas noras e liberou-as de acompanhá-la. Aconselhou-as a voltarem para a casa dos seus pais, pois eram jovens ainda e certamente Deus lhes daria bons maridos. Abençoou-as e beijou-as (9), mas elas não quiseram separar-se. Queriam acompanhar Noemi para Israel, queriam ir para Belém com Noemi. Esta por sua vez, numa atitude de sensatez e de bondade, dispensou-as explicando-lhes que não tinham mais filhos e, além disso, era viúva tanto quanto elas. Ela estava resignada a não se casar novamente (12). Não era prudente elas, que ainda eram jovens, ficarem junto com uma mulher idosa sobre quem, segundo o seu entendimento e conforme a culpa que sentia por ter saído de Belém, Deus tinha pesado sua mão (13). As noras, que certamente nutriam um bom relacionamento com Noemi, novamente choraram e tomaram suas decisões. Orfa despediu-se e voltou para os seus pais. Rute, porém, se apegou a Noemi e não a deixou. Noemi insistiu (15) dando a Rute o exemplo de Orfa. Mas Rute decidiu ficar com Noemi. Como é possível perceber as duas noras eram mulheres diferentes.
Com base na Bíblia da Mulher podemos traçar um contraste em alguns aspectos dessas duas mulheres: 1)Orfa tinha um amor emocional baseado em sentimentos enquanto Rute tinha um amor inteligente baseado em sua escolha; 2)Orfa demonstrou uma afeição apaixonada enquanto Rute demonstrou uma fidelidade silenciosa; 3)Orfa tinha um amor que fracassou diante da adversidade enquanto que Rute tinha um amor que suportou a pior catástrofe; 4)Orfa baseou sua decisão no egoísmo humano enquanto que Rute baseou sua decisão no amor que só pode vir de Deus; e, 5)Orfa baseada nas emoções mudou facilmente sua decisão enquanto que Rute baseada na determinação manteve resoluta sua decisão (2001, p.359). Diante de uma situação dessas como você se comportaria? Suas decisões seriam mais semelhantes a de Orfa ou você se doaria como fez Rute? Noemi, entretanto, deixou-nos também um bom exemplo. Noemi não quis reter consigo nenhuma das duas noras, liberando-as, pois ela buscava novamente ter Deus, em primeiro lugar em sua vida.
O 4º desafio de dar a Deus o primeiro lugar em nossas vidas é não nos prendermos aos familiares e antigas crenças, vs. 16-18. Vamos ler esses versículos, que compõe o centro do livro: [16Disse, porém, Rute: Não me instes para que te deixe e me obrigue a não seguir-te; porque, aonde quer que fores, irei eu e, onde quer que pousares, ali pousarei eu; o teu povo é o meu povo, o teu Deus é o meu Deus. 17Onde quer que morreres, morrerei eu e aí serei sepultada; faça-me o SENHOR o que bem lhe aprouver, se outra coisa que não seja a morte me separar de ti. 18Vendo, pois, Noemi que de todo estava resolvida a acompanhá-la, deixou de insistir com ela.]
Aqui refletiremos sobre a fé consistente de Rute. Noemi foi muito correta em insistir com suas noras que ficassem com seus pais, que ficassem entre os seus patrícios, pois dificilmente algum israelita se interessaria em se casar com estrangeiras e ainda mais viúvas. Orfa voltou para os seus, mas Rute se posicionou de modo diferente. Orfa é semelhante a muitos amigos nossos que são quase cristãos, mas na hora da definição não decidem por Jesus. Diferente de Orfa, Rute é semelhante àquele amigo, que depois de conviver bastante com adoradores do verdadeiro e único Deus, na hora da definição, eles decidem com consciência se posicionarem ao lado de Jesus. Rute não teve dúvidas em relação a abandonar, pai, mãe, irmãos, amigos, país de origem. Nada disso impediu Rute de ir com Noemi para Israel, para Belém, a casa do pão. Rute não sabia do futuro, e não estava interessada. Ele queria acompanhar Noemi e para isso adotava o mesmo Deus de Israel. Rute não voltaria mais para Moabe. Ela morreria e seria sepultada no mesmo lugar de Noemi. Rute tinha tomado uma decisão e tendo colocado a mão no arado, esqueceu-se do passado, colocou sobre ele uma pedra e não olhou mais para trás. Rute revelou um caráter objetivo e íntegro, pois nas palavras do verso 17 ela mesmo pediu que Deus a castigasse se não cumprisse o seu voto de ficar com Noemi até o fim dos seus dias. Rute ao escolher seguir com Noemi declarou que estava aceitando para sua vida o mesmo Deus de Noemi, isto é, ela aceitaria e serviria o único Deus verdadeiro, o Deus de Israel. Rute se converteu, tornando-se temente a Deus e isso é confirmado posteriormente por Boaz em 2.12 quando ele reconheceu que Rute veio buscar refúgio sob as asas do Deus de Israel. Querido amigo, nós também necessitamos, como Rute abandonarmos tudo que possa nos impedir e, decidirmos dar a Deus o primeiro lugar em nossas vidas.
O 5º desafio de dar a Deus o primeiro lugar em nossas vidas é não negarmos as experiências negativas pelas quais passamos, vs. 19-22. Aqui refletiremos sobre a volta de Noemi, junto com Rute para Belém. Noemi deve ter sido uma mulher especial. Provavelmente era uma mulher agradável, amável, positiva, com um caráter bondoso e uma uma fé sólida. É possível pensarmos assim pelo grande amor das suas noras para com ela. Especialmente numa relação familiar que envolve ciúmes, o amor de duas noras por sua sogra é demonstração de que Noemi era, de fato, uma mulher especial. Provavelmente, também, por ser submissa a Elimeleque, quando ele decidiu mudar de Belém para Moabe, talvez até não concordando, Noemi aceitou e a partir da decisão do marido incentivou e ajudou a Elimileque de todas as maneiras para que a mudança e a estadia em Moabe fosse repleta de êxito. Como uma mulher experiente, sábia e viúva ela demonstrou força interior e encarou a sua miséria, com determinação entendendo que Deus estava no controle de toda a sua vida. Não pensou que fosse o acaso que lhe trouxera aquelas desventuras. Diante da compaixão demonstrada por outras mulheres que a receberam novamente em Belém, Noemi demonstrou que Deus, o Todo-Poderoso tinha lhe conduzido até aquele momento permitindo passar por todos aqueles apertos e enfraquecimento contrastando o poder divino com a fraqueza humana. Noemi não queria ser mais chamada de “graciosa”, “amiga”, mas por suas circunstâncias deveria ser chamada de Mara “amarga”, conforme o verso 20. Tinha saído de Belém com suas mãos cheias, isto é, com os frutos do seu amor; mas agora voltava de mãos vazias, sem o seu marido, e sem os seus dois filhos. Para Noemi, naquele instante da vida ela entendia que o Senhor estava contra ela; para Noemi o Todo-Poderoso lhe trouxera desgraça (21). Naquele momento, ainda cega pela dor dos últimos acontecimentos Noemi não percebeu que através de Rute a sua vida seria transformada. Noemi, que por sua vida tinha transformado a vida de Rute, experimentaria uma grande transformação em sua própria vida através da sua nora Rute. Querido amigo, mesmo sem entendermos, sem discernirmos claramente, as ações de Deus são maravilhosas e demonstram o quanto Ele nos ama. Deus tinha preparado para essas duas mulheres manifestações do Seu amor e da Sua bondade. E, é exatamente num pequeno detalhe do verso 22 que podemos vislumbrar o que Deus faria de bom a essas Suas servas fiéis, pois o texto diz assim: [e chegaram a Belém no princípio da sega da cevada.] Essa época de colheita faria toda a diferença para a história daquelas duas mulheres e para a história de todos nós, em razão da vinda e da vida do Senhor Jesus Cristo, descendente de Rute. Que Deus nós temos! Maravilhoso, soberano, dominador da história humana!
Bom, querido amigo, chegamos ao final de mais um tempo de estudos e espero que você tenha sido edificado e desafiado pela Palavra de Deus.
Agradeço a Deus pela oportunidade de transmitir Sua Palavra e especificamente hoje, agradeço a Deus por termos refletido sobre o primeiro capítulo. Sobre o início do livro de Rute. Vamos dar continuidade a este estudo em mais três programas, aplicando-o às nossas vidas e já nos preparando para o estudo no livro de Atos. Agradeço por sua companhia, a sua sintonia e seu interesse. Aguardo sua correspondência, por carta, e-mail ou por um recado no orkut. Deus te abençoe.
Um abraço.
2.940 palavras. (540=3.490)
[1:1 Nos dias em que julgavam os juízes, houve fome na terra; e um homem de Belém de Judá saiu a habitar na terra de Moabe, com sua mulher e seus dois filhos. 2Este homem se chamava Elimeleque, e sua mulher, Noemi; os filhos se chamavam Malom e Quiliom, efrateus, de Belém de Judá; vieram à terra de Moabe e ficaram ali. 3Morreu Elimeleque, marido de Noemi; e ficou ela com seus dois filhos,]
[4os quais casaram com mulheres moabitas; era o nome de uma Orfa, e o nome da outra, Rute; e ficaram ali quase dez anos.]
[5Morreram também ambos, Malom e Quiliom, ficando, assim, a mulher desamparada de seus dois filhos e de seu marido. 6Então, se dispôs ela com as suas noras e voltou da terra de Moabe, porquanto, nesta, ouviu que o SENHOR se lembrara do seu povo, dando-lhe pão. 7Saiu, pois, ela com suas duas noras do lugar onde estivera; e, indo elas caminhando, de volta para a terra de Judá, 8disse-lhes Noemi: Ide, voltai cada uma à casa de sua mãe; e o SENHOR use convosco de benevolência, como vós usastes com os que morreram e comigo. 9O SENHOR vos dê que sejais felizes, cada uma em casa de seu marido. E beijou-as. Elas, porém, choraram em alta voz 10e lhe disseram: Não! Iremos contigo ao teu povo. 11Porém Noemi disse: Voltai, minhas filhas! Por que iríeis comigo? Tenho eu ainda no ventre filhos, para que vos sejam por maridos? 12Tornai, filhas minhas! Ide-vos embora, porque sou velha demais para ter marido. Ainda quando eu dissesse: tenho esperança ou ainda que esta noite tivesse marido e houvesse filhos, 13esperá-los-íeis até que viessem a ser grandes? Abster-vos-íeis de tomardes marido? Não, filhas minhas! Porque, por vossa causa, a mim me amarga o ter o SENHOR descarregado contra mim a sua mão. 14Então, de novo, choraram em voz alta; Orfa, com um beijo, se despediu de sua sogra, porém Rute se apegou a ela. 15Disse Noemi: Eis que tua cunhada voltou ao seu povo e aos seus deuses; também tu, volta após a tua cunhada.]
[19Então, ambas se foram, até que chegaram a Belém; sucedeu que, ao chegarem ali, toda a cidade se comoveu por causa delas, e as mulheres diziam: Não é esta Noemi? 20Porém ela lhes dizia: Não me chameis Noemi; chamai-me Mara, porque grande amargura me tem dado o Todo-Poderoso. 21Ditosa eu parti, porém o SENHOR me fez voltar pobre; por que, pois, me chamareis Noemi, visto que o SENHOR se manifestou contra mim e o Todo-Poderoso me tem afligido? 22Assim, voltou Noemi da terra de Moabe, com Rute, sua nora, a moabita; e chegaram a Belém no princípio da sega da cevada.]

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