quarta-feira, 23 de julho de 2014

Salmo 24. Uma Antema Inaugural

Salmo 24. Uma Antema Inaugural

Este é um dos hinos mais majestosos e imponentes de todo o Saltério. Por causa de diversas mudanças abruptas no assunto, muitos têm julgado que este salmo tenha sido composto de seleções de três poemas originalmente independentes (vs. 1, 2; 3-6; 7-10). Embora isto possa ter sido assim, o salmo agora é uma unidade apropriada. A ocasião tem sido associada com a Festa dos Tabernáculos, com um festival anual do Ano Novo, a dedicação do Templo e a transferência da arca para Jerusalém. É muito provável que este salmo, como muitos outros, fosse usado antifonariamente. 1,2. O Coro Processional. Ao Senhor pertence a terra. Esta ênfase dada à soberania de Deus sobre a terra habitável e todas as criaturas é uma advertência digna de atenção contra o limitar-se Deus a uma cidade ou templo. Essas palavras eram provavelmente cantarias em muitas ocasiões por grupos que se aproximavam da cidade de Jerusalém. 3-6. Os Requisitos para a Adoração. Quem subirá ... Quem há de permanecer? Um reconhecimento do Criador. Deus, na qualidade de soberano de toda a terra, não deve ser buscado levianamente. As exigências morais para nos aproximarmos de Deus são cuidadosamente estipuladas por meio de perguntas semelhantes às do Salmo 15. Os mesmos elevados padrões éticos de conduta são exigidos, com ênfase especial sobre o caráter da adoração. As perguntas e respostas eram provavelmente cantadas por sacerdotes ou levitas, enquanto o versículo 6 devia ser usado como coro. 7-10. A Entrada Divina. Levantai, ó portas, as vossas cabeças. A parte superior das portas é considerada baixa demais para o rei divino entrar. Para que entre o Rei da Glória. A convocação dos porteiros simboliza a verdade de que a presença de Deus têm de ser evidente. Então o desafio de identificar este Rei é cantado por outro grupo ou por um individuo sobre o muro da cidade. A poderosa resposta pode bem ter sido a resposta da congregação claramente identificando este Rei como o Senhor. Depois da segunda convocação e desafio, a resposta ecoa clara - O Senhor dos Exércitos (Yahweh Seba'ôt). Ele é o Rei da Glória.

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