Números 13
Olá amigo, estamos iniciando mais um programa da série "Através da Bíblia". Você sabe que este programa tem por objetivo estudar toda a Palavra de Deus. Somos gratos a Deus por essa possibilidade e por sua companhia conosco. A sua comunicação é importante, pois através dela sabemos qual a validade dos estudos. Por isso, incentivamos a você a escrever dando-nos suas impressões sobre o programa. E agora compartilhamos o email da N, de Paracatu, em MG. São essas as suas palavras: "Prezado irmão Itamir sou ouvinte do seu programa e se possível me esclareça uma dúvida referente o comportamento de alguns cristãos. Minha expectativa é que Deus te use". Querida irmã, sou grato por suas palavras. Conf. respondi seu e-mail nós cristãos temos que demonstrar ao mundo a luz do Senhor, mas só conseguiremos isso na capacitação do Espírito Santo. Para isso devemos buscá-lo em oração. E é exatamente para isso que convido-a e a todos os ouvintes. Vamos orar: "Pai de amor, somos gratos pela oportunidade que tu nos dás de ouvirmos a sua voz. Senhor necessitamos da iluminação do teu Espírito para podermos compreender e obedecer a Tua Palavra. Pai querido, obrigado porque tu nos ouves.Pedimos a tua bênção para que possamos testemunhar de Jesus Cristo pelo nosso agir e nosso falar.Obrigado porque através de Jesus, respondes as nossas orações. Por isso oramos em nome de Jesus, Amém".
Querido amigo, nossa tarefa hoje é estudarmos os caps. 13 e 14 do livro de Nm. Nesses capítulos vamos encontrar uma das ocorrências mais tristes desse inicio de história da nação israelita. Nesses capítulos veremos porque a peregrinação do deserto demorou 40 anos, mas também veremos porque a 1ª geração não entrou e só a 2ª geração teve o privilégio de entrar em Canaã.
Por ser um momento tão dramático na vida de Israel, hoje terei um procedimento diferente. Quero que você me acompanhe com sua Bíblia aberta, pois leremos os dois capítulos integralmente. Faremos as nossas divisões como temos feito, faremos alguns comentários, mas deixaremos o texto bíblico falar por si mesmo. Lembrando que as narrativas do AT são fonte de inspiração para as nossas vidas, espero que através desse programa, mais do que nunca, você tenha lições para aplicar em sua vida para adequá-la ainda mais à vontade de Deus.
Inicialmente vamos estudar o capítulo 13 com seus 33 versos. Quando estudamos este texto encontramos 7 parágrafos para os quais eu peço a sua atenção para percebermos as suas lições.
Em 1º lugar, nos vs. 1-2 temos a ordem divina para Israel espiar Canaã.
13:1Disse o SENHOR a Moisés: 2Envia homens que espiem a terra de Canaã, que eu hei de dar aos filhos de Israel; de cada tribo de seus pais enviareis um homem, sendo cada qual príncipe entre eles.
Esse era um costume normal no Oriente Médio. Mas,o envio desses espias não foi a idéia de Deus, como poderia parecer aqui no texto que lemos. Aqui Deus atendia um pedido do povo. Em Dt 1.22-23, que a idéia de se enviar espias para examinar a terra foi do povo e não de Deus. Mas vimos no último programa, que Deus muitas vezes nos atende, porém faz definhar a nossa alma. Quer dizer, quando o nosso pedido contraria os seus planos e somos obstinados em nossa vontade, então Deus nos atende, permitindo que tenhamos aquilo que pedimos.
Em 2º lugar, nos vs. 3-15 temos a relação de quem foi nessa missão de espia.
3Enviou-os Moisés do deserto de Parã, segundo o mandado do SENHOR; todos aqueles homens eram cabeças dos filhos de Israel. Esses nomes todos já foram citados e por isso não repetiremos.
Em 3º lugar, no v. 16 temos o destaque para Josué, auxiliar direto de Moisés. 16São estes os nomes dos homens que Moisés enviou a espiar aquela terra; e a Oséias, filho de Num, Moisés chamou Josué.
Como já notamos Josué era um servidor, um auxiliar direto de Moisés. Ele já tinha aparecido em Êx 17, 24, 32, 33 e em Nm 11.28. As mudanças de nomes tinham um grande significado. Oséias significa “salvação” e o nome de Josué significa “o Senhor é salvação”, o mesmo significado de Jesus, cf. Mt 1.21
Em 4º lugar, nos vs.17-24 temos a descrição do trabalho dos espias.
17Enviou-os, pois, Moisés a espiar a terra de Canaã; e disse-lhes: Subi ao Neguebe e penetrai nas montanhas. 18Vede a terra, que tal é, e o povo que nela habita, se é forte ou fraco, se poucos ou muitos. 19E qual é a terra em que habita, se boa ou má; e que tais são as cidades em que habita, se em arraiais, se em fortalezas. 20Também qual é a terra, se fértil ou estéril, se nela há matas ou não. Tende ânimo e trazei do fruto da terra. Eram aqueles dias os dias das primícias das uvas. 21Assim, subiram e espiaram a terra desde o deserto de Zim até Reobe, à entrada de Hamate. 22E subiram pelo Neguebe e vieram até Hebrom; estavam ali Aimã, Sesai e Talmai, filhos de Anaque (Hebrom foi edificada sete anos antes de Zoã, no Egito). 23Depois, vieram até ao vale de Escol e dali cortaram um ramo de vide com um cacho de uvas, o qual trouxeram dois homens numa vara, como também romãs e figos. 24Esse lugar se chamou o vale de Escol, por causa do cacho que ali cortaram os filhos de Israel.
Conforme vemos o relatório que Moisés pediu era minucioso: sobre a terra, sobre os seus produtos, sobre os seus povos, e cidades. Cf. o v.23 o vale de Escol, cuja palavra em hebraico significa “cacho” era um lugar de produção de muitas uvas. O tamanho do cacho muito grande para não amassar as uvas deveria ser carregado com um varal e, servia como uma prova da produtividade da boa terra que Deus lhes dava.
Em 5º lugar, nos vs.25-29, temos o retorno e o relatório dos espias.
25Ao cabo de quarenta dias, voltaram de espiar a terra, 26caminharam e vieram a Moisés, e a Arão, e a toda a congregação dos filhos de Israel no deserto de Parã, a Cades; deram-lhes conta, a eles e a toda a congregação, e mostraram-lhes o fruto da terra. 27Relataram a Moisés e disseram: Fomos à terra a que nos enviaste; e, verdadeiramente, mana leite e mel; este é o fruto dela. 28O povo, porém, que habita nessa terra é poderoso, e as cidades, mui grandes e fortificadas; também vimos ali os filhos de Anaque. 29Os amalequitas habitam na terra do Neguebe; os heteus, os jebuseus e os amorreus habitam na montanha; os cananeus habitam ao pé do mar e pela ribeira do Jordão.
Esse relatório pode ser dividido em 2 partes: em 1º lugar falaram o que de positivo se viu e confirmaram que a terra era boa, que manava leite e mel, isto é, de fato era uma terra muito produtiva e lhe mostraram o cacho de uvas. Eles puderam comprovar o que Deus havia dito a respeito da terra. O que Deus havia lhes dito a respeito da terra foi confirmado por eles. Mas em 2º lugar destacaram o negativo dizendo que os povos que ali habitavam eram poderosos demais, pelo menos aos seus olhos medrosos. Demonstraram falta de confiança na promessa de Deus. Disseram que o povo era poderoso, e havia até gigantes. Mas nada disto deveria desencorajar o povo já que tudo seria uma conquista de fé, e sendo assim, nada deveria desencorajá-los. Deus estava com eles, Era uma obra de Deus. Uma vitória do Senhor dos exércitos.
Em 6º lugar, no vs.30 temos a descrição da disposição e fé de Calebe.
30Então, Calebe fez calar o povo perante Moisés e disse: Eia! Subamos e possuamos a terra, porque, certamente, prevaleceremos contra ela.
Calebe demonstrou total confiança em Deus. Israel teria que confiar em Deus e subir contra aqueles povos, pois Deus já tinha prometido a terra ao seu povo.
Em 7º e último lugar temos a reafirmação da incredulidades dos 10 espias.
31Porém os homens que com ele tinham subido disseram: Não poderemos subir contra aquele povo, porque é mais forte do que nós. 32E, diante dos filhos de Israel, infamaram a terra que haviam espiado, dizendo: A terra pelo meio da qual passamos a espiar é terra que devora os seus moradores; e todo o povo que vimos nela são homens de grande estatura. 33Também vimos ali gigantes (os filhos de Anaque são descendentes de gigantes), e éramos, aos nossos próprios olhos, como gafanhotos e assim também o éramos aos seus olhos.
Querido amigo veja como funciona a incredulidade. Cf. lemos no v.33 aos próprios olhos eles eram como gafanhotos. Ao invés de olharem com os olhos de Deus, viram a situação com os olhos humanos ofuscados pela incredulidade. Como você tem visto a vida? Com temor e dificuldades ou com esperança e fé?
Bom, assim terminamos essas considerações no cap. 13 e na seqüência do texto temos a seqüência desse triste relato. No capítulo 14 encontraremos a firme palavra de Deus contra os que foram incrédulos e duvidaram da promessa de Deus.
Vamos analisar este capítulo, fazendo também 7 divisões:
Em 1º lugar, nos vs.1-4 temos a 3ª murmuração dos israelitas aqui em Nm.
14:1Levantou-se, pois, toda a congregação e gritou em voz alta; e o povo chorou aquela noite. 2Todos os filhos de Israel murmuraram contra Moisés e contra Arão; e toda a congregação lhes disse: Tomara tivéssemos morrido na terra do Egito ou mesmo neste deserto! 3E por que nos traz o SENHOR a esta terra, para cairmos à espada e para que nossas mulheres e nossas crianças sejam por presa? Não nos seria melhor voltarmos para o Egito? 4E diziam uns aos outros: Levantemos um capitão e voltemos para o Egito.
Em 2º lugar, nos vs.5-9 temos o apelo de Josué e Calebe aos israelitas.
5Então, Moisés e Arão caíram sobre o seu rosto perante a congregação dos filhos de Israel. 6E Josué, filho de Num, e Calebe, filho de Jefoné, dentre os que espiaram a terra, rasgaram as suas vestes 7e falaram a toda a congregação dos filhos de Israel, dizendo: A terra pelo meio da qual passamos a espiar é terra muitíssimo boa.
8Se o SENHOR se agradar de nós, então, nos fará entrar nessa terra e no-la dará, terra que mana leite e mel. 9Tão-somente não sejais rebeldes contra o SENHOR e não temais o povo dessa terra, porquanto, como pão, os podemos devorar; retirou-se deles o seu amparo; o SENHOR é conosco; não os temais.
Os espias pessimistas não deveriam ter se comparado com os gigantes. Deveriam ter comparado os gigantes com Deus. Aí a história teria sido vem diferente para eles. Foi isto o que fizeram Josué e Calebe. Eles não negaram a existência desses gigantes. Eles tinham Deus ao seu lado, lutando em favor deles. Não estariam sozinhos. O apóstolo paulo pergunta: "Se Deus é por nós, quem será contra nós?"
Em 3º lugar, nos vs. 10-12 temos o desejo de matar e a intervenção divina
10Apesar disso, toda a congregação disse que os apedrejassem; porém a glória do SENHOR apareceu na tenda da congregação a todos os filhos de Israel. 11Disse o SENHOR a Moisés: Até quando me provocará este povo e até quando não crerá em mim, a despeito de todos os sinais que fiz no meio dele? 12Com pestilência o ferirei e o deserdarei; e farei de ti povo maior e mais forte do que este.
A incredulidade provoca a ira santa de Deus. Dá origem à sua disciplina!
Em 4º lugar, nos vs. 13-19 temos a intercessão de Moisés.
13Respondeu Moisés ao SENHOR: Os egípcios não somente ouviram que, com a tua força, fizeste subir este povo do meio deles, 14mas também o disseram aos moradores desta terra; ouviram que tu, ó SENHOR, estás no meio deste povo, que face a face, ó SENHOR, lhes apareces, tua nuvem está sobre eles, e vais adiante deles numa coluna de nuvem, de dia, e, numa coluna de fogo, de noite. 15Se matares este povo como a um só homem, as gentes, pois, que, antes, ouviram a tua fama, dirão: 16Não podendo o SENHOR fazer entrar este povo na terra que lhe prometeu com juramento, os matou no deserto. 17Agora, pois, rogo-te que a força do meu Senhor se engrandeça, como tens falado, dizendo: 18O SENHOR é longânimo e grande em misericórdia, que perdoa a iniqüidade e a transgressão, ainda que não inocenta o culpado, e visita a iniqüidade dos pais nos filhos até à terceira e quarta gerações. 19Perdoa, pois, a iniqüidade deste povo, segundo a grandeza da tua misericórdia e como também tens perdoado a este povo desde a terra do Egito até aqui.
O amor de Moisés pelo Senhor, leva-o a argumentar com Deus desejando proteger a Sua reputação, mas o seu amor pelo povo leva-o a pedir o perdão de Deus para Israel.
Em 5º lugar nos vs. 20-25 temos a punição de Deus contra os israelitas
20Tornou-lhe o SENHOR: Segundo a tua palavra, eu lhe perdoei. 21Porém, tão certo como eu vivo, e como toda a terra se encherá da glória do SENHOR, 22nenhum dos homens que, tendo visto a minha glória e os prodígios que fiz no Egito e no deserto, todavia, me puseram à prova já dez vezes e não obedeceram à minha voz, 23nenhum deles verá a terra que, com juramento, prometi a seus pais, sim, nenhum daqueles que me desprezaram a verá. 24Porém o meu servo Calebe, visto que nele houve outro espírito, e perseverou em seguir-me, eu o farei entrar a terra que espiou, e a sua descendência a possuirá. 25Ora, os amalequitas e os cananeus habitam no vale; mudai, amanhã, de rumo e caminhai para o deserto, pelo caminho do mar Vermelho.
***
Destaca-se também o v.24: O outro espírito que Deus viu em Calebe é o espírito de confiança, segurança, e esperança nas promessas e na Palavra de Deus! Esse é também o seu espírito? Cf. disse Jesus: Creia e você verá a glória de Deus!
Em 6º lugar, nos vs. 26-38 temos Deus prometendo o final da 1ª geração
26Depois, disse o SENHOR a Moisés e a Arão: 27Até quando sofrerei esta má congregação que murmura contra mim? Tenho ouvido as murmurações que os filhos de Israel proferem contra mim. 28Dize-lhes: Por minha vida, diz o SENHOR, que, como falastes aos meus ouvidos, assim farei a vós outros. 29Neste deserto, cairá o vosso cadáver, como também todos os que de vós foram contados segundo o censo, de vinte anos para cima, os que dentre vós contra mim murmurastes; 30não entrareis na terra a respeito da qual jurei que vos faria habitar nela, salvo Calebe, filho de Jefoné, e Josué, filho de Num. 31Mas os vossos filhos, de que dizeis: Por presa serão, farei entrar nela; e eles conhecerão a terra que vós desprezastes. 32Porém, quanto a vós outros, o vosso cadáver cairá neste deserto. 33Vossos filhos serão pastores neste deserto quarenta anos e levarão sobre si as vossas infidelidades, até que o vosso cadáver se consuma neste deserto. 34Segundo o número dos dias em que espiastes a terra, quarenta dias, cada dia representando um ano, levareis sobre vós as vossas iniqüidades quarenta anos e tereis experiência do meu desagrado. 35Eu, o SENHOR, falei; assim farei a toda esta má congregação, que se levantou contra mim; neste deserto, se consumirão e aí falecerão. 36Os homens que Moisés mandara a espiar a terra e que, voltando, fizeram murmurar toda a congregação contra ele, infamando a terra, 37esses mesmos homens que infamaram a terra morreram de praga perante o SENHOR. 38Mas Josué, filho de Num, e Calebe, filho de Jefoné, que eram dos homens que foram espiar a terra, sobreviveram.
Deus é zeloso e fogo consumidor. Mas Deus é também amoroso e galardoador!
Em 7º e último lugar nos vs.39-45 temos a 1ª derrota de Israel em Horma
39Falou Moisés estas palavras a todos os filhos de Israel, e o povo se contristou muito. 40Levantaram-se pela manhã de madrugada e subiram ao cimo do monte, dizendo: Eis-nos aqui e subiremos ao lugar que o SENHOR tem prometido, porquanto havemos pecado. 41Porém Moisés respondeu: Por que transgredis o mandado do SENHOR? Pois isso não prosperará. 42Não subais, pois o SENHOR não estará no meio de vós, para que não sejais feridos diante dos vossos inimigos. 43Porque os amalequitas e os cananeus ali estão diante de vós, e caireis à espada; pois, uma vez que vos desviastes do SENHOR, o SENHOR não será convosco. 44Contudo, temerariamente, tentaram subir ao cimo do monte, mas a arca da Aliança do SENHOR e Moisés não se apartaram do meio do arraial. 45Então, desceram os amalequitas e os cananeus que habitavam na montanha e os feriram, derrotando-os até Horma.
Que tristeza! Esse é o preço final da incredulidade. Querendo recuperar o tempo e a oportunidade perdida Israel quis lutar uma luta que não era sua. Era a luta de Deus. E lutando sem a presença da Arca, que representava a presença de Deus Israel foi derrotado. Além do Senhor não estar com eles (42) eles estariam desobedecendo o Senhor (41) e a derrota (45)foi uma conseqüência de todo esse processo de incredulidade e pecaminosidade. Como tem sido a sua vida de relacionamento com Deus? Lembre-se, “sem fé é impossível agradar a Deus” e a conseqüência de nossa incredulidade são as derrotas em nossa vida cristã. Creia!
Querido amigo terminamos assim mais um tempo de estudos no livro de Nm. Foram textos contundentes e, sobretudo tristes, pois demonstraram a incredulidade do povo de Israel.
Agradeço a Deus essa oportunidade de estudar a Sua Palavra com cada um de vocês, e agradeço a vocês pela constante companhia. Tem sido um privilégio formarmos esse grupo tão especial de irmãos que amam estudar a Bíblia.
Escreva para nós por carta ou por e-mail compartilhando como Deus falou ao seu coração através desse estudo.
Que o Senhor te abençoe.
Um grande abraço.
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***((Em relação ao v.22, quais foram essas 10 vezes de provação e desobediência? Possivelmente nos seguintes textos: 1)Êx14.10-12; 2)Êx15.22-24; 3)Êx16.1-3; 4)Êx16.19-20; 5)Êx16.27-30; 6)Êx17.1-4; 7)Êx32.1-35; 8)Nm11.1-3; 9)Nm11.4-6 e a 10ª vez)Nm14.3.))
© 2014 Através da Biblia
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