quinta-feira, 14 de agosto de 2014

Através da Bíblia - Números 35

Números 35
Olá amigo, estamos iniciando mais um programa da série "Através da Bíblia" com nossos corações cheios de alegria, aquela alegria que só o Senhor Deus nos dá. Alegramo-nos porque hoje concluímos os nossos estudos no livro de Nm. Também nos alegramos pela maneira carinhosa que temos sido tratados por você, pois, através das cartas e dos e-mails que recebemos percebemos essa comunhão que só existe quando pertencemos à mesma família. Hoje, quero registrar o e-mail que a MFP nos enviou de João Pessoa na Pa. Essas foram suas palavras: "Pr Itamir conheci o Através da Bíblia a pouco tempo pela WEB. Tenho acompanhado todos os dias e ele tem me levado a uma disciplina do estudo da Palavra de Deus. Indiquei para outras irmãs e amigos, mesmo católicas e elas tem retornado dizendo que estão compreendendo muitas coisas. Tenho orado pelo Pr e sua família". Querido irmã, como já respondi sua dúvida pelo e-mail que agradecer sua comunicação conosco. Que o Senhor continue te abençoando no estudo da Bíblia. Continue divulgando o nosso programa. Nosso desejo é alcançar a todos, sem qualquer distinção, a todos os que amam estudar a Palavra de Deus. Temos pedido a Deus que use o que aqui é transmitido para moldar o nosso caráter ao caráter de Jesus Cristo. Agora, te convido para aquele momento especial em que elevamos os nossos pensamentos para falarmos com Deus. Vamos orar: "Pai querido, chegamos à tua presença agradecidos porque a tua misericórdia dura para sempre.Somos agradecidos porque a tua misericórdia se renova constantemente sobre as nossas vidas. Senhor, conforme a tua vontade, atende a necessidade de cada um de nós que te buscamos nessa hora. Senhor, conceda-nos também a iluminação do teu Espírito para essa hora de estudo. Nós oramos, em nome de Jesus, Amém!".
Querido amigo, hoje completamos nossos estudos no livro de Nm. Vamos estudar os dois últimos caps. 35 e 36 de Nm. No próximo programa já iniciaremos os nossos estudos no evangelho de João. Esse é um evangelho muito querido por todos nós e tem sido usado muito para a evangelização mas tem sido usado muito para a edificação daqueles que já se submeteram ao senhorio de Jesus. Monte o seu grupo, vá lendo João antecipadamente e esteja com seu coração e mente abertos para as verdades que Deus quer nos ensinar.
Assim também para hoje, tenha a sua Bíblia e o seu coração abertos, pois temos lições importantes para aprendermos nesses caps. finais de Nm. Você deve se lembrar que dissemos que o livro de Nm cobre um período de 38 anos e 9 meses do tempo que Israel passou no deserto rumo à Terra Prometida. Quem entrará em Canaã recebendo a promessa de Deus é a 2ª geração de israelitas, que saiu do Egito. Entram também com essa geração Josué e Calebe. Mas antes desses eventos temos ainda que estudar o livro de Dt, logo depois do ev. de João. Hoje quando chegamos ao final de Números podemos perceber que o cap. 35 tem 10 divisões e o cap. 36 tem 3 divisões.
No cap. 35 temos dois grandes assuntos: As cidades dos levitas e As cidades de refúgio.
Sobre as cidades dos levitas, vamos dividir o texto em 3 porções:
Em 1º lugar, nos vs.1-3 temos a ordem e o propósito divino em dar cidades aos levitas. Vamos ler esses versos:
1Disse mais o SENHOR a Moisés, nas campinas de Moabe, junto ao Jordão, na altura de Jericó: 2Dá ordem aos filhos de Israel que, da herança da sua possessão, dêem cidades aos levitas, em que habitem; e também, em torno delas, dareis aos levitas arredores para o seu gado. 3Terão eles estas cidades para habitá-las; porém os seus arredores serão para o gado, para os rebanhos e para todos os seus animais.
Em 2º lugar, nos vs. 4 e 5 temos as dimensões das cidades dos levitas incluindo suas pastagens. Vamos ler esses versos:
4 Os arredores das cidades que dareis aos levitas, desde o muro da cidade para fora, serão de mil côvados em redor. 5 Fora da cidade, do lado oriental, medireis dois mil côvados; do lado sul, dois mil côvados; do lado ocidental, dois mil côvados e do lado norte, dois mil côvados, ficando a cidade no meio; estes lhes serão os arredores das cidades.
Em 3º lugar, nos vs. 6-8 temos a ordem para que os israelitas dessem aos levitas o total de 48 cidades. Vamos atentar para a leitura desse texto. Ele é bem objetivos:
6Das cidades, pois, que dareis aos levitas, seis haverá de refúgio, as quais dareis para que, nelas, se acolha o homicida; além destas, lhes dareis quarenta e duas cidades. 7Todas as cidades que dareis aos levitas serão quarenta e oito cidades, juntamente com os seus arredores. 8Quanto às cidades que derdes da herança dos filhos de Israel, se for numerosa a tribo, tomareis muitas; se for pequena, tomareis poucas; cada um dará das suas cidades aos levitas, na proporção da herança que lhe tocar.
Muito bem, depois de verificarmos essa providência divina em relação as cidades dos levitas o 2º assunto nesse capítulo refere-se às cidades de refúgio. Sobre esse assunto podemos dividir o seu texto em 7 porções:
Em 1º lugar, nos vs. 9-15 encontramos o estabelecimento e o propósito das cidades de refugio. Acompanhe-me na leitura do texto:
“9Disse mais o SENHOR a Moisés:10 Fala aos filhos de Israel e dize-lhes: Quando passardes o Jordão para a terra de Canaã, 11escolhei para vós outros cidades que vos sirvam de refúgio, para que, nelas, se acolha o homicida que matar alguém involuntariamente. 12Estas cidades vos serão para refúgio do vingador do sangue, para que o homicida não morra antes de ser apresentado perante a congregação para julgamento 13As cidades que derdes serão seis cidades de refúgio para vós outros 14Três destas cidades dareis deste lado do Jordão e três dareis na terra de Canaã; cidades de refúgio serão. 15Serão de refúgio estas seis cidades para os filhos de Israel, e para o estrangeiro, e para o que se hospedar no meio deles, para que, nelas, se acolha aquele que matar alguém involuntariamente”.
Em 2º lugar, nos vs. 16-21 encontramos a designação das sentenças para diversos tipos de crimes e como deveria proceder o vingador desse crime. Vamos ler este texto que é muito esclarecedor:
“16Todavia, se alguém ferir a outrem com instrumento de ferro, e este morrer, é homicida; o homicida será morto. 17Ou se alguém ferir a outrem, com pedra na mão, que possa causar a morte, e este morrer, é homicida; o homicida será morto. 18Ou se alguém ferir a outrem com instrumento de pau que tiver na mão, que possa causar a morte, e este morrer, é homicida; o homicida será morto. 19O vingador do sangue, ao encontrar o homicida, matá-lo-á. 20Se alguém empurrar a outrem com ódio ou com mau intento lançar contra ele alguma coisa, e ele morrer, 21ou, por inimizade, o ferir com a mão, e este morrer, será morto aquele que o feriu; é homicida; o vingador do sangue, ao encontrar o homicida, matá-lo-á”.
Em 3º lugar, nos vs. 22-25 temos a sentença para quem provocasse uma morte sem intenção. Devemos entender bem essa situação, mas isso só ocorrerá através da leitura desses versos. Ele dizem assim: “22Porém, se o empurrar subitamente, sem inimizade, ou contra ele lançar algum instrumento, sem mau intento, 23ou, não o vendo, deixar cair sobre ele alguma pedra que possa causar-lhe a morte, e ele morrer, não sendo ele seu inimigo, nem o tendo procurado para o mal, 24então, a congregação julgará entre o matador e o vingador do sangue, segundo estas leis, 25e livrará o homicida da mão do vingador do sangue, e o fará voltar à sua cidade de refúgio, onde se tinha acolhido; ali, ficará até à morte do sumo sacerdote, que foi ungido com o santo óleo”.
Em 4º lugar, nos vs. 26-30 temos a prescrição da permanência do acusado na cidade de refugio com o risco de ser morto pelo vingador. Esses versos são muito claros em afirmar:
“26Porém, se, de alguma sorte, o homicida sair dos limites da sua cidade de refúgio, onde se tinha acolhido, 27e o vingador do sangue o achar fora dos limites dela, se o vingador do sangue matar o homicida, não será culpado do sangue. 28Pois deve ficar na sua cidade de refúgio até à morte do sumo sacerdote; porém, depois da morte deste, o homicida voltará à terra da sua possessão. 29Estas coisas vos serão por estatuto de direito a vossas gerações, em todas as vossas moradas”.
Em 5º lugar, no vs. 30 encontramos o estabelecimento da necessidade de uma testemunha para que alguém fosse executado. Leiamos este versículo:
“30Todo aquele que matar a outrem será morto conforme o depoimento das testemunhas; mas uma só testemunha não deporá contra alguém para que morra”.
Em 6º lugar, nos vs. 31-32 temos a proibição para aceitar resgates pela vida de assassinos ou quem quisesse voltar para sua cidade de origem. Estes versos são muito claros em nos orientar. Vamos lê-los:
“31Não aceitareis resgate pela vida do homicida que é culpado de morte; antes, será ele morto. 32Também não aceitareis resgate por aquele que se acolher à sua cidade de refúgio, para tornar a habitar na sua terra, antes da morte do sumo sacerdote”.
Em 7º lugar, nos vs. 33-34 temos a clara prescrição divina para não contaminarem a terra na qual também o Senhor habita. Querido essas palavras de Deus merecem nossa atenção. Vamos ler esses versos para podemos interpretá-los devidamente. Assim diz a Palavra do Senhor:
“33Assim, não profanareis a terra em que estais; porque o sangue profana a terra; nenhuma expiação se fará pela terra por causa do sangue que nela for derramado, senão com o sangue daquele que o derramou. 34Não contaminareis, pois, a terra na qual vós habitais, no meio da qual eu habito; pois eu, o SENHOR, habito no meio dos filhos de Israel”.
Muito bem depois de vermos esses princípios e essas lições e pedirmos a graça de Deus para que possamos aplicá-los em nossas vidas, resta-nos observar com atenção o cap. 36, o último capitulo de Nm para, conhecendo-o com profundidade podermos perceber suas lições. Para isso vamos dividi-lo em 3 porções:
Em 1º lugar, nos vs.1-4 encontramos a legislação para que um casamento não altere a posse da terra de uma herdeira. Vamos entender esse principio se lermos o texto com atenção. Dizem assim esses versos:
“36:1Chegaram os cabeças das casas paternas da família dos filhos de Gileade, filho de Maquir, filho de Manassés, das famílias dos filhos de José, e falaram diante de Moisés e diante dos príncipes, cabeças das casas paternas dos filhos de Israel, 2e disseram: O SENHOR ordenou a meu senhor que dê esta terra por sorte em herança aos filhos de Israel; e a meu senhor foi ordenado pelo SENHOR que a herança do nosso irmão Zelofeade se desse a suas filhas. 3Porém, casando-se elas com algum dos filhos das outras tribos dos filhos de Israel, então, a sua herança seria diminuída da herança de nossos pais e acrescentada à herança da tribo a que vierem pertencer; assim, se tiraria da nossa herança que nos tocou em sorte. 4 Vindo também o Ano do Jubileu dos filhos de Israel, a herança delas se acrescentaria à herança da tribo daqueles a que vierem pertencer; assim, a sua herança será tirada da tribo de nossos pais”.
Em 2º lugar, nos vs. 5-9 temos novamente o caso das filhas de Zelofeade e a norma de que qualquer moça que tivesse herança poderia se casar, mas somente com alguém pertencente à sua tribo. Vamos ler esses versos para entendermos melhor essa determinação divina:
“5 Então, Moisés deu ordem aos filhos de Israel, segundo o mandado do SENHOR, dizendo: A tribo dos filhos de José fala o que é justo. 6 Esta é a palavra que o SENHOR mandou acerca das filhas de Zelofeade, dizendo: Sejam por mulheres a quem bem parecer aos seus olhos, contanto que se casem na família da tribo de seu pai. 7Assim, a herança dos filhos de Israel não passará de tribo em tribo; pois os filhos de Israel se hão de vincular cada um à herança da tribo de seus pais. 8Qualquer filha que possuir alguma herança das tribos dos filhos de Israel se casará com alguém da família da tribo de seu pai, para que os filhos de Israel possuam cada um a herança de seus pais. 9 Assim, a herança não passará de uma tribo a outra; pois as tribos dos filhos de Israel se hão de vincular cada uma à sua herança”.
Em 3º lugar, nos vs. 10-12 encontramos a prática das filhas de Zelogeade não permitindo que sua herança saísse da tribo de Manassés. Vamos ler estes versos:
“10 Como o SENHOR ordenara a Moisés, assim fizeram as filhas de Zelofeade, 11 pois Macla, Tirza, Hogla, Milca e Noa, filhas de Zelofeade, se casaram com os filhos de seus tios paternos. 12Casaram-se nas famílias dos filhos de Manassés, filho de José, e a herança delas permaneceu na tribo da família de seu pai.”
E, finalmente no vs. 13 encontramos o registro de onde essas orientações finais foram dadas. Ouça a leitura desse último verso de Nm.
“13São estes os mandamentos e os juízos que ordenou o SENHOR, por intermédio de Moisés, aos filhos de Israel nas campinas de Moabe, junto ao Jordão, na altura de Jericó”.
Querido amigo, como você deve ter reparado comentamos, consideramos e estudamos esses dois últimos capítulos de Nm, fazendo poucas argumentações. Agimos dessa maneira para que a própria Palavra de Deus, nesse último programa em Nm pudesse ser ouvida, crida e praticada. Minha oração é essa, que você capacitado por Deus pratique a sua Palavra.
Bom, chegamos assim ao final de mais um tempo de estudos. Agradeço a Deus por sua capacitação e pela iluminação do Espírito Santo. Agradeço a você a sua companhia e minha oração é que você possa colocar em prática esses e outros ensinamentos que vimos durante esse programa, no livro de Números.
Que o Senhor te abençoe e te guarde!
Até o próximo programa, já no evangelho de João.
Um abraço.
© 2014 Através da Biblia

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